Mísseis de cruzeiro Club-K: a defesa do mais fraco contra o mais forte
O sistema russo de mísseis Club-K em container é projetado para o engajamento de:
1) navios de superfície de diferentes classes;
2) alvos terrestres e no mar.
Os seguintes tipos de mísseis são usados no sistema Club-K:
1) 3M-54KE, 3М-54KE1, e anti-navio Kh-35UE;
2) 3M-14KE, e de ataque terrestre Kh-35UE.
O módulo de lançamento universal, instalado em container marítimo padrão, é a unidade básica do sistema de Club-K. A configuração básica do sistema Club-K inclui de 1 a 4 módulos de lançamento universais.
Cada módulo de lançamento universal inclui 4 mísseis e é totalmente autônoma. O sistema Club-K pode ser fornecido com sistemas de aquisição de alvos ativo e passivo e sistemas de designação (incluindo a variante do tipo container) que permite detectar, identificar, rastrear e determinar as coordenadas do alvo a uma distância superior ao alcance do mísseis.
O sistema Club-K também pode receber dados de designação de alvos de qualquer plataforma, no mar, no ar ou sistema de satélite.
Muito interessante o container porem isto e permitido?
Camuflar um armamento em uma plataforma civil?
Que po..a é essa, onde tem para comprar???
Aki vrx (Shandow) 8 de setembro de 2016 at 17:40
Pensei o mesmo! Tipo pinta uma cruz vermelha sobre o caminhão e ninguém desconfia!!!
Nao vi as dimensoes, mas isso aí deve ser tipo um casulo super dimensionado do MM 38…
Ai sim….hehehehe…. . Nem preciso falar que sou fã deste equipamento e conceito…. . Salvo engano, custa US$ 10 MM cada container com quatro misseis… . é disto que vivo falando….navios de 2a. linha ou até mercantes podem acrescentar um real poder de fogo a uma esquadra, solucionando o problema da falta de meios. . Basta um bom casco com oferta de espaço de convés, que desta forma equipamentos plug and play podem ser rapidamente incorporados para combate. . As pessoas normalmente não resistem a tentação de comparar com navios de 1a. linha…e obviamente não existe sentido nisto, pois são… Read more »
É o sonho de todo adolescente talibã.
Save Ferris!
Mestre Xo, container ISO 12 metros padrão…..
Exemplos que procurei ilustrar utilizando este conceito…..
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https://projetosalternativosnavais.wordpress.com/2016/01/19/fragata-auxiliar-auxiliary-frigate-ship/
Um país tem direito de camuflar suas defesas da maneira que quiser, mas aí não poder reclamar quando navios civis de transporte de carga são atacados.
Os mísseis são muito bons, mas o conceito como um todo é de uma infelicidade que dá dó.
Conceito interessante, até mesmo para usar em navios militares menores por exemplo, um navio patrulha oceanico com pista e hangar para helicoptero, poderia transportar um conteiner como este em caso de combate em que meios maiores e especializados não estejam disponiveis, aos senhores faço uma pergunta será que seria possivel ?
abraço,
Obrigado pela informação, carvalho… acabei lembrando de um conceito que vi em um livro antigo sobre o Harrier (http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-713034375-livro-avioes-de-combate-harrier-_JM), era uma proposta de instalação modular em container para possibilitar a operação da ANV em Navios Mercantes… abraço…
Depende da doutrina mestre Bosco…. . Cada container com 4 misseis custam uns US$ 10 MM a US$ 12 MM… . Imagine o Brasil com um inventario de 40 containers… . O que o definirá como alvo prioritario a ser destruido é a sua proximidade quer seja com a rota de uma task ou TO continental num raio de 300 km… . O principal não é atrair o ataque a um alvo civil, mas sim multiplicar logaritmicamente o esforço do adversario para neutralizar os misseis. É um conceito mais focado em dissuasão pela forma extremamente complexa e custosa de neutralização,… Read more »
Lembrei dos corsários alemães na II WW.
