Detalhes da operação de busca ao ARA San Juan
Enquanto as tarefas de busca do submarino ARA San Juan continuam, ainda não há contato com a unidade
A meteorologia que prevalece na zona de busca, em que há uma tempestade, tem áreas importantes de baixa pressão, gerando ventos com rajadas que excedem 80 km por hora (40 nós). Produto das rajadas fortes provenientes do sudoeste, a cena é de tempestade marítima com ondas que oscilam entre 6 e 8 metros de altura.
O clima incômodo torna difícil a tarefa de busca para as 11 unidades de superfície que estão na área, cada uma com a respectiva área de patrulha atribuída. Todos estão enfrentando a tempestade.
Desde o dia 19/11, o HMS “Protector” está navegando na rota estimada do submarino ARA “San Juan”, em direção a Mar del Plata. Esta unidade da Marinha Britânica possui uma sonda multi-feixes que é usada para escanear o fundo do mar. No caminho contrário, navegam os vasos hidrográficos ARA “Austral” e ARA “Puerto Deseado”, também varrendo com sondas multi-feixes de Mar del Plata para a área onde o submarino foi contatado pela última vez.
A previsão prolongada na zona de busca apresenta uma ligeira melhora na área a partir da terça-feira.
É por isso que o esforço de exploração aérea é mantido 24 horas por dia, por meio de unidades nacionais e internacionais. Existem unidades aéreas que operam simultaneamente em sua respectiva área de patrulha atribuída. Neste momento está fazendo voo de exploração em sua área designada, uma aeronave inglesa Hercules C-130 que opera a partir de Malvinas. À disposição, há também uma aeronave de exploração da Marinha do Chile, que permanece à espera de poder manter o esforço de busca sustentado ao longo do tempo.
Estão operando também aeronaves da Aviação Naval da Marinha da Argentina, da Prefeitura Naval de Argentina e um Hercules C-130 da Força Aérea da Argentina.
Além disso dos P-3 e P-8 dos Estados Unidos, foi adicionada outra aeronave P-8 de exploração desse país.
Está instalado um Centro de Coordenação de Operações em Comodoro Rivadavia, devido à proximidade com a área de maior atividade de busca. Dois aviões logísticos da Força Aérea dos EUA esperam lá, transportando tecnologia de rastreamento subaquático – um ROV, um mini submarino a ser montado no centro de coordenação com capacidade para 16 pessoas – e uma cápsula de imersão, com capacidade para seis pessoas, que permitem a descida até 200 metros de profundidade.
Nas unidades aéreas, o pessoal profissionalizado também foi transportado para operar o equipamento de rastreamento, que juntamente com outros componentes nacionais aguardam a chegada na tarde da OSS “Skandi Patagonia” da empresa Total, onde o equipamento será montado – envolvendo vários recipientes – e embarcará no pessoal destacado.
Além dessas unidades estrangeiras e nacionais já implantadas, a preparação de mais meios, tanto aéreos como navais, está sendo realizada para ser destacada na área.
FONTE: gacetamarinera.com.ar