Marinha conta com ajuda de navio especializado afretado a Petrobras nas buscas ao Skyhawk e seu piloto

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Continuam as buscas pelo aviador naval e a aeronave AF-1B (A-4KU) Skyhawk que que estão desaparecidos desde o dia 26 de julho, quando o caça após colidir contra outra aeronave em um treinamento de rotina caiu no mar. As busca seguem sem interrupções, com a área de abrangência se concentrando entre a região da Praia de Geribá em Búzios e Maricá.

As equipes tanto no mar quanto na orla, buscam vestígios da aeronave e do aviador que continuam desaparecidos. Recentemente a Marinha anunciou ter encontrado dois pneus que fazem parte do trem de pouso principal, tendo estes sido localizados na praia de Monte Alto, Arraial do Cabo e outro na praia do Peró em Cabo Frio.

Na última quarta-feira (10) iniciou-se uma nova etapa das buscas, em parceria com a Petrobras, com a utilização do navio “Fugro Aquarius” que possui a capacidade de realizar dragagem e escavação em águas profundas. A embarcação possui, ainda veículos submarinos operado remotamente (ROVs), que estão equipados com câmeras de vídeo e sensores. Os ROVs são operados por controle remoto e podem vasculhar espaços com condições de visibilidade restrita.

O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, visitou a BAeNSPA nesta quinta-feira (11) afim de acompanhar o andamento das investigações e operações de buscas. O comandante também visitou os familiares do piloto desaparecido.

A Marinha Mantém um efetivo expressivo nas buscas, que conta o navio de Socorro Submarino K-11 “Felinto Perry” e o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico H-39 “Vital de Oliveira”, principais meios da corporação empregados nas buscas, que retornaram a zona de buscas nesta quarta (10) para uma nova faina, após partirem na última segunda (8) afim de realizar reabastecimento em sua base no Rio de Janeiro, ambos possuem equipamentos modernos que auxiliam de maneira imprescindível nas operações. A Marinha ainda conta com diversos helicópteros que seguem seus voos em busca de destroços ou sinal do aviador desaparecido, além dos meios empregados pelo Corpo de Bombeiros Militares, que empregam um helicóptero, lanchas e viaturas em terra nas buscas.

As duas aeronaves envolvidas no acidente, são as únicas até então que concluíram os processos de modernização que foram realizados pela Embraer, garantindo uma extensão em sua vida operacional, tendo em vista as poucas horas voadas pelas células adquiridas pela Marinha do Brasil há quase duas décadas, sendo este o primeiro acidente grave registrado na operação das mesmas.

Fugro Aquarius lançando ROV
Fugro Aquarius lançando ROV

Um pouco sobre o “Fugro Aquarius” novo meio empregado nas buscas ao AF-1B

A Petrobrás firmou uma parceria com a Marinha do Brasil afim de auxiliar nas buscas ao caça AF-1B (A-4KU) Skyhawk e seu piloto, desaparecidos desde o acidente em 26 de julho. O GBN resolveu apresentar um pouco sobre essa nova e importante ferramenta empregada nos esforços para localização dos destroços da aeronave e seu piloto.

A embarcação ROVSV “Fugro Aquarius”, pertence à empresa Fugro, que está afretado a Petrobrás, foi construída pelo Estaleiro Wilson Sons, no Guarujá, São Paulo.

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A embarcação tem 83 m de comprimento e é capaz de operar em águas de até 3 mil metros de profundidade. O “Fugro Aquarius” é a embarcação de apoio ROV mais avançada construída no país. A embarcação foi construída especialmente para o mercado brasileiro e é ideal para inspeção submarina, reparação e manutenção. O “Fugro Aquarius” tem 60% de equipamento e tecnologia nacional, além de ter utilizado mão de obra brasileira de mais de 250 pessoas.

A embarcação é responsável pelos serviços de posicionamento de alta-precisão da Fugro.

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O navio  que realiza apoio ás buscas ao AF-1B, deverá realizar amanhã escala em Arraial do Cabo, afim de realizar troca de tripulação e reabastecimento. Normalmente, tais operações são realizadas no porto de Açu ou de Niterói.

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Características:

  • Nome: “Fugro Aquarius”
  • Bandeira: Brasil
  • Construtor: Wilson Sons, Guarujá/SP
  • Notação de Classe: 100 A1, “Offshore Support Ship”, *IWS, EP “Helicopter Landing Area”, LMC, UMS, DP(AA), CAC3
  • Local e Ano De Fabricação: Guarujá, São Paulo / 2015
  • Material do casco: Aço
  • Comprimento: 82,6 metros (84,7 m incluindo Helideck)
  • Boca Moldada: 18 metros
  • Calado de projeto: 5,5 metros
  • Tonelagem bruta: 4.144 t
  • Velocidade máxima: 13 nós
  • Velocidade de cruzeiro: 11 nós
  • Autonomia: 60 dias
  • Capacidade de carga: Combustível e água potável
  • Propulsão: 2 x 1500 kW Thruster Azimuthal (elétrico)
  • Geradores: Diesel, 5 x 1350 kVA
  • POB: 50 tripulantes

