Reabastecimento e revisão do USS George Washington custarão US$ 2,8 bilhões
NEWPORT NEWS, VA. — A Huntington Ingalls Industries anunciou no início de setembro que a divisão Newport News Shipbuilding recebeu um contrato de US$ 2,8 bilhões para executar o “refueling and complex overhaul” (RCOH) do porta-aviões movido a energia nuclear USS George Washington (CVN 73).
“Passamos a melhor parte dos três anos planejando e preparando essa disponibilidade”, disse Chris Miner, vice-presidente da Newport News, dos programas de porta-aviões em serviço. “Estamos alavancando as lições aprendidas com o RCOH do USS Abraham Lincoln, implementando ferramentas digitais para aumentar a eficiência e trabalhando com nossos parceiros da Marinha, nossos fornecedores e vários contratados para recapitalizar este navio e entregá-la de volta à Marinha para mais 25 anos de serviço. ”
O RCOH representa 35% de toda a manutenção e modernização na vida útil de 50 anos de um porta-aviões. O RCOH do USS George Washington incluirá o reabastecimento dos reatores do navio, bem como os trabalhos de modernização extensiva em mais de 2.300 compartimentos, 600 tanques e centenas de sistemas.
Além disso, as melhorias importantes serão feitas para o convés de voo, catapultas, sistemas de combate e na ilha. O trabalho começará imediatamente e continuará até agosto de 2021. Após o RCOH, o USS George Washington será um dos mais modernos e tecnicamente avançados porta-aviões da classe “Nimitz” na frota e continuará a ser uma parte vital da defesa dos EUA.
O porta-aviões chegou ao Newport News em 4 de agosto sob um contrato de planejamento. O USS George Washington é o sexto porta-aviões da classe de “Nimitz” a se submeter a este importante marco do ciclo de vida. Mais de 4.000 funcionários apoiarão o esforço de execução.
A Huntington Ingalls Industries é a maior empresa militar de construção naval dos Estados Unidos e fornecedora de serviços profissionais para parceiros do governo e da indústria. Por mais de um século, as divisões de construção naval da Newport News e Ingalls da HII na Virgínia e no Mississippi construíram mais navios de mais classes do que qualquer outro construtor naval dos EUA. Com sede em Newport News, Virgínia, a HII emprega cerca de 37 mil pessoas que atuam tanto no mercado interno como internacional.
FONTE: Huntington Ingalls Industries
Brincadeira de gente grande. Nem a China pode descer pra esse play por enquanto…
Cacetada… $ 2.8 bilhões?!?!!?!?!
Quanto será que custa uma manutenção dessas no Charles de Gaulle, que é metade do deslocamento?
AL, eu me perguntei a mesma coisa quando li a matéria!! É uma valor muito alto, claro…. Mas se bem que esses 2.8 bilhões vão tornar o navio muito mais moderno a apto a operar por mais 50 anos!! Acho que o CDG poderá gastar menos se a defasagem geral do navio for menor. Quanto mais coisas defasadas, danificaras ou inoperantes, mais custos de troca de sistemas.
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É brincadeira de gente grande, como disse o Bavária Lion.
entregá-la de volta à Marinha para mais 25 anos de serviço.
Quase 7 corvetas tamandarecas.
“The Washington’s overhaul will include refueling the nuclear-powered aircraft carrier’s reactors, as well as extensive updates to over 2,300 compartments, 600 tanks and hundreds of systems. Major upgrades will be made to the flight deck, catapults, combat systems and the island.”
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Rumo aos 50 anos de serviço…
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Caro?
” To be prepared for war is one of the most effectual means of preserving peace.”
Há uma diferença fundamental que o CDG exige um número maior de reabastecimentos ao longo de sua vida útil de cerca de 42 anos, enquanto os NAes da US Navy são reabastecidos apenas uma vez quando se aproximam de metade de suas vidas de 50 anos ! . O “CDG” já passou por um reabastecimento antes, quando aproveitou-se também para uma revitalização e no momento ele está passando pela modernização de meia vida e mais um reabastecimento também. . Não é que o CDG esteja menos desgastado e sim que ele é muito menor que um NAe da US Navy… Read more »
Será que lá também tem ORCRIM superfaturando os valores?
