Construção das novas corvetas pode alavancar indústria naval

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Maquete da corveta Tamandaré na LAAD 2015

Criação de APL Naval no Rio de Janeiro pode gerar investimentos de US$ 1,6 bilhão

Modelo da corveta Tamandaré no estande da Emgepron na LAAD 2015
Modelo da corveta Tamandaré no estande da Emgepron na LAAD 2015

A criação de um Arranjo Produtivo Local da Indústria Naval no Rio de Janeiro poderia viabilizar investimentos da ordem de US$ 1.6 bilhão de dólares. Esse seria o custo de construção de quatro corvetas para o reaparelhamento da Marinha brasileira. Consideradas os investimentos necessários para a manutenção em manutenção durante a vida útil das embarcações esse investimento chega a estimados US$ 12 bilhões de dólares.

Segundo palestra do Contra-Almirante Alexandre Rabello de Faria, Coordenador do Programa de Reaparelhamento da Marinha, no Comitê Naval da FIRJAN, a Força Naval tem uma necessidade imediata de iniciar a renovação da esquadra e a indústria naval brasileira poderia construir as quatro embarcações. Para o Almirante Rabello, essa solução seria mais acertada do que efetuar compras de oportunidade de navios já em uso em outras Marinhas. O Almirante disse que essa seria uma primeira encomenda apenas, e que poderia ser sucedida por pedidos para a indústria brasileira de embarcações de guerra de classes maiores.

Tamandaré

Segundo o Almirante Edésio Teixeira Lima, responsável pelo Sistema Militar de Catalogação (Sismicat) do Ministério da Defesa, e coordenador do Comitê Naval da FIRJAN, a melhor forma de viabilizar essas encomendas é a criação de um APL da Indústria Naval que reuniria empresas dedicadas não só a atender a Marinha de Guerra, mas também as diversas atividades industriais marítimas, como logística, turismo marítimo no litoral, indústria portuária, serviços financeiros e de seguro. Realçou o Almirante a vocação natural do Rio de Janeiro para a indústria marítima e o fato de que no Estado já funcionam Centros de Reparo da Marinha, o Arsenal de Marinha e toda uma cadeia de produção naval.

A corveta classe Tamandaré será uma evolução da Barroso (V34)

FONTE: Indústria de Defesa & Segurança

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