H-225M C-SAR

No dia 14 de junho, nas instalações da HELIBRAS,em Itajubá (MG), a Marinha do Brasil recebeu sua primeira aeronave C-SAR (Combat-Search and Rescue – Busca e Resgate em Combate), da família Super Cougar, com o numeral N-7201. Dentro do programa H-XBR, que prevê a entrega de 16 unidades do helicóptero modelo H-225M para a Marinha do Brasil, a N-7201 é a primeira das três aeronaves na versão C-SAR a ser entregue.

O C-SAR é uma das operações mais críticas da atualidade e tem por objetivo o regaste de tripulações abatidas ou que tenham se acidentado em território hostil durante um conflito. Para realizá-la, a aeronave traz um conjunto de sensores e sistema de autoproteção capaz de enfrentar as mais modernas ameaças. A suite integrada de equipamentos auxiliares de defesa é responsável pela autoproteção periférica da aeronave e visa a aumentar sua capacidade de sobrevivência nos cenários de conflitos. É composta por sensores que trabalham alertando, com antecedência, as tripulações sobre ameaças de radares (RWR – Radar Warning Receiver), emissão laser (LWS – Laser Warning Subsystem) e mísseis hostis (MWS – Missile Warning Subsystem).

Complementando o sistema de guerra eletrônica (EWS – Electronic Warfare System), as aeronaves ainda contam com o Supressor de Radiação Infravermelho (JDD – Jet Dilution Device), dispositivo instalado na saída de gases do motor, com o objetivo de diminuir a assinatura térmica, e também com o dispenser de contramedidas Chaff/Flare.

Além de ter sua cabine preparada para operação de óculos de visão noturna com glass cockpit (monitores digitais com múltiplas funções), a versão C-SAR ainda conta com equipamento FLIR (Forward Looking Infra-Red), PLS (Personnel Locator System) e o farol de busca spectrolab.

O FLIR é capaz de produzir, com alta qualidade, em uma cobertura de 360º, vídeos óticos com o alvo a grande distância, de dia ou noite, e sob qualquer tempo. Como principais características estão o laser ranger finder, para fornecer com precisão a distância até o alvo, e o geo point package, com inertial measurement unit, para reduzir a carga de trabalho e mostrar a latitude e longitude.

O PLS é um sistema de localização empregado em missões C-SAR que indica a marcação/distância de um sobrevivente, por meio de um código ou de uma frequência conhecida, podendo ainda ser utilizado para o rendezvous de equipes de operações especiais.

O farol de busca spectrolab amplificará a capacidade de busca e resgate da Marinha do Brasil, sendo um farol de feixe variável potente (4° a 20°), que pode ser comandado horizontalmente ou verticalmente e permite, ainda, a aplicação de um filtro infravermelho para operação com OVN.

O recebimento de mais um UH-15 na versão C-SAR capacita a Marinha do Brasil no resgate de tripulações e de tropas especiais, cumprindo os aspectos doutrinários deste tipo de missão.

FONTE: Marinha do Brasil

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Fresney

E o armamento ? 7.62 laterais?? Ou minimi ?

Marcelo Andrade

O armamento é encaixado de acordo com a missão Fresney.

Ficou show!! Eu gosto muito desse heli, sei que vão me detonar aqui mas, fazer o que….. rsrsrsrs

Pangloss

Quem gostou mesmo desses helis foram os irmãos Jorge e Tião Viana.

EParro

Alguém sabe o motivo desta “carenagem esquisita”, logo acima do trem de pouso dianteiro?

Bosco

Eparro,
Não sei se entendi direito mas salvo engano essa “carenagem” faz parte de um sistema inflável de flutuação de emergência para caso de pane sobre o mar.

sergio ribamar ferreira

Este heli armado pode levar mísseis ou torpedos? Claro que pode, bem como canhões. O que a Engenharia aeronáutica pode fazer? Faz o que pode e muito bem com parcos recursos. Estou torcendo e ponto.

sergio ribamar ferreira

Errata:”Fazem” o que podem com parcos recursos.. e fazem muito bem.

