Brasil e Chile avaliam aquisições de segunda mão da Royal Navy
O Jane’s noticiou que as Marinhas do Brasil e do Chile estão avaliando a potencial aquisição de fragatas da Marinha Real do Reino Unido (Royal Navy) e navios anfíbios no caso de estarem disponíveis para venda no curto prazo, segundo fontes militares no Rio de Janeiro e Santiago.
De acordo com oficiais em ambos os países, os representantes do Reino Unido informaram discretamente que um número de fragatas Type 23 e os dois navios de desembarque anfíbio (LPD) HMS Albion e HMS Bulwark podem estar disponíveis como resultado de opções de corte no orçamento que estão sendo consideradas para a linha de frente da Royal Navy.
O Brasil já manifestou interesse na aquisição do porta-helicópteros HMS Ocean, navio de apenas 20 anos de idade e que deve ser desativado no próximo ano.
A necessidade urgente de substituição de escoltas de mais de 40 anos na Esquadra Brasileira também poderia ser atendida pela aquisição de fragatas Type 23, caso elas estejam disponíveis e com boas condições de pagamento.
FOTOS (as duas últimas do post): Fabiana S. M. Lopes
Há quem goste das linhas dessas FF TYPE XX Inglesas.
Eu particularmente não, incluindo as Vosper MK.
Luz no fim do túneo.
Larga mão do Ocean e pega logo essas T23. Escolta é o nosso calcanhar de aquiles.
Não é o meu sonho de consumo para a MB, Mas ss dá pro gasto …
HMS Ocean + os navios Anfíbios = excelente negócio
Type 23 = Meia Boca
Sabe o que era o meu sonho para a MB se tratando de navios de segunda mão? … os Murasama, não sei se os Japas podem/querem vender, nem sei sei seria caro mas para mim os 9 navios da classe seriam perfeitos para nós mas deixa eu parar de viajar na maionese. ..
Type 23 meia boca?
Galante, respeito muito você … e nem é minha área . Mas eu acho as Type 23 bem meia boca, não que exista coisa melhor no mercado de usados, mas eu não gosto delas … mas ….
Se…, se…, se…, se…, se…, se…, a MB pegar alguma coisa que sejam as Type 23…
Se for pegar o Ocean (só pra servir de convés pra festas e homenagens e satisfazer o capricho estúpido da Marinha por convescotes, sem perdão do trocadilho) e deixar as escoltas, tem que bater nesse Almirantado com gato morto até ele miar…
Mas tudo isso se…
Os h225 com exocet cabem no hangar da type 23 ? E os Seahawks ? Acho que essa deve ser a questão. E mais uma coisa se a MB pegar mesmo essas Type 23 poderíamos moderniza-las com os radares e mísseis que forem escolhidos para a Tamandaré, claro se for viável.
Não faz sentido…existem apenas 13 T-23s…quando muito, 5 estão em missão, o que é pouco diante das atribuições da Royal Navy e as T-26s ainda irão demorar alguns anos antes de estarem operacionais…meados da próxima década segundo à própria “Jane’s” e “2020s” ou seja em algum ponto da década de 2020 segundo a própria “BAE”.
Fellipe Barbieri
“Type 23 = Meia Boca”
Nossa, o nível de exigência está subindo ultimamente…
As Type 23 são as Fragatas mais modernas e capasses que existem na região e elas marcam una enorme diferença assim como um grande salto tecnológico entre a ARCh e as outras Marinhas Sulamericanas.
Estão tão meia boca que a ARCh está modernizando as suas, implementando o CAMM, o Radar TRS-4D, novos sonares de proa S2150 e um tercer sonar de arrasto.
A MB precisa urgentemente de escoltas,soube que serão 3 tipo-23 a serem disponibilizadas
agora sem grana não vai.
Augusto
“Os h225 com exocet cabem no hangar da type 23 ?”
Cabe sim, a ARCh os usa.
Dalton, são 20 bilhões de rombo no orçamento, vão ter que cortar na carne. Para uma Marinha que estava pensando em cortar os mísseis antinavio, cortar escoltas não será nenhuma surpresa.
