Marinha do Brasil reavalia o programa de modernização de seus AF-1 Skyhawk
A Marinha do Brasil está repensando o número de caças Boeing (Douglas) AF-1/AF-1A Skyhawk (A-4KU e TA-4KU) a serem modernizados pela Embraer Defesa & Segurança para o padrão AF-1B /C, informou a Força ao Jane’s.
O número total final de jatos modernizados está sendo reavaliado devido a restrições orçamentárias, e a decisão de desativar o porta-aviões de São Paulo (A12), do qual a aeronave voaria.
No entanto, isso é equilibrado com a esperança de preservar a experiência operacional baseada em porta-aviões. Vários cenários com diferentes números de aeronaves estão sendo considerados, e a Embraer foi convidada a fornecer estimativas de custo para as mudanças em potencial.
O contrato de modernização de 12 jatos AF-1 Skyhawk da MB foi assinado em 14 de abril de 2009, na LAAD. Ele previa a modernização de 9 monopostos e 3 bipostos.
Em 27 de novembro de 2014 foi assinado um termo aditivo ao contrato de modernização dos jatos AF-1/1A da Marinha do Brasil pela Embraer.
O primeiro caça AF-1 modernizado (AF-1B) foi entregue em 26 de maio de 2015.
No dia 26 de julho de 2016 um AF-1 modernizado caiu no mar enquanto realizava um voo de treinamento.
Os principais pontos do Programa de Modernização eram os seguintes:
- Revisão Geral das aeronaves (PMGA);
- Novo radar com inúmeras capacidades (Elta 2032);
- Sistema OBOGS (On Board Oxygen Generation System), para geração de oxigênio proveniente da atmosfera para os tripulantes, sem a necessidade de abastecimento das atuais garrafas de oxigênio;
- Novo sistema de geração de energia, com a substituição dos antigos geradores e conversores;
- Novos rádios para realizar, automaticamente, comunicação criptografada e a transmissão de dados via data-link;
- Sistema inercial (EGI) de última geração;
- HOTAS (Hand On Throttle and Stick), mão sempre no manche;
- Novo HUD (Head Up Display);
- Dois display tático 5”x7”, Color Multi-Function Display (CMFD;
- Computador principal para cálculo de navegação e balístico, permitindo ao piloto o emprego dos armamentos (bombas, metralhadora e futuramente o míssil MAA-1B)
- Revisão Geral dos motores.