Programa de Submarinos avança, apesar da crise
O site frances Mer et Marine publicou no mês passado uma matéria sobre a evolução do Programa de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil, com transferência de tecnologia francesa do Naval Group (ex-DCNS). O autor fez elogios ao Complexo Naval de Itaguaí, chamando-o de “obra titânica e única no mundo”.
A matéria divulgou imagens mais recentes das obras na nova Base e Estaleiro em construção em Itaguaí, no Rio de Janeiro.
O primeiro submarino convencional do Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil será lançado em 2018. De acordo com a MB, os quatro submarinos convencionais já estão sendo construídos em paralelo.
Os submarinos convencionais são do modelo S-BR baseados no projeto francês “Scorpene”, desenvolvido pelo Naval Group, parceiro da Marinha do Brasil no programa.
Os submarinos de propulsão convencional S-BR serão maiores que os modelos Scorpene adquiridos pelas Marinhas do Chile, Malásia e Índia. A versão brasileira deslocará 2.200 toneladas em imersão e terá um comprimento de 75m, com boca de 6,2m. Será armada com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM-39 SubExocet e minas submarinas. Também será equipada com dois periscópios, um deles tradicional e outro do tipo optrônico, capaz de enviar imagens diretamente para os MFCC.
A classe Scorpene foi desenvolvida conjuntamente pela DCNS francesa (que no início do projeto ainda era denominada DCN) e pela Navantia espanhola, sendo agora responsabilidade única do atual Naval Group.
É um submarino de ataque diesel-elétrico que pode ser equipado adicionalmente com o sistema de propulsão independente da atmosfera (AIP – Air Independent Propulsion) francês MESMA (Module d’Energie Sous-Marine Autonome), que emprega etanol e oxigênio para mover uma turbina a vapor.
O Brasil optou por não instalar o MESMA e, na seção adicional que este ocuparia, aumentou o espaço para combustível, alimentos e beliches adicionais, posicionados agora longitudinalmente (no projeto original francês, ficam na transversal).
O Scorpene tem um casco hidrodinâmico construído com aço HLES 80, derivado do que é usado nos atuais submarinos nucleares franceses, porém mais compacto. Algumas tecnologias usadas nas classes “Amethyste” e “Le Triomphant” (nucleares), como o sistema SUBTICS, também são empregadas no Scorpene.
O primeiro comprador foi o Chile, que no final dos anos 1990 encomendou duas unidades para substituir seus dois submarinos classe “Oberon”. Depois foi a vez da Malásia, que adquiriu duas unidades, incorporadas em 2009. A Índia foi o terceiro comprador, assinando em 2005 um contrato para seis unidades, que estão sendo construídas localmente com transferência de tecnologia.
O SBR-1 Riachuelo (S40) será o primeiro submarino da nova classe, e será seguido pelos submarino SBR-2 Humaitá (S41), SBR-3 Tonelero (S42) e SBR-4 Angostura (S43).
- SBR-1 – Previsão de Lançamento: Julho de 2018
- SBR-2 – Previsão de Lançamento: Setembro 2020
- SBR-3 – Previsão de Lançamento: Dezembro de 2021
- SBR-4 – Previsão de Lançamento: Dezembro 2022
Após esses quatro primeiros exemplares, a Marinha pretende manter uma cadência de construção de novas unidades, podendo chegar a um total de 15 submarinos S-BR ao longo dos próximos 30 anos.
Projeto SN-BR
Além dos submarinos convencionais, a França também está apoiando o projeto do primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá ter muitos sistemas comuns aos do S-BR. O diâmetro de 6,2m do casco do S-BR é insuficiente para receber o reator nuclear brasileiro, por isso um casco de diâmetro maior foi adotado no SN-BR, mas no aspecto geral o submarino nuclear será semelhante ao Scorpene (ver imagem acima).
O submarino nuclear brasileiro SN-BR deverá ser equipado com um reator nuclear PWR desenvolvido pelo Centro Experimental de Aramar (CEA) em Iperó-SP, região de Sorocaba.