Esses porta-F-35 vão ser a pá de cal na Royal Navy.
Dalton,
“Não faz sentido…”
Já discutimos sobre isso. Aqui a prova de que se dá como iminente a baixa das Type 23.
Não que o seu argumento esteja errado mas, reafirma a expectativa de que a contar de 2020 sejam decomisadas algumas Type 23 e que estas já foram ofertadas ao Chile como mencionei antes.
Os HMS Albion e HMS Bulwark são bem novos de 2000 e 2001 pegava os dois mais o HMS Ocean. Com esses 3 navios em mãos vendia o NDM Bahia pro Chile que já tem um.
Quanto as fragatas o mais sensato seria procurar algumas mais novas o que é bem difícil…
Galante, como está hoje a definição da família do vaso? Destroieres teriam capacidades inferiores que uma fragata. No entanto, as type 23 (frigates) não podem receber a designação de flag ship em uma TF, mas os destroiers (type 45 – Dearing class) podem operar como tal?
Clasquis7 Eu não levo em conta a América do Sul, sei que deveria, mas foi o pensamento regionalista que nos colocou em tal situação que nos encontramos agora … as Type 23 na minha visão são navios com boa capacidade e seriam ótimos em um cenário do Atlântico Sul, mas o que eu levo em conta é que qualquer compra feita agora seria “definitiva”, ou seja seria um navios para além de 2030 . Ou alguém acha que esses navios seriam substituídos em 5 ou 6 anos ? … Levo em conta também que precisamos de pelo menos 8 navios,… Read more »
Alexandre Galante 25 de outubro de 2017 at 10:10
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Acho que esse gráfico explica melhor a situação:
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Talvez o problema não passe pelos novos navios…
O problema deles são os PA e a inclusão da dissuasão nuclear no orçamento da defesa.
Destarte, as T23 tem suas baixas programadas para iniciar em 2023, mas pode haver mudança. Algumas inclusive já foram modernizadas (radar 3D e sea ceptor) e outras estão em processo. 8 delas são especializadas na luta antisubmarino. Não vejo escoltas usadas à disposição melhores.
Além disso, podem ter boa parte de comunalidade de equipamentos com as futuras Tamandaré.
Infelizmente para a MB diferentemente do Ocean e dos dois classe Albion, as type 23 vão ser disputadas a tapas e pontapés, aumentando o seu preço, coisa que para a situação atual é muito ruim para a MB, acho mais fácil algum outro item da lista de vendas da Royal Navy vim do que essas type 23. Os Chilenos já saíram na frente da MB, até estiveram em uma delas na última DSEI para assinar a entrada deles no clube do Sea Ceptor, ou seja, ali já estavam demarcando território e dizendo em alto e bom som , olha estamos… Read more »
Gosto do Janes mas , ás vezes, eles soltam muitas fake news baseadas em suposições ou em visitas esporádicas de representantes navais a uma ou outra Marinha.
Prefiro aguardar pra ver!
Guilherme Poggio 25 de outubro de 2017 at 9:39
Larga mão do Ocean e pega logo essas T23. Escolta é o nosso calcanhar de aquiles.
Onde assino?
” Os Chilenos já saíram na frente da MB, até estiveram em uma delas na última DSEI para assinar a entrada deles no clube do Sea Ceptor”
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Chile vai de ESSM, não?
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“Outra coisa estranha é essa venda do Albion, navio que acabou de receber uma reforma de 90 milhões de Libras”
Gastaram um bom dinheiro no “Ocean” faz pouco tempo.
Galante/Glasquis… . de fato o “rombo” existe, mas, outras fontes citam que não há muito mais a ser cortado, muito menos as T-23s e no caso de descomissionarem primeiro as mais novas isso se encaixaria bem nas pretensões brasileiras e chilenas, como o próprio Glasquis já abordou de adquirirem navios de segunda mão com menos de 20 anos de serviço, mas, iria causar um buraco mais para frente pois as T-31s entrarão em serviço apenas ao longo da década de 30. . Posso estar errado, mas, prefiro acreditar que são apenas especulações, como o re- comissionamento de meia dúzia de… Read more »
Algo me diz que se os 2 LPDs forem vendidos, a Índia vai tentar levar…
Bardini…
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o que foi gasto no “Ocean” foi o suficiente para o mesmo permanecer em serviço até 2018…
não esperava-se mais dele…já o “Albion” irá substituir o “Bulwark” que encontrava-se “hibernando”…não exatamente na reserva, apenas, ambos os navios operam em rodízio, cada
um por cerca de 6 anos, então antes de tirar o que encontra-se “hibernando” atualizações
são feitas.
Na situação atual da MB, precisa agarrar qualquer oportunidade (que seja boa, claro) com unhas e dentes e não soltar mais. Gostaria muito de que fosse adquirido esse combo.
Se bem que esses navios anfíbios são bem grandes para o padrão da MB né? Podem pegar todas escoltas que forem possível e o Ocean também, se os motores realmente estiverem bons.
Esses porta-F-35 vão ser a pá de cal na Royal Navy.
Já vi esse filme antes. RN não tem cacife para operar dois NAe ao mesmo tempo. Vão entregar os anéis para não perderem os dedos.
Felipe Barbieri,
“quais são as atuais opções de segunda mão?”
A menos que esteja enganado, apenas as Type 23, as Halifax Canadences e as OHP da Austrália.
Bardini
“Chile vai de ESSM, não?” ???
Não, a ARCh fechou com o CAMM da MBDA e está sendo implementado pela Lockheed Martin Canada: http://www.defensa.com/chile/armada-chile-lockheed-martin-canada-firman-contrato-para-armas
Dalton,
Salvo engano, eles pretendem assinar o contrato das T31 em 2019, com a primeira entrega programada para 2023.
A primeira retirada de serviço de T23 está originalmente programa também para 2023.
Bardino,
O Chile vai de CAMM (Sea Ceptor) na modernização das T23.
Os Ingleses tem gratidão eterna com o Chile (Falkland), vai pro Chile o que eles quiserem e estiver disponível.
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MB,
Alguém conversou com o Mansueto ?
Garanto que ele fica no próximo Governo seja qual for.
Ele é “O CARA” DA PLANILHA, parem de viajar na maionese.
Por isso a corrida as NPa’s do EISA.
É o que temos.
Bardini Chile vai de ESSM, não?
Não
http://www.infodefensa.com/latam/2017/10/10/noticia-chile-firma-creacion-grupo-usuarios-nuevo-misil.html
O detalhe é que essa assinatura foi feita na Hms Argyill a primeira type 23 que disparou um Sea Ceptor comprado pelo Chile e pelo que li agora pouco em fórum britânicos essa é uma das duas que podem ser vendidas caso essa notícia de venda seja verdadeira. Quanta coincidência
Com certeza apenas as “OHPs’ da Austrália e EUA estão/estarão disponíveis …não há oficialmente nada a respeito de baixas de fragatas canadenses e britânicas…apenas especulações…oficialmente os navios britânicos e canadenses começarão a dar baixa na próxima década.
Bardini Gastaram um bom dinheiro no “Ocean” faz pouco tempo.
Sim a QUATRO anos atrás, diferentemente do Albion que saiu no MÊS PASSADO do estaleiro e que começa esse mês as provas de mar para testar os upgrades de 90 milhões de libras que foram feitos, se a Royal Navy vender um dessa classe será o HMS Bulwark que não recebeu upgrade algum e acabou de ir para a reserva, faria até mais sentido a Royal Navy obrigaria assim que o comprador fizesse pelo menos uma revisão em estaleiros Britânicos
Não sabia desse acordo dos Chilenos para aquisição do CAMM…
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Deram para trás com o ESSM, que haviam selecionado: https://news.usni.org/2016/07/05/chilean-navy-set-upgrade-frigates-u-s-missiles
Mercenário…
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2023 para o “lançamento” ao mar tem sido considerado excessivamente otimista, além do
mais alguns anos mais após o “lançamento” são necessários para se ter um navio totalmente
operacional…eu…que não sou tão otimista assim, acredito que as T-31s ao menos a maioria
das 5 estarão devidamente operacionais na década de 2030 e assim irão substituir gradativamente as 5 últimas T-26s entre 2031 e 2035.
