ARA San Juan relatou falha nas baterias antes de perder contato
De acordo com a Armada Argentina, depois de comunicar esta falha, o navio foi instruído a ‘mudar a rota e seguir o caminho para Mar del Plata’.
A Armada confirmou hoje que o Submarino ARA San Juan comunicou um princípio de curto-circuito nas baterias antes de perder contato na quarta-feira passada, o que o obrigou a “mudar a derrota” e ir diretamente para Mar del Plata.
O capitão Gabriel Galeazzi disse na quarta-feira que “este princípio de avaria foi relatado, então todo esse sistema foi iniciado”, e o navio foi instruído a “mudar a derrota e colocá-lo a caminho de Mar del Plata”.
“Um problema foi relatado de um curto-circuito na bateria”, disse o militar no primeiro informe do dia oferecido na Base Naval da Mar del Plata.
Galeazzi disse que “o navio foi para a superfície e, a partir daí, comunicou o problema que teve, por isso o Comando da Força Submarina, que era seu controle em terra, disse-lhe para mudar a derrota e vir para Mar del Plata”.
FONTE: telefenoticias.com.ar
O ideal talvez tivesse sido ou permanecer onde estava com resgate imediato ou ir para a costa.
Mar del Plata talvez seja muito distante.
Mas talvez pensaram que o problema estava controlado.
Será que tentaram prosseguir emerso ou submerso?
Mudar de rota ou mudar de derrota?
“mudar a derrota”? É isso mesmo?
É isso mesmo, Marcelo, derrota é o termo naval.
Se ele estava na superfície desde quarta, já deveria ter sido localizado. Mas o mar tempestuoso…
De acordo com esta declaração, o capitão Galeazzi afirma que o submarino emergiu. Seria possível estar à deriva sem ser encontrado, na superfície?
Esse é o tempo reinante na área de buscas ao ARA San Juan:
como todo grande acidente de SB a verdade só começa vir a tona quando as esperanças vão se esvaindo, assim foi com o Kursk que o governo do Putin negou ajuda internacional e no Mini SB Priz que com grande pressão eles aceitaram a ajuda salvadora da UK Navy. Esta informação altera todo o quadro e se o navio foi a superfície e depois desapareceu provavelmente teve um incêndio incontrolável ou explodiram vários elementos da bateria danificando o casco. A Marinha da Argentina vem sonegando informações talvez para preservar as famílias, mas o quadro é negro e desolador: Grande profundidade… Read more »
Estão todos mortos.
Breaking news da CNN acabou de informar q dois navios detectaram o q parece ser um son de ferramentas betando num casco.
Olá pessoal,
Alguma coisas da marinha Brasileira conseguiu chegar ao local?
Marinha inglesa está na região?
Esdras
Que procedimento é este? Estou com falha no sistema elétrico, sendo vital para a sobrevivência em um submarino. O correto no mínimo seria. Estou enviando um rebocador, e um navio para transferir o máximo de marinheiros possível. Mas manda os caras para uma rota. Provavelmente submergiram para se livrar das ondas, e tentaram ir na direção solicitada, porém com as dificuldades na parte elétrica, não devem conseguir voltar à superfície. Como na área indicada não tem pistas, orientaria uma busca na rota solicitada E outra na rota e sentido das marés, mas as submersa pois acredito que a cada profundidade… Read more »
Em época de comunicação instantânea, com a universalização do acesso à informação, é impossível esconder dados de alguém…, mas esse vídeo da área de operações no you tube não deveria ser visto pelas famílias. É desalentador.
Com esse estado de mar que o Galante postou não tem como se realizar nenhum resgate. O tempo precisa melhorar na região o mais rápido possível.
Fábio CDC, a esperança é a última que morre. Por mais que o quadro se configure fatal, temos que considerar a possibilidade de um resgate com vidas. É a torcida e a razão dos esforços que estão sendo empregados.
Alexandre Galante 20 de novembro de 2017 at 13:06
Esse é o tempo reinante na área de buscas ao ARA San Juan:
=> Meu Deus. Que mar bravo!!! Condições extremamente adversas. Oremos…
Ba tarde colegas, eu não entendi muito de submarinos, mas certa vez li que submarinos deste porte alcançam profundidades de 300 a 500 metros, e disseram que a área do provável “naufrágio” tem profundidades de 1000 metros. O submarino conseguiria resistir a tal pressão? Por muito tempo?
Renan,
Sem energia a bordo não há como disparar torpedos, sem contar que disparar um torpedo não é só “apertar um botão”.
Curioso é que desde ontem já desconfiavam que essa informação das baterias já fossem conhecidas a verdade vem surgindo a tona,a história do rádio eu Tava vendo em um informe acabou de falar que as transmissões de rádio não eram do ARA SAN JUAN,só nos resta ficar na torcida,o mar parece bem agitado,impossível localiza-lo nessas condições.
Prezado Galante, desculpe se a minha pergunta for sem muito sentido, mas apesar da instrução do Comando da Força de submarinos para alterar a derrota e rumar para Mar Del Plata, o Comandante não poderia ter posicionado a proa do ARA San Juan para o ponto mais próximo da costa? E, nesse caso, poderia estar no fundo em ponto bem mais raso.
Se eu mandasse alguma coisa, já teria ordenado que todos os navios da MB em condições zarpassem imediatamente rumo ao local, quanto mais melhor, os argentinos tem que saber que todos estamos com eles, que faremos tudo para salvá-los!