O protótipo do reator está sendo instalado no Laboratório de geração de Energia Nucleo-Elétrica (Labgene) e será a primeira planta com um reator nuclear de alta potência totalmente construída no Brasil. Conceitualmente, é um protótipo com capacidade de geração de 48MW térmicos ou 11 megawatts elétricos (MWe).
Depois dos testes de funcionamento e eventuais correções, uma segunda planta será construída para equipar o SN-BR.
2018?
Vamos torcer para que seja mesmo este o ano de lançamento da primeira unidade.
Que bom! Tomara que a MB consiga chegar no número de 15 submarinos!
Sem adentrar no mérito do projeto francês, preferia o alemão mas tem a questão da planta nuclear que é incompatível com os IKL, a MB, com a capacidade financeira limitada que dispõe, tem que atuar bem em algo, e não pessimamente em várias, e a negação do mar é algo que podemos fazer razoavelmente bem. Então: Keep Calm and Dive! Dive! Dive!
Excelente…
alguém sabe como anda o plano para uso “dual” do reator ??? Pelo que me lembro, diziam que esse nosso reator levaria energia elétrica para os confins do Brasil… procede a info ??? deram continuidade nesse uso “dual” ???
Leigamente, concordo com Ozawa. Uma força de 15 SBR e 6 SN-BR pode ser realmente efetiva. Mas, será que ficará pronta neste século?
Após esses quatro primeiros exemplares, a Marinha pretende manter uma cadência de construção de novas unidades, podendo chegar a um total de 15 submarinos S-BR ao longo dos próximos 30 anos.
Todos sabemos como isso acaba não é?
A Marinha do Brasil terá que convencer os altos decisores do país de que este programa é importante para garantir a proteção do mar territorial e das riquezas nacionais de ameaças que emerjam no futuro e, como benefício imediato, gera milhares de empregos, grande parte deles de elevado nível técnico.
Convencendo a classe política, os empresários (Fiesp etc) será possível manter os investimentos para não interromper o programa.
Caríssimos,
Uma coisa que não entendi bem nesse projeto brasileiro é a ausência do sistema de propulsão independente de ar. Alguém saberia informar?
Sdds
DiogoC, a MB considerou que o sistema AIP MESMA francês era muito caro e com relação custo-benefício desfavorável, preferindo dedicar todos os recursos disponíveis na propulsão nuclear.
30 anos, com o andar da carruagem, não duvido q as ameaças aumentem para convencer os decisores, que só reagem, e nunca são proativos.
E é essa proatividade q deveria existir para dissuadir as ameaças.
Espero que o planejamento naval encontre eco planejamento governamental.
wwolf22 3 de agosto de 2017 at 16:06
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Até onde eu li, existiu um direcionamento neste sentido, reatores menores seriam de menor risco operacional e ambiental e mais “simples” para instalação em lugares distantes onde levar energia com “linhão” seria caro. Li isso há um tempo atrás, acho que em material do site da ESG se não me engano.
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Diziam até que isso traria melhor aproveitamento na produção de combustíveis nucleares no Brasil, mas o custo social para implantação diante da agenda “ecológica” que avançou sobre o ocidente pode ser caro demais para ser bancado.
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Sds
Caros
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Depois de analisar o histórico de operação do scorpene no mundo, tendo como chave o “desempenho” do mesmo na Malásia, e um relato de grande valia do Luiz Monteiro, quando em treinamento com a marinha do Chile, prestado em um tópico deste forum de maneira muito elegante, eu, particularmente, acredito que antes desse programa a marinha estava na beira do precipício, e, o avanço dele (bem como o não cancelamento quando em tempo viável) foi um passo resoluto e irremediável adiante.
Olá a todos. Lembro-me que o projeto do reator do submarino tembém poderé ser usado como uma unidade geradora de energia elétrica, contudo não tenho certeza sobre o teor do combustível que será usado. Se não estou enganado, Angra usa uranio enriquecido em 5% como combustível, mas acho que a USNavy usa reatores operando com combustível a 20%. Uma bomba necessitaria de teores maiores que 80%. A minha dúvida é se o reator que a MB está desenvolvendo irá operar com 20% , e com isso reduzir as operações de recarga, ou irá usar o mesmo combustível de Angra. De… Read more »
Olá a todos.
