Type 26: mais empregos criados com novos contratos
A BAE Systems concedeu mais 15 contratos de fabricação aos fornecedores do programa Type 26, que entrou na fase de fabricação em julho, aumentando o número de empregos marítimos no Reino Unido apoiados pelo programa para mais de 4.500.
No total, 44 empresas agora estão trabalhando diretamente com a BAE Systems para entregar os navios Type 26 e os contratos recentes, no valor de mais de 40 milhões de libras esterlinas, incluem filtração de diesel e caixa de velocidades, equipamentos de monitoramento de vibração, tubulações e acessórios.
Um dos maiores contratos adjudicados foi para a Goodwins Steel Casting, onde os suportes de eixo fornecidos pela empresa Staffordshire ajudarão a apoiar mais de 380 empregos. O diretor-geral de Goodwins, Steven Birks, disse:
“Estamos muito satisfeitos por termos sido selecionados para fornecer as peças críticas de aço para os três primeiros Global Combat Ship Type 26 classe “City” da Royal Navy. Ao se engajar cedo com a BAE Systems, nossas equipes de engenharia desenvolveram peças moldadas que excederão os requisitos técnicos rigorosos estabelecidos na concorrência e serão fabricadas a partir de nossas instalações avançadas aqui em Stoke-on-Trent “.
O Global Combat Ship Type 26 será um navio de guerra de múltiplas missões, globalmente desdobrável, capaz de assumir uma ampla gama de funções, desde a guerra de alta intensidade até a assistência humanitária. O navio aproveitará plenamente o design modular e a arquitetura de sistemas abertos, garantindo que ele possa ser facilmente atualizado à medida que a nova tecnologia se desenvolve e pode acomodar diferentes subsistemas e equipamentos adequados às necessidades potenciais dos clientes no exterior.
As 15 empresas contratadas são as seguintes:
Nadia Savage da BAE Systems, Diretora do Programa do Global Combat Ship Type 26, disse: “Trabalhar em conjunto com os melhores talentos do Reino Unido e do exterior para entregar o navio de guerra mais avançado de seu tipo é extremamente empolgante. Com a fabricação em andamento da Glasgow, a primeira das três fragatas classe “City” Type 26, estamos trabalhando no ritmo de nossos fornecedores para entregar esses navios enormemente capazes para a Royal Navy. O anúncio de hoje demonstra mais uma vez que a construção desses navios está em andamento”.
FONTE: BAE Systems
Já pensaram ?!
Nada mais;
Nada menos;
Do que 6 destas aqui no Brasil !!!
Sonho meu !!!
Sonho meu !!!
Vai buscar quem mora longe, sonho meu !!!
Pena que financeiramente falando
Isso tá fora dos planos do Governo Brasileiro
(Parecem que são caras demais e ficou inviável para nós)
Uma pena !!!
Suporte de eixo 380 empregos. Muito bom…
Alta tecnologia e muitos empregos…
Burgos, eu compraria 10, manteria 5 no RJ e as outras 5 numa nova base naval construída em algum local na região norte, com mais 5 corvetas e 4 SSK´s extras Scorpenne BR.
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Não é só Vossa Senhoria que tem o direito de sonar, Kkkkkkkkkkkkk
A menina dos olhos da nossa MB todo mundo sabe que a nossa marinha é cria da Royal Navy.
Olá Colegas. A título de curiosidade, cada T26 está orçada para equivaler a uma FREMM, ou variando entre 600 e 800 milhões de dólares cada (basicamente, o preço de duas Tamandarés). Chama a atenção que o gov. britânico (partido conservador) tem uma enorme preocupação em manter os empregos no Reino Unido, naquilo que acho correto e que deveria ser uma política de estado no Brasil.
Camagoer mas essa é a política brasileira, no caso o Brasil só não tem a capacidade produtiva do RU e também por ser um país com menos ameacas, tem q fazer mais por menos aí tem q comprar mais barato do exterior.
Poderiam realizar o plano PROFRAGATAS. Já que o PROSUB vai custar quase 13 bilhões de reais.
Cada fragata sairia por quase 2 bilhões de reais. O governo pode entrar em um financiamento de 30 anos, e trazer pelo menos 20 Type26.
Nesses 30 anos a economia vai entrar em crise e sair da crise varias vezes.
Crise não é desculpa, o dinheiro existe.
Dizem que a ultima fuga da justiça do Temer custou 32 bilhões de reais.
“Cada fragata sairia por quase 2 bilhões de reais. O governo pode entrar em um financiamento de 30 anos, e trazer pelo menos 20 Type26.”
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As 3 primeiras Type 26 contratadas custaram Módicos 3,7 bilhões de libras… Isso para os donos do projeto, imagina comprar e fazer aqui, o tamanho da bordoada.
Olá Augusto. O ponto é que muitos colegas aqui do blog discordam dessa política. Tem muita gente que sempre defende a compra direta fabricada em um estaleiro estrangeiro. Por outro lado, essa questão da fabricação de equipamentos para a MB em estaleiros nacionais depende mais de uma política de governo do que uma política de estado. Já vimos como as coisas mudam bastante quando há mudança de governo.
corrigiram todos os ‘erros’ de idade do projeto type 23 da qual sou muito fã! ela é muuuuuito capaz! eta navio bonito
O problema é esse camagoer, o governo, ninguém aqui mais confia nele, todos tem a impressão de uma política dessa só vai sair megalomanias, como sempre aconteceu.
