Fragata espanhola ‘Cristóbal Colón’ chega a Sydney
A fragata da classe F-100 da Armada Espanhola Cristóbal Colón chegou ontem a Sydney, 24 de março de 2017, sendo recepcionada pelos navios Darwin, Parramatta e Melbourne da Royal Australian Navy (RAN) até a Base da Frota Oriental.
A Cristóbal Colón permanecerá em Sydney até junho de 2017 para ajudar a treinar e familiarizar as tripulações dos Air Warfare Destroyers (AWD) da classe “Hobart” (baseados na classe F-100 da Navantia), o primeiro dos quais deverá ser incorporado em setembro.
A classe “Hobart” estará entre as mais avançadas capacidades de guerra marítima disponíveis e garantirá que a Royal Australian Navy tenha níveis sem precedentes de interoperabilidade com seus aliados.
Quando os AWDs da Austrália entrarem em serviço na próxima década, eles farão parte de uma frota de cerca de 100 navios equipados com Aegis operando em todo o mundo e liderarão um salto quântico na capacidade de guerra aérea da RAN.
FONTE/FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália
Estranho, a Cristóbal Colón não tem nenhum número de amura? Parece que só tem o nome no costado de popa. Qual será o motivo?
O indicativo está lá EParro…necessita uma nova camada de tinta, mas, está lá, amplie a
imagem e você verá.
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abs
daltonl 26 de março de 2017 at 10:25
Nada como os olhos treinados de quem conhece!
Pensei que fosse um “navio stealth”.
Bom, também navegar da Espanha até a Austrália, alguma coisa deve desgastar-se mesmo.
Agradeço a costumeira atenção.
Saudações
Antonio… . em 2013 a marinha australiana enviou a fragata modernizada HMAS Sidney para passar 3 meses com o grupo de ataque do então NAe USS George Washington que estava baseado no Japão…então essa é uma forma que à Austrália poderia ajudar em uma coalizão…o atual NAe baseado no Japão, USS Ronald Reagan iria beneficiar-se muito com a presença em seu grupo de um dos 3 novos navios australianos. . A presença de fuzileiros navais dos EUA na Austrália e a compra de aeronaves dos EUA como FA/18F, EA-18G e F-35A, por exemplo, garantem/garantirão uma melhor interoperatividade entre ambas as… Read more »
Admiral Dalton, . A Royal Australian Navy – RAN opera ao lado da US Navy desde a Segunda Guerra Mundial, mesmo que operando navios “ingleses”. São aliados de primeira linha. . Assim sendo, é provável que navios da RAN e USN operem juntos em momentos de crise ou mesmo de guerra. Entretanto acredito que dificilmente (quase impossível) os DDGH Classe Hobart integrem algum Carrier Battle Group americano, ao menos quando for para combater “a vera”. . Os australianos quando optaram por um ‘destroyer’ baseado na ‘fragata’ espanhola da Navantia Classe Álvaro de Bazán (modelo F100) – sendo a F105 Cristóbal… Read more »
Ivan… . se uma fragata australiana da classe OHP fez parte do grupo do USS George Washington durante 3 meses em 2013, uma fragata de defesa aérea muito mais capaz como é o caso dos 3 novos navios australianos seria muito bem vinda e pode ser que uma seja integrada temporariamente ao grupo do USS Ronald Reagan…lembrando que a marinha australiana só tinha 4 OHPs na ocasião e mesmo assim uma foi destacada para treinar com o grupo do GW. . Hoje uma fragata dinamarquesa de defesa aérea está temporariamente integrada ao grupo do USS George Bush, então é prática… Read more »
Só mais um detalhe que na pressa esqueci de incluir…mesmo um “Tico” e um “AB” ficariam para trás caso um NAe de propulsão nuclear atingisse sua velocidade máxima ou pegassem mar bravo
pela frente e o combustível se esgotaria rapidamente se os escoltas tentassem manter o passo do NAe, ou seja na prática o NAe e seu grupo se movem em velocidades bem mais baixas e dependendo da situação o NAe pode necessitar evadir-se sozinho enquanto os escoltas fariam o possível para garantir a evasão bem sucedida do NAe.
Admiral Dalton, . Entendo seu ponto de vista. Entendo também as intenções da US Navy ao incorporar fragatas de países aliados, mesmo que mais lentas, aos seus Carrier Battle Group. . Ok. As OHPs aliadas, assim como no passado as OHPs ianques, fazem parte da escolta dos Super Carriers, mas em funções secundárias com escoltar um navio tanque ou outra que se apresente. . Ok. Fragatas mais lentas podem fazer parte do grupo de combate centrado em um porta aviões nuclear, desde que não precisem sustentar o ritmo das investidas de combate. Em tempo de paz fica ali, do ladinho,… Read more »
Ivan… . penso que da forma como os escoltas são empregados, operando dezenas as vezes centenas de kms do NAe que necessariamente não precisa estar localizado no centro da formação, os navios movendo-se em velocidades baixas para poupar combustível e possuírem mísseis de longo alcance a bordo, como no caso dos novos navios australianos que em breve receberão o SM-6, tudo isso compensa uma velocidade máxima menor. . Não estou absolutamente desdenhando de vantagens de se ter uma velocidade maior e sim que há pouco uso prático…o ideal seria que os escoltas também fossem movidos a energia nuclear pois não… Read more »
Admiral Dalton,
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“Mini Burkes.”
Sensacional este neologismo.
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Então teremos “Mini Burkes” australianos, espanhóis e noruegueses (Fragatas Classe Fridtjof Nansen).
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Os grandes ‘destroyers’ (penso que são cruzadores) AEGIS japoneses e coreanos do sul seriam então “Clone Burkes”.
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Abç.,
Ivan. 🙂