Danilo, instalar isso aí em um Navio já operando… acho gambiarra… ou pegaria espaço, se fosse para aproveitar todo o sistema… ou seria hard de integrar com os sensores já existentes… enfim, opinião pessoal e superficial… se alguém puder ampliar… abraço…
mestre Xo, ele é totalmente autonomo…..tudo o que ele precisa são as coordenadas para o lançamento….observe que o ultimo 1/4 do tamanho do container possui uma saleta com os paineis de operação e lançamento…então, basta a informação por satelite sobre a posição do alvo, ou de um navio, avião ou qualquer observador que o missil programado para o lançamento….chegando proximo, ele faz a busca ativa em velocidade supersonica….o alcance do danado é de 300 km…
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Entao tem de ter espaço pra essa tranqueira toda… em um Navio ja pronto, vai tomar o espaço do convoo… o que limita as possibilidades de emprego… abraço…
Bosco
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Pode ser operado de terra firme ?
Em caso positivo pode usar caminhões como plataforma, com isso tendo sua mobilidade ampliada ?
Poderia ser a defesa costeira perfeita.
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Uma coisa que percebi é que os mísseis ficam estocados de onde serão lançados, isto não é positivo do ponto de vista da vida útil do míssil ?
Amigos… . Partindo de terra, vá lá… . Mas no que tange ao combate naval… Não haveria uma brecha aí nas regras de guerra no mar, no caso de mercantes armados…? Afinal de contas, somente se considera ‘navio de guerra’ aquele que de fato estiver caracterizado como tal, ostentando pintura militar característica… Entendo que qualquer navio descaracterizado portando armas poderia, em algum momento, ser encarado como um ato criminoso, o que converteria seus tripulantes em criminosos e não em combatentes, privando-lhes da proteção para prisioneiros de guerra da Convenção de Genebra caso fossem capturados. . Enfim, mesmo considerando as vantagens… Read more »
Aki vrx (Shandow) 8 de setembro de 2016 at 17:40 Já vi essa discussão em outro lugar e é ilegal sim, o crime é de perfídia, que é tentar usar de uma prática de boa fé para tirar vantagem em combate. Como por exemplo dizer que vai se render ou se disfarçar de civil, gerando do adversário um tratamento diferenciado para então aproveitar a exposição do adversário para atacá-lo. http://jusmilitaris.com.br/sistema/arquivos/doutrinas/perfidia.pdf Entretanto, por si só usar um container não é ilegal assim como usar um navio civil para guerra, desde que o mesmo esteja sinalizado e identificado como qualquer outro navio… Read more »
Acho que este tipo de solução pode ser usada apenas para um ataque de surpresa do tipo Pearl Harbour mas passado o primeiro ataque deixa de ser útil. Numa guerra total todos os mercantes seriam afundados.
Bem observado, RR… o Direito Internacional conceitua Navio de Guerra como aquele que pertence à Marinha de um Estado, ostenta sinais exteriores próprios, é comandado por Oficial formalmente designado e cuja sua Tripulação está submetida às regras da disciplina militar…
Eu sou muito leigo quanto a este tipo de tecnologia mas, acredito que seja apenas um sonho publicitário pois, se é tão fácil lançar um míssil deste tipo desde um container, então, o que o impede de ser instalado diretamente em qualquer plataforma naval, dispensando o container que por si , já ocupa espaço extra?
Lembrando que os ingleses usaram o porta-container Atlantic Conveyor nas Malvinas.
fidalgo 8 de setembro de 2016 at 20:13
Numa guerra total todos os mercantes seriam afundados.
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A Rússia é uma potência terrestre, nata.
Eles devem estar cag… e andando pra seus navios cargueiros já que fazem podem receber seu petróleo iraniano pelo mar Cáspio (fechado) e as demais “coisas” pela China, com quem também fazem fronteira, diga-se.
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Quanto as vidas de civis russos que seriam perdidas: quando um governo russo se preocupou com a vida de seus súditos, “camaradas cidadãos” e já agora, cidadão da federação russa ?
O kremlin sempre foi cruel para seus vassalos.
Os ingleses usaram uma infinidade de mercantes nas Malvinas. O comando passa para um oficial e a tripulação civil opera apenas o maquinaria.
Não se a tenham apenas a visão do mercante mascarado. Isto provavelmente foi utilizado para reforçar o apelo da camuflagem. O principal é que o equipamento e plug and play podendo ser transportado por qualquer via ….
