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O INS Chennai visto pela popa no dia da incorporação. No alto do mastro principal, as antenas do radar EL/M-2248 MF-STAR AESA

A Marinha Indiana incorporou o destróier de mísseis guiados INS Chennai (D65), projeto P-15A, em cerimônia realizada no Naval Dockyard de Mumbai, em 21 de novembro.

O navio de 7.400 toneladas é o terceiro destróier da classe “Kolkata”. Tem 163 m de comprimeiro, boca de 17,4 m e calado de 6,5 m. A propulsão é COGAG com duas turbinas Zorya M36E e quatro turbinas DT-59 reversíveis. Ele pode alcançar 30 nós de velocidade e tem alcance de 8.000 milhas náuticas a 18 nós.

Os destróieres desta classe são equipados com o radar israelense EL/M-2248 MF-STAR AESA multifunção, para detecção e direção de tiro contra alvos navais e aéreos.

O armamento antiaéreo consiste de 32 células VLS para mísseis antiaéreos Barak 8, com alcance de até 90 km (56 milhas).

O armamento anti-superfície é robusto, com 16 células VLS de mísseis Brahmos, supersônicos de longo alcance, para emprego antinavio e de ataque terrestre. O navio conta também com dois helicópteros antissubmarino (ASW), dois lançadores de foguetes antissubmarino RBU-6000, lançadores de torpedos e uma suíte sonar de fabricação indiana.

Inicialmente, em 2008, o custo total previsto do programa P-15A com peças sobressalentes de longo prazo era de US$ 560 milhões, mas os custos de construção aumentaram cerca de 225% e em 2011 o programa ficou em US$ 1,7 bilhão, com cada navio custando US$ 580 milhões. O ministro da Defesa AK Antony citou as causas do aumento no fornecimento de aço para navios de guerra pela Rússia, o aumento dos custos dos especialistas russos devido à inflação durante o período de construção, a revisão dos salários devida em outubro de 2003 e o atraso na finalização do custo das armas e sensores.

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