Drone MQ-9 é demonstrado em guerra antissubmarino
A detecção remota e rastreamento de contatos submersos, como submarinos, foi demonstrada usando uma aeronave remotamente pilotada (ARP) MQ-9 Predator B durante um exercício naval dos EUA em 12 de outubro. A General Atomics Aeronautical Systems, Inc. (GA-ASI) participou dessa demonstração bem sucedida de novas capacidades de patrulha marítima que incluíram a guerra antissubmarino.
As sonoboias foram lançadas por helicópteros da Marinha dos EUA e os dados acústicos coletados dos sonoboias foram usados para rastrear alvos subaquáticos. Os dados foram transmitidos para o MQ-9 e processados a bordo, depois transmitidos para a estação de controle de terra do MQ-9 (GCS), a várias centenas de quilômetros da área alvo.
O evento recebeu dados com sucesso das sonoboias, fornecidas pela Ultra Electronics e e a tecnologia de processamento de dados, fornecida pela General Dynamics Mission Systems – Canadá, a bordo do MQ-9. Uma solução de rastreio foi calculada e transmitida da aeronave para a Ground Control Station (GCS) via SATCOM. Esta tecnologia fornecerá capacidades de patrulha e retransmissão a longo alcance ao MQ-9 para aumentar os recursos de missão marítima.
“Este teste demonstrou a capacidade da nosso ARP para detectar submarinos e fornecer rastreamento persistente de alvos submersos”, disse Linden Blue, CEO da GA-ASI.
O MQ-9 também foi equipado com o Radar Multi-modo Lynx® da GA-ASI. O radar Lynx apresentou o seu modo de busca de área ampla marítima (MWAS), que detecta alvos da superfície marítima em uma ampla área com radar de abertura sintética inversa (ISAR) para a classificação do alvo.
A câmera de vídeo de alta resolução (FMV) de alta definição / eletro-ótica / infravermelha (EO/IR) da aeronave suporta a identificação de vasos de superfície. Esses contatos do sensor estão correlacionados com o Sistema de Identificação Automática (AIS) para verificar a identidade do alvo. Além disso, o MQ-9 pode ser equipado com um pod de linha central que pode abrigar um radar de busca de superfície marítima de alcance mais longo e de 360 graus para maior capacidade de vigilância sobre a água.
O teste de voo foi conduzido na área Southern California Offshore (SCORE) a oeste da Ilha de San Clemente.
FONTE: Navy Recognition
Olha pode representar uma redução dos custos operacionais a longo prazo com o amadurecimento da tecnologia.
E paises como o nosso deve dar a atenção devida a estas variaveis.
Abraços
As sonoboias foram jogadas de helicóptero. Então havia helicóptero perto. Ou o local é próximo à costa ou há um navio com helicóptero próximo. Se jogaram sonoboias é porque viram algum submarino Entre jogar sonoboias, o drone começar a sobrevoar, o submarino a 50 km/h vai longe… Ou se trata de defesa em ponto específico? Próximo à costa ou outro ponto a ser vigiado ou protegido? Se for próximo à costa um helicóptero poderia fazer o mesmo trabalho. Isto é, não se trata daquelas missões de ficar horas voando no meio do nada… O problema é que esses drones não… Read more »
Submarino a 50km/h? Não sei te entendi mas nesse velocidade ele faz bem mais ruído.
Interessante, drones como esse pode ser usados em navios como o Ocean substituindo algumas aeronaves na guerra anti-submarino. A invés de caças usa se drones o que acham?
Sim, seria show…
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NAeHA “Gambiarra”
Antônio. Permita um exercicio. Faça um drone antena como a senhor chamou o projeto ae em cima. Mas movido a energia solar e com asas enormes tipo um planador. Pronto tera algo barato, que podera voar dias e vigiar uma vasta area. De uma embarcação no meio do oceano, mande um drone menor jogar sonoboias em uma região contestada ou suspeita. Identificado a ameaça pode lançar então o helicoptero capaz de exterminar a ameaça. Imagina a redução de custo da operação e quanto tempo poupado de horas de voo da tripulação. Acho um futuro interessante. Tem o tempo de fuga… Read more »
O que podemos ter para empregar um meio destes? valeria o custo benefício. Ainda creio que a FAB deveria repassar a vigilância marítima para a MB. Interoperacionalidade entre as três Forças. Troca de meios e necessidades conjuntas. saudade do EMFA. Mais antigo Chefe da força pertencia a MB. Digam o que quer que seja MB foi e é a primeira Força existente, EB em segundo e FAB por último. Tenho saudades da Ponta D’ Areia onde fui criado e morei e dos estaleiros. bons tempos em 70 . alguém lembra?
Bardini quem nao tem dindin pra solução completa compra gambiarra nao é vergonha isso. Eu quero um golf gti mas só posso comprar um up tsi, é assim que as coisas funcionam.
Como já disse e ainda não entenderam!
Drones (aéreos, anfíbios e terrestres) substituirão tudo, farão o serviço pesado. Os entraves que já estão sendo superados é a letalidade/eficiência/capacidade de levar muita munição e permanência em serviço. Quando drones pequenos poderem destruir carros blindados, submarinos, porta aviões..e até mesmo batalhões…vai cair a ficha. Não adianta “jamear” a saída será a capacidade de blindagem/escudo eletromagnético e drones caçadores de drones.
Po Augusto! Up? Sai fora, carrinho sem graça! rsrsrsrs
Mas Renan, concordo com vc. Para uma país como o nosso com imenso litoral, pelo menos seria uma solução para patrulhamento da ZEE, deixando o avião ASW para longo alcance, por exemplo!
Acho que esse caminho não tem volta!
Voto com os Mestres Andrade, Danton e Augusto….para quem me conhece….os custos para se fazer as coisas iguais todos conhecem, sobra apenas fazer diferente…
Concordo com o uso deste meio para vigilância marítima. Voto também com os comentaristas acima que reconhecem o meio como uma das soluções, não a única. Parabéns.