ARA San Juan durante os reparos de meia-vida

ARA San Juan durante os reparos de meia-vida

O documento adverte sobre possíveis manobras fraudulentas na compra de baterias

Um relatório do Ministério da Defesa da Argentina sustenta que houve irregularidades nos chamados reparos de meias-vida e no processo de substituição das baterias do submarino ARA San Juan, que desapareceu no Atlântico Sul desde a quarta-feira 15 de novembro, com 44 membros da tripulação a bordo.

De acordo com o jornal La Nación publicado hoje, uma investigação realizada por especialistas em defesa entre 2015 e 2016 concluiu que a Marinha teria violado “padrões normativos e operacionais” para realizar o reparo e substituição de baterias de submarino e que nesse processo “procurou direcionar a compra de suprimentos para benefício de certos fornecedores” e “teriam adquirido suprimentos com garantias vencidas”.

As empresas que se beneficiaram do pessoal militar encarregado do procedimento administrativo seriam a Hawker Gmbh e a Ferrostaal AG, de acordo com o artigo com base em fontes da defesa.

Por outro lado, o Clarín revelou hoje que o juiz Norberto Oyarbide arquivou em 2010 um caso em que também havia uma ênfase em supostas irregularidades cometidas durante a reparação da meia-vida do ARA San Juan.

Naquela época, o suboficial José Oscar Gómez denunciou o então chefe da marinha, o almirante Jorge Godoy, entre outros.

Conforme afirmado, durante as tarefas de manutenção “houve várias irregularidades e gerenciamento espúrio, como a contratação de empresas privadas para o trabalho realizado para manutenção e reativação do navio”.

Durante o “reparo de meia-vida”, realizado entre 2007 e 2014 no Complejo Industrial Naval Argentino, o ARA San Juan teve substituídos os 4 motores diesel e as 960 baterias que o fazem funcionar foram restauradas, entre outros trabalhos de manutenção.

ARA San Juan – corte do casco durante a reforma de meia-vida

Para a substituição de motores, foi necessário cortar o casco do navio pela metade, um trabalho considerado um dos mais complexos da indústria naval.

Hoje, 11 dias sem sinais do submarino, as hipóteses sobre o que aconteceu são variadas. Um dos focos é como esses trabalhos de reparo foram realizados.

Na última quinta-feira, o promotor Lucas Colla, que investiga os fatos relacionados ao desaparecimento do submarino, explicou que uma das linhas visa determinar “as condições de navegabilidade” do submersível.

Também na quinta-feira, a Armada informou que houve uma explosão na área onde o submarino está sendo procurado, no Golfo de San Jorge, na mesma quarta-feira que o submarino se comunicou pela última vez.

Jorge Bergallo, ex-comandante da ARA San Juan, disse ontem que o navio poderia ter sofrido inconvenientes nas baterias devido à entrada de água e que a explosão poderia ter impedido que alguém ativasse os mecanismos de emergência. Ele disse que uma das possibilidades é que a ingestão de água produziu um “apagão total”, ou seja, o navio ficou sem energia.

O presidente Maurício Macri referiu-se ao submarino pela primeira vez na sexta-feira. Ele ressaltou que “este não é o momento de procurar os culpados”. Naquele dia, descobriu-se que ele avalia a troca de comando das três forças.

Baterias sendo embarcadas no ARA San Juan durante os reparos de meia-vida. Na foto abaixo elas estão do lado do submarino

FONTE: Clarín

Subscribe
Notify of
guest

69 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bruno Velasco

Tudo bobagem, agora querem encontrar culpados para pedir indenizações, o sub era velho, fizeram uma atualização quando deu, com o orçamento que dava, o problema é eminentemente político, resolveram tirar dinheiro do orçamento, só que com vidas não se brinca, se quiserem culpados procurem no governo e no congresso, e não nas empresas que fizeram os reparos com o surucutaco que pagaram, simples assim.

Baschera

Não é só isto. O UK Defence Journal publicou matéria em setembro passado alertando que as tripulações submarinas da Armada Argentina necessitavam de ao menos 190 horas de “mar”, no entanto no dado mais recente disponível (2014), haviam tido apenas 19 horas de submersão.
Praticas de manutenção insuficientes, verbas mínimas ou inexistentes, excesso de gastos com oficiais de alta patente , irregularidades e malversação de fundos nos PMG’s … completam o quadro.

Sds.

Marcos

Não é bem assim, conhecendo o velho hábito latino americano de acrescentar comissões em tudo, e levando-se em conta as investigações de corrupção já existentes sobre os governos Kirchner, tais desvios de verbas podem significar a diferença entre uma peça de primeira linha e uma similar meia boca; é essa diferença sob cem metros dágua pode significar a diferença entre vida ou morte aos tripulantes.

Baschera

Onde eu já vi este filme ??? Por otra parte, a partir del año 2002 comenzó a producirse un crecimiento en el número de oficiales de alta graduación en las Fuerzas Armadas, que los llevó a un número superior al que tenían en 1983, cuando el número de personal militar era más del doble del actual. Así, en la Fuerza Aérea, se pasó de 211 comodoros para un efectivo total de 21.903 en 1983, a 525 comodoros en 2014, para una Fuerza con un efectivo total de 12.907. Esta circunstancia –la gran proporción de oficiales de alta graduación- ha influido… Read more »

Marcos

Quais irregularidades?
Estou cansado de ver jornalecos brasileiros – sim, jornalecos! Faz tempo que deixaram de informar, para desinformar – denunciarem “irregularidades”. Ai você vai ver, faltou a assinatura no papel A, faltou a declaração de B, etc. Coisas assim.

Marcos

E com o que disse não estou dizendo que não tenha havido suborno. Até porque milico também é suscetível a ganhar um extra.

Gonçalo Jr.

Marcos 26 de novembro de 2017 at 13:44
Quais irregularidades?
=> Abaixo da matéria está a fonte das informações. É do jornal argentino “Clarin”, o mesmo que foi perseguido por anos pelos Kirchiners.

Marco

Caca as Bruxas! Pelo que vi a reforma foi com o menor custo possível, quase inexequível, mas não é a toa que a ARA colocou no oceano, até onde vi, OITO ESCOLTAS com sonares e capacidade real anti-sub e logicamente capacidade de achar Subs, SEM CONTAR OS PATRULHAS e Navios de Apoio! Nos não fazemos igual! Pela pindaíba que passam…Estão de parabéns!!! Enquanto nos arrastamos com 3 classes de NAPas, eles estão muito bem com suas Corvetas MEKO! As 3 Corvetas Francesas (Da época das Malvinas) com 2 disponíveis idem! Então da para comprar Corvetas a bom custo e bom… Read more »

Walfrido Strobel

O submarino está oficialmente como desaparecido e já tem Juiza e Promotor de Justiça atrás de seus quinze minutos de fama, o gentinha de utilidade duvidosa.
Não perdem uma oportunidade de aparecer, lembro de antigamente onde estas autoridades só tinham uma resposta para jornalistas: “Nada a declarar.”
Hoje acham que em nome da tal “transparencia” devem agir como estrelas.

308

Na atual situação de penúria e despreparo em que se encontra a armada argentina, “nuestros hermanos” deveriam confiar este tipo de trabalho aqui mesmo no Brasil, como já aconteceu no final da década de 1990, quando o ARA Santa Cruz em seu PMG, teve o casco seccionado e suas baterias substituídas. Trabalho realizado no AMRJ.

Marco

EM 82 ele foram para cima dos Ingleses com 7 escoltas e o PA Vinte Cinco de Mayo, seus Trackers e Sea Kings Mantiveram os Subs Ingleses à distância, com dois ataques a alvos submersos, enquanto fechavam a autonomia para ataque com seus oito Skyhawks, os Inglese abriram distância para Leste deixando a armadilha de Subs, a frota Sul com o Gen Belgrano e dois antigos Destroyers não tinha a mesma cobertura Anti Sub e o SUB N Coqueror já estava à espreita e deu no que deu, perda do Belgrano, foi perdido o momento do ataque por falta de… Read more »

Antonio de Sampaio

Marco 26 de novembro de 2017 at 14:48
Eu estou enganado ou os argentinos se renderam de forma incondicional para os ingleses nas ilhas Falklands em 1982??
______________
Beleza, não foi de forma incondicional porque Mario Menendez disse que se assinasse a rendição de forma incondicional enfrentaria corte marcial na Argentina, então o General Jeremy Moore pegou um lápis e riscou por cima da palavra incondicional e disse… “Então tá baum, tirei a palavra incondicional, agora assina logo a rendição e te manda daqui”.

Antonio de Sampaio

Outra coisa, eles não foram pra cima dos ingleses com suas escoltas e com o 25 de Mayo coisa nenhuma, não sei de onde você tirou essa, depois do afundamento do Belgrano, o 25 de Mayo retornou de imediato do seu movimento de pinça contra a esquadra britânica com medo de ter o mesmo destino, e toda a armada argentina ficou no porto, sabiam que os submarinos nucleares dos britânicos estavam a sua espera. Não deram combate, outra coisa, as duas escoltas do ARA Belgrano se quer permaneceram no campo de batalha para prestar socorro aos náufragos do Belgrano, bateram… Read more »

MO

Amigo então acho que deve melhorar suas memorias, quem foi para cima de um GT japones com o Yamato incluso foi o Hermann, Hoel e o Johnston, Leyte, Largo de Samar, 25/10/1944, o Fletcher nem perto estava …

Leonardo

Estou com o Marco. Encararam com bravura os ingleses. Assisti documentário este ano que corrobora isso. Ingleses reconheceram que tiveram mais dificuldades do que supunham. Estiveram muito perto de perderem a guerra. Contra um exército de garotos, mal equipados e treinados. Contra a ajuda estratégica dos americanos, contra a espionagem dos chilenos. Não apoio guerras mas devemos reconhecer que não faríamos melhor.

Antonio de Sampaio

Leonardo 26 de novembro de 2017 at 15:54 Você ainda não percebeu que o verdadeiro vencedor não tripudia sobre o vencido?? E desde quando o Brasil tem planos de invadir território de outro país??? Se não sabes, a segunda hipótese de guerra da junta militar de 1982 era contra o Brasil…. necessitavam de uma guerra para se manterem no poder, contra o Brasil inclusive… faiô… Em primeiro lugar pensaram que os ingleses nunca se deslocariam 14 mil Km para lutar por umas ilhas que a maioria de seu povