Congressista sugere reparar as fragatas OHP e cedê-las a aliados
Por Hope Hodge Seck
Na pressão da Marinha dos EUA para aumentar sua frota para 355 navios que as recentes avaliações da estrutura do serviço exigem, uma ideia que ganhou força entre a liderança é a possibilidade de resgatar as antigas fragatas de classe Oliver Hazard Perry desativadas e prepará-las para missões atuais.
O chefe do subcomitê “House Seapower and Projection Forces” concorda que os navios devem ser remodelados, mas diz que ele tem uma ideia melhor para o seu uso: transfira-os para as nações aliadas para melhorar as defesas globais e expandir a rede de conhecimento da Marinha em todo o mundo.
“Eu acho que nós poderíamos olhar e dizer: ‘São esses recursos que nossos aliados poderiam usar, que seriam úteis multiplicadores de força para nós, porque vamos operar em conjunto em muitos desses ambientes'”, disse o representante Rob Wittman, um Republicano da Virgínia, ao Military.com no dia 17 de outubro.
O Chefe de Operações Navais, almirante John Richardson, revelou em junho que a US Navy está examinando seriamente a reativação das antigas fragatas, construídas no final da década de 1970 e início da década de 1980, e que começaram a se aposentar em 1997.
“Nós temos que estar atentos a isso”, disse ele em uma palestra no Naval War College em Newport, Rhode Island. “… esses são alguns navios antigos, e a tecnologia nesses navios é antiga. E neste tipo exponencial de ambiente, muito mudou desde a última vez que os modernizamos. Então, será uma análise custo-benefício em termos de como faremos isso”.
Wittman chamou a ideia de reutilizar as fragatas para o próprio uso da Marinha “um pouco de exagero”, mas disse que o serviço poderia obter múltiplos benefícios, reparando-os e equipando-os com a tecnologia atual para uso aliado.
Ele sugeriu que várias “nações do Pacífico” tirariam valor significativo da adição de uma fragata classe Perry à sua marinha.
“Eles são um navio muito mais moderno que o que muitas dessas marinhas têm”, disse Wittman. “E o que é positivo é que você pode fazer essas modernizações aqui nos Estados Unidos, então o trabalho no estaleiro é feito aqui”.
Das 51 fragatas de classe Perry construídas pela Marinha, 12 estão listadas no Naval Inactive Ship Maintenance Facility, que mantém as “frotas de naftalina” do serviço em Pearl Harbor; Filadélfia; e Bremerton, Washington.
Alguns desses navios já foram designados como candidatos à venda militar estrangeira.
Um certo número de navios foi transferido para marinhas internacionais, incluindo as da Turquia, do Egito e do Paquistão, após o desmantelamento na Marinha dos Estados Unidos.
Em 2014, a Câmara aprovou um projeto de lei, co-patrocinado por Wittman, que venderia quatro fragatas de classe Perry para Taiwan e daria mais duas ao México e à Tailândia. Em última análise, no entanto, a medida morreu em comissão no Senado.
A análise de especialistas mostra que reparar e restaurar as fragatas da reserva inativa custaria menos de US$ 600 milhões, Jerry Hendrix, diretor do Programa de Estratégias de Defesa e Avaliações do Centro para uma Nova Segurança Americana e capitão aposentado da Marinha, disse ao Military.com.
Além de proporcionar um valioso trabalho no estaleiro, Wittman disse que o projeto poderia ser um “multiplicador de força” para a Marinha.
“Nós podemos colocar sistemas que sabemos que trabalharão com nossos sistemas, de modo que, se você estiver em um ambiente de combate, você sabe que tem as oportunidades, seja o Link 16 ou outros pontos comuns para garantir que esses sistemas funcionem de um lado para o outro”, Disse Wittman, referenciando uma rede de troca de dados táticos militares da OTAN que os EUA usam em navios e em algumas aeronaves.
Ele acrescentou: “Você não precisa abandonar a tecnologia de sistemas críticos, mas poderia ter esses navios se comunicando com os nossos, então, se eles coletarem [inteligência, vigilância e reconhecimento] — se eles fizerem uma aquisição alvo — essa informação está disponível para nós naquele teatro. Esse é outro conjunto de olhos, outro conjunto de plataformas que podem realmente expandir nosso alcance”.
Isso cria do plano um “ganha-ganha, disse Wittman.
Apesar das vantagens declaradas, a proposta de Wittman sobre as fragatas não avançaria diretamente o objetivo da Marinha de crescer rapidamente a frota de seus 278 navios desdobráveis. E esse fato pode dar um bom motivo.
“Eu acho que temos que obter pontos iniciais no quadro com nossas contagens de navios”, disse Hendrix. “E as Perrys nos dão uma opção com isso. Isso nos permite adicionar 11 a 13 novos navios em nossa contagem de navios nos próximos 4 a 6 anos. Essa contagem de navios é um fator dissuasor com países como China e Rússia no alto mar”.
FONTE: military.com
Estados Unidos precisa continuar construindo arleigh burke (perto das 10 mil toneladas) e desenvolver uma fragata (perto das 6 mil toneladas) com poder de fogo superior a média convencional…
Já os navios classe LCS -1 e 2 independence e freedom vendem para os árabes e outros países…
Opinião de um leigo kkkk
É, está rolando uma baita “Paz Armada” na costa do pacífico. Barril de pólvora tá enchendo. Só falta a fagulha.
Boa ideia do senador.
Talvez economizem 3 bilhões de doláres ao ano em salários, repassando 15 fragatas antigas à outro países.
Suficiente para a compra de 2 destróieres Arleigh Burke ou um novo cruzador ao ano.
Solução inteligente.
Dificulta o transito de navios chineses pelo mar da China e estreito de málaca, forçando a marinha chinesa a navegar pelo Mar de Celebes, Estreito de Macáçár e mar de Java; distante dos caças e bombardeiros em terra da Aviação chinesa.
Daí os os Americanos, britânicos e australianos cobririam as duas passagem próximos à costa Noroeste da Austrália.
Terão que ter sistemas atualizados, serem modernizadas, terem sua estrutura revisada e serem vendidas já com pacote de armamentos e tudo por um custo extremamente baixo, inclusive com ofertas de ajuda com a manutenção para que os países à que forem ofertados realmente consigam arcar com os custos de sua operação. É algo interessante, mas precisa ser melhor elaborado e tudo posto na ponta do lápis.
Marcelo… . não há “15 fragatas antigas” à disposição e não se irá “economizar em salários” pois as fragatas aguardando definição, venda, desmantelamento ou prática de tiro, não possuem mais tripulações que já foram encaminhadas para outros navios ou já deixaram o serviço. . E não se poderia comprar um novo cruzador com tal economia , pois não há cruzadores em construção nem planejados para o futuro próximo e mesmo que houvesse 15 fragatas à disposição e interessados em compra-las, manutenções e treinamento impediriam que todas as 15 navegassem ao mesmo tempo, não dificultando o transito de navios chineses como… Read more »
@Dalton Acontece que estao (US NAVY) pensando em reativar essas fragatas e assim, de fato investir sim em tripulacao, ATUALIZACAO, manutencao e armamentos. Inteligente o senador que sugeriu doar as fragatas para Marinhas amigas, pois de fato, paradas nao agregam nada a seguranca mundial, enquanto que, em maos aliadas, embora obsoletas, agregam em numero e oferecem aos fornecedores americanos a oportunidade de englobar novos clientes, seja para armamentos, seja para peças, manutencao ou treinamento. E de fato, tal economia poderia, sim, viabilizar a construcao de mais fragatas ou destroiers de primeira linha, ja que a linha de montagem dos segundos… Read more »
A ideia é boa! Poderia também rolar uma ou algumas para a Marinha colombiana no intuito de botar uma pressãozinha no ditador Nicolás Maduro.
Americanos são o que são não é a toa!
A ideia do Senador é ótima, para eles! Mantêm a mão-de-obra empregada nos estaleiros e ainda por cima, gera uma dependência pós-vendas, melhor do que ficar passando Kaol nelas o dia todo.
Eu nunca gostei desses navios, prefiro as Type 23, se for para comprar usadas!
As OHP americanas são pouca armadas.
Pessoal, desculpe o OFF-TOPIC mas olhem esta notícia:
http://tecnodefesa.com.br/mcmv-47-da-saab-kockums-bem-posicionado-para-ser-adquirido-pela-marinha-do-brasil/
Poderiam confirmar?
Não esqueçamos que os chinos pretendem navegar pelo atlântico sul também. Afinal, a áfrica e certas partes da AL são verdadeiros potes de ouro para eles.
Comentário de um militar brasileiro que fez intercâmbio na US Navy a bordo de uma OHP:
“Fiquei embarcado por dois anos numa OHP, são navios simples, de manutenção barata, ideais para missões que a MB vem cumprindo na atualidade.”
Esse “reparar” seria uma revisao de propulsao e casco, ou somente uma demao de tinta?
SRN
Marcelo, existe sim avaliação quanto à aquisição desses navios da Saab… abraço…
“Alexandre Galante 25 de outubro de 2017 at 17:37
Comentário de um militar brasileiro que fez intercâmbio na US Navy a bordo de uma OHP:
“Fiquei embarcado por dois anos numa OHP, são navios simples, de manutenção barata, ideais para missões que a MB vem cumprindo na atualidade.””
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Muito bom.
Mas NÃO teremos uma única unidade.
Simples assim e há muitos motivos para isso.
À muito tempo venho dizendo que o Brasil deveria ir de OHP, type 23 é cara pra comprar e para operar as OHP não, simples e objetivas com um motor novo e sistema de guerra atualizado seria ótimo. Creio que o Brasil pode conseguir pelo menos 8 OHP que sairia quase de GRAÇA e daria uma boa reforçada na defesa de costa. Más de depender do Almirantado atual hummm…..
O Brasil deveria sim comprar algumas sim com um bom receio eletrônico e um motor novo,poderiamos enfim formar a segunda esquadra no nordeste e amazonas,claro se conseguirmos as 2 da australia enfim estava bom. sou um leigo mas as nossas niteroi e dá mesma idade talvez até mais velhas,e do jeito que anda a grana por aqui não vai sair nada novo.Aposto que a Argentina de macri vai querer algumas.
Comprar estas sucatas para proteger o pré-sal. É cada uma viu, com projeto de submarino nuclear, aos trancos e barrancos e comprar navios velhos dos maiores fazedores de guerra e único pais do mundo que rouba recursos naturais dos outros…….. E quando você opina desta forma vão te chamar de comunista, petralha, bolivariano ou bobagens afins. Feliz os americanos que não tem Lava Jato detonando sua indústria e seus empregos, lava jato no dos outros é refresco.
Essa turma fala mal dos EUA, que não são santos. .
Mas essa agressividade é típica do pessoal que preferia a União Soviética mandando no mundo
Ou talvez a China.
Achando que esses são bonzinhos…
Os EUA têm sido muito tolerantes ultimamente
Se fosse outro não teria permitido o bolivarianismo nem o chino comunismo…
XO a MB acho eu vai comprar navio caça minas sueco,mas a questão esbarra nas prioridades
da MB,que são a meu ver navios escoltas usados.XO como andam as negociações com a Inglaterra??
Galante o problema das OHP americanas esta no armamento e na idade mais de 30 anos?
agora aos OHP da Austrália valeria a pena serem compradas.
Felipe… . há uma grande diferença em “pensar em reativar” e reativar…isso tudo é fruto da megalomania de se ter uma “Frota de batalha” com 355 unidades…até o fim desse ano serão 280…e o que é possível de se fazer na realidade é cerca de 300 unidades lá por volta de 2021 e mesmo assim é preciso lidar com os atrasos na manutenção de navios e submarinos que vem ocorrendo…há ainda muita indisponibilidade de meios também. . Outra coisa que precisa ser levada em conta é que não adianta disponibilizar fragatas para países aliados se estes não as querem ou… Read more »
Fabio… . justamente pelo fato das “OHPs americanas” estarem sub armadas quando comparadas com as australianas é que as torna economicamente atrativas…não há necessidade de se adquirir mísseis caríssimos…não se está pensando em envia-las para uma guerra e sim que possam “tapar um buraco” que já está grande e irá ficar ainda maior nos próximos anos. . Quanto à idade, apenas, duas das australianas estão com menos de 30 anos, comissionadas em 1992 e 1993, isso dá hoje 25 e 24 anos, mas, elas não serão descomissionadas agora, há necessidade de serem comissionados os 2 substitutos antes…portanto elas estarão disponíveis… Read more »
Galante, o problema é que a época das OHPs já passou. A MB deveria ter pensado em adquirir algumas (junto com uns 4 Spruances) há coisa de 10-12-15 anos atrás. Hoje em dia até para tornar esses cascos em condições válidas de combate seria muito dispendioso.
