Sinais podem ser do SEPIRB, segundo submarinista ouvido pelo Poder Naval
Segundo um submarinista consultado pelo Poder Naval, o submarino argentino ARA San Juan pode estar em uma situação muito complicada para resgate.
Levando-se em conta a última posição divulgada do submarino, ele estaria em uma isobática de 1.000 (linha de carta náutica que une os pontos de igual profundidade), ou seja, numa região em que a profundidade chega a 1.000 metros. O submarino teria mais sorte se tivesse conseguido se deslocar para uma área de isobática mais rasa.
O problema maior é que o submarino não deve ter lançado a boia marcadora, mas pelos sinais de chamadas de satélite recebidos sem muita precisão do local de transmissão, o ARA San Juan parece ter lançado o SEPIRB (Submarine Emergency Position Indicating Radio Beacon).
O SEPIRB fica flutuando e o mar agitado atrapalha a transmissão. Se tivesse lançado a boia marcadora, o sinal seria mais consistente. Outra vantagem da boia marcadora é que ela fica presa ao submarino.
Segundo o submarinista, destacam-se duas hipóteses entre as prováveis: o ARA San Juan não conseguiu lançar a boia marcadora ou o submarino conseguiu lançar a boia, mas o cabo de aço da boia marcadora tem um comprimento de 900 metros, e o submarino estaria no fundo a uma profundidade maior que 900 metros. Esta seria a pior hipótese.
Se o submarino estivesse em local raso, seria possível fazer o escape individual dos tripulantes nos trajes de escape. Mas se estiver a mais de 900 metros, o resgate será muito difícil, até para o equipamento americano que está sendo enviado.
Para piorar a situação, os suprimentos de cal sodada que absorvem o gas carbônico e fazem o controle atmosférico duram 5 ou 6 dias no máximo. Então os tripulantes estariam no limite do consumo desses suprimentos e das velas geradoras de O2.
Rádio Farol de Emergência de Indicação de Posição Submarina – Submarine Emergency Position Indicating Radio Beacon
O Submarine Emergency Position Indicating Radio Beacon ou SEPIRB é um dispositivo de sinalização de rádio usado para localizar um submarino em perigo. O SEPIRB é armazenado a bordo do submarino e no momento da emergência é recuperado do armazenamento e lançado. O submarino pode estar na superfície ou submerso no momento do lançamento.
O SEPIRB vai à superfície e transmite uma mensagem digital para a rede de satélite COSPAS-SARSAT, que obtém a posição do SEPIRB dentro de um círculo de 100 jardas usando um receptor GPS integrado. A mensagem transmitida contém o tempo decorrido atual desde a ativação e o ID SEPIRB exclusivo (ID) até que uma localização válida seja obtida do GPS (a “localização inicial”).
Uma vez que a localização inicial é obtida do GPS, a mensagem transmitida contém o tempo decorrido, a ID, a localização inicial obtida pelo GPS e o tempo decorrido associado à localização inicial. Se nenhuma localização GPS for obtida e/ou transmitida pelo SEPIRB, a sua localização (dentro de aproximadamente duas milhas) será determinada por métodos COSPAS-SARSAT padrão.
Seis horas após a atuação, o SEPIRB começa a transmitir um rádio farol de 121,5 MHz que é usado tanto na localização/recuperação da boia quanto como backup nas transmissões de mensagens COSPAS-SARSAT. O SEPIRB continua tanto as transmissões de mensagens quanto o farol até que as baterias estejam esgotadas ou até que o dispositivo seja recuperado e desativado manualmente.
Conheça mais características do SEPIRB acessando o PDF do fabricante clicando aqui.
É… 1000 metros… complicado. Mas a torcida continua.
Gente, tenho entendido que o sistema que estão enviando desde EEUU é a Câmara de Resgate Submarino, então deverá ser operada desde o navio chileno Cabo de Hornos que acaba de ser certificado pra resgate submarino no mês passado operando essa câmera.
http://www.elsur.cl/impresa/2017/10/16/full/cuerpo-principal/7/
É a que está na imagem em detalhe e se não estiver errado, pode resgatar a outo tripulantes de cada vez.
