Navios, aeronaves e equipamentos usados na operação de resgate ao ARA San Juan - http://charly015.blogspot.com.ar/

Navios, aeronaves e equipamentos usados na operação de resgate ao ARA San Juan – http://charly015.blogspot.com.ar/

Enquanto as tarefas de busca do submarino ARA San Juan continuam, ainda não há contato com a unidade

A meteorologia que prevalece na zona de busca, em que há uma tempestade, tem áreas importantes de baixa pressão, gerando ventos com rajadas que excedem 80 km por hora (40 nós). Produto das rajadas fortes provenientes do sudoeste, a cena é de tempestade marítima com ondas que oscilam entre 6 e 8 metros de altura.

O clima incômodo torna difícil a tarefa de busca para as 11 unidades de superfície que estão na área, cada uma com a respectiva área de patrulha atribuída. Todos estão enfrentando a tempestade.

Desde o dia 19/11, o HMS “Protector” está navegando na rota estimada do submarino ARA “San Juan”, em direção a Mar del Plata. Esta unidade da Marinha Britânica possui uma sonda multi-feixes que é usada para escanear o fundo do mar. No caminho contrário, navegam os vasos hidrográficos ARA “Austral” e ARA “Puerto Deseado”, também varrendo com sondas multi-feixes de Mar del Plata para a área onde o submarino foi contatado pela última vez.

A previsão prolongada na zona de busca apresenta uma ligeira melhora na área a partir da terça-feira.

É por isso que o esforço de exploração aérea é mantido 24 horas por dia, por meio de unidades nacionais e internacionais. Existem unidades aéreas que operam simultaneamente em sua respectiva área de patrulha atribuída. Neste momento está fazendo voo de exploração em sua área designada, uma aeronave inglesa Hercules C-130 que opera a partir de Malvinas. À disposição, há também uma aeronave de exploração da Marinha do Chile, que permanece à espera de poder manter o esforço de busca sustentado ao longo do tempo.

Estão operando também aeronaves da Aviação Naval da Marinha da Argentina, da Prefeitura Naval de Argentina e um Hercules C-130 da Força Aérea da Argentina.

Além disso dos P-3 e P-8 dos Estados Unidos, foi adicionada outra aeronave P-8 de exploração desse país.

Está instalado um Centro de Coordenação de Operações em Comodoro Rivadavia, devido à proximidade com a área de maior atividade de busca. Dois aviões logísticos da Força Aérea dos EUA esperam lá, transportando tecnologia de rastreamento subaquático – um ROV, um mini submarino a ser montado no centro de coordenação com capacidade para 16 pessoas – e uma cápsula de imersão, com capacidade para seis pessoas, que permitem a descida até 200 metros de profundidade.

Nas unidades aéreas, o pessoal profissionalizado também foi transportado para operar o equipamento de rastreamento, que juntamente com outros componentes nacionais aguardam a chegada na tarde da OSS “Skandi Patagonia” da empresa Total, onde o equipamento será montado – envolvendo vários recipientes – e embarcará no pessoal destacado.

Além dessas unidades estrangeiras e nacionais já implantadas, a preparação de mais meios, tanto aéreos como navais, está sendo realizada para ser destacada na área.

FONTE: gacetamarinera.com.ar

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Antônio

A Petrobrás não tem minisubmarinos para trabalhar no pré sal?
Não poderia manda-los para a Argentina?
Seria um importante teste.

Audax

Acredito eu ser essa a maior missão de salvatagem no meio marítimo já desencadeada até hoje.

Blind Mans Bluff

Interessante desse infografico é a presença de um barco de bandeira norueguesa. Lembro do desastre do Kursk quando a Marinha Real Norueguesa ofereceu a ajuda de resgate a Marinha Russa. Naquele episodio, o tempo também não ajudou, com ondas de até 4m e o resgate russo falhou e por isso, foram fortemente criticados por não aceitar a ajuda norueguesa, que muitos acreditavam ter melhores condiçoes para efetuar o resgate. A Noruega é um país que possue reservas de petroleo de grandes profundidades em um dos mares mais perigosos do mundo. Eles sao bons no que fazem. Inclusive a nossa Felinto… Read more »

Marcelo Andrade

Audax, acho que a busca pelo voo MH-370 foi maior!!

Alex

Segundo o Marine Traffic, a posição do Felinto Perry, atualizada seis minutos atrás, o mostra ainda passando ao largo de Paranaguá, no Paraná. Será isso mesmo?

https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/shipid:775627/zoom:8

Edson Wagner Campos dos Santos

Só falta o único C 130 britânico localizar o sub.

Fabio Barbour Scott

Alex é isso mesmo. Ele está passando ao largo de Paranaguá.

helio

Edson Wagner Campos dos Santos 20 de novembro de 2017 at 16:39 trata-se de um esforço internacional de SAR. Pouco importa quem vai char, desde que localize o barco e sua tripulação.

Alex

Fabio Barbour Scott 20 de novembro de 2017 at 16:43

Eu perguntei porque pelo tempo q ele saiu do Rio imaginei já estar lá chegando ao Uruguai.

