Vídeo: porta-aviões ‘Minas Gerais’ na Operação Unitas VII, 1966
Neste vídeo raro divulgado no Facebook, o porta-aviões ‘Minas Gerais’ é visto na Operação Unitas VII, 1966. Nas imagens, os aviões antissubmarino P-16 Tracker do 1° Grupo de Aviação Embarcada (1° GAE) da da Força Aérea Brasileira e helicópteros SH-34J e Westland/Sikorsky WS-55 Whirlwind da Marinha.
As Operações Unitas tinham como objetivo padronizar os procedimentos entre a Marinha dos EUA e as Marinhas Sul-Americanas em caso de um eventual conflito com a União Soviética (URSS), que dispunha de um grande número de submarinos e poderia desencadear uma nova Batalha do Atlântico.
VEJA TAMBÉM:
agora e Hms Ocean fara nova historia seu lugar.
fica aquela sensacao de que andamos para tras…
Pois é Xará!! Como podemos ter perdido toda essa doutrina????? Mas a culpa não é só da MB, nunca tivemos um Projeto de Estado para a Defesa, aliás, para área nenhuma da sociedade!!!
Eu nem era nascido ainda! Sou de 1967!! Estávamos um patamar apenas abaixo do estado da arte nesta época!!!!
A MB antes da redemocratização era a mais poderosa do hemisfério sul, o sucateamento e a roubalheira se deram logo após a saída dos militares do poder, com certeza foi vingança dos tais ”perseguidos”. Bons tempos do ”Mingão”, quando os militares e as polícias tinham respeito.
O incrível não é a MB ter operado o tracker em 1966 (mais de meio século atrás), mas querer continuar a operá-lo nos dias de hoje. Esse é o maior absurdo cometido, que precisa ser revertido urgente. Fazia algum sentido com o A12, mas agora, não mais.
Infelizmente na ditadura vencemos a luta, mais estamos perdendo a Guerra. Pois a mentalidade e a ideologia socialista e comunista foi implantada no sistema educacionais…Hoje temos uma geração inteira com pensamento atrasado e demagogo e cheio de mimi…
Não se leva em conta o cenário na época…a guerra fria…e os submarinos soviéticos. O NAeL “Minas Gerais” com um complemento de 6 a 8 aeronaves A/S a bordo não teria condições de manter uma quantidade razoável de aeronaves no ar e por muito tempo…lembro que na época a US Navy utilizava alguns “Essex” como NAes anti submarinos e o mínimo de aeronaves de asa fixa recomendada era cerca de 24 aeronaves e já era difícil para eles. . E para complicar o “grupo anti submarino” brasileiro incluía na década de 60 alguns poucos contra torpedeiros da II Guerra, já… Read more »
Dalton, o Minas podia ter menos aeronaves que os NAe americanos ASW mas cumpria a missão muito bem. Em várias operações Unitas o desempenho dos P-16 Tracker foi elogiado pelos comandantes americanos. Em várias ocasiões os P-16 da FAB conseguiam detectar os submarinos e rastreá-los por várias horas.
Os destróieres também, apesar de serem da Segunda Guerra, tinham sido modernizados e tinham bons sonares e armamento antissubmarino moderno (torpedos).
Lembro-me de uma estória que me contaram a vários anos atrás que aeronaves do Mingão chegaram à detectar e rastrear um sub soviético que estava observando um exercício UNITAS. Se alguém puder confirmar ou não isso, eu agradeceria bastante.
Galante… . que nossas tripulações aéreas não ficavam devendo às congêneres americanas eu acredito e até valorizo mais, pois um “Essex” era bem maior que o “Minas” e pousar uma aeronave em um NAe não é brincadeira então quanto maior o NAe, mais fácil é pousar nele. . Escrevi no sentido da “persistência” mesmo…ou seja, quando se tem apenas 8 aeronaves, não se pode utiliza-las todas ao mesmo tempo, portanto, ter 8 significa duas no ar, que terão que ser substituídas depois de algumas horas, por mais duas e depois por mais duas sucessivamente e em breve o atrito reduzirá… Read more »
Como regredimos, como mencionou outro leitor, nunca tivemos projeto de Estado, a cada governo tudo é feito para semana que vem, não há planejamento para 5 anos, o mínimo para pensar em algo que faça diferença, agora temos um porta-aviões parado, aviões de caça e anti-submarino para nada, e ainda vamos comprar um porta-helicópteros.
o HMS Ocean vai faze mesma operação do Minas Gerais
se for ops com Helos, sim, e na falta de algo melhor, sera o primeiro anfibo ASW do mundo …. rsssss
Ja vi um video deste P-16 decolando do Mingão até sem catapulta….devia estar vazio, mas que decolava…decolava…é um tratorzinho….
.