Caro Glaquis7: tambem temos por aqui varios nvios que operam com ROVs de grande profundidade e que estao na zona do pre-sal. Veja tambem a seguinte materia do “Naval” em que sao dados alguns detalhes de pesquisa que podera ajudar muito: NPqHo ‘Vital de Oliveira’ realiza primeira campanha hidrográfica na cadeia Vitória-Trindade.
não seria possível mandar outros submarinos argentinos, brasileiros ou chilenos ou até mesmo americanos, russos, ingleses ou chineses…
submarinos nucleares ou não passando seus sonares na região…
eu mandaria os R99 na continuidade do trajeto previsto.
acho que ficarem limitados a uma determinada região pode ser um problema.
se eles já estavam navegando só com parte das baterias, por que não vieram para local mais raso ou submergiram?
submarino projetado para 200 ou 300 m, imagino, não deveria navegar em local com profundidade de 1.000 m.
será que não há um sub nuclear inglês patrulhando a região?
K 11 FP
Ao largo, entre Restinga da Marambais e Ilha Grande, 6.5 knots …. 2018 está chegando.
https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/centerx:-43.9/centery:-23.4/zoom:10
Precisamos mais que Fé !
Que Deus proteja a todos.
Nosso novo satélite de defesa não pode ajudar já que geograficamente é o mais próximo?
Nao entendo pq o curso da Rademaker está diferente dos navios da Armada Arg. Pelo Marine Traffic, nossa fragata segue uma rota mais ao sul, navegação de cabotagem, diferente de 3 vasos argentinos , que aparentemente já estão mais próximos da area provavel do sinistro
Felinto Perry navegando à 6,7 nós, em frente à Picinguaba (Ubatuba/SP). Nessa velocidade; ou eles já sabem de algo que não sabemos, ou o navio está com o freio de mão puxado.
A chamada “collapse depht” ou profundidade máxima que um submarino pode atingir
antes de ser esmagado pela pressão deveria ser ainda mais em um submarino “convencional”
bem inferior a 900 metros.
.
Será que o cabo de aço da boia não teria um comprimento de 900 pés ao invés de 900 metros
como especificado na matéria…li uma vez sobre cabos com 1200 pés…comprimento inferior a
400 metros porém dentro da “collapse depht” de um submarino.
Armada Argentina chegou seu fim parti de agora será guarda costeira litoral.depois desse acidente ninguém mais vai arrisca sua vida entra navio outro submarino ou avião Argentino tanque .péssimo políticos destruíram América do Sul este populismo.
Provavelmente é a velocidade de cruzeiro do “Felinto” que tem uma velocidade máxima de
cerca de 14 nós.
Um C 130H decolou de Pelotas e está sobre o Uruguay …. matrícula ?
https://www.flightradar24.com/C130/f93fe2f
Brasil seja realista estrategista precisamos de bons navios porta helicópteros para servir base meio oceanonavio Bahia não é muito confiável seus motores está quase hora troca.
No tocante à profundidade de colapso do casco usualmente aceita para o tipo tb fiquei confuso, Dalton, após as informações descritas na matéria.
Dalton
14.6 Knots
Poderia ir a 2/3 ?
Mas a menos de 50% é soda.
Dalton,
14.5 Knots
http://www.naval.com.br/ngb/F/F011/F011.htm
Dalton, bom dia, o cabo tem 900m de comprimento máximo, segundo nos disse o submarinista.
Ozawa, cada projeto de casco de submarino tem sua própria profundidade de colapso, independentemente de ser convencional ou não, mas o comprimento do cabo ser de 900m não significa diretamente que esta é a profundidade de colapso do casco, que pode ser bem menor.
O C 130H está com proa para Mar del Plata.
