Fragata coreana "Incheon" (FFG 811), comissionada em janeiro de 2013

Fragata coreana “Incheon” (FFG 811), comissionada em janeiro de 2013

Brasil e Coreia do Sul estão buscando expandir os laços industriais de defesa em programas navais, após um encontro entre autoridades brasileiras e coreanas em 19 de setembro.

Uma delegação da Autoridade do Programa de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul (DAPA) reuniu-se com funcionários da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD) do Ministério da Defesa do Brasil (SEPROD) para discutir a potencial expansão da colaboração industrial de defesa e as parcerias de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Uma área-chave que foi discutida incluiu a potencial participação de empresas sul-coreanas no programa brasileiro de corvetas da classe Tamandaré.

Como resultado das negociações, os dois lados estão se preparando para aumentar sua colaboração através da assinatura de um memorando de entendimento (MOU) que descreva interesses comuns e áreas específicas de conhecimento e transferências de habilidades.

FONTE: Jane’s

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AL

Isso sim é notícia boa!!!! Se associa a eles MB, pra ontem!!!!!! Umas Incheon calhariam bem demais!!! Seguem detalhes dela:

http://www.naval.com.br/blog/2013/01/18/marinha-sul-coreana-comissiona-primeira-fragata-da-classe-incheon/

Bavaria Lion

Até que enfim! Parece que maionese bad trip is over.

Luiz Trindade

Parece-me que a Marinha de Guerra do Brasil se despertou, ao contrário do Exército e Força Aérea, a ponto de buscar meios alternativos para incrementar seu poderio Naval.

Espero que o Exército e a Força Aérea sigam esse caminho para não deixar que contenções orçamentárias freiem seu desenvolvimento!

marcos

A parceria será assim: Brasil compra, Coreia vende.
Isso se não nascer um consórcio: Sambrecht Estaleiros SA.

marcos

Não entendo essa alegria toda.
Só revela a nossa incapacidade de projetar e construir coisas.

AL

Marcos, porque a Coréia do Sul possui ótimos navios por um bom preço! Eles são o segundo maior construtor naval do mundo.

Bavaria Lion

Marcos Seria ótimo um financiamento externo (direto com bancos coreanos), eles construindo estaleiros no brasil (têm demandas de submarinos e navios militares e falta espaço lá). Se eles ainda estão com a mesma disposição de 2008, seria ótimo, maravilhoso. Produzindo aqui (com padrões tecnológicos de lá) corvetas, fragatas, destroyers e LPD’s… para suprirem as vendas externas da Coréia. Os futuros marinheiros, assim como os futuros pilotos da FAB, teriam vetores para sonhar novamente. Sim, meu maior contra a tamandaré sempre foi a capacidade técnica e de superfaturamento/roubo, que no brasil são inversamente proporcionais. Com essa parceria a tamandaré ganha valor… Read more »

paulotd

Se a marinha fosse minimamente inteligente cancelava de vez o projeto das Tamandarés, pegava US$ 1,5Bi que queriam torrar no Nae São Paulo e outras besteiras e comprava 5 Incheons Block II de prateleira, focando o resto das energias no Prosuper . Pronto, temos uma marinha minimamente apta para mais 30 anos.

AL

Paulotd, concordo 100%.

Mikhail Bakunin

marcos@21 de setembro de 2017 at 14:05
Não entendo essa alegria toda.
Só revela a nossa incapacidade de projetar e construir coisas.

Só você que recebeu essa “revelação”, até as pedras da cais Mauá sabem que o Brasil não tem essa capacidade de parir uma Incheon.

Chega dessa abobrinha de TOT, pede compensação comercial com abertura para exportarmos qq coisa e está ótimo.

Bardini

Korea possui ótimos preços… Em navio made in korea. Acho que não foi aquisição de navio novo, made in korea o assunto.
.
Achi que uma coisa são os inúteis do SEPROD querer fazer parceria (com um excelente parceiro). Outra é a concorrência que a MB abriu para fazer os navios aqui e que esta rolando.
.
Mas seria bom ter parcerias com os koreanos, japoneses, italianos, etc… Melhor que Argentina & Cia.

Bosco

O RAM apesar de poder cobrir zonas bloqueadas pela estrutura do navio tem seu desempenho muito reduzido se precisar fazer curvas muita agudas. Seu alcance contra alvos em linha direta com o lançador é de 9 km, e contra alvos “obscuros” não deve passar de uns 3 ou 4 km.

