Marinha Indiana quer sete corvetas de nova geração
Segundo o Jane’s, a Marinha Indiana emitiu um pedido de informações (RFI) no início de outubro, para sete Next Generation Corvettes (NGCs) que serão construídas em estaleiros indianos e entrar em serviço a partir de 2023.
As corvetas multifunção deverão ter casco único, 120 metros de comprimento e incluir um hangar para um único helicóptero, de acordo com o RFI, que afirmou que a Marinha Indiana tem como objetivo “finalizar as especificações das NGCs com informações dos estaleiros locais”.
Os requisitos de desempenho para os navios incluem uma velocidade máxima de mais de 27 nós, um alcance operacional de 4.000 milhas náuticas, e uma autonomia de mais de 14 dias.
Quase gostei desse navio. Quase.
Creio que eu nunca havia visto um VLS na frente do canhão.
Me parece um belo desenho, se houvesse uma administração com algum interesse nestes projetos, acredito que seria um bom recomeço da nossa guarda costeira, com as cabeças que estão administrando a coisa publica hoje, não acredito em futuro neste país, mas indo ao projeto ele deve ser mais adequado ao que se precisa urgentemente por aqui, chega de portas aviões velhos e inuteis e submarinos atomicos de papelão, ta na hora de ter consciencia de que afundamos com esta doutrina destes ultimos 30 anos……
Bardini,
“se tem algo que pode dar errado, dará errado”. Possível desastre.
A Índia faz o seu dever de casa e tenta fabricar localmente mesmo com ajuda externa seus meios de dissuasão. Aqui infelizmente estamos fazendo o que podemos( sem desmerecimento as Forças Armadas, muito pelo contrário).Temo que um dia( qualquer, hoje ,amanhã ou num futuro não muito distante teremos de lidar com maior preocupação sobre nossas reservas naturais e minerais e para isso uma força de dissuasão eficiente será primordial. A sociedade brasileira só dará valor quando sentir na pele o que é ser atacado e sofrer e as Forças armadas terem seu “batismo de fogo”. Qualquer país ou países com… Read more »
Muito Bonito esse navio, acho que o vacilo foi colocar os mísseis na frente do canhão. Acho que quando o canhão disparar para frente impedira o lançamento dos mísseis. Muito louco isso.
sergio ribamar ferreira 21 de outubro de 2016 at 1:10 . Perfeito seu comentário, Sergio. O Brasil deveria seguir o mesmo caminho que a Índia está trilhando. Ambos somos países de Terceiro Mundo, mas a Índia está tomando decisões muito acertadas que em futuro não muito distante vão se refletir no seu desenvolvimento. Vejo um futuro muito promissor para a Índia, não obstante todos os problemas socias e a rivalidade que ela tem com o Paquistão e até com a China. . A Índia explodiu sua bomba nuclear. Bomba atômica é um fator dissuasório muito importante. . A Índia está… Read more »
Professor 21 de outubro de 2016 at 6:29
Correções:
*estreitas
*Bem vida ao
O que os indianos compraram dos Chineses mesmo?
Quanto ao posicionamento do canhão, não seria algo a ver com a estabilidade da embarcação ?.
Para melhor ou para pior, eu não sei. Creio eu, por ser diferente dos demais navios ocidentais, não significa que não funcione adequadamente, gostei muito do desenho da embarcação, e essa com certeza é a primeira vez para mim, em se tratando de embarcações russas.
Bardini…
só como curiosidade a classe “Udaloy” da marinha russa também apresenta silos de mísseis à vante dos canhões.
Bardini 21 de outubro de 2016 at 7:50 O que os indianos compraram dos Chineses mesmo? . Tem razão, pela primeira vez concordo contigo. Foi equívoco meu, dos chineses não compram. Mas a China está fazendo um bom trabalho de diplomacia, tanto nos Brics quanto na OCX. E a Rússia tem sido o mediador entre os dois. Modi não é bobo e sabe que tem a ganhar muito com a parceria com a China, apesar do ciúme entre os dois. Eles sabem que os dois gigantes terão que conviver e ambos só tem a ganhar se for em harmonia e… Read more »
Srs
O design deste projeto russo mostra claramente o problema dos navios de escolta de hoje. Um espaço enorme é tomado pela necessidade do uso de helicópteros, sobrando pouco do convés para instalação de outros equipamentos e armas.
Mais cedo ou mais tarde algum gênio naval elimina esta necessidade pelo desenvolvimento de algum drone de manejo tal que não exija tanto espaço. Isto irá liberar os projetistas desta imposição que exige praticamente metade do convés.
Sds
sou modelista naval de modelos grandes e sinceramente o design moderno desses navios são horrendos ao meu ver.