Segundo o MarineTraffic a fragata Rademaker está no momento próximo a Bahia Blanca, na Argentina, já relativamente perto do local a ser vasculhado.
Carlos Alberto, nessa madrugada acordei e aproveitei para checar e, naquele momento, estava acima de 7 nós. Certamente seria menos angustiante para quem acompanha pelo Marine Traffic se ele estivesse a uns 10 nós, mas para o tipo de navio não sei se chegaria a mais do que isso em cruzeiro.
Carlos… . cada navio tem uma velocidade de cruzeiro própria pelo que entendo, uma velocidade ideal para não forçar em demasia às máquinas e a velocidade máxima de 14 ou 14,6 nós pode muito bem ter sido alcançada em testes ou quando o navio era mais jovem ou em ideais condições de limpeza do casco ou condições de mar…infelizmente o submarino argentino está distante demais…é ainda um navio válido para atender eventuais incidentes com submarinos brasileiros operando em águas brasileiras. . Os EUA e outros países já abandonaram o uso de navios similares ao “Felinto”…mas…porque não atendem às necessidades desses… Read more »
Deve haver então um motivo para um cabo com 900 metros, talvez uma “folga” para um mar agitado na superfície ou correntes marinhas…talvez o cabo de 1200 pés sobre o qual li uma vez seja coisa do passado, mas, com certeza a profundidade de colapso de um submarino é bem
menor que 900 metros.
É difícil esperar algo positivo dadas as circunstâncias até agora apresentadas. Mas as esperanças são sempre as melhores!
Espero que lições sejam aprendidas e meios comuns sejam adotados para que, nestes momentos, a América do Sul possua condições de trazer seus filhos de volta.
Temos muitos submarinos na região…sempre um risco devido as características do seu meio de trabalho.
Conforto aos familiares e aos amigos…que o melhor seja feito.
Carlos Alberto Soares 19 de novembro de 2017 at 9:41
“O C 130H está com proa para Mar del Plata”
Bom dia
Alguma possibilidade desse C-130 ser FAB?
Nunão e Dalton,
Valeu.
Pergunta:
O Sub fazia parte de uma força tarefa, havia outras embarcações da ARA …. essas ficam em contato constante …. entonces ….
A melhor maneira de acompanhar é pela tv argentina, todo os canais tem um canal no Youtube.
A Rademaker já passou Bahia Blanca, na Argentina está em direção à área de busca.
Temos que ser realistas. Se o sub estiver em profundidades em torno de 1000 metros, os danos seriam catastróficos. Desconheço submarinos convencionais que operem nessas profundidades ou mesmo possam sair ilesos nessas condições. Vamos torcer para que estejam incapacitados em profundidades menores que possibilitem resgates.
Torcendo para que todos sejam salvos.
Alex 19 de novembro de 2017 at 10:08
Passa os link’s, en vivo
não estou conseguindo por aqui, somente gravado.
luiz antonio 19 de novembro de 2017 at 9:57
Decolou de Pelotas, deve ser ….
Não sei rastrear para conseguir a matrícula, com isso teríamos mais informações.
Mantém proa de Mar del Plata.
Luiz…
.
desconheço submarinos “nucleares” que operem a tais profundidades…a chamada profundidade de colapso ou um termo não tão simpático porém usado também, “crash dive”, ao menos em submarinos da US Navy é de 600 metros mais ou menos.
A coisa tá feia, GN falando em ondas de 6 metros no polígono.
As anvs da Austral e AA não tem mais como rota ao largo do polígono,
voltaram as rotas normais.
Willhorv…de cabeça…são:
.
3 Argentinos;
5 brasileiros;
4 chilenos;
2 colombianos;
2 equatorianos;
6 peruanos;
2 venezuelanos
.
