Centro de Armas Submarinas da Marinha recebe ‘mock-up’ dos torpedos F21
O Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha (CMASM) recebeu, em 2 de maio, dois mock-ups (modelo em escala) dos torpedos F21 (torpedo de manejo), que possuem a finalidade de serem utilizados em adestramentos de carregamento em tubo e de familiarizarem a tripulação.
Como parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos, o CMASM prepara-se para armazenar, testar, executar a manutenção e distribuir os torpedos F21 que equiparão os quatro submarinos convencionais brasileiros, modelo SB-R.
FONTE: MB
A partir desse equipamento de treino será feito um armamento de uso real?
Parece ser um bom sistema. Pela propaganda que li, provavelmente será um avanço.
Prezado Rodrigo,
O torpedo de manejo serve para que as tripulações dos novos submarinos, bem como o pessoal de manutenção, se familiarizem com a nova arma e possam simular algumas condições que irão encontrar durante a operação dos torpedos reais.
A MB comprou um lote de torpedos F21, que serão entregues a medida que os submarinos da classe Riachuelo forem entrando em operação.
Abraços
Só gostaria de saber: a MB não fabrica torpedos ou solicita à alguma empresa nacional a fabricação????????
Sérgio,
O torpedo deve ser integrado ao sistema de armas que é francês. Se compraram duas dúzias, é muito. Não sou totalmente contra nacionalização de eletrônica e armas. Mas é fato que um torpedo fabricado no Brasil terá o preço de um míssil balístico.
sergio ribamar ferreira,
Torpedos e seus sistemas não são fáceis de produzir. Porém, concordo contigo: adquirir meios e não ter domínio da produção das armas é temerário.
Mas se a doutrina é comprar tudo, nem adianta reclamar: vai ter que levar o kit e ainda pagar pela manutenção.
“Mas é fato que um torpedo fabricado no Brasil terá o preço de um míssil balístico.” Morri de rir, Zeabelardo!!!
Acho que neste caso devemos comprar de fora mesmo. A quantidade não justifica o desenvolvimento, não terá escala.
Um torpedo leve teria maior escala. Poderia ser aplicado a todos os Escoltas e Helicópteros ASW. Poderia ser uma melhor escola neste ramo.
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Mas o objetivo do Torpedo Pesado Nacional é negação do uso do mar. Se for para ter um SNA como o que se pretendente para o futuro, um dia teremos que colocar os dentes nele… E um Torpedo moderno é tão ou mais complicado de se fabricar quanto um míssil balístico.
Isto sim, a MB deveria ter gastando seus trocados e seus miolos, um torpedo leve que fosse de custo mais acessível e que gerasse escala de produção, permitindo disparos reais de aferição mais seguidos.
G abraço
Quando o meu neto for avô, esse projeto termina.
Isso me lembra uma época em que o Brasil se estranhou com o Canadá por causa de umas vacas…
A piada era: aqui o submarino afundava no cais e lá o submarino não tinha torpedos. Seria a Guerra do Século!
Lógico que era piada mas… se pararmos pra pensar, um país que não possui linha de produção de torpedos e deseja ter um submarino nuclear… está fazendo algo errado. Tubarão banguela não sobrevive em mar aberto.
E, para não perder o hábito, acompanho o Bardini.
Concordo com Sr. Bardini . Obrigado a todos pelas exposições.
Gostei muito dos comentarios dos veteranos que demonstraram conhecimento do assunto sobre torpedos e submarinos. Agora tenho a ideia que quando terminar a construção dos tubarões dos mares teremos que correr atras das dentaduras, ou seja, de ter o dominio de construção dos torpedos que será outra guerra a ser vencida.
Sei que tudo necessita de muito orçamento e dominio da tecnologia e mão de obra especializada. Pelo menos os testes de varios torpedos nacionais lançados ao mar até se aprimorar a contento os EUA não conseguirão enchergar e não irão empombar como no caso de misseis balísticos.
Kkkk
Bom dia,
Eu entendo umas coisinhas de equipamento militar – grande parte aprendida aqui – mas me dei conta que de torpedos nada sei.
Se alguém puder explicar o porque da comparação de torpedos a mísseis no quesito tecnologia eu agradeceria. Não julguei que um bicho desses fosse tão difícil de se produzir em termos tecnológicos.