Há 16 anos, o destróier USS Cole era atacado por terroristas
Às 12:15 na hora local, do dia 12 de outubro de 2000, um bote de borracha motorizado carregado com explosivos abriu um buraco de 12 x 12 metros no costado de bombordo do USS Cole, um destróier da Marinha dos EUA que estava reabastecendo em Aden, Iêmen. Dezessete marinheiros foram mortos e 38 feridos no ataque, que foi realizado por dois terroristas suicidas alegadamente membros da rede terrorista Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden no exílio.
O USS Cole tinha vindo para Aden, na ponta sul da Península Arábica para reabastecer no caminho para se juntar a navios de guerra norte-americanos que foram responsáveis pela execução das sanções comerciais contra o Iraque. Foi programado para permanecer no porto por apenas quatro horas, indicando que os terroristas tinham informações precisas sobre a visita não anunciada do destróier ao posto de abastecimento de Aden.
O pequeno barco dos terroristas se juntou a um grupo de navios do porto, ajudando a atracar o Cole para reabastecimento, e eles conseguiram chegar ao navio de guerra americano sem problemas. Seu bote, em seguida, deflagrou uma enorme explosão que rasgou o costado de bombordo do Cole, danificando compartimentos de máquinas, de recreação e alojamentos. Testemunhas no Cole disseram que ambos os terroristas se levantaram no momento antes da explosão.
A explosão causou grandes inundações na navio de guerra, fazendo-o adernar ligeiramente, mas à noite os tripulantes conseguiram parar o alagamento e manter o Cole à tona. No rescaldo do ataque, o presidente Bill Clinton ordenou aos navios americanos no Golfo Pérsico para deixarem o porto e partirem para águas abertas. Uma grande equipe de investigadores norte-americanos foi imediatamente enviada para Aden a fim de investigar o incidente, incluindo um grupo de agentes do FBI que se concentraram exclusivamente em possíveis ligações com Osama bin Laden. Bin Laden havia sido acusado formalmente nos EUA como o mentor dos atentados de 1998 contra embaixadas dos EUA no Quênia e na Tanzânia, que mataram 224 pessoas, incluindo 12 americanos.
Seis homens que estariam envolvidos no ataque ao USS Cole logo foram presos no Iêmen. A falta de cooperação por parte das autoridades iemenitas, não permitiu ao FBI ligar conclusivamente o ataque a Bin Laden.