Top Gun Sea

Isso poder colher bons frutos no P&D Como o desenvolvimento de um NT de reabastecimento modelo próximo daqueles que os sul coreanos estão concluindo para Royal Navy, as Tamandarés com preços bem mais em conta, saindo fora da máfia dos preços salgados dos Europeus e também no mercado de brechó como as grandes fragatas destróiers KDXII modelo americanizado, super bem armadas, com idade máxima de 16 anos que darão lugar em definitivo a classe KDXIII na Corea do Sul.

Top Gun Sea

Só tenho uma dúvida! com tambores de guerra rufando para todos os lados nas penínsulas incluindo a própria Coreia do Sul, seria possível honrar algum contrato ou dispor de algum meio caso saia uma guerra! Lembrando que o menino maluquinho “mijou nim um” está doido para soltar artefatos nucleares no quintal dos 4 vizinhos!

qboavida

A Coréia do Sul se mostrou um péssimo parceiro para o Estaleiro Atlântico Sul. Eles dificultaram ao máximo qualquer repasse de tecnologia e, claramente, acabaram torcendo para o negócio dar errado. Eles não querem, em nenhuma hipótese, que seus trabalhadores locais sejam substituídos por empregados de estaleiros estrangeiros, mesmo que esteja em contrato. No final, a parceria com eles foi desfeita para dar lugar a uma outra com os japoneses, que agiram conforme o combinado. Em outras palavras, os coreanos dizem que fazem o que não querem, justamente para não fazer.

Carlos Alberto Soares

O Bavaria Lion começou a bebemorar hoje e termina no Domingo.
Serra da Borborema em festa.
Eles NÃO precisam contruir estaleiros.
Compram um bom dos nossos ou assumem o AMRJ.
As patrulhheiras deles são boas tb.

Fabio Souto.

Eles tem navios usados para vender a MB ou seja a MB pode fazer compras de oportunidade?

Carlos Alberto Soares

“qboavida 21 de setembro de 2017 at 15:29”
Fonte ?
___________________________________

http://www.naval.com.br/blog/2012/03/16/samsung-sai-do-estaleiro-atlantico-sul/

Carlos Alberto Soares
vitor Cardoso

Ficou claro para o publico presente durante a Marintec que a MB vai aceitar projeto/design de cascos estranjeiros que sejam adaptados a concepção da corveta brasileira caso sejam mais baratos do que o Projeto desenvolvido pela Emgepron, desde que ocorra transferencia de tecnologia durante desenvolvimento do projeto detalhado.

Portanto essa concepção que vemos da Tamandaré pode não ser a final contratada do consorcio…

Marcelo Andrade

Se a marinha fosse minimamente inteligente cancelava de vez o projeto das Tamandarés, pegava US$ 1,5Bi que queriam torrar no Nae São Paulo.

Quando que a MB teve US$ 1,5 bi?? Foi por isso que não houve modernização do NA.

Acho que os navios deveriam ser construídos lá e aqui terminados, os custo deles são bem menores.

_RR_

paulotd,

Nem com reza braba esses US$ 1,5 bilhões compram 5 fragatas ‘Incheon’ e sobra troco… Por hoje, pode por aí uns US$ 450 milhões por cada fragata dessa; ainda mais se resolverem fazer aqui…

_RR_

Top Gun Sea,

Honrar o contrato não é problema… O problema é se estourar alguma guerra com um vaso nosso no estaleiro lá… Aí sim lascou-se…

E esquece o “mercado de usados” coreano… Por agora é que eles não se livram mesmo de seus vasos…

No mais, pensou o que eu pensei: um novo NT, ou um Navio de Apoio Logístico…

Burgos

Pq não !!!
Esquece as Tamandaré e faz as KDX aqui no Brasil !!!
Claro sem o Aegis pra ficar mais barato

_RR_

Amigos…

Vamos com calma… Até se pode ter alguma esperança de aquisição dada a atual conjuntura ( afinal, precisamos de navios pra ontem e os coreanos tem melhor preço ). Mas entre um memorando e um negócio sólido, vai uma certa distância… E lembrem-se também que é época de facão no MD… Logo, só vai ter navio se houverem condições bem favoráveis e realistas para pagamento… E não esperem nada além das ‘Tamandaré’ e, com muito esforço, um NaApLog…

Ozawa

Se memorando de entendimento (MOU) fosse navio lançado ao mar, a Marinha do Brasil seria a maior marinha convencional do mundo…

Nessas décadas de PN, post equivalentes dariam a edição de um livro de mais de 500 páginas com o título: “Mais um MOU, agora vai ou afunda de vez?”

