França vai comprar terceiro PLG para a Guiana Francesa
Na sequência do furacão Irma nas Antilhas Francesas, o Ministério da Defesa francês anunciou que um terceiro Navio da Patrulha Leve da Guiana Francesa (Patrouilleur Léger Guyanais: PLG) será encomendado nas próximas semanas, com entrega esperada em 2019.
O navio terá sede nas Antilhas francesas para reforçar a capacidade da Marinha de responder à crises humanitárias e combater o tráfico de drogas na região.
Dois PLGs pré-requisitados, La Confiance e La Résolue, já foram entregues à Guiana Francesa este ano.
Os PLGs são embarcações de 750 toneladas com um alto nível de automação e uma tripulação de apenas 24 militares. Têm 60 metros de comprimento, 9,55m de boca e calado de 3,2m. A velocidade é de 21 nós e a autonomia é de 3.500 milhas a 12 nós.
O armamento dos navios é composto de 1 canhão de 20 mm, uma metralhadora de 12,7 mm e outra de 7,62 mm.
Quanto custam ?
https://www.meretmarine.com/fr/content/plg-la-resolue-cap-sur-la-guyane
Será que atenderia para nossa patrulha fluvial ?
Preço ?
Não achei o preço:
http://www.defense.gouv.fr/operations/forces-prepositionnees/guyane/la-resolue-rejoint-la-guyane
Sou muito mais nossos 500 BR.
Não gostei! Nem de graça!
Credo!
Todo mundo comprando alguma coisa. Só aqui é que não se faz nada, não se compra nada.
Atualmente a grande ocupação é o desmantelamento da MB.
“750 toneladas com um alto nível de automação e uma tripulação de apenas 24 militares. Têm 60 metros de comprimento, 9,55m de boca e calado de 3,2m. A velocidade é de 21 nós e a autonomia é de 3.500 milhas a 12 nós”.
Estes números são muito melhores que a nossa classe Macau de 500 toneladas (…) também de origem francesa…
Sinceramente, as características realmente superiores em relação à classe Macaé são o porte (o que pode ser vantagem ou não, dependendo do caso e do emprego), a automação superior (consequentemente com menos tripulantes) e a rampa na popa que permite maior agilidade no embarque e desembarque da lancha rápida.
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Fora isso, os vantagens e desvantagens das duas classes mais as aproximam que distanciam, sendo que a velocidade máxima da classe Macaé e seu armamento são superiores.
(Obs, há tbém outras modernidades e vantagens do projeto mais novo como a visibilidade no passadiço e o bulbo – nesse último caso tbém dependendo do emprego)
Nunao 27 de setembro de 2017 at 13:14
Meu, qual emprego é facilitado pela existência do tal do bulbo?
Forte abraço
Eparro, o bulbo traz vantagens de desempenho em cruzeiro entre outras vantagens. . Em compensação, pode atrapalhar em outras pela sua presença abaixo da linha d’água, em águas mais restritas, em abordagens, onde pode colidir com o cais, com outras embarcações menores etc, especialmente quando pensamos numa embarcação desse pequeno porte. Ao menos na minha opinião. . Mas pra tudo se encontra solução e novos usos. Os dois “napafluzão” classe Pedro Teixeira, que operam em ambiente fluvial na região amazônica, tiveram que receber bulbos para manter baixo o calado quando houve a troca do alumínio por aço na construção das… Read more »
Nunao 27 de setembro de 2017 at 16:41
Uia!
A necessidade, mãe de todas as invenções.
Forte abraço
Única vantagem em relação ao 500-br (Macaé-Mod) é a rampa na popa.
Uma opinião francesa a respeito do assunto: http://lefauteuildecolbert.blogspot.com.br/2017/09/batsimar-danger-mortel.html
Artigo muito interessante, Bardini.
No discurso das necessidades francesas mais prementes, navios com convoos (OPVs) do programa BATSIMAR seriam prioridade, mas na prática estão ampliando as encomendas de navios-patrulha menores desse tipo.
Preço ?
Para nós há necessidade de patrulhas pequenas (500 ton). Mesmo não operando com heli, a operações próximas a costa, em baias, lagoa dos patos, foz do Amazonas, portos, etc, que dispensam o uso de aeronave. Alguns alegam que as Amazonas são suficientes, concordo que são excelentes navios e que foram uma excelente compra para uma marinha moribunda, mas eu tenho comigo que na verdade um NaPaOc sem hangar é um Macaé bombado. NaPaOc tem que poder operar heli orgânico, não que necessariamente tenha que ter heli embarcado 100% do tempo, mas tem que ter a capacidade.
Bardini 27 de setembro de 2017 at 18:38
Nunao 27 de setembro de 2017 at 19:47
Meus, olha só, esses gauleses vão começar a pescar lagosta aqui novamente!
Forte abraço
Muito calado para o Pantanal, pode ser apropriado para a bacia amazonica.