Claro que apenas uma fração desses 24 estão sempre no mar, mas, há também uma questão da antiguidade deles…vários estão sendo ou já foram modernizados para durar mais do que originalmente projetados…não que isso signifique necessariamente “risco” pois acabam ficando vários anos fora de operação evitando o desgastante emergir/submergir…mas…nada
como um submarino “novo”.
Dalton
Obrigado pela informação sobre a profundidade de colapso.
Valeu. Abraços
El vocero de la Armada, Enrique Balbi, aseguró esta mañana que la tripulación del submarino desaparecido ARA San Juan “no tendría inconvenientes en cuanto a los víveres y al oxígeno” y sostuvo que no descartan “ninguna hipótesis”, mientras continúan las tareas de rescate.
Balbi explicó desde la Armada son “cautos” en cuanto a los 7 intentos de comunicación que habrían salido desde el submarino ayer y sostuvo que “hay gente trabajando para corroborar la veracidad de los llamados”.
Noticia en desarrollo…
Fonte: 19/11/2017 – 11:28 Clarin.com Sociedad
o mar argentino naquela região na maioria das vezes é rebelde! o anormal é estar flat
Desculpe o pessimismo, mas pelo que estou acompanhando, acredito que os tripulantes já estão todos mortos, o submarino provavelmente afundou em águas profundas, impossível de se proceder o resgate da tripulação, isto contando que o casco sobreviveu a pressão extrema, o que é bastante improvável. Acredito que a mobilização dos meios de salvamento se deve a não haver ainda a confirmação oficial deste fato. Mas como leigo, creio que se o submarino estivesse a deriva na superfície com pane elétrica, sem comunicações já teria sido localizado nas buscas por radar realizadas pelas aeronaves, então não esta na superfície, submerso e… Read more »
com mais de 80% da possível localização ja varrida, esta abaixo da linha d’agua com certeza, e as profundidades naquele local facilmente ultrapassam 300 mts. li uma noticia, uma postagem sobre suposta localização através do P-3 na NASA…. alguem sabe algo ou fake tb?
leia, contem link em espanhol:
INFORMACIÓN RELEVANTE. Sobre el submarino Ara San Juan y nuestro respetos por las familias rosaleñas y argentinas. @mavica7 https://cegflorentinoameghino.blogspot.com.ar/2017/11/submarino-ara-san-juan-informacion.html …
O fato do cabo da boia marcadora ter 900 metros e o casco de um submarino não suportar nem metade disso em profundidade não é incompatível, em primeiro lugar o cabo quando é lançado é levado pela correnteza, e o submarino pode estar em movimento, o que faz que não esteja em linha vertical, ou seja, mesmo que totalmente liberado, a profundidade não será de 900 metros. Mas isso é o de menos, mesmo que o submarino se desintegre antes, se a boia marcadora for lançada torna possível a localização da nave, dando aos familiares um alento, de pelo menos… Read more »
Este é o ideal ? O Jacubão postou no PA
https://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/asw3.htm
armada Argentina ACABOU
O C 130H “passou” Mar del Plata, proa de Puerto Madryn – Comodoro Rivadavia.
Links das tvs argentinas ao vivo no Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=0tek2aa8hAQ
https://www.youtube.com/watch?v=glmsl6ZF0Rk
P 3AM e suas capacidades
http://www.aereo.jor.br/2012/11/27/p-3am-como-se-caca-um-submarino/
Sr. Dalton,
Supondo que o casco San Juan entrou em colapso e se desintegrou, não subiriam à superfície vestígios de óleo diesel, boias individuais, roupas, etc.?
Como pelo visto estes indícios até agora não foram localizados, acredito que o submarino esteja em uma profundidade mais favorável ao resgate.
Isto pode ser viável?
Att
José Roberto
MAD no P 3AM
http://www.aereo.jor.br/2011/10/03/fab-apresenta-o-p-3am/
O C-130 que saiu de Pelotas.
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https://imgur.com/a/UjA2N
os navios varredores que restam da marinha brasileira aguentariam a condição de mar no local? com ondas de 6/7 metros?