S-81, primeiro submarino espanhol classe S-80 em construção

S-81, primeiro submarino espanhol classe S-80 em construção
S-81, primeiro submarino espanhol classe S-80 em construção

Espanha aprova revisão crítica do projeto de submarinos S-80

O Ministério da Defesa espanhol aprovou o Critical Design Review da Navantia (CDR) para os problemáticos submarinos S-80 de propulsão independente do ar do país, o primeiro dos quais está agora com cinco anos de atraso na construção.

De acordo com o anúncio feito pelo construtor naval em 15 de julho, a nova classe de submarinos pode agora fazer a transição para a produção.

Para lembrar, os quatro submarinos S-80 estavam em vários estágios de construção em 2013, quando a Navantia descobriu que os submarinos eram 70 toneladas mais pesados e que seriam incapazes de flutuar.

A Navantia como contratante principal para o programa de submarinos, trouxe especialistas do exterior para ajudar a lidar com o problema.

S-80
Concepção artística do submarino S-80. O submarino espanhol é uma interpolação do Scorpene francês, com um casco de maior diâmetro e sistema AIP por células de combustível

Parte da solução foi estender o casco de pressão do submarino de propulsão independente do ar (AIP), que foi originalmente deveria ser entregue em 2018. O trabalho foi concluído em abril deste ano, quando a companhia disse que estaria trabalhando no CDR (Critical Design Review) do primeiro submarino (S-81), ao longo deste ano.

Os submarinos estão sendo construídos com base num contrato de 2004 entre o governo espanhol e a Navantia (antigo IZAR). Quatro submarinos deverão custar cerca de € 1,756 bilhão para projetar e construir, mas em 2010 este valor tinha aumentado para € 2,212 bilhão (aproximadamente US$ 700 milhões por unidade).

O diretor do estaleiro e do programa de submarinos S-80, almirante José Manuel Sanjurjo Jul comentou o mais recente marco: “O programa para a concepção e construção do submarino S-80 é o projeto de engenharia mais complexo a ser realizado a nível nacional. Portanto, as dificuldades técnicas que surgiram ao longo do programa são normais no desenvolvimento e implementação de um projeto que requer soluções tecnológicas sem precedentes”.

FONTE: navaltoday.com

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