Tire… . supondo que “Spruances” tivessem de fato sido disponibilizados 15 anos atrás…oficialmente e não boatos apenas, não estariam agora igualmente “cansados”…eles foram comissionados na maioria durante os anos 1970, são contemporâneos das “Niteróis” e “T-22s” ! . Por outro lado as últimas “OHPs”da US Navy foram comissionadas de meados ao fim dos anos 80 e é errado pensar que seriam caras de operar…muitas nações as utilizam e a que está em serviço na marinha paquistanesa desde 2010 tem estado bastante ativa. . A “OHP” deveria ser vista apenas como um “tapa buraco” e de qualquer forma há mais vida… Read more »
Também não poderia deixar de registrar que há incomodados com a Lavajato, talvez pelo fato da referida operação estar revelando os subterrâneos do conluio entre um cartel de empreiteiras e uma Organização criminosa travestida de partido político cujo objetivo era assaltar o país.
Amte. Dalton, você sabe que a partir do começo do anos 2000 as OHPs foram “downgradeadas” pela USN perdendo o lançador Mk-13, o que as impediu de disparar o SM-1 e também o Harpoon. Se hoje (26/10) tivéssemos de revitalizar esses navios para a MB, seria prudente abrir mão dessas capacidades? Qual seria o custo de reinstalar os Mk-13 que por ventura ainda existam? E o próprio míssil SM-1 (até onde sei as OHPs não são compatíveis com os SM-2) ainda é fabricado ou existe em estoque?
Ps: Se pudesse pegaria as OHPs espanholas, que são as mais novas.
Tire… . na minha opinião que é tão boa quanto a de qualquer um…não há necessidade de se reinstalar o “MK-13” nem que fosse para lançar apenas o “harpoon”…a fragata paquistanesa tem capacidade para lançar mísseis anti navios do convés mesmo…mas…nem haveria necessidade disso por aqui…seriam apenas quando muito uns dez anos a mais de serviço enquanto se constroem as novas corvetas/fragatas leves e quem sabe cobrir o período de revitalização de algumas “Niteróis” o que é uma possibilidade. . Pense que duas “OHPs” poderiam ocupar o lugar das duas T-22s que fatalmente terão que ser retiradas em breve…seria uma… Read more »
Parece que o pessoal não leu o texto: – “Ele sugeriu que várias “nações do Pacífico” tirariam valor significativo da adição de uma fragata classe Perry à sua marinha.” – Nenhuma dessas virá para o Brasil. O objetivo é Filipinas, Vietnã, Indonesia e outros países do pacífico. – O brasil não é um aliado dos USA, foi na guerra fria e na War-II. Agora não é mais. Eles são concorrentes na produção de milho e soja. A China é cliente. O cliente sempre tem razão. – Qual o maior parceiro comercial do Brasil hoje? é a China. – Mesmo assim… Read more »
Lemos o texto sim…mas…como parece que as “nações do Pacífico” não estão interessadas…
Taiwan adquiriu apenas duas…e o Senador parece desconhecer às dificuldades que sua própria
marinha, a US Navy anda enfrentando, o assunto descambou para uma possível compra
pelo Brasil já que elas estão ainda disponíveis.
… 8 OHP remotorizada para o Brasil para ontem, essa historia que falta mk13, puts… precisamos desses barcos para fazer o minimo de patrulha mesmo porque não temos nem pra isso, ficar esperando corveta tamanduá só pra mostrar bandeira e balbuciar que “é projeto nacional” ?? até que custo vai a megalomania de alguns??
Se o Brasil adquirisse duas ou 4 OHPs, poderia dar baixa nas duas T22 e nas Inhaúma.
E de quebra poderia operar os SH-16 Seahawk a bordo, que não podem operar nas Niterói.
Lembrando que a propulsão das OHP é a mesma das nossas corvetas (com exceção dos motores diesel), turbinas GE LM2500.
Diego, remotorizar OHP? Nunca ouvi falar disso.
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E desconheço megalomania no projeto das corvetas classe Tamandaré. O normal é reclamarem do contrário.
Seja qual for a escolha, quando vier, espero que não cometam o mesmo erro que cometeram com às T 22 que após algum tempo começaram a demonstrar desgaste no casco e outras coisas mais. Quanto tempo a “12 wolts” F 47 ficou em atividade. Menos de uma década. Muito pouco. Depois a Bosisio. Em fim, espero que seja uma escolha mais acertiva.
“Seja qual for a escolha, quando vier, espero que não cometam o mesmo erro que cometeram com às T 22 que após algum tempo começaram a demonstrar desgaste no casco e outras coisas mais. Quanto tempo a “12 wolts” F 47 ficou em atividade. Menos de uma década. Muito pouco. Depois a Bosisio.” . Audax, As fragatas Tipo 22 foram uma compra de oportunidade para tapar um buraco gerado pela demora em se conseguir verbas para continuar o programa das corvetas. . Deveriam ser utilizadas por dez ou quinze anos mesmo, preenchendo a lacuna gerada por navios mais antigos (classes… Read more »
“único pais que rouba recursos naturais dos outros”… esse caprichou na epifania esquerdopata!!!
