Corveta russa lança mísseis de cruzeiro contra alvos na Síria
O Ministério da Defesa da Rússia liberou três vídeos, um do lançamento e dois dos impactos de mísseis de cruzeiro nos alvos da Jabhat al-Nusra (al-Qaeda na Síria), que aconteceram no dia 19/8.
COLABOROU: Leo Neves
Qual foi a distância, do lançamento até o alvo ?
Pra que utilizar os mísseis cruise com 1500/2500 km de alcance se tinha um avião de combate na área gravando?
Talvez pra evitar problemas com forças da OTAN ou dos EUA, vide a interceptação dos Su-24 sírios.
Ou como demonstração de força.
Agora, corvetas com misseis cruise ? Uau…
Delfin,
“Corvetas com mísseis cruise” eu posso entender! Como elas estão baseadas no Mar Negro não há razão de serem navios de maior porte que corvetas.
Bosco, não estariam estas corvetas baseadas no Mar Cáspio? Não imagino a Marinha Turca permitindo a aproximação de uma corveta Russa de sua costa e posterior lançamento de um míssil de cruzeiro sobre seu território, o que já acho possível sobre o Irã/Iraque.
Não, é que acho incomum belonaves do porte de corvetas portarem mísseis de tal alcance.
Enquanto aqui se debate se vai ter ou não corvetas, os russos tem corvetas com armamento mais comum em destroyers.
Alías, quanto custa uma corveta dessas?? Acho que apenas uma afunda 6 super megas CV03 de modestos 450milhões!!! Um abrço
Assim o arqueiro fica mais protegido. A ameaça paira mais substancialmente e de maneira mais permanente sobre o alvo e ” outros possíveis alvos”. É uma corveta justamente porque não precisa de maior porte para um mar fechado e pode contar com cobertura aérea baseada em terra. Sendo móvel é uma plataforma mais difícil de ser atacada.
Na verdade não há nada de extraordinário no fato dos russos embarcarem mísseis de cruzeiro em embarcações de pequeno porte se bem que uma
corveta de praticamente 1000 toneladas não ser tão pequena assim. Trata-se da doutrina russa e muito acertada diga-se de passagem já que
a antiga URSS já tinha uma grande força de “pequenas” embarcações pesadamente armadas para seu tamanho.
.
Outras marinhas possuem outras doutrinas, outras metas a serem perseguidas e mesmo não necessitam de uma grande capacidade de ataque terrestre e o curioso é que pouco dos grandes navios russos tem essa capacidade.
bosco123 22 de agosto de 2016 at 21:41 My friend on video the Small rocket ships of the project 21631 (the code of “Buyan-M”) — the Russian multi-purpose rocket and artillery ships of small displacement of a near sea zone, the Displacement of 949 t also Black Sea fleet has received 3 new Frigates 11356r ____ O meu amigo em vídeo os Pequenos barcos de foguete do projeto 21631 (o código de “Buyan-M”) — o foguete de uso múltiplo russo e barcos de artilharia de pequena deslocação de um perto de zona do mar, a Deslocação de 949 t também… Read more »
Edgar 23 de agosto de 2016 at 9:01
estes barcos базаруються no Mar Negro, o lançamento de mísseis transporta-se fora do Mar Mediterrâneo, de águas territoriais da Síria
Pra mim, foi teste de novo sistema, demonstração de força e ou propaganda, pq é bem mais caro o uso de misseis de cruzeiro que um avião…
Edgar,
Elas são do Mar Negro mas parece que foram ao Mar Mediterrâneo e lançaram os mísseis de lá, como disse o Rustam.
http://www.reuters.com/article/us-mideast-crisis-syria-aleppo-idUSKCN10U1EE . Aparentemente 3 (três) mísseis de cruzeiro russos foram lançados por navios da Frota do Mar Negro a partir do Mar Mediterrâneo, e mais um (antes) foi lançado de um navio da Frota do Mar Cáspio do mesmo mar fechado. . Mais importante que os pontos de lançamento são os pontos de impacto: Aleppo. Cidade em disputa por vários grupos. . O uso de mísseis de cruzeiro, mesmo que em número tão pequeno, é uma demonstração de força, como um aviso – ‘a quem interessar possa’ – que Moscou pode atacar onde quiser… Notadamente após os entreveros entre os… Read more »
Bosco,
também acho que foi teste dos mísseis e demonstração de força, uma forma de propaganda das capacidades bélicas de Putin.
Um abraço
Sem dúvida! Demonstração de sua capacidade tecnológica é a única explicação de combinação tão incomum já que os mísseis 3M14T são autônomos e não precisam de apoio externo. Num caso de real necessidade da utilização do míssil em questão seria pouco provável a presença de uma aeronave amiga na região. Utilizar um míssil cruise de longo alcance e mandar uma aeronave de combate sobrevoando o alvo e gravando o impacto é o mesmo que mandar um sniper matar um soldado inimigo a 1500 metros com um rifle “ponto 50” e mandar outro militar armado de pistola ficar a 20 metros… Read more »
Não sei por quê a polêmica sobre o uso do míssil. Isso está bem claro e não é a primeira vez…
Agora há problemas na Síria.
Os EUA lá dentro sem permissão do governo sírio.
A Turquia antes temia atacar os cursos pelas críticas dos EUA ou de retaliação da Rússia.
Agora, os EUA têm medo de criticar e perderem por completo um aliado e a Rússia idem.
Coitados dos curdos…
Nonato, Não há polêmica nenhuma. Simplesmente aqui é um blog onde se discute o assunto “armas militares” e nos gostamos de entender como elas funcionam. Eu por exemplo só quis colocar em discussão sobre a proximidade de uma aeronave militar amiga na área atacada por um míssil de 1500 km de alcance de operação autônoma. Vai que alguém dava alguma explicação técnica. Como ninguém deu, ficou entendido que a escolha da utilização do míssil contra os alvos não foi uma escolha técnica mas serviu a propósitos de propaganda da capacidade tecnológica russa, o que não tem nada demais. Cada um… Read more »
Exato Bosco. Tudo propaganda. Assim como os bombardeiros estratégicos, etc.
Até tucanos resolveriam.
A diferença talvez seja a questão da interceptação dos SU 24 sírios.
É que passou uma idéia de dúvida.
Desde o ano passado está claro que esses mísseis de cruzeiro é uma demostração de força para o ocidente.