sergio ribamar ferreira

desculpe aos detentores dos site , mas há comentaristas que já estão me dando raiva, pois nada presta daquilo que nossos compatriotas de armas fazem para melhorar. Críticas desconstrutivas, sem base, só criticando as Forças armadas. Até eu estava nesta situação. Conversei pessoalmente com ex- militares e estes sempre tentaram trabalhar em prol das suas Forças. Vamos pelo menos prestigiá-los. está na hora de lançar nas redes sociais e em peso o que nossos camaradsa fizeram e fazem para manter as nossas defesas em segurança. Por favor, vamos começar. estou pronto para acessar muita coisa boa no face. Em outros… Read more »

sergio ribamar ferreira

Finalizando: li vários livros sobre 2ª guerra e elgo sobre Vietenan. Dois volumes antigos e interessantes: História da ²[ guerra Mundial. Excelentes e parecem atuais. Alemanha antes do rearmamento. Interessante. temos tudo e denunciemos as falcatruas. e desmazelos. vamos exigir. Grande abraços. Comecemos a dissertar e argumentar Defesa, segurança e educação voltada à tecnologia. Por isso que nossas escolas militares ainda são nota mil. Pedro II caiu e muito referente qualidade. sou professor aposentado e sei o que digo. Não leciono por doença e não querer lecionar para quem não deseja. Só leciono para quem quer e não para todos,… Read more »

_RR_

Eparro,
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Como antecipou o Bosco, trata-se de um mecanismo de emergência para amerissagens. Os que estão a frente são complementados por dispositivos infláveis nas carenagens do trem de pouso traseiro.
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Tem essa matéria, de um incidente real no Mar do Norte:
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http://www.dailymail.co.uk/news/article-2222125/Super-Puma-helicopter-Dramatic-moment-19-oil-rig-workers-rescued-emergency-landing.html

Tomcat3.7

RR bacana como além de salvar as vidas dos tripulantes, ainda salva a aeronave tbm devido a flutuação.

EParro

Bosco 24 de junho de 2017 at 20:01
_RR_ 25 de junho de 2017 at 9:58

Perfeito, meus caros Bosco e _RR_! Agradeço a presteza e a atenção.

_RR_

EParro,
.
Disponha.
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Tomcat3.7,
.
O mecanismo apenas dá uma chance. Pode manter a aeronave flutuando por algum tempo. Houve um caso em que um desses helicópteros permaneceu a tona por três dias.

Jorge Alberto

Quantas tropas leva? E o H-60?
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Obg

Mauro

“sergio ribamar ferreira 25 de junho de 2017 at 4:02
Errata:”Fazem” o que podem com parcos recursos.. e fazem muito bem.”

Não discuto a eficácia do modelo, mas os recursos aplicados nesses helis não foram parcos.

Flamenguista

Caro Sergio
Concordo com vc…Infelizmente alguns colegas acham que deveriamos ter Ospreys voando em nossos ceus , armados com miniguns e escoltados por dois helis de ataque, um de cada lado, mas as nossas necessidades e realidades sao outras. Estamos construindo helicopteros em solo brasileiro, para nossas necessidades e, parece que isso é pouco aos olhos de alguns.
SRN

EParro

Flamenguista 27 de junho de 2017 at 11:22 Mas Flamenguista, este modelo parece ter um problema sério de concepção em seu rotor principal. Parece que apresentam defeitos e alguns deles já caíram, matado todos os passageiros! As unidades das FFAA brasileiras parece que operam com várias restrições de uso e há sempre o risco para a tripulação e tropa embarcada que, aparentemente, embarcam com uma espada “pendurada sobre suas cabeças”. Será mesmo que nós precisamos disto? É assim que as tropas brasileiras terão que cumprir missões? Será mesmo que não está na hora de fazer uma revisão de conceito, nesta… Read more »

Adriano Luchiari

Será que esse já veio com uma nova MGB?

Flamenguista

EParro. Realmente, houve o problema do rotor mas acho que já foi sanado. Nao acredito que as nossas forças armadas porão a vida dos militares em risco, caso ele fosse iminente. Havia a restriçao de voos offshore também, por conta do problema do rotor, mas a nossa marinha está instalando exocets nos helis! Seria muita irresponsabilidade se nao houvesse total confiança no equipamento. Quanto aos custos, eles podem e devem ser questionados, mas, quando a pauta é defesa, muito pouca gente se interessa pelo assunto neste país. Como defender bilhoes de reais investidos em helicopteros. Eu e vc sabemos que… Read more »

EParro

Flamenguista 27 de junho de 2017 at 12:27

Eu sempre fui partidário do desenvolvimento de conhecimento e capacitação nacionais, principalmente quanto a equipamento para as FFAA. Entretanto, parece que há tanta “mutreta”, parece que há tanto desvio de finalidade, que estou perdendo a “fé” neste assunto.
Sobre os helicópteros, os problemas parecem ser estruturais e tenha certeza que não foram resolvidos não! Ao que me parece, estão sendo feitas uma porção de soluções de contorno e, até agora, os equipamentos parece que operam com restrições de velocidade, carga e de “manobras aéreas”. Ou seja, não consegue cumprir a missão!
Saudações

Fábio Mayer

Talvez não sejam os helis que a maioria dos entendidos entendia ideais para a MB (ou mesmo a FAB e o EB), mas são aeronaves novas, capazes e operacionais, o que é um enorme avanço, em forças armadas sempre tão cheias de problemas e restrições orçamentárias como as nossas.

