Esforço aéreo como parte da busca ao submarino ARA San Juan
21/11/2017 — Unidades aéreas de tamanhos diferentes e de diferentes países participam da busca e outras permanecem aguardando a necessidade.
As unidades navais da Armada Argentina e aéreas de vários países estão envolvidas na busca do submarino ARA “San Juan”.
Das bases navais Comandante Espora e Almirante Zar operam as unidades para manter a patrulha aérea 24 horas por dia; há suporte logístico para aeronaves e tripulações.
Do Comandante da Base Aérea Espora operam dois aviões P-8 da Marinha dos EUA e um avião de exploração C-295 da Força Aérea Brasileira.
Enquanto isso, a Base da Força Aérea Adirante Zar de Trelew opera a aeronave B-200 e Turbo Tracker da Armada Argentina, uma aeronave Hercules C-130 da Força Aérea Argentina, bem como uma aeronave de exploração da P-3 da NASA, que operou a partir de Ushuaia.
Além disso, um avião C-130 da Royal Air Force do Reino Unido, faz voos a partir das Malvinas.
As unidades recebem uma área de patrulha dentro da área de busca para não interferir entre si.
Permanecem disponíveis a pedido, para manter os esforços de busca, as aeronaves: P-3 da Alemanha, Falcon 50 da França, B-300 da Prefeitura Naval Argentina, C-295 Persuader da Marinha do Chile, Fokker 60 do Peru, B-200 do Uruguai, P-3 da Força Aérea Brasileira e C-235 da Aviação Naval da Colômbia.
FONTE: gacetamarinera.com.ar
Infelizmente quanto mais o tempo passa menor fica a esperança de encontrar a embarcação…
Bom momento para os Argentinos e Ingleses superarem as Malvinas de uma vez por todas e começarem a dialogar entre si.
Espero profundamente que os marujos sejam encontrados com vida, mas certamente os esforços conjuntos não serão esquecidos.
As vezes não gosto da postura de xerife do mundo que os EUA tem, mas quando é necessário eles sempre oferecem apoio.
A aeronave P-8 da US Navy tem feito a diferença. Fantástica aeronave.
Cel Rinaldo, se tiver paciência de me responder, aproveitando que mencionou o P-8, gostaria de entender a diferença na ponta das asas dessa aeronave em relação ao seu irmao comercial, o 737, que tem winglets em suas versões mais modernas. Sabe qual a funcionalidade desse corte de asa para a missao de patrulha naval?
Boa noite, senhores. Por qual motivo se optou pela patrulha do C-295? Não seria o P-3 da FAB um avião mais capacitado para a designada tarefa?
Boa noite,
estendo a pergunta do Rafael: porque um Persuader e dois P3 ficam “aguardando ” serem demandados? Gostaria de entender um pouco melhor o planejamento.
Guizmo, o winglet reduz o turbilhonamento na ponta da asa, aumentando sua autonomia. Não sei se o P-8 instalou algum sensor na ponta da asa.
Hélio, o SC-105 (não é o Persuader) é uma aeronave SAR, com uma tripulação especializada nessa missão. O P-3 tem a vantagem da maior autonomia. Não faço idéia porque permanecem no solo.
Obrigado Rinaldo!
Boa noite na verdade são 3 P-3 Orion(Alemanha,Brasil e Argentina considerando que o P-3 da NASA foi embora.) e 2 P-8 Poseidom(US Navy,realmente tambem não entendi porque o C-295 é mais demandado que os P-3.
Amigos,
Vou arriscar um palpite: talvez se mantenham os P3 de sobreaviso para uma busca mais localizada, devido a seus sensores. Aprendi nos comentários aos posts anteriores que no caso de um sub D.E. sinistrado, tais sensores não seriam tão eficientes, mas creio que com o tempo ruim estas aeronaves seriam de pouca ajuda. Quem sabe com a melhora das condições climáticas….
jodreski 21 de novembro de 2017 at 19:24
Qual seri o dialogo?
Dialogo entre argentinos e britanicos sobre as Falklands é o mesmo que entre Israel e os palestinos sobre a Palestina. Nenhum.
Não Alex, não é bem assim não, e na região, por causa da exploração ha varios British Nationals trabalhando, não é tão radical assim
Caro Guizmo, no outro post do PN ” Armada…” ha uma foto do P-8 em que a extremidade da asa esquerda aparece mais detalhadamente. Como vc sabe, os wing lets sao otimos para reduçao do arraste propiciando economia de combustivel, mas representam uma importante fonte de concentraçao de tensões mecanicas quando a anv é comandada em manobras com curvas mais bruscas. Alem disso imagino que em certas operaçoes militares -por exemplo tentando se desvencilhar de um missil inimigo(?)- os wing lets devem prejudicar o raio minimo de curva obrigando a fixar limites piores. De qualquer forma, veja que o enflechamento… Read more »
Pois é, independente do resultado de toda essa situação, com certeza ficarão lições valiosas.
Quem sabe, um protocolo conjunto entre as forças aéreas/navais do continente para situações de acidentes em mar, florestas etc.
Em um continente desse tamanho, cercado por dois imensos oceanos, com vastas regiões de florestas densas e países que, bem ou mal, em regra, possuem boas relações diplomáticas, tem que ter uma atuação conjunta consolidada e bem planejada/treinada.
As chances de sucesso aumentam substancialmente.
O R99B não se encaixaria nesse esforço em nenhuma ocasião?
Não existe mais R-99B: é E-99 e R-99. Se encaixaria se quiserem descobrir manchas de óleo na superfície.
Felipe, esse protocolo já existe, e é gerenciado pelo SICOFAA – Sistema de Cooperacion entre las Fuerzas Aereas Americanas.
O desaparecimento tem nome e é conhecido por koqueror um recado aos países sul americanos
Como se diz em língua submarina:
Ferro retorcido…
@rinaldo e @rommelqe; obrigado pelos comentários! Abs
Quem poderia ajudar seria o P-99 mexicano.
Quem localizar o sub, seriamente ganhará notoriedade.