_RR_

Burgos,

Dificil uma KDX-III sem o AEGIS… Ela foi pensada pra isso…

E se for sem AEGIS, melhor a KDX-II, que é bem equilibrada… Aliás, se não me engano, foi oferecida no PROSUPER.

Bavaria Lion

Carlos Alberto Soares

Ainda não é para tanto. Quando a marinha for de guerra de novo, a cerveja será ao som da banda marcial do CFN. Desço até pro RJ pra fazer esse programa. kkkk

Ádson

Ninguém compreendeu nada. A Marinha esta procurando parceiro para desenvolvimento e pesquisa, para baratear e talvez incorporar algo mais as TAMANDARÉS. A construção aqui é a mais interessante para a Marinha, para o Brasil e podem não acreditar, será mais barata que lá fora. Único navio que pode ser um pouco mais interessante para a Marinha é a Incheon, mas é inferior a Tamandaré em quase tudo e ainda tem um problema, todos criticaram a Tamandaré por ser pequena, a Incheon é ainda menor e mais leve, vai jogar mais e caturrar muito mais.

zorannGCC

Não sei onde estão com a cabeça! . Construir aqui? A que preço? Enquanto não tivermos reformas que tornem nossa industria minimamente competitiva no quesito preço, construir aqui é jogar dinheiro fora. Não adianta querer passar o carro na frente dos bois. . Construir um estaleiro, ou fazer parceria com algum já existente, para construir 4 corvetas? Construir aqui envolve transferencia de tecnologia, custos altos, para depois não termos investimento em pesquisa, não termos continuidade e no fim, não vendermos nada a ninguém. Por que alguém compraria do Brasil se não temos preço e nem um produto de ponta, que… Read more »

MO

Construir aqui, meu tem gente nesta, o Estaleiro Rio Grande manda um abraços pros tontos que acreditam em construção navau tabajatara tupiniquim

Marcos

Conta de padaria:
Com os R$ 32 bi do SubNu, ou US$ 10 bi na cotação de hoje, daria para comprar o quê?

Bardini

Poderiam pegar os “U$ 10 bi” e comprar um bocado de alvos…

Bardini

zorannGCC, eu concordo, comprar fora seria o ideal para uma rápida renovação. Negocia treinamento, logística e manutenção como Offset, já que é lei negociar…
.
Mas isso tem que combinar com o Governo. O que acho meio difícil, pra não dizer impossível.

Mahan

Marinha de Guerra! KDX II e KDX lll, por favor. Nada de barquinhos pra parada naval.

burusera

qboavida…
Exatamente o contrário! Os brasileiros é que foram péssimos parceiros e não foi uma exceção. Aconteceu em outros estaleiros brasileiros, também…Não adianta o pessoal de Marte chegar aqui e encontrar o pessoal daqui indisposto ou sem capacidade de alcançar as expectativas marcianas. Tem estaleiro moderno parado por causa do jeitinho brasileiro e não é a Marinha que vai resolver só com boa vontade. Lembrando que a Petrobras já provou que multas contratuais não navegam! A estrada para o inferno é pavimentada com cascos inacabados pelas boas intenções da Marinha…

MO

bingo

Nonato

E o Inace? É bom?

Ricardo

Beleza! Daqui uns 15 anos vai pra próxima fase! Aí ficam prontas em 2100, quando os EUA já terão corvetas espaciais!

Marcelo-SP

As compras de equipamento por aqui são poucas e interrompidas. Nossa indústria tem baixa produtividade e altos custos. Sem falar na corrupção generalizada. Produção local, ToT e outros blás embalados em patriotismo para trouxas só servem aqui para encher os bolsos dos amigos de Brasília.