Se eu falar o que penso sobre a situação atual serei banido do blog. riso. De qualquer modo, é importante notar que em uma apresentação sobre as Tamandaré para a Firjam (digite no google “corveta tamandare – sistema firjam”) um das dificuldades listadas é o “número reduzido de engenheiros com experiência”. Isso é um problema devido à descontinuidade de projetos para a MB em estaleiros nacionais. Não fico surpreso quando penso que o General Dynamics Electric Boat é o principal fornecedor de submarinos para a USN há mais de 100 anos.
Olá Augusto. Esqueci de endereçar a resposta à você. Desculpe. Bem então é isso. Não vou comentar sobre política partidária respeitando as regras do blog… por outro lado, se olharmos para outros países ocidentais com tradição na construção de meios navais, sempre identificamos um estaleiro preferencial que mantém sua equipe de engenharia ativa, garantindo a continuidade e preservando a memória tecnológica.
Camargoer, só uma correção a um comentário seu lá em cima: cada T26 vai custar bem mais que uma FREMM.
http://www.naval.com.br/blog/2017/07/02/bae-systems-contrato-de-37-bilhoes-para-construir-3-fragatas-type-26/
A Marinha tem que ser mais realista o que dá pra comprar e oceam,alguns helicópteros ,talvez unas duas fragatas de segunda mão da inglatera, e duas da australia e se for isto acredito nem isto vai dar,mas em todo caso tá bom demais.E por em pratica a segunda esquadra no nordeste.
Por um valor muito próximo ao que os Britânicos estão pagando pelas 3 primeiras Type-26, os italianos farão 7 PPA…
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https://www.fincantieri.com/globalassets/prodotti-servizi/navi-militari/bb_scheda_ppa-multipurposeoffshorepatrolvessels_f.pdf
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Ok… Não são navios de mesma classe. Mas UK precisa fazer número e como as Type 26 serão caras demais, vão ter de optar pela gambiarra das Type 31.
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Não seria melhor ter um “PPA da vida”?
Olá Nunão. Obrigado pela correção. Ficou caro né?
Nunao,
Sabe se esse contrato envolve apenas a construção das 3 primeiras fragatas? Ou também inclui suporte por determinado período?
Ademais, esse preço de aquisição da FREMM é de alguns anos e inclui um VLS para apenas 16 mísseis.
Bardini,
O PPA terá diversas variantes, algumas bem básicas. A type 31e não tem praticamente qualquer definição concreta das especificações que serão propostas pelas concorrentes, afora o limite de preço que elas deverão observar e implicará, provavelmente, em uma lista básica de equipamentos.
Isso é o que acontece quando uma plataforma de combate se torna uma plataforma eleitoral: dão mais importância aos “empregos gerados” do que à capacidade de combate e custo final para o contribuinte. Uma fragata Type 26 vai sair mais cara do que um destróyer de capacidade operacional MUITO maior. Parabéns aos políticos britânicos pelo feito.
E ainda tem gente aqui sonhando com 20 dessas na MB kkkk…
“O PPA terá diversas variantes, algumas bem básicas. A type 31e não tem praticamente qualquer definição concreta das especificações que serão propostas pelas concorrentes, afora o limite de preço que elas deverão observar e implicará, provavelmente, em uma lista básica de equipamentos.” . Exato, o PPA tem ao menos 3 variantes. Tudo em um mesmo projeto de casco. Logística e o bolso do contribuinte agradecem. . Aliás, este seria um excelente caminho para a MB. Um casco do porte de uma Fragata, diferentes configurações. . A Type 31 tem os “requisitos desejáveis” divulgados. Pelo preço,capaz de ser inferior ao PPA… Read more »
Caro Almeida. Recomendo o artigo “interesses da marinha do Brasil na base industrial de defesa” do Cap. Rodrigo Guimarães, publicado ano passado, para entender a razão de priorizar a construção de navios em estaleiros nacionais ao invés de focar em comprar de oportunidade ou encomendar a construção em estaleiros estrangeiros. A não ser que você também ache que não precisa ler nada.
A Type 26 é mais cara que as concorrentes mas entregar o que precificação supõe, será a melhor fragata de 6.000 tons. Terá maior capacidade de operação em alto mar, terá como levar mais tropas, capacidade de desembarque por uma doca na parte de trás, sistema hard-kill contra torpedos no casco. Vale lembrar que as Fremm foram um projeto binacional e o preço do desenvolvimento de distribuiu, sem contar que esse preço de 3,7 milhões de euros devem incluir várias outras coisa além do custo marginal coisa que a Fremm só divulga o custo marginal pelo menos eu não achei… Read more »
camargoer, eu já li, achei uma boa bosta. Retrógrado, protecionista, típico de tecnocrata.
Caro Almeida, Aprendi que a qualidade de um argumento é inversamente proporcional á quantidade de adjetivos.
Se eles tiverem parceria com a Lockheed na concorrência de fragatas ianques, poderão ganhar. E os EUA vão financiar as fragatas do Reino Unido nesse caso.
Se o Ocean vier ja fico satisfeito, sobre escoltas acredito que serão Halifax do Canada.