Dalton, os novos reatores da Classe Ford – os tais A1B – que serão dois instalados por embarcação, ao invés dos quatro da Classe Nimitz, possibilitarão a diminuição do prazo deste reabastecimento/manutenção? Ou a nova classe será tão mais complexa que se manterá ou aumentará esse período?
O Congresso americano tem mais de 300 caras que ficam exclusivamente calculando o que cada lei vai custar ao governo e ao bolso do contribuinte, nada é feito sem antes prever tudo que se vai gastar, de onde vem e quanto vai impactar no orçamento; as forças armadas americanas gastam uma fábula mas é tudo calculado com antecedência, como disse um forista, é coisa de ente grande! Se vc tomar por comparação, aqui no Brasil voces se lembram que somente o Senado Federal tinha mais de 150 diretorias de administração? Quantos funcionários existem no palácio do planalto? Milhares, talvez…
Rafael_PP
Desculpe a intromissão, mas eles são apenas dois reatores também, são 2 Westinghouse (A4W).
Mestre Dalton, compreendo agora. Os 4 anos de serviço já estão no meio dos 50 anos de vida, isso mesmo?
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Quanto ao CDG, eu pergunto: em sua opinião, passar por mais reabastecimentos durante a vida útil é pior ou melhor? E por quê o CDG passa por mais de um reabastecimento? Ele tem uma menor capacidade de comportar combustível? Ou isso foi feito de propósito, pro navio voltar mais vezes pra doca e aproveitar logo pra fazer uma modernização geral?
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Grato por sua atenção, boa tarde
Quanto custa um RCOH num Sub Nuc ?
Tenderam ?
Vou contar quanto custa pros Âmis esse RCOH no GW ?
Nada.
Terão uma SHPF Nau “zero” por USD 2.8 bi.
Qual o PIB deles ?
IDH ?
RP ?
Etc etc
Palmas para os Âmis.
Olha, sei que sonhar não custa nada, mas vamos lá: Por que não tornar o nosso Nae São Paulo, uma ferramenta de aprendizado para nossa Marinha para o futuro, quando, se espera nossa economia estiver melhor, e assim sim, um porta-aviões ideal, novo, operacional, e quem sabe nos meus devaneios mais de um, um na frota do norte e outro na frota sudeste/sul. Pensando neste contexto, e para não perder os investimentos já feitos e, principalmente, a nossa expertise de como operar um porta-aviões, para manter o pessoal treinado para o futuro, poderia tornar o nosso Nae São Paulo como… Read more »
Olha tem muita gente que crítica os gastos isso e aquilo, mas tem um detalhe: a coisa lá anda fio!
Pronto,
outro com o chá mofado.
Quase R$ 6 bilhões de reais e não pensaram vai fazer e ponto
Aqui 1 bilhões de reais para o SP é muito
É melhor perder a doutrina, não ter que comprar novos caças
O país que precisa de uma nova forma de governo
Abraço
Caro Tamadaré… . é isso mesmo, a modernização de meia vida de cerca de 4 anos está incluída nos 50 anos de vida do NAe assim como muitas outras manutenções, algumas delas exigindo um ano ou mais. . Quanto ao maior número de “reabastecimentos” do “CDG” ocorre que os franceses utilizam urânio com taxa de “enriquecimento” BAIXA, enquanto os americanos utilizam urânio com ALTA taxa de “enriquecimento”…há vantagens e desvantagens em ambos os métodos. . No frigir dos ovos não faz muita diferença, pois os NAes da US Navy também precisam passar por outros prolongados períodos de manutenção, apenas não… Read more »
O problema do A-12 é que sua energia é gerada através de caldeiras, o que gera um problema de troca de fonte de energia, uma vez que as tubulações se rompem e liberam gás a uma temperatura altíssima e termina matando alguém. Pra mudar o sistema inteiro é caríssimo (para geradores diesel, por exemplo), mas existia a possibilidade. O que escutei de gente que faz a manutenção no bicho é que o casco tem sessões comprometidas, o que levaria a necessidade de docagem seca para reparos. E isso na dcns, custaria mais, muito, muito, muito mais do que a previsão… Read more »
Observador… . se não havia dinheiro para se fazer uma “reforma” no “NAeSP” por aqui mesmo, imagine quanto custaria rebocar o “NAeSP” até a Virginia, contratar mão de obra especializada extra pois Newport News está de trabalho até o pescoço, encontrar uma doca seca “disponível” e fazer todas as adaptações necessárias para se trabalhar em um NAe de projeto e construção de outro país, no caso França. . Mesmo que fosse possível e/ou valesse a pena ,nem mesmo Newport News poderia dar garantia de sucesso completo já que eles também teriam que “aprender” com algo completamente diferente do que eles… Read more »
Estaleiro Americano ? kkkk dos mais caros do mundo … kkkk faliu a firma
Renan,
O Almirante Leal Ferreira disse que a reforma do NAeSP custaria US$ 1,5 bilhões e sem garantias de que daria certo.