Quanta besteira heim “Teacher”? Você acha que A China e a Índia estão se entendendo e pior, acha que os hindus estariam tirando proveito dos EUA? Você é realmente mais um filho malparido da “Pátria – educadora” Lulopetista…
Control… há certas coisas que um “drone” não pode fazer…busca e salvamento por exemplo, também é uma das funções de um navio de guerra. Também um “drone” pequeno não terá um alcance muito grande nem capacidade de carga, sensores e armas. . Veja que a US Navy não considerou seu MQ-8B bom o bastante e está partindo para o MQ-8C bem maior e baseado no helicóptero Bell 407, e há planos de empregar de seus navios um helicóptero tripulado como o MH-60 e um não tripulado como o MQ-8C ou um MH-60 e 2 MQ-8B por exemplo. . Um convoo… Read more »
Acho que não podemos nos comparar com a Índia! . Índia tem uma das maiores Forças Aéreas do planeta assim como sua Marinha, lá justifica-se construir localmente, o conhecimento e know-how da construção naval se perpetuam ao contrário daqui. . Cansei de falar.. não adianta investirmos em construção local de navios que compramos de 30 em 30 anos. Todo o dinheiro gasto para criar infraestrutura e adquirir conhecimento e treinamento de pessoal é perdido após a finalização dos pedidos. . Engenheiros, soldadores, projetistas e etc, todos eles vão seguir seus próprios caminhos e não podem ficar aguardando 3 décadas para… Read more »
É um CIWS atrás de cada chaminé? A cobertura não parece ser muito boa. Acho que o estagiário se empolgou na hora de usar o “arrastar e colar” no software de projeto.
As chaminés exigem tubulações descendo pelas laterais internas do hangar ou passam por baixo do vão onde seriam instalados os MSS, entre a chaminés e a alça eletro-ótica (a bolinha). Algo me diz que essa não será a concepção final.
A K-130 alemã não tem helicóptero orgânico, mas 2 drones.
Apesar de que seu convoo suporta todos os helicópteros navais alemães em uso.
Bardini,
Bem observado nos dois coments.
HMS
Onde assino ?
MR
Onde assino ?
Admiral Dalton
Muito bom !
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Mas que os Hindis gastam uma grana, ah isso eles gastam ….
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Hindus “se aliando” com os Han, Kkkk essa foi boa ! (rs)
* Hindus
Alguém aqui já foi pra Índia? Mas nao estou falando de hotéis luxuriosos de Nova Délhi. Estou falando de bairros pobres periféricos, de absoluta falta de tudo! Os pobres no Brasil, que sentem falta de um sistema público de saúde decente, são milionários perto dos indianos pobres. O projeto de estado hindu está em pleno vapor e prevê repatriar milhões de indianos de classe média e níveis universitário, pelo mundo afora – a fim de tentarem minimizar a crônica vida subumana de seus conterrâneos. Num país nessas condições, onde pessoas defecam nas ruas, onde estupros coletivos estão na moda e… Read more »
Control. Se puder nos explicar sobre helicópteros e os navios modernos.
Antigamente não existiam?
Pode se dizer, por alto, que os navios modernos não passam de heliportos que navegam e giram em função de helicópteros?
Helicóptero para patrulhamento, para salvamento, para ataques, abordagem de embarcações, etc.
E os mísseis seriam só para proteger o navio… Cuja função é transportar o helicóptero.
Quando se fala aqui em navio sem helicóptero a reclamação é geral.
Srs Jovem Nonato Até a IIGM, os navios maiores (encouraçados e cruzadores) contavam com aviões anfíbios pequenos, lançados por catapultas (em fotos antigas de encouraçados é possível ver os aviões e as catapultas) usados para reconhecimento. Tal recurso não era disponível, devido ao tamanho, em navios de menor porte como destróieres e fragatas, o que restringia sua capacidade pelo alcance limitado de seus sensores de bordo (radar e sonar). Durante a IIGM, tais limitações foram cobertas, na proteção de comboios, por porta aviões de escolta, que garantiam com seus aviões o reconhecimento além do alcance dos sensores dos navios de… Read more »
Vai dar gowindo, e, pra variar, vai dar errado.
Control. Obrigado. Como sempre uma aula. Gostei quando você falou em pato gordo. Pois realmente o helicóptero me parece um meio muito frágil. Tipo para patrulhar em busca de navios inimigos. Helicópteros seriam facilmente detectáveis e alvos fáceis para aviões e navios. Para melhorar o alcance dos sensores entendi, mas talvez se aplique minha afirmação anterior. Sobe, vê mais longe, mas também é visto… Por falar nisso, Control, Bosco e demais colegas universitários e livres docentes. Qual o alcance do radar de um navio? Apenas horizonte? Isso dá 40 km? E com o helicóptero? Passa para 100 km? Se assim… Read more »
Srs Jovem Nonato Desconsiderando a questão da potência do emissor e sensibilidade do receptor, o alcance radar fica definido pelo horizonte, ou seja, quanto mais alta a antena estiver, maior o alcance. Você pode calcular o alcance, a grosso modo. usando o T. Pitágoras (a internet tem calculadoras que fornecem o cálculo). Um helicṕtero operando como AEW fornece um alcance bem maior que um radar de um navio, mas menor que o de um AEW asa fixa, pois o helicóptero tem limitações de altitude (navio ~m < heli~3 km < avião ~10km). Como citado em outros posts, a localização de… Read more »