Encontrei uma apresentação de José Augusto Perrotta, que é o coordenador técnico do reator multipropósito (que será usados nos submarinos e para geração de energia elétrica em pequenas usinas) que ele utilizará combustível enriquecido com 20%. A razão disso é reduzir o número de operações de recarregamento.
http://www.gr.unicamp.br/penses/wp-content/uploads/2016/03/escopo_e_estrutura_do_empreendimento_rmb.pdf
Camargoer, salvo engano (e faz tempo que não vejo isso), mas todas, ou pelo menos uma quantidade boa, das termelétricas no Brasil já foram convertidas para gás. Antes disso estavam queimando óleo. Acho que faz algum tempo que não utilizamos mais carvão. Mas ainda assim sua lógica se aplica. A poluição de uma termelétrica mesmo à gás, ainda é bem maior do que o de uma operação normal de usina nuclear, que tende à zero, salvo em acidentes, como você mesmo postou. . E sim, a dez anos atrás (uau), em uma palestra na EN durante um congresso, um almirante… Read more »
“Uma força de 15 SBR e 6 SN-BR pode ser realmente efetiva.” Eu já ficaria muitíssimo satisfeito se conseguíssemos ter uma força de 9 SBR e 3 SN-BR, repondo todos os Tupi e Tikuna, na época correta de suas devidas baixas. . “com a capacidade financeira limitada que dispõe, tem que atuar bem em algo, e não pessimamente em várias, e a negação do mar é algo que podemos fazer razoavelmente bem.” Só espero que mantenham essa prioridade (a negação do mar) na versão atualizada da END. Eu abriria mão de todos os projetos da frota de superfície, serem construídos… Read more »
Reator nuclear em contêiner! Já imaginaram ou inventaram isso?
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Quinze SUBs em 30 anos? Se o problema de a falta de meios da MB fosse só submarinos, talvez. Mas certamente é um numero, ou meta, que não será atingido. Metade dessa quantidade, oito ou sete, é o mais provável.
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Saudações!
Olá Leandro. O carvão polui quando é queimado e quando é extraído. Além disso, queimar carvão, óleo ou gás gera uma enorme quantidade de CO2. Por outro lado, queimar bagaço de cana (ou madeira ou outro tipo de biomassa renovável) tem a vantagem de recuperar o CO2 da atmosfera. De qualquer modo, coloquei a questão do carvão porque no mundo ele ainda é a principal fonte de combustivel e os argumentos ambientais contra a energia nuclear quase sempre são fornecidos por ONGs estrangeiras. De qualquer modo, é uma excelente discussão, muito melhor do que o flaflu em torno dos Scorpenes… Read more »
Olá Leandro.
Encontrei o boletim do Min.Minas e Energia sobre energia elétrica (jun2017). Na pag.13 há uma tabela sobre os combustíveis usados para geração de eletricidade. Existem 22 usinas termoelétricas a carvão, gerando 2,4% da energia do país (contra 2 usinas nucleares gerando 1,3%). Apenas por curiosidade, biomassa gera 9,2% (mais que gás natural 8,5% ou óleo 6,7%). Acho que a grande surpresa é a geração eólica (7,0%).
http://www.mme.gov.br/documents/10584/4475726/Boletim+de+Monitoramento+do+Sistema+El%C3%A9trico+-+Junho+-+2017.pdf/0dd6b734-e3c2-4418-a6df-33d1a5087c86
Torço muito para que os quatro convencionais fiquem prontos sem maiores atrasos. Quanto ao nuclear, os esforços serão longos e colossais. Quem sabe um dia, se os recursos forem mantidos. Sem dúvida é um esforço extremamente válido.
Camargoer, obrigado pelo link, com certeza vou dar uma checada nele com mais atenção amanhã, mas já salvei o arquivo. Engraçado que esse mês fazem exatamente dez anos que saí de furnas, e realmente naquela época, a energia eólica não deveria ser nem 1% do total. É uma surpresa agradável, inclusive, meio que para compensar a surpresa desagradável de que ainda temos 22 usinas termelétricas ainda à carvão. . A mais ou menos nesse mesmo espaço de tempo, assisti uma palestra sobre a matriz energética brasileira durante um ciclo de palestras de estudos estratégicos na ECEME, em que o EB… Read more »
Olá Leandro
Posso perguntar sobre seu período em Furnas? Havia algum murmúrio nos corredores da empresa sobre uso dos recursos para financiar campanhas? Ou ninguém tinha ideia do que acontecia? Não se preocupe em ignorar completamente esta minha pergunta se preferir.
Sobre a matriz energética brasileira, acho que a fragilidade da segurança do sistema (provavelmente o mesmo ocorre nos EUA, Russia, China.. ) são as redes de transmissão. No blackout de 2009, que derrubou Itaipu, foi o problema em uma linha que derrubou todo o sistema em um efeito dominó.
Se eu fosse o presidente, manteria um fixo de 10 bilhões por ano para cada força armada investir em aquisição de material, ae não tereia problema, seria 30 bilhões de dólares só para comprar o que fosse necessário.
No auge do apagão no Gov FHC chegou-se a cogitar “alugar” “Sub’s/Reatores” da Ex URSS que estavam(ão) somente flutuando e trazê-los para costa do Nordeste, não foi adiante.
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Somente uma parte do Estaleiro de Itaguaí está pronto.
O que fanta não se concluí em dois anos.
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Vou para por aqui ….
* fanta não, falta.
A propósito
o problema do carvão é sua queima e extração, como tudo que queima gera problemas,
exceção da biomassa por causa da captura do CO2, com bem disse o Camargoer.
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Quanto a desastres ? Todos serão horríveis, Nuc somente em caso extremo, chernobyl e Three Mile Island ensinarakm muito.
Nossos sistemas são dos chucrutes e do amis, são ótimos e seguros.
Que Angra 3 venha rápido, tá difícil.
Primeiro Scorpene será entregue em 2018? apenas um unidade para 2018?
O reator está caminhando a contento. Segundo o Chefe em recente entrevista, o A12 está sendo estudado em seus pormenores para um futuro lançamento de um NAe nacional. Bem, já escrevi isto em outro pôste, supercondutores (eletromagnétismo) é a tecnologia naval do futuro. Já é hora de começarmos s pesquisas e desenvolvimento dessa tecnologia. Canhões que disparam projéteis a 7.000 km/h, catapultas para o NAe e pode dizer para os paisanos que é de uso duo, trens, como no reator (assim sai verba).
SBR-1
Previsão de Lançamento: Julho de 2018
SBR-2
Previsão de Lançamento: Setembro 2020
SBR-3
Previsão de Lançamento: Dezembro de 2021
SBR-4
Previsão de Lançamento: Dezembro 2022
Torço para que se possa manter esse cronograma.
Alexandre Galante 4 de agosto de 2017 at 11:58
Galante e o AA? É este que é o mais interessante.
Forte abraço
Camargo e, estive lá de 2000 a 2007 e não rolava papo de corredor sobre financiamentos de campanha na época. Existiam controvérsias internas que nos ocupavam mais a cabeça como a reabertura dos concursos, reformas, etc. Eu era da área de TI da empresa, bem Júnior, mas claro que apoiávamos as iniciativas das atividades fim da empresa. Existia um esforço grande de padronização dos gastos com obras de transmissão, medições de impactos ambientais de novos projetos, automação de subestações, etc. . A falta de investimentos na infra de linhas de transmissão é mesmo um calcanhar de Achilles no qual desconheço… Read more »
Alexandre Galante 4 de agosto de 2017 at 11:58
Galante, com o lançamento em 18, a incorporação deve ser quando? 20?
Isso, incorporação dois anos depois.
Carlos Alberto, a parte mais cara de Itaguaí, o complexo radiológico, sequer foi iniciada. Equivale a uma usina nuclear, por sua capacidade de manipular o combustível nuclear. Se levarmos em conta o prazo médio para a construção das usinas de Angra (20 anos), podemos ver quando teremos esse SubNuc.
