ARA San Juan: atualização da Armada Argentina sobre as buscas
GACETILLA DE PRENSA N° 46
ATUALIZAÇÃO N° 5
OPERAÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO DO SUBMARINO ARA “SAN JUAN”
A Armada Argentina, sob o Ministério da Defesa, informa que, no âmbito das operações de busca ao Submarino ARA “San Juan”, o Comando de Adestramento e Alistamento da Marinha (COAA) continua com o melhor uso de todos os meios disponíveis levando em consideração as características da área de operações (AROP), meteorologia e o tipo de sensores que cada unidade possui.
Ontem, diante de um sinal de avistamento do HMS “Protetor” de um flare na área de busca, quatro unidades foram destacadas: o destróier ARA “La Argentina” e as corvetas ARA “Robinson” e ARA “Rosales” e uma aeronave P-8 a Marinha dos Estados Unidos (USN) para obter informações, mas sem obter resultados favoráveis.
Esta manhã, diante de um possível ruído na área de operações destacou-se o destróier ARA “Almirante Brown”, o Corveta ARA “Spiro” e um avião P-3 da Força Aérea Brasileira, mas não obtiveram mais informações nem resultados favoráveis.
Do mesmo modo, nenhuma imagem térmica de qualquer tipo foi relatada.
Espera-se que o Skandi Patagonia da empresa Total, que carrega o equipamento de resgate da Marinha dos Estados Unidos (US Navy) e pessoal de coordenação da Marinha Argentina, chegue esta tarde na área de operações.
De Comodoro Rivadavia, o navio Sophie Siem da empresa ENAP Sipetrol está adaptando-se e preparando-se para enviar mais material de resgate da Marinha dos EUA.
Esta operação de busca e salvamento é apoiada por todas as unidades disponíveis da Armada e, embora o clima na área de busca tenha melhorado em relação aos dias anteriores, espera-se que se deteriorem a partir de amanhã.
A difusão da lista dos 44 membros da tripulação do Submarino ARA “San Juan” é limitada devido ao caso SAR estar localizado no Tribunal Federal de Caleta Olivia.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS RESUMIDAS DADAS PELO PORTA-VOZ DA ARMADA NA PRIMEIRA COLETIVA DE IMPRENSA DO DIA 22/11
Às 19h de ontem, o navio polar inglês “Protector”, em sua área de patrulha marítima, havia visto para o leste flares: 1 laranja e 2 brancos. Esta informação foi reportada a Puerto Belgrano, onde o Centro de Coordenação de Busca e Resgate está configurado.
Assim, foi ordenada o desdobramento de um destróier e duas corvetas da Armada Argentina, para fazer uma patrulha marítima noturna e avaliar o uso dos sonares, mantendo a escuta ativa e passiva de qualquer contato que pudesse ter lançado os flares.
A decolagem da aeronave americana P-8 para a mesma área também foi solicitada. Um terceiro meio que foi usado para corroborar qualquer indicação, através de um sobrevoo a 300 metros de altura do avião P-3 da Força Aérea Brasileria equipado com um detector de anomalias magnéticas (MAD).
Existem três meios que foram utilizadas para corroborar um contato (acústico, térmico e magnético) e não há indicação da presença do submarino. Continuamos trabalhando na operação de busca e resgate do ARA San Juan.
Droga! Parece que as equipes estão perto e ao mesmo tempo longe! Posso estar completamente errado, mas acho que a tripulação já abandonou o “barco”, o problema é ficar em balsas numa área com ondas de 6 a 8 metros e com um frio extremo! A ênfase teria que ser dada a busca na superfície já que foram encontradas balsas e vistos sinais luminosos. Com a ajuda de Deus ele(a)s serão encontrados com vidas.
Tradução resumida e objetiva: “após uma semana do desaparecimento, até o momento não conseguimos descobrir absolutamente nada”.
Se avistaram flares e não são dos naufragados, de quem poderiam ser?
Os flares podem ser de pesqueiros na área.
Galante, por gentileza, desenvolva melhor esse tema. Eu estava aqui matutando, com o pouco conhecimento que tenho, sobre quem estaria lançando flares em uma área sabidamente de SAR. Devo supor que pesqueiros lançam flares brancos (é a cor relatada, se não me engano) para ajudar no trabalho? Seria essa a hipótese? Essa informação, das “bengalas” ou das “assinaturas térmicas” (que depois, descobriu-se referir-se a flares) deu muita confusão e não foi só aqui no PN…. Navios e aviões, meios caríssimos de manter e usar, foram deslocados para uma busca que parece ter sido sem sentido.. Não podiam solicitar que se… Read more »
Helio, poderiam solicitar que não fizessem isso, mas mar aberto é terra de ninguém, há varios pesqueiros na área e às vezes pessoas lançam até de brincadeira e não tem como saber quem foi depois.
É como os casos a soltura de balões e laser apontados para aeronaves, você pode até pedir, mas as pessoas continuam fazendo.
Além de se evitar lançar flare em área de SAR tem outra.
Levando em conta as áreas das buscas e que os flares foram vistos a leste, acredito que navio pesqueiro não vai tão longe assim da costa.
Parece que esta faltando helicóptero embarcados nos meios navais utilizados,
Bueno, helis não têm a autonomia das aeronaves em uso.
Pessoal , infelizmente eu já admito que após 1 ano de uma tragédia sul-americana, que foi a queda do voo da Chapecoense, teremos outra.
Para mim a ARA está se preparando pra admitir que o San Juan está perdido. Agora será o rescaldo de achá-lo e , pelo menos, devolver os corpos para as famílias.
Acho que, infelizmente, serviu de lição para as Marinhas que têm Subs , se equiparem melhor com NSS e juntar, como há muito não se via, Argentinos e Ingleses!!
RIP
Imaginem procurar um submarino em estado e guerra, deve ser dificílimo
Curioso, eu sou leigo no assunto, mas é estranho saber que em 2017 ainda não existe uma comunicação direta entre um submarino e sua base? O mesmo vale para o avião deaparecido próximo a Austrália (esqueci o nome da empresa).
Eu nunca pensei que pudesse existir a possibilidade de ocorrer uma acidente e a própria base não saber a localização do submarino…não entendo isso.
Desculpem a ignorância kkkkkk
Ivan Bc,
Mas ele se comunicou, disse haver problemas elétrico e pronto….. sumiu, esta é a questão. Pode ter acontecido várias coisas, até uma explosão e afundamento, sem tempo para a tripulação fazer algo.
Prezados, os meios de comunicações existem… assim como os procedimentos… a intervalos de tempo determinados, o sub vem à cota periscópica e confirma que está operando normalmente… fora desses períodos de transmissão, o acompanhamento é efetuado pela subrota estabelecida, tal qual um plano de voo de aeronaves… abraço…
Marcelo e XO, obrigado!
Mas na minha cabeça de leigo eu imaginava que existisse um sinal permanente emitido pelo submarino. Pelo menos em momentos de paz, já em tempos de guerra poderia ser desligado para operar na escuridão total, evitar interferências etc…
É nesse sentido que eu quis dizer…
Esses Submarinos deveria ter algum meio de transporte de escape pelo menos até a superfície para esperarem socorro num bote, pois tanta tecnologia, impossível cada submarino ter um meio de salva vidas mais seguro e garantido, tantas vezes aconteceu esse mal e ainda não resolveram isso? fala sério.