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US$ 2,8 bi para um NAe nucleaar gigante e na meia-vida x US$ 1,5 bi para um NAe “pequeno”, convencional e mais velho.
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Para mim é bem óbvio que os americanos farão um negócio com um custo-benefício muito maior do que o que faríamos com o SP.
Mestre Dalton, grato pelos esclarecimentos!!
Vale lembrar que as empresas são americanas e os funcionários americanos, é um gasto que movimenta a economia interna e parte do dinheiro acaba voltando para as mãos do próprio governo na forma de impostos que a empresa e os funcionários pagam. Ah e lá é bem mais difícil esconder dinheiro de propinas e burlar a receita, além de dar uma boa cadeia.
Rafael…
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a revitalização do “NAeSP” iria custar mais de um bilhão…mas…de reais e não de dólares…mesmo assim caro para os parcos recursos e de sucesso duvidoso.
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abs
Dalton, . Acredito que tenha perdido essa grande entrevista do jornalista Roberto Lopes com Almirante Leal Ferreira. São de dólares mesmo. . INSIDER – Nesse cenário, é de espantar que ainda haja gente que lamente o senhor ter desprogramado o porta-aviões São Paulo, poupando a Marinha de um gasto de 800 milhões de dólares, que era o preço que os franceses pediam pela reforma do navio. CM – Que 800 milhões? Nos últimos tempos esse custo já havia subido para 1,5 bi… INSIDER – Um e meio bilhão de dólares?! Para um programa de resultados incertos… aliás os franceses não… Read more »
Rafa…
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li a reportagem sim…mas…acho que na ocasião meu cérebro não conseguiu sintetizar a cifra
de 1,5 bi de dólares e ficou com algo um pouco mais palatável que poucos anos atrás havia
sido estimado em mais de 1 bi de reais…de fato…o navio então teria que ser reconstruído e
sem garantia de sucesso.
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obrigado !
Ok, Dalton,
Havia achado estranho você não ter lido, mas agora está explicado.
Com um valor desses eu já descartaria de plano a modernização. Agora sem garantia de sucesso, qualque pessoa com o mínimo bom senso e honesta descartaria a reforma.
Vou contar quanto custa pros Âmis esse RCOH no GW ? Nada. Terão uma SHPF Nau “zero” por USD 2.8 bi. Qual o PIB deles ? IDH ? RP ? Etc etc Palmas para os Âmis. Vou contar quanto custa pros americanos esse reabastecimento e revisão do USS George Washington. NADA. Terão um Porta Aviões novo pelo custo de USD 2.8 bi. Qual o PIB deles? IDH? RP? etc etc. Palmas para os americanos. Traduzindo para quem, assim como eu, escreve no idioma Português. Uma pena, uma pessoa que teria tanto para acrescentar nas discussões, sempre vir com esse papo… Read more »
Srs Apenas para esclarecer: O valor declarado de 1,5 bilhão de dólares refere-se a proposta da DCNS para a modernização do A12. A proposta dos franceses considerava uma alteração radical do sistema de propulsão com a substituição das turbinas a vapor e caldeiras por motores elétricos acionados por geradores diesel, responsáveis também pela geração de eletricidade. Porém as caldeiras não seriam totalmente eliminadas pois uma parte ficaria para a geração de vapor para as catapultas. Tais alterações exigiriam grandes mudanças estruturais e era uma solução única em seu conjunto. Isto, aparentemente deixou a MB preocupada, daí a afirmação da incerteza… Read more »