Audax, a F47 foi desativada para servir de fonte de peças para as demais. Muitos componentes deixaram de ser fabricados com o tempo, então é melhor perder um navio do que ficar com 3 parados.
Alexandre e Nunão
Parabéns pelo trabalho de vcs. A trilogia está voltando aos velhos tempos. Obrigado pelas explicações. Mas é triste estamos sempre atrás de oportunidades para tapar buracos. E canibalizar também é uma pena. Mesmo porque depois de se desativar, mesmo que temporariamente um meio desses, sabemos que é definitivo pois retreinar e reequipar um meio desses é caríssimo. Hoje temos dois tipos de fragatas com custos que acredito serem elevados. Não seria mais interessante a unificação do tipo a ser escolhido? Sds
Obrigado, Audax! às vezes parece que estamos pregando no deserto, ou melhor, em alto mar… rs mas a gente gosta do assunto, então vamos continuando o trabalho, mesmo sem o devido reconhecimento por parte de algumas autoridades. Voltando ao tópico, nos anos 90, devido ao cancelamento da construção das corvetas classe Inhaúma — eram previstas 16 unidades, depois o número caiu para 12 e no final, foram construídas apenas 4 — a Marinha teve que partir para compras de oportunidade no exterior. Foram adquiridas quatro fragatas classe Garcia da US Navy, que na MB foram classificadas como contratorpedeiros (destróieres) e… Read more »
Alexandre Galante, . Vc escreveu: “E de quebra poderia operar os SH-16 Seahawk a bordo, que não podem operar nas Niterói.” . Esta qualidade é sempre lembrada por você – inicialmente – e por outros amigos aqui no NAVAL e alhures. Um par de SeaHawk é uma vantagem incrível em qualquer teatro de operações oceânico, um sistema de armas ASW crível e atual, apesar da idade dos navios. . Outro ponto, lembrado pelo Juarez, é sua propulsão relativamente simples – 2 turbinas navais General Electric LM2500-30 gerando 41.000 shp (31 MW) com uma única hélice – é uma ‘benção’ para… Read more »
Em tempo 3:
No Atlântico – norte, sul ou na linha do Equador – a capacidade de guerra submarina e antissubmarino são essenciais.
A lição está na história do século XX.
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Saudações,
Ivan, o antigo (mas pós IIWW)
Ivan, uma curiosidade: As LM 2500 são versões navais das conhecidíssimas CF-6 largamente difundidas na aviação comercial
Concordo com o Srs. Galante e Ivan. Três seria ideal de início. Caso seja manutenção barata, vale a compra somando mais duas Type 23, melhoraria e muito. Cogita-se revitalizar três classes Niterói para patrulha. Depende do bom humor do MD(parece pinimba com MB!)adquirir as OHPs seria proveitos. Espero e torço por esta compra.
HMS TIRELESS,
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Bem lembrado.
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A General Eletric tem vários produtos derivados da CF-6.
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LM2500 – Turbina para aplicação eminentemente naval, mas também com aplicação industrial.
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LM6000 – Turbina a gás para aplicação industrial, usada intensamente em geração de energia – principalmente a gás natural – inclusive em ciclo combinado, com grande eficiência energética.
https://www.gepower.com/gas/gas-turbines/lm6000
(Fora de propósito: sabe quem tem muito gás no mar não aproveitado? O Brasil.)
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LMS100 – Turbina a gás derivada da LM6000, mais rápida e mais eficiente.
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Pois é…
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Ivan, do Recife.
https://web.archive.org/web/20120729132424/http://www.geaviation.com/engines/marine/pdfs/datasheet_lm2500plus.pdf
https://www.gepower.com/content/dam/gepower-pgdp/global/en_US/documents/product/gas%20turbines/Fact%20Sheet/2017-prod-specs/lm6000-power-plants.pdf
Ivan 27 de outubro de 2017 at 10:09
Bem lembrado Ivan! Mas não apenas temos muito gás não aproveitado no mar como também em terra firme na Bacia de Urucu, aqui no AM. Enquanto isso precisamos arcar com a bandeira vermelha na tarifa de luz.
https://www.youtube.com/watch?v=7tg4KDtDhWw