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FONTE: GBN – Geopolítica Brasil

Fotos: Marcelo ‘MO’ Lopes

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John Paul Jones

Eu comentei em um post anterior que o próximo passo era pedirmos “coxa” a um Navio a serviço da Petrobras da Fugro para finalizar as buscas. Eu não entendo como a MB não investe na substituição do Felinto Perry para um moderno Navio de Socorro e Resgate Submarino ??, em vez disto a MB paga por estes serviços eventuais e mostra que perdemos a competência e a capacidade de realizar este tipo de trabalho. A MB já pagou duas viagens de um navio de apoio submarino em dois verões antárticos consecutivos para reflutuar uma balsa de transporte de combustível que… Read more »

Marcelo Andrade

Prezado John,

Apesar de achar que , no momento, qualquer ajuda é muito bem vinda, pela primeira vez neste blog, concordo com seus comentários.

Deia Linhares

E feito no Brasil, com a endeusada mão de obra nacional e maravilhosos (e muito relativos) 60% de tecnologia brasileira, ambição maior de nosso pensamento nacionalista. Só teria um problema: custaria 150% a mais do que custou. Pelo menos. E teria uns 30 “jabotis”.

Carlos Crispim

Vou mais longe: Chamem logo a US Navy! Volto a repetir, quando o subnuc brazuca tiver problemas quem vai salvar os marinheiros? A história mostra que todas as nações tiveram acidentes sérios com subnucs, logo, é preciso investir em navios salvamentos prufundos, descontaminação, hospital…Para termos subnuc devemos estar preparados para o pior, mas se nem um piloto e avião caídos no nosso quintal a gente não consegue encontrar, imaginem o resto, lamentável.

MO

Chamem a USN ? ??? pra que ? … uia só um dos tipos de navios que um mané chamado MO umaa vez sdomewhere in time falou que seria util …. alguem tem o contato do MO para falar com ele que ele sem conhecimento deu um chutaum e acertou ….

Airacobra

Esse tal de zemió é um profetiu

MO

Meus movimentos sao friamente calculados … viu só .. eu te disse eu te disse eu te diiiiissseeeee

Dalton

A US Navy perdeu apenas dois submarinos nucleares de ataque até hoje…”Tresher” em 1963 que novo em folha estava tendo seus testes monitorados pelo então USS Skylark um navio de salvamento submarino que mais tarde seria adquirido pela marinha brasileira e que viria a ser chamado “Gastão Moutinho e o “Scorpion” em 1968. Em ambos os casos não haveria nenhuma possibilidade de socorro. . Os últimos navios “especializados” para a função de salvamento submarino foram descomissionados nos anos 90 e desde então a US Navy optou por uma nova doutrina. Um veículo para salvamento submarino é enviado por aeronave até… Read more »

Madmax

É um advinhão!

Juarez

Eu acho que não precisa nada disto, é só a MB triangular com radar da Fragata que estava n área e cruzar com a informação do salva vidas que viu o paraquedas aberto, mas a MB. Este episódio me lembra muito uma ave dos Pampas chamada quero quero, que quando faz o ninho, põe os ovos, na presença de um predador pousa e começa a cantar no lado oposto de onde está o ninho…..

G abraço

John Paul Jones

Prezado Dalton, todos os modernos sistemas de salvamento de submarinos e maritimos atualmente são modulares e fly away como vc bem descreveu acima e utilizando navios de oportunidade previamente preparados por esta marinha para receber o sistema em qualquer porto em menos de 12 horas.

No entanto, todas estas marinhas tem um navio de salvamento próprio para treinamento da equipe de resgate, porque seria muito caro alugar estes navios para realizar o treinamento normal, a US Navy tem um navio sediado em Coronado, San Diego e a UK Navy tem tb um sediado em Faslane.

Abraços

Dalton

JPJ…

você por acaso saberia me dizer o nome do navio baseado em Coronado ? Provavelmente pertence ao “MSC”…e um que me vem a mente como
possível candidato seria o “Kellie Chouest” por ser baseado em San Diego e entre outras coisas apoiar submarinos passando por testes, se puder confirmar agradeço já que estou sempre tentando e não é fácil atualizar minhas informações sobre a US Navy e navios do ‘MSC” que fazem parceria com ela.
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abraços

John Paul Jones

Eles estão construindo uma classe de 05 navios multi propósito MV C Champion, mas não sei se serão de oportunidade ou compartilhados ….

Rinaldo Nery

O Gastão Moutinho não encalhou na Lagoa dos Patos, em 89, 90?

MO

Gastão moutinho não creio, não foi o NOc Almirante Alvaro alberto ?