Mestre Glasquis, mas ele põe ser instalado independente do Container. São 3 modelos de mísseis e a propaganda é focada no kit container
carvalho2008,
Eu entendo isso mas se você tem num navio espaço pro container pode, perfeitamente, instalar o sistema sem ele pois assim poupa espaço, não acha? Se é plug and play no container, por que não seria diretamente no navio? Por que o navio precisaria do container? Ao meu ver, o container só serve pra transporte e camuflagem mas isso não serve no caso de um navio militar.
Achei interessante….. imaginei a classe amazonas utilizando. Em tempos de paz, seria um patrulha “convencional”, quando necessário poderia-se instalar este container no convoo e utilizar, também, uma aeronave remotamente tripulada para a aquisição de alvos, algo como o ft-x2…. Daria um incremento considerável à proteção costeira…
Como fica tudo no container, o armazenamento e transporte são otimizados. Quando necessário o uso, basta fixar no navio…..claro que criaria uma nova doutrina operacional, novas formas de combate, mas achei interessante.
_RR_, guerra é guerra. O exemplo disso foi a Grã Bretanha usando navios mercantes como porta-Harrier.
Amigo Carvalho, quando vi o enunciado, só me lembrei dos teus projetos lá no Fórum Base Militar utilizando este sistema como base.
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Grande abraço!!! 😉
falam da possibilidade em atacar navios civis,mas se esquecem que se tratando dos eua,eles nw estao nem aí pra porra alguma!!!Os japoneses que o digam ….
Assim como nossos mercantes afundados por subs nazistas. Guerra é assim mesmo.
Pois é mestre Wellington….água mole em pedra dura. ?……
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Os russos tem um excelente projeto de navio hibrido NapaOc+rebocador+quebra gelo e ele foi desenhado para usar estes container em caso de necessidade
http://bastion-karpenko.ru/kartinki/PSLK_MVMS-2015_04.JPG
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O mestre Bardini nos brindou com outro projeto britânico do Black Swan o qual possui o mesmo conceito modular
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tenho sempre abordado que isto mais do que uma alternativa a nós a MB, é antes de tudo uma necessidade
O conceito Black Swan britânico
https://www.google.com.br/search?q=black+swan+project+royal+navy&client=tablet-android-samsung&prmd=nvi&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiOl73-k4LPAhWGipAKHeUgAs0Q_AUICSgD&biw=1024&bih=600#imgrc=18WHPDwPz6CiVM%3A
Cascos que poderíamos construir
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Lembro da defesa de navios rebocadores de alto mar como patrulhas oceânicas que poderiam servir de multipropósito dentro da marinha, inclusive possuindo a função de resgate ampliadas. . Daria para levar até 2 containers se o navio for semelhante a esses aqui: http://www.naval.com.br/blog/2016/09/02/fundo-da-marinha-mercante-disponibiliza-us-496-milhoes-a-wilson-sons/ . Parece uma solução de dissuasão barata e de fácil arrumação. . As base navais que mantivessem esses containers poderiam usá-los na defesa costeira. . Sem falar que é uma solução que pode ser usada não somente da marinha, mas por todas as armas. . Ficaria a necessidade de outro container com um sistema de defesa aérea… Read more »
XO… como curiosidade, além da ideia do sistema de pouso e decolagem (skyhook) que você citou para o “harrier” , a US Navy conseguiu fazer decolar e pousar pequenas aeronaves do exército, para ligação ou orientação de artilharia leve de seus LSTs durante a II Guerra utilizando o “sistema Brodie”. . Não sei se os britânicos se inspiraram no sistema americano, quando primeiro soube sobre esse sistema não haviam vídeos ao menos na internet, mas, com o youtube você poderá perceber que os sistemas são muito semelhantes. . E quanto ao fato dos britânicos terem utilizado navios mercantes durante as… Read more »
Mestre Dalton, correto….a ideia creio de todos, não é a de esconder misseis travestidos em navios comerciais….. . A ideia é fretar comerciais aos esforço de guerra, numa frota, numa task…tal como os ingleses fizeram….todos estavam na aerea de conflito e eram claramente alvos definidos… . O que muda é que de hora para outra, voce multiplica a quantidade de navios no esforço de guerra. O Brasil tambem tem ao menos este mesmo plano destacado no Sinamob ( O ironico é que quase não temos mercantes….)… . O Conveyeor não estava armado por uma questão de tempo, não haviam as… Read more »
Carvalho… o “Atlantic Cinveyor” não operou como um NAe convertido, seja operando aeronaves de asa fixa ou rotativas e sim como um “ferry” , os Harriers e Sea Harriers que ele transportou foram todos entregues aos 2 NAes antes dele ser atingido, um alvo legítimo, sem dúvida, mas, não era o alvo original dos mísseis argentinos, portanto ele não poderia nem que quisesse ser o terceiro NAe, mas, alguns helicópteros e carga extremamente necessários para a força naval foram perdidos. . Fretar, requisitar, utilizar navios mercantes para diversas tarefas, inclusive arma-los em época de guerra ou em época de grande… Read more »
Oi Dalto, apenas uma ligeira correção, o Atlantic Conveyor era um MPP porta container, com rampa ro-ro, adaptado a ops cpm helos e Harriers
E se fosse utilizado em plataformas de petróleo como autodefesa?