abs
Carlos Alberto Soares, “Os Ingleses tem gratidão eterna com o Chile (Falkland), vai pro Chile o que eles quiserem e estiver disponível.” Na verdade, o Chile e a Inglaterra são “parceiros” desde muito antes. Na Guerra de emancipação do Chile os Ingleses foram oficiais navais do Chile e treinaram os Chilenos. Durante a história os ingleses tem dado grande apoio aos chilenos e isto tem gerado laços muito fortes entre ambas forças. O Primeiro Almirante da ARCh foi Lord Cochrane, o velho “lobo do Mar” que também se desempenhou no Brasil como primeiro Almirante sendo conhecido também como “O turbulento… Read more »
De qualquer maneira, sempre parece que a ARCh está um passo à frente.
Chile, Brasil… eu estou é morrendo de inveja do México construindo suas Sigmas 10514. 200 doletas cada. 🙁
Bardini, “Deram para trás com o ESSM, que haviam selecionado”. Na verdade nunca foi selecionado. apenas se manteve no páreo até o fim e incluso continua sendo a segunda opção da ARCh. caso exista algum contratempo com o CAMM. Dalton, “não há oficialmente nada a respeito de baixas de fragatas canadenses e britânicas…apenas especulações…” No mercado de usados, Nada é oficial e por tanto muito valem as especulações. O Chile só fechou com Lockheed Martin Canada depois de inspecionar as Halifax e tem operado com elas abastecendo-as nos exercícios Canadenses. Se der uma analisada, todo gira em torno de “curiosas… Read more »
OFF Topic interessante: http://www.sldinfo.com/firing-himars-at-sea-a-case-study-in-the-evolution-of-the-magtf/
Rodrigo,
“Eu estou é morrendo de inveja do México construindo suas Sigmas 10514”
Mas, as Sigma são corvetas não fragatas. Cada vaso na sua função com suas capacidades bem definidas.
Só parece Jagder… a partir de meados de 1990 o Brasil adquiriu 4 fragatas T-22 e iniciou a modernização das 6 fragatas classe Niterói…que só estão navegando hoje graças a essa modernização, portanto, analisando dessa forma a marinha brasileira passou à frente da marinha chilena na época. . O Chile adquiriu as 3 T-23s nos anos 2000 até porque não cabia no bolso da marinha brasileira mais navios, a “Barroso” estava em construção e falava-se na modernização de 3 das T-22s. . O Chile adquiriu o “Foudre”” em 2011 quando havia ainda grande expectativa quanto à revitalização do “NDD Ceará”… Read more »
Em relação a propulsão da tipo 23 e as fragatas Astralianas OHP qual é a diferença? Ou seja, qual representaria o menor custo de operação e manuntenção?
Dalton
“Só parece Jagder…”
???
As Type 23 são para anteontem e os NDD Classe Albion seriam interessantes para a MB, pois assim seria possível dar baixa nos três NDCC. O Ocean já não parece tão interessante.
Glasquis7, segundo o site da Damen, as sigmas são classes de corvetas e fragatas.
10514, 10513, 9813: Fragatas.
9113, 8313, 7513: Corvetas.
“O detalhe é que essa assinatura foi feita na Hms Argyill a primeira type 23 que disparou um Sea Ceptor comprado pelo Chile e pelo que li agora pouco em fórum britânicos essa é uma das duas que podem ser vendidas caso essa notícia de venda seja verdadeira.”
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“@hms_argyll is due to deploy to Far East in 2018”
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Não tão cedo…
Glasquis…
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Houve ocasiões em que a marinha brasileira esteve na frente tanto em quantidade como qualidade…então…não acho que seja correto dar à marinha chilena o “sempre à frente” e
os novos submarinos brasileiros em construção colocarão o Brasil na vanguarda no continente americano…só perderemos para à US Navy 🙂