Repare na foto e compare com a imagem, a parte esquerda da base naval está aleijada, com um cais no meio do mar (onde deveria ter terra num dos lados). Isso só pode ser executado após a conclusão do complexo radiológico.
Qual a capacidade dessa base, em qtde de submarinos ali baseados?
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Devo comentar como sao belos os nomes escolhidos para os submarinos. Assim como as fragatas da Classe Niteroi
Guizmo, por essas imagens em 3D dá para ter uma ideia de quantos submarinos a base poderá apoiar. Tranquilamente, todos as unidades previstas poderão atracar lá e ainda sobrará muito espaço, porque os submarinos podem atracar a contrabordo se preciso.
Obrigado Galante, bela base, de fato
A expectativa é basear os Tupi em Itaguaí também?
Sim Jonas, inclusive um Tupi já atracou lá:
Complementando o Galante, nessa concepção artística que faz parte da matéria dá pra ver três submarinos de porte claramente menor que os demais (bem à esquerda da imagem), talvez reflexo de uma preocupação em mostrar a continuidade em serviço de parte dos submarinos atuais, juntamente com os novos.
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http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/11/base-de-submarinos-de-itaguai.jpg
Certamente isso já foi objeto de matérias e comentários.
Mas alguém poderia informar o valor total desse programa e como se dá seu pagamento?
O governo vai pagando conforme vão sendo construídos?
Paga ao Naval Group?
Odebrecht?
Não há financiamento?
A gente precisa cobertura anti-aérea em Itaguaí, isso sim!! Seria ridículo ter uma Base Naval desse porte, com 5 ou mais submarinos convencionais, além de 1 submarino nuclear, sem ter uma fragata/destróier anti-aéreo, ou uma bateria de respeito, como S-300, Patriot, etc.
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Cobertura contra minagem já está sendo discutida pelo Almirantado (falta apenas o cash). Já sobre a AAAe eu não tenho ouvido muito a respeito… 🙁 #oremos
Olá Antonio
Acho que este documento da MB informa tudo o que você perguntou. É importante notar que o contrato é muito maior do que a simples construção de submarinos.
http://www.mar.mil.br/hotsites/sala_imprensa/pdf/temas/snbr.pdf
Olá Antonio
Esta reportagem também é bastante interessante
http://www.eletronuclear.gov.br/LinkClick.aspx?fileticket=D11pz9FrJLM%3D&tabid=69
Por fim, há um post aqui no Naval sobre o custo total (6,7 bilhoes de euros, sendo 4,3 bilhões cobertos por um financiamento externo de 20 anos http://www.naval.com.br/blog/2009/09/08/assinatura-dos-contrato-do-prosub/
Só pra ajudar, esse era o cronograma original de entregas e desembolsos, que foi discutido há poucos dias por aqui, em outra matéria recente.
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http://www.naval.com.br/blog/2009/09/03/cronograma-das-entregas-de-submarinos-e-helicopteros-ec725/
Vamos considerar que essa será a base mais importante da MB, e quiçá uma das mais estratégicas do país. E é um imenso alvo estratégico mais que evidente. Seria o caso de possuir algum destacamento orgânico de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea dos Fuzileiros Navais? E quais seriam os equipamentos antiaéreo que possui?
Eu diria até mais…..depois da base da US Navy na Virgínia, essa base seria uma das mais estratégicas das Américas, no Atlântico
A primeira defesa será feita pelos Gripen de Santa Cruz.
Por mais ufanístico que pareça, seria vital a MB buscar um SAM de média altitude para amparar a base, isso pra não dizer que deveria mesmo era adquirir um meio de grande capacidade de defesa de ponto como um S-400.
De acordo com uma matéria publicada aqui no Naval no passado, uma bateria antiaérea Pansir S1 das três a serem adquiridas iria fazer a defesa da nossa futura base de submarinos. Independente do Pantsir S1 sair ou não do papel, isso indica que a MB sabe da importância da defesa antiaérea e tem isso nos seus planos.