CAL… o tipo de míssil mencionado não se destina à auto defesa. Uma plataforma de óleo assim armada até poderia atacar um navio, mas, se este sobrevivesse ao ataque a plataforma não teria meios de rechaçar um contra ataque e se eventualmente o ataque partisse de um submarino armado com mísseis de cruzeiro a plataforma seria um alvo fácil e legítimo já que seria uma ameaça a navegação. . Dotar uma plataforma de meios de ataque não parece uma boa ideia, meios defensivos, sim, mas seriam um tanto limitados até pelo espaço e dependendo do potencial inimigo nem fariam muita… Read more »
Achei Fantástico o sistema……… é uma alternativa a todos os países do mundo que querem sem independentes isso é longe das garras dos Anglos-Âmis!!!!!
Wellington Góes ( 9 de setembro de 2016 at 1:48 ); . Sim. Tudo bem. Mas convenhamos que quem adotar essas táticas apresentadas pelo vídeo, deve estar preparado para as possíveis retaliações/consequências. A chance de isso gerar incidentes internacionais é grande. . No caso específico do Atlantic Conveyor, tratava-se de um vaso claramente a serviço da Royal Navy, tendo sido oficialmente requisitado, viajando devidamente escoltado e levando cargas militares e armas a mostra. Também não levava armas defensivas ou ofensivas próprias. . Já no caso apresentado pelo vídeo, se trata de um mercante disfarçado; algo muito mais similar ao que… Read more »
Obrigado, Dalton, pela informacao… abraço…
Aqui a historia bem detalhada do Atlantic Conyor
http://www.atlantic-conveyor.co.uk/
Mestre Dalton, não tenho como confirmar…mas já vi referencias que dois harrier ficavam armados com sidewinder….e tem ainda seu irmão gemeo, mas que recebeu reconfiguração mais trabalhada….realizou mais de 4 000 pousos de helis e 500 reabastecimentos aereos…possuia um semi hangar adaptado…
Numa guerra total tudo é alvo mesmo. Eu mandaria desenvolver uns desses aqui no Brasil.
Seria bom ter pelo menos isso pra responder.
Se um país empregar isso no futuro, seu adversário terá uma motivação legítima para afundar qualquer navio mercante, destruir comboios terrestres e estabelecimentos civis etc. que armazene containers.
Parabéns aos Russos, belo Projeto que o mundo oprimido pelo imperialismo agradece.
Miguel, Não me parece que você more em uma caverna, que esteja em um campo de refugiados famintos ou num acampamento de sem terras ou que esteja sendo oprimido de alguma forma, e como comenta na internet e domina o idioma pátrio (coisas que um legítimo oprimido não faz) parece que utiliza os instrumentos do imperialismo para sua satisfação em vez de estar utilizando este tempo para cuidar dos fracos e oprimidos de forma mais contundente que só criticar, mas sem deixar de usufruir as benesses do alvo de suas críticas. Aos olhos de um oprimido você faz parte do… Read more »