Os navios-aeródromo classe ‘Queen Elizabeth’
A classe “Queen Elizabeth” de dois porta-aviões atualmente está em construção e montagem para a Royal Navy. O primeiro, HMS Queen Elizabeth (R08), foi lançado em 4 de julho de 2014, com comissionamento previsto para 2017, e uma capacidade operacional inicial esperada para 2020. O segundo navio, HMS Prince of Wales, está programado para ser lançado no verão de 2017, seguido por comissionamento em 2020 e serviço depois disso.
Em 5 de setembro de 2014, na reunião de cúpula da Otan em Gales, o primeiro-ministro David Cameron anunciou que o segundo porta-aviões será colocado em serviço, terminando anos de incerteza em torno de seu futuro. Confirmado pela Revisão de Defesa Estratégica do Governo de novembro de 2015, com ambos os navios entrando em serviço, uma unidade sempre estará disponível a qualquer momento.
O contrato para os navios foi anunciado em 25 de julho de 2007, pelo então Secretário de Estado da Defesa, Des Browne, encerrando vários anos de atraso sobre questões de custo e reestruturação da construção naval britânica. Os contratos foram assinados um ano mais tarde, em 3 de Julho de 2008, após a criação da BVT Surface Fleet, através da fusão da BAE Systems Surface Fleet Solutions e da VT Shipbuilding do VT Group, por uma exigência do Governo britânico.
Os navios têm atualmente um deslocamento de aproximadamente 70.600 toneladas, mas o projeto possibilita o crescimento ao longo da vida útil dos navios. Os “Queen Elizabeth” terão 280 metros (920 pés) de comprimento e terão um grupo aéreo embarcado (CVW) de até 40 aeronaves (embora sejam capazes de transportar até 50 a plena carga). Eles serão os maiores navios de guerra já construídos para a Royal Navy. O custo projetado do programa é £ 6,2 bilhões (US$ 7,7 bilhões ou R$ 24 bilhões).
Ambos os navios-aeródromos serão concluídos conforme planejado originalmente, em uma configuração de pouso vertical e decolagem curta (STOVL), operando o Lockheed Martin F-35B. Após a Revisão Estratégica de Defesa e Segurança de 2010, o governo britânico pretendia adquirir a versão F-35C CTOL desta aeronave, e adotou planos para que o Prince of Wales fosse construído com uma configuração de catapultas. Depois que os custos projetados do sistema CATOBAR se tornaram ao redor de duas vezes a estimativa original, o governo anunciou que reverteria ao projeto original em 10 maio 2012.