China lança ao mar primeiro porta-aviões construído no país
DALIAN, 26 de abril (ChinaMil) – A cerimônia de lançamento do segundo porta-aviões da China foi realizada no Estaleiro Dalian da China Shipbuilding Industry Corporation (CSIC) na manhã de 26 de abril de 2017. O General Fan Changlong, do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCC) e vice-presidente da Comissão Militar Central da China (CMC), participaram da cerimônia e proferiram um discurso.
A cerimônia foi iniciada com o magnífico hino nacional às 9h e uma garrafa de champanhe foi quebrada no porta-aviões como uma forma costumeira de abençoar o navio. Depois disso, o navio foi lentamente rebocado para fora do estaleiro e transferido para o cais.
O segundo porta-aviões chinês foi construído totalmente pela China. O país começou a construí-lo em novembro de 2013. No momento, o casco principal foi concluído e os principais dispositivos do sistema, incluindo fontes de energia foram instalados nos seus lugares.
Desdocar e lançar é um dos pontos mais importantes da construção de porta-aviões, e marcam progressos significativos em fase de concepção e construção de forma independente. Em seguida, o navio irá receber seus dispositivos de sistema e terminar a construção como planejado, e iniciar os testes de uma maneira geral.
O Comandante da Marinha, Shen Jinlong, o Comissário Político da Marinha, Miao Hua, e o Presidente do CSIC, Hu Wenming, também participaram da cerimônia.
FONTE: China Military
NOTA DO PODER NAVAL: A concepção e construção do segundo porta-aviões denominado CV001A baseia-se na experiência, pesquisas e treinamento no primeiro porta-aviões chinês, o Liaoning (CV16).
A China também está planejando desenvolver outro porta-aviões de nova geração chamado de CV002, que deverá ser equipado com o sistema de catapulta eletromagnética conhecido como lançador eletromagnético (EML), similar ao EMALS americano.
De acordo com especialistas militares chineses, a China precisa de dois grupos de ataque de porta-aviões no Oceano Pacífico Ocidental e dois no Oceano Índico. Para isso eles precisarão de pelo menos 5 ou 6 porta-aviões nos próximos anos.