Eu espero sinceramente que se ele estiver submerso que o achem antes que o suprimento de O² termine. Tenho esperanças com os UUV´s norte-americanos que os achem a tempo.
Ha uma noticia na internet q um navio da argentina captou sons q.parecem batidas se ferramentas contra o casco
http://observador.pt/2017/11/20/captados-ruidos-de-ferramentas-a-bater-no-casco-que-podem-ser-do-ara-san-juan/
Jose, essa informação saiu na CNN
Lá no meu último comment:
“…alterar a derrota…”, ficaria melhor “…alterar a subrota…”, por tratar-se de um submarino.
Galante tem certeza que estas imagens são do mar na área SAR?
Amigo isso é mar força 7 ou 8 as vagas estão muito grandes. Isso dificulta muito o trabalho!
Vamos todos orar pelos nossos irmãos submarinistas
Alessandro, o vídeo foi divulgado pela Armada Argentina como tendo sido feito na área de buscas ao ARA San Juan.
Ainda sobre ruídos, o fundo do mar não é um local silencioso como se imagina, é um local que emite muitos ruídos, eu lembro que nas buscas pelo voo da Malásia isso foi dito, muito ruídos eram captados pelos sensores de busca, ruídos que poderiam ser dos localizadores do avião acidentado, mas foi explicado na época justamente isso, que o fundo do mar emite muitos sons, não é um lugar onde reine o silêncio. Ainda que o barulho de ferramentas batendo no casco, não possam ser confundidos facilmente. _________________ Volto a repetir, do ponto de vista das leis da física,… Read more »
É nestas horas que vemos a fragilidade do submarino convencional, frente ao nuclear. Se fosse nuclear não estariam preocupados com o oxigênio. Qual a profundidade do ” nosso mar ” até o limite das 200 milhas? Pelo vídeo, vemos também que nossas fragatas terão que ser como as type 45 inglesas , ou pelo menos, alguma outra que desloque 8000 toneladas. Isto considerando que queremos operar também no Atlântico Sul.
@Aurelio
Caso fosse um submarino nuclear, e este perdesse a eletricidade gerada pelo reator, a capacidade de produzir oxigenio estaria também comprometida. Além disso, um sub nuclear é inumeras vezes mais complexo que um sub convencional. O Kursk foi um bom exemplo disso.
O vídeo postado pelo Galante é claramente de uma corveta argentina classe “Espora” (Meko 140), reconhecível, pela imagem tomada do passadiço, pelo reparo duplo de 40mm bem centralizado logo à vante do passadiço. O último relatório de meios envolvidos que vi informou que três dessas corvetas estão participando das buscas (de uma frota de seis). Também vi informes de que há dois contratorpedeiros classe Almirante Brown (Meko 360) nas buscas (de uma frota de quatro) e uma corveta da classe Drummond (de uma classe de três, se não me engano). Ou seja, a ARA conseguiu colocar rapidamente nada menos que… Read more »
“Pelo vídeo, vemos também que nossas fragatas terão que ser como as type 45 inglesas , ou pelo menos, alguma outra que desloque 8000 toneladas. Isto considerando que queremos operar também no Atlântico Sul.”
Aurelio, o vídeo foi feito de dentro de uma corveta Meko 140 de porte semelhante às nossas da classe Inhaúma, ou seja, menores que a futura classe Tamandaré. E mesmo os maiores destructores argentinos, Meko 360, têm porte semelhante ao das fragatas classe Niterói e Greenhalgh da MB.
Segundo o Marine Traffic, a posição do Felinto Perry, atualizada seis minutos atrás, o mostra ainda passando ao largo de Paranaguá, no Paraná. Será isso mesmo?
https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/shipid:775627/zoom:8
Só desejo que Deus ajude a tripulação deste submarino ser salva. de preferência que sejam localizados pelos britânicos para mostrar que mesmo entre combatentes de outrora há honra e respeito.
Blind Mans Bluff — reator nuclear gera calor, calor gera vapor e este movimenta uma turbina que irá gerar a eletricidade. Alguns submarinos nucleares usam turbina a vapor para movimentar o eixo do hélice. Quanto aos Kursk , o problema foi explosão de um torpedo. Portanto um acidente muito diferente do acidente com o submarino argentino.
Nunão , eu andei lendo , só não sei se , foi aqui ou em outro site, que, num mar como este do vídeo , seria impossível usar o armamento de cano do navio e até mesmo disparo de mísseis. Gostaria de saber se isto procede.
Será ?
Sim, Aurelio, procede. Mas isso será um problema pra maioria dos navios de guerra. Obviamente os menores são muito mais afetados, com prejuízo também para o desempenho das tripulações, mas tempo ruim com ondas constantes de 6 a 8 metros também prejudicam os grandes, não só uso do armamento de tubo, mas também mísseis, operação de aeronaves etc. Aí é bom a frota manter velocidade, ziguezagues e várias outras formas de evitar que se tornem alvos fáceis pra submarinos, sem conseguirem evitar ataques – conforme o estado do mar, até mesmo o sonar (de “bulbo” na proa e de casco)… Read more »
A imagem do sub me chamou a atenção pela quantidade de plâncton grudado no casco. Me parece muito fora das especificações operacionais.