Setor naval precisa rever normas e impostos para ser competitivo, defendem agentes
Por Danilo Oliveira
Agentes do setor naval entendem que o Brasil teria mais condições de ser competitivo se o governo federal e estados revissem algumas normas técnicas e reduzissem impostos e taxas cobradas dos estaleiros. O presidente da Associação Brasileira de Engenharia da Construção Onshore, Offshore e Naval (Abecoon), Maurício Almeida, discorda quando as condições de custos da construção naval brasileira são comparadas as de outros países devido aos altos custos que os estaleiros nacionais são submetidos.
“Acho injusto com profissionais brasileiros quando somos comparados com países que não têm essa quantidade de impostos e tantas NRs (normas regulamentadoras). Se retirarem impostos e taxas e reduzirem o número de NRs, nosso setor volta a ser um dos primeiros do mundo”, analisou Almeida nesta segunda-feira (19), durante painel da Marintec South America 2016, no Rio de Janeiro.
Na ocasião, o assessor de planejamento e gestão estratégica da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin-RJ), Marcelo Dreicon, disse que, enquanto o setor naval não ganhar uma política com planejamento consistente, é possível rever normas e resolução ministeriais no curto prazo a fim de mobilizar a atividade. Ele ressaltou que algumas ações do governo do estado ficam restritas porque dependem de medidas tomadas pelo governo federal.
Ele afirmou que o estado do Rio de Janeiro está disposto a dialogar com governo federal e outros atores sobre essa e outras questões que possam tirar a construção naval da inércia e melhorar a formação da mão de obra. “O setor privado e o setor público precisam se unir para atender o que o estaleiro precisa”, analisou Dreicon.
O superintendente da Enavi Reparos Navais, Luiz Eduardo Campos de Almeida, defendeu que o governo poderia estudar formas de desonerar impostos como ICMS e ISS de forma a incentivar a atividade de reparo naval. Segundo Almeida, os altos custos prejudicam a competitividade dos estaleiros especializados. “Precisamos pensar o reparo naval como atividade estratégica para o país”, afirmou.
Ele acrescentou que o governo do estado e prefeituras precisam cooperar de forma objetiva para resolver as questões envolvendo a dragagem na Baía de Guanabara. “Em nossa experiência de mais de quatro anos para tentar dragar perdemos obras e embarcações porque não tínhamos profundidade para recebê-las”, conta.
FONTE: Portos e Navios
O preço do aço e do alumínio no Brasil são absurdos…
kfir 20 de setembro de 2016 at 13:25
O preço de quase tudo no Brasil, no que concerne a produção industrial, é absurdo! A indústria naval é apenas mais uma afetada negativamente pela excessivamente alta e (pior!) complexa carga tributária brasileira. E nem falamos ainda dos encargos trabalhistas!…
O dia em que o estado brasileiro parar de ‘pesar’ onde não deveria, e começar a atuar de forma correta e séria onde se faz necessário, aí sim o setor privado terá condições de trazer a economia do país a uma boa condição.
Alguns comentários sobre a construção naval brasileira em geral, o assunto era o OSV Skandi Iguaçu, (Estado, consevação e construção)feito aqui: John Marshall must be that new low friction pent made at international ootside niteroi, saves money on fuel ???? Curtir · Responder · 3 · 11 h Steffen Sjøvoll Grønås Steffen Sjøvoll Grønås Anders Solberg, skulle fått seg et strøk å to med maling… Ver tradução Curtir · Responder · 10 h Anders Solberg respondeu · 1 resposta Eivind Breivik Skaaden Eivind Breivik Skaaden Odd Fredrik Helland Sønderland Curtir · Responder · 1 · 9 h David Alexander David… Read more »
A velha choradeira de sempre.
Se o Governo baixar os impostos pode crer que o preço do frete não baixa.
O lucro com a redução de impostos vai para o bolso do empresário.
Walfrido Strobel desde quando te lucro é pecado? sua afirmação é simplesmente louca! o que estabelece o lucro é a competição, …. . . aldqueirozaldqueiroz Então eu liguei para Alcoa para perguntar o preço da chapa de Aluminio 5082, e depois fui ver no alibaba , a diferença de preço assustadora. eu tenho vontade de construir um veleiro e tenho visto planos de construção.. tipo vc se sente roubado só de ver a diferença de preço, ai pra ajudar a industria siderugica a Anta, aumentou a taxa de importação mesmo que todo o aço fosse importado, os navios gerariam emprego..… Read more »
Um desses tava bom pra mim, dava até para criar um turismo de luxo em Angra Parati.
* sonhar é de gratis.
http://www.morrellimelvin.com/aeroyacht/gallery.html
Nao sao so os impostos diretos e indiretos oriundos da ganacia contributiva Uniao, do estado e dos municipios . Outras questoes indiretas tbm oneram absurdamente qualquer atividade neste pais e tornam-se em gastos inuteis q recaem sobre as operacoes de construcao e reparos navais no Brasil. Encargos trabalhistas diretos e ainda mais os indiretos tipo c demissoes q sustentam verdadeiros mastodontes alojados numa justica do trabalho, leis leis defasadas e inuteis somadas a sindicatos recheados de pelegos inuteis e voila….ai esta o caldo grosso e sujo da tragedia geral neste pais.
Duas medidas necessárias para tirar a indústria naval do atoleiro: Educação técnica de qualidade e punição rápida e certeira ($$$ multas$$$) pra cima de gestores, gerentes e administradores de estaleiros que têm um currículo rico em falências e demissões de funcionários. Esse setor vem de uma década de financiamentos do FMM e BNDES, o custo Brasil não entrava dentro de um canteiro protegido pela Petrobras. Cobravam na forma de aditivos tudo o que podiam! Mas um belo dia a Polícia Federal bateu a porta e todo setor naval começou a expelir desempregados… E ainda com condições favoráveis não formaram mão… Read more »
Burusera. . Você acabou de provar que não foram os incentivos, estes existem em qualquer mercado, e sim a veia corrupta brasileira, que está no executivo, no legislativo, (possivelmente) no Judiciario, nos profissionais e no empresariado Brasileiro que forja valores apenas para ampliar seus “louros”. Esse não é um problema de educação formal ( que existe no país, sendo deficitária ), é de formação pessoal mesmo, de maneira mais ampla. . Kfir, ter lucro não é ruim. . É justo repassar o aumento de seus insumos ao consumidor quando este aumenta, ou quando aumenta-se o Dollar, mas segurar esse valor… Read more »
Antunes
~então caímos em uma armadilha, visto o que limita os lucros são a concorrência, e em nosso caso, o governo não trabalha para estimular.
por outro lado este mesmo governo ao invés de baixar impostos, permitindo que se compre mais, exemplo redução do ipi, que aumenta a arrecadação pelo maior número de carros vendidos, dando acesso a mais gente o produto.
o problema é mais profundo, ideológico e estrutural …todo mundo tem direito…
Se o lucro subir, mais investidores aparecem e o setor cresce. Simples assim. Infelizmente, o recalque não permite enxergar isso. Quem nada consegue na vida, tem inveja de quem é vencedor.
OBS: O governo não tem que fazer nada, é só parar de atrapalhar. O último voo de galinha da indústria naval é a prova disso.
A quem possa se enteressar:
Port of Pecem/CE, Brazil
25 photos
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2016/09/rotina-de-cais-porto-de-pecemce.html
Revisão de tributos, taxas… tudo bem…. agora retirada de NR (Norma Regulamentadora) e retirar segurança do trabalho…
As NRs não foram criadas do nada…. como é da nossa cultura, e nesse caso não é diferente… as NRs são trancas de ferro em portas arrombadas… foram implementadas depois do histórico de acidentes e suas particularidades…
Abraços
Os países mais evoluídos do mundo utilizam o transporte naval em peso. Está mais que na hora do Brasil apoiar essa poderosa indústria por aqui também.