Fábio Mayer

É na tragédia que o melhor do ser humano aparece: navios ingleses são a prova de que as diferenças podem ficar de lado, quando se trata de salvar vidas.

Tallguiese

Por uma ironia do destino tomara que os ingleses achem o submarino. Quem sabe assim fazem as pazes? Mas a qualquer um quem encontrar tá valendo! O importante são as vidas da tripulação. Aguente mais um pouco pessoal que a ajuda está chegando.

Rafael M. F.

Uma coisa comovente nesses eventos é que é o momento em que o ser humano mostra o que tem de melhor.

camargoer

Olá Colegas. Apenas fazendo um exercício de imaginação… suponham primeiro que fosse um submarino inglês que tivesse desaparecido naquela região. Provavelmente, as marinhas brasileira e argentina teriam sido acionadas por estarem mais perto. Ou então, que fosse um submarino americano ou francês. Novamente, os primeiros barcos a chegarem seriam os brasileiros ou argentinos. Ou na triste hipótese que fosse um dos nossos. A marinha argentina seria nossa principal ajuda. Coloco isso para mostrar como são as verdadeiras ações de ajuda em tempos de paz. Provavelmente, o que muda nestes cenários é a responsabilidade da coordenação. Parece óbvio mencionar isso, mas… Read more »

Jose de Pádua

A área é enorme, só agora deu para ter noção. Acredito que o submarino esta submerso sem propulsão, o que o torna praticamente invisível aos hidrofones, aliado ao ruido ambiente do mar revolto, da para passar algumas vezes sobre ele sem notar, tomara que realmente a informação de que possuem viveres para 15 dias e oxigênio em quantidade para 10 dias seja real, assim que o mar der uma trégua os sonares poderão indentifica-lo mais facilmente.

Blind Mans Bluff

É noticia passada, mas parece um diário local argentino postou um documentado aparentemente formatado corretamente como comunicaçao militar, com a ultima localizaçao conhecida e a localizaçao do ultimo contato. Analisei as coordenadas com os dados do documento é parece que batem. Ligando os dois pontos a linha remete à Mar del Plata. Analisando o trajeto, no entanto, o submarino passaria por uma zona de até 1400m de profundidade, porém justo ao borde (˜20nm) da plataforma continental, com profundidades de apenas 100m. Essa zona é uma verdadeira ladeira ingreme que desce, em menos de 50nm de distancia horizontal, cerca de 2400m… Read more »

XO

Blind, o texto é coerente com a formatação empregada em mensagens operativas dessa natureza… abraço…

Edson Wagner Campos dos Santos

Perfeito Sr. Hélio, estou torcendo pelo resgate independente de qual bandeira irá localiza-lo, fiz apenas um apontamento curioso pelo fato de ainda serem beligerantes pelas Malvinas, imagino como será daqui pra frente junto ao ato humanitário inglês, espero ter sido entendido Sr. Hélio.

Audax

Concordo Edson. Seja qual for o desfecho a ajuda da Inglaterra irá auxiliar a mudança de imagem que os países têm um do outro. E virar definitivamente essa página triste que foi essa guerra estupida. Mas esse sentimento só vai ser sentido mais adiante. Mas penso exatamente isso.

Marcelo

Blind Mans Bluff 20 de novembro de 2017 at 17:25

Blind, isso que você relatou me fez lembrar do filme Gray Lady Down, com o ator Charlton Heston. Nesse filme o submarino USS Neptune, navegando na superfície, a noite, colide com um navio cargueiro e afunda, bem na beira de um precipício e numa posição inclinada, dificultando o acoplamento do DSRV. Apesar de alguns mortos, a maior parte da tripulação foi resgatada no final do filme. Espero que a tripulação argentina consiga sair dessa.

MO

Quem vai achar é o DSV (Skandi Patagonia) com seus ROV´s (caso os tenha a bordo)

Rommelqe

Realmente, o DSV Skandi nao so parece ser o mais adequado como tambem ja esta recebendo o equipamento recebido dos EUA. Afortunadamente ja se encontrava em alguma regiao proxima. MO, em um dos posts recentes ha dados a respeito.

Allan Cristian Rosa

Algum colega poderia dizer porque o Felinto Perry está navegando a passos de tartaruga?

MO

possivelmente por ser no momento sua veloc máxima, mas se vc esta acompanhando pelo Marine Trafic, versão gratuita ele tem delay e muitas vezes ecos falsos … , não necessariamente ele possa estar onde o MT “está” mostrando

Allan Cristian Rosa

Porque o Felinto Perry está navegando a passos de tartaruga?

Nunão

Pessoal, antes de fazerem perguntas, gastem um tempinho lendo as matérias já publicadas nos últimos dias, os comentários etc. Diversas perguntas já foram respondidas e continuam a ser feitas aprapalhando a discussão. A curiosidade que leva a fazer a pergunta deve ser a mesma que motiva a procurar respostas, primeiro, em tudo que já foi publicado e comentado nos últimos dias.

Allan, sua pergunta já foi feita por outros antes e também já respondida diversas vezes. Dê uma procurada nas outras matérias e comentários.