Compra pronto, e só! Custa menos ao cidadão pagador de impostos.

qboavida

Carlos Alberto Soares e burusera: O que relatei, foi bem diferente do que saiu na mídia. Minha fonte foram vários brasileiros do EAS mesmo. Eles, literalmente, sabotaram a parceria. A Camargo Corrêa e a Queiroz Galvão contavam com a “expertise” deles para solucionar a falta de experiência do lado brasileiro. Os coreanos, desde o começo, argumentavam que tudo seria mais barato se fosse feito na Coréia. Naturalmente nós sabíamos disso, mas, megalomania ou não do governo da época, buscava-se reativar a nossa indústria naval (e também suprir as conhecidas propinas que encheram os bolsos de vários corruptos). O papel da… Read more »

Top Gun Sea

Hoje às 10 corvetas Pohang oferecidas de brindes pela Coreia do Sul estão fazendo falta.
http://www.naval.com.br/blog/2008/11/19/coreia-oferece-navios-ao-brasil/

qboavida

Carlos Alberto Soares e burusera: Fiz um comentário que não saiu ainda. Vou resumir o que escrevi: Minha fonte foram os próprios brasileiros que trabalharam lá. Os coreanos entraram com a experiência e nós com o dinheiro. Mas a cada problema técnico que surgia, eles dificultavam ao máximo qualquer ajuda, sempre de olho em aumentar a parte deles. Desde o começo eles queriam que tudo fosse construído lá. Farão de tudo para não criar mais um concorrente. Acredito que a Marinha sabe onde está pisando. Apenas não confio na Coreia como um país que possa repassar tecnologia.

Burgos

Que venham então as KDX II !!!
Obs: tão falando aí que é pequena
Do tamanho de Corveta, não é não
Elas lá na Coreia são Fragatas e outra também se joga joga sim, mas joga como qualquer outro navio e elas têm estabilizadores. Tem gente que gosta de botar defeito em tudo.
E eles são um dos melhores construtores de navios do mundo

MO

O que fariamos com os CT´s KaDeXis ?

Gustavo

Boa notícia mesmo! A tamandaré seria um ganho tecnológico? Com ctz! Mas o Brasil não está no momento de gastar dinheiro e muito menos pode esperar um desenvolvimento sair do papel… A hora é, infelizmente, de compra de prateleira mesmo. Sai muito mais barato e como disse um colega acima, o dinheiro que sobraria poderia ser empregado no prosuper (que também deve ser de prateleira) para a compra de um maior número de unidades. Desenvolver navios aqui? Só depois que acabar essa miséria, já com as corvetas e fragatas da compra de prateleira sendo entregues, comecem a projetar uma aqui,… Read more »

Fábio Mayer

Una anos atrás a Coreia do Sul ofereceu algumas corvetas/fragatas usadas, em troca de assumir aquele projeto dos NaPaOcs e o das fragatas que a Marinha do Brasil queria desenvolver. Na época eu, e um monte de foristas escrevemos: mande já! Mas como sempre, a MB foi para outro caminho, que por sua vez, deu em nada…

Burgos

Só lembrando no meu comentário
As Incheon são Fragatas
As KDX I I são Destroyers
Tavam metendo o pau aí eram nas Incheon dizendo que eram Corvetinhas.

Burgos

Prefiro as KDX são bem mais armadas mas se for o caso de o Brasil selecionar
As Incheon, pois serão também bem vindas.

leonel testa

Pelo que sei as INCHEON tem 3.250 ton portanto maiores que as tamandares

Bavaria Lion

Caros

Eu acredito que a Coreia do Sul tem interesse em manter um estaleiro fora de lá para construir navios dentro da necessidade comercial/interna deles mesmos. A Hyundai pode assumir ou construir um estaleiro por aqui para construir navios e submarinos que a Coreia vende ao redor do mundo.

Isso subsidiado pelo governo com redução de impostos. Pronto, seria um estaleiro internacional com atividade aqui, com empregos gerados aqui, mas não para suprir uma demanda exclusiva daqui.

Saudações.

Franz A. Neeracher

Bavaria Lion

Os coreanos ja possuem estaleiros em outros paises como Vietnam, Filipinas e na Europa.

Muito dificil fazerem algo aqui, onde tudo é mais devagar, complicado, caro, corrupto….

Bavaria Lion

CVN76

Sei bem disso. Por isso que seria um estaleiro deles. Com administração deles, construindo a tamandaré (se ela for viável como barco oceânico), e outras escoltas, financiadas pelos bancos deles, com tecnologia deles, aproveitando da nossa mão de obra barata. Nada além disso.
Nada de apoio ao AMRJ (que montava chapa de HY-80 pra fazer os U-209). Estaleiro deles (ou arrendado a eles) com administração deles, controle de qualidade deles, tudo.