Decola mesmo sem catapulta…basta ter espaço para fazer a corrida toda antes de decolar…
mas…há ocasiões em que a parte traseira do convés de voo pode estar ocupada por aeronaves
de asa fixa e rotativa estacionadas ou que recém pousaram, enfim quaisquer operações aéreas em curso, aí, a catapulta torna-se mais importante ainda.
Alguem ai por favor explica pro Claudio Quadros que o HMS Ocean é um porta helicopteros e não pode operar com aviões, principalmente se forem aeronaves que necessitem de catapulta para decolagem e apareçho de parada para o pouso, nem mesmo Ocean pode operar Harriers e muito menos F35B pois não tem revestimento no convôo
kkkkkkkkkkkkkkkkk
Srs
Jovem Dalton
Se as coisas tivessem esquentado, o Mingão poderia operar mais P16, inclusive aeronaves do Tio Sam.
A vulnerabilidade do Mingão era que não dispunha de caças.
Quando da proliferação dos Bear, os Essex modificados para a operação de combate aos submarinos receberam A4`s para a caças aos ursos voadores.
Mas o Minas ficou apenas com os P16.
Sds
Sim Control, a ideia era essa, a FAB ter condições de receber mais aviões em caso de uma escalada mundial.
O NAeL Minas Gerais operou com navios-aeródromos antissubmarino americanos em UNITAS e ele não operaria sozinho em caso de guerra.
Control…
.
o tamanho menor do “Minas” quando comparado a um “Essex” significava que ele não poderia
estocar combustível para tantas aeronaves a mais…mesmo os “Essex” tinham dificuldades para lidar com seus 2 esquadrões de S-2s.
.
Além do destacamento de 4 A-4s que você mencionou, um destacamento de 4 aeronaves de alarme aéreo antecipado também foram embarcados nos “Essex” A/S além do esquadrão de helicópteros com até 16 deles.
.
abs
Galante… . claro que em caso de guerra o Brasil se alinharia aos EUA, mas, o foco dos EUA continuaria sendo o Mediterrâneo e o Atlântico Norte, como foi durante a II Guerra, e nenhum NAe de escolta foi enviado aqui para o sul na época, não havia necessidade pois havia muita cobertura aérea a partir de terra. . Na segunda metade da década de 60 havia apenas uns poucos “Essex A/S”, eles eram um tipo em extinção e desapareceram completamente no início dos anos 70…um esquadrão dos novos “Vikings” a jato passou a ser embarcado nos chamados “Super Carriers”.… Read more »
Audazes Cardeais… Quase esquecidos nos tempos de hoje…
Leandro Costa
Não sei se é só estória, dentre os cardeais, veteranos de P-16, muitos consideram verdade o fato… Na versão deles, durante um exercício algo foi detectado pelas boias passivas e pelo MAD, mas evadiu-se da área assim que as sonoboias ativas começaram a emitir sem subir à superfície para contato positivo… Talvez ainda exista um registro, creio que todos os registros do CARDEAL foram distribuídos entre o museu dos Afonsos e o memorial improvisado que fizeram em Santa Cruz.
O link do lançamento dos “P16” no Nael Minas Gerais.
Muitos anos na Victor-Uno.
https://www.youtube.com/watch?v=s-hXjQeUzHc
Jorge F, obrigado pelo feedback. Talvez seja uma coisa interessante à se pesquisar 🙂
Vocês sabem que eu sou durão, me encheu de lágrima ver a doutrina que possuímos e o ponto que chegamos.
Deus e pai, quem nos levou ao abismo a de pagar.
G abraco
Poderia confirmar essa informação de que nenhum NAe A/S operou aqui no Atlântico Sul? Se não me engano, naquele livro “Dias de Guerra no Atlântico Sul” de Paulo Q. Duarte, se fazia menção a este tipo de navio operando em nossas águas.
CVE -29 Santee, CVE – 59 Mission Bay, CVE – 64 Tripoli, CVE – 67 Salomon e CVE – 64 Tripoli. Todos serviram à 4ª Frota do Contra-Almirante James H. Ingram, com seu QG em Recife – PE a partir de setembro de 1942.
Mahan… . ao chegar em casa consultei o livro “A Marinha do Brasil na Segunda Guerra” do autor Saldanha da Gama e na página 82 está listado os 4 CVEs que você mencionou e que esqueci completamente já que fazia muitos anos que não o lia, mas, a participação dos mesmos foi muito pequena como descobri. . O USS Santee esteve no Brasil em 1943 durante apenas cerca de um mês, passando depois à operar no Atlântico Norte e Caribe antes de rumar para o Pacífico e os outros 3 foram transferidos para o Atlântico apenas em 1944 já que… Read more »
Alguem aquí tive parente que servia no Minas Gerais? Meu pai era commandante.