A dura realidade da aviação naval de asa-fixa da US Navy
A Aviação Naval da Marinha dos EUA enfrenta uma situação difícil devido ao esforço global de guerra ao terror: 3 em cada 4 caças “legacy” F/A-18 Hornet estão inoperantes.
Atualmente 150 jatos Hornet antigos estão em depósitos de manutenção passando pelo SLEP (Service Life Extension Program) para estender a vida útil de 6.000 para 10.000 horas de voo.
Devido ao sequestro do orçamento de Defesa nos últimos anos, o SLEP foi atrasado e o esforço das missões recaiu sobre os esquadrões de F/A-18E/F Super Hornet, causando um efeito dominó: alguns dos Super Hornets mais antigos também atingirão o limite de 6.000h este ano.
Nos Marines a situação é ainda pior: dos 276 jatos Hornet, apenas 87 estão prontos para o combate. A solução foi buscar jatos estocados no deserto para preencher a lacuna.
Os F/A-18 Super Hornet que estão sendo empregados em missões de reabastecimento em voo estão sofrendo desgaste mais rápido.
A US Navy implementou o SLAP (Service Life Assessment Program) para descobrir quanto tempo e trabalho terá de ser feito para aumentar a vida útil dos Super Hornet para 9.000h.
A Marinha pretende operar os Super Hornets até 2035, mas de 35 a 39 caças por ano atingem o limite de vida útil da célula e são encostados.
A US Navy trabalha com o Congresso para poder adquirir novos Super Hornet para preencher a lacuna, enquanto encomenda também caças F-35C de quinta geração.
As prioridades da Marinha são terminar o quanto antes a extensão de vida dos Hornets “legacy”, estender a vida dos cerca de 550 jatos Super Hornet e encomendar o maior número possível de caças F-35C nos próximos anos fiscais.