Sim, se denunciem e se cobrem os malfeitos de quem quer que seja, mas festejemos que nossas FFAA estão recebendo aeronaves NOVAS, isso á importante, quer queiram, quer não.

EParro

Fábio Mayer 27 de junho de 2017 at 12:48

Sim, novas são, mas não cumprem a missão! Adianta de quê?

Saudações

Agnelo Moreira

Boa Tarde
Pelo q conversei com pilotos (se tiver alguem ai me confirme, por favor), é q uma determinada peça tinha X horas de voo previstas de vida útil, mas com as operações, percebeu-se q dava problema com X-Y horas. Testes e estudos foram feitos e agora, por segurança, a tal peça é trocada em X-Y-Z horas.
Há MUITO compromisso com a vida dos militares.
Sds

EParro

Agnelo Moreira 27 de junho de 2017 at 14:20

Parece que não é só a durabilidade, em termos de horas de funcionamento! Parece que existem também questões quanto a carga máxima e a resistência de algumas peça em relação a condições adversas de tempo. E sabe-se lá mais o quê? Verifique os demais H225 pelo mundo afora, como estão operando.
http://www.aereo.jor.br/2016/05/29/acidente-com-helicoptero-h225-na-noruega-investigadores-analisam-causa-provavel/

Saudações

Juarez

Agnelo, só para efeitos de comparação:

Em um UH 60 Black Hawk com dez hora de voo o pessoal costuma limpar os vidros, com 1.000 a gente puxa a “vareta” do óleo da transmissão para olhar o nível, é outro padrão, é uma anv com gênese e DNA militar, não é uma gambiarra, não é uma Kombi disfarçada de Humvee.

G abraço

EduardoSP

Ainda há sérias restrições ao vôo do H225. A agência européia de segurança aeronáutica liberou o vôo com muitas restrições, mas na Inglaterra e na Noruega os vôos estão proibidos de voar há mais de um ano.
Por aqui devem estar voando seguindo os protocolos da EASA, que já limitam as condições de operação das aeronaves civis, que dirá das condições de operação militar.
https://www.flightglobal.com/news/articles/h225-helicopter-to-return-to-full-flight-status-soo-438783/

Bardini

Agnelo Moreira 27 de junho de 2017 at 14:20
.
” Testes e estudos foram feitos e agora, por segurança, a tal peça é trocada em X-Y-Z horas.”
.
Quero ver onde vai parar essa brincadeira… $$$…

EParro

Juarez 27 de junho de 2017 at 17:32

Bardini 27 de junho de 2017 at 18:18

Arre que o senhores apareceram! Ora viva!

Saudações

Ádson

O Brasil comprou 50. Airbus tem que ser cobrada. Que se reprojete e troque a MGB. Eles tem que resolver, é obrigação deles não importando o custo. As “kombis”, tirando este defeit, são bons heli e com boas capacidades. São helis médios, justamente o que as forças necessitam. Então que a Airbus descasque seu abacaxi.

Possani

Este é o famoso gato por lebre?
Pq o Brasil não vai de Black Hawk?
Pq não tem propina?

Adriano Luchiari

Os H225M das três Armas deveriam ser transladados para Itajubá e permanecer parqueados lá até a solução definitiva do problema do MGB. Até lá, também, não receber as unidades remanescentes nem efetuar mais pagamentos. Cês iam ver se a Airbus não ia reprojetar a transmissão rapidinho…

sergio ribamar ferreira

As Forças Armadas possuem recursos próprios? A MB possui recursos Próprios? Os recursos que eu saiba são provenientes do governos e repassados as Forças. São parcos recursos. Esquecem alguns que formar um oficial não requer recursos. Oficiais das nossas Forças são os que menos recebem em termos comparativos com membros de outras Instituições. UM Coronel da PM do Rio de Janeiro recebe mais do que um oficial-general de qualquer Força Armada e não estou desmerecendo a PM. Nossos oficiais e também praças estudam , pesquisam e isto gera despesa( que na minha humilde opinião deveria ser investimento, tal qual à… Read more »