Cabo Verde e Brasil rubricam novo acordo-quadro no domínio da Defesa
Os Ministros da Defesa de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares, e do Brasil, Raul Jungmann, assinam esta quinta-feira, 20 no Palácio do Governo, um novo Acordo-Quadro de cooperação em matéria da Defesa.
O acordo será assinado, aproveitando a chegada de Raul Jungmann em Cabo Verde para participar na cerimónia de reinvestidura do Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, em representação do Presidente do Brasil, Michel Temer.
A cerimónia de assinatura será antecedida de uma visita de cortesia do Ministro da Defesa do Brasil ao seu homólogo e de um encontro de trabalho entre as duas delegações, nas instalações do Ministério da Defesa.
De realçar que a cooperação entre Cabo Verde e Brasil em matéria de Defesa começou a ganhar impulso em 1994, com a assinatura de um Acordo bilateral de Cooperação Técnica no Domínio Militar. Desde então, os dois países iniciaram uma série de acções sectoriais, incluindo a realização de exercícios militares.
Em 2012 e neste ano, dois dos novos navios-patrulha oceânicos adquiridos pela marinha brasileira passaram por portos de Cabo Verde, onde realizaram exercícios navais com os militares da Guarda Costeira de Cabo Verde. Em Outubro do ano passado, a Força Aérea Brasileira enviou ao arquipélago dois aviões-patrulha P-3 para realização de exercícios conjuntos de patrulhamento aéreo no mar.
No ano seguinte o Brasil abriu uma outra missão naval, em Cabo Verde, numa cerimónia presidida pelo então ministro da defesa Celso Amorim com testemunho do homólogo cabo-verdiano Jorge Tolentino. Outro aspecto relevante da cooperação foi a doação, pelo Brasil, de uniformes aos membros da Guarda Costeira cabo-verdiana.
Aliás desde essa época têm-se estudado a possibilidade de o arquipélago receber o auxílio da Marinha do Brasil no processo de definição da extensão da plataforma continental de Cabo Verde, a exemplo do que ocorreu com Namíbia e Angola e sobre formas de combate às chamadas “novas ameaças”, tais como pirataria, pesca ilegal e tráfico de drogas e pessoas no Atlântico Sul, área que é importante rota marítima para o comércio de ambas as nações.
FONTE: A Semana
Sobre pesca ilegal, valeria uma matéria sobre a pesca de atum no atlântico sul
http://marsemfim.com.br/pesca-do-atum-no-brasil/ Um artigo sobre o tema mas tem muita coisa errada no artigo, o cara afirma que japoneses nunca gostaram de peixe??? O cara deve estar louco os japoneses pescam a milênios, os peixes eram defumados e secados ao sol, mesmo hoje ainda tem regiões no Japão que continuam comendo peixe seco, eu acho horrível tem cheiro de podre. A foto do artigo dizendo ser mercado de Tóquio e na verdade na Coreia do Sul…. Outra coisa não e todo Atum que custa milhões os japoneses pagam uma fortuna somente para Atums Azul pescados com linha a mão em Aomori… Read more »
Deviam ter aparecido era para ajudar os Cabo Verdianos quando entrou em erupção o vulcão da Ilha do Fogo há 2 anos atrás, enviar mantimentos para a população e providenciar ponte aérea para os que ficaram isolados na frente da lava mas isso custa dinheiro e faz doer as costas.
Pavonear-se em “manobras militares” onde não há sequer um exército, uma marinha ou força aérea fica melhor na fotografia.
Tem gente que pesca atum no atlântico norte em aguas estadunidenses e enviam o peixe de avião pros japas…e japoneses embarcam atum do atlântico sul…
São acordos de papel , para serem fiscalizados por marinhas de papelão……
Eita, o phalanx de galante disparando matérias para todos os lados aqui no naval…
Comentário de ontem retido.
Gastamos bilhões em Cuba, Ecuador, Venefavela, Angola, Moçambique etc ….
Em Cabo Verde teríamos que ter 2 (duas) pequenas bases, uma ao lado da outra,
Naval e Aérea.
Isso sim seria pensamento estratégico.
Creio que até os custos de manut os Caboverdianos pagariam ou cotizariam.
Basta olhar o mapa.
https://www.google.com.br/maps/@14.312536,-24.9537547,6z
Isso sim seria pensamento estratégico.
Duas pequenas bases em cabo Verde. Um aérea e outra naval. Confesso que, a princípio, estranhei a idéia, pois mal damos conta de nosso próprio território. Por outro lado, achei interessante. Bases bem pequenas, com custos pequenos, em parceria com cabo verde (pensava que pertencia a Portugal), poderiam ser úteis para aviões civis e militares a caminho da Europa, seria a primeira linha de identificação de navios militares estrangeiros se dirigindo para os lados do Brasil. Seria uma demostração de influência no exterior. Se for a custo baixo e em parte bancado por cabo Verde… É uma rota importantíssima entre… Read more »
Uma espécie de posto avançado de observação.
Poderiam até servir de base de apoio a navios mercantes de grande empresa caso se encontrassem em apuros em alto mar.
Navios e helicópteros de resgate…
“Isso sim seria pensamento estratégico”
E é exatamente essa a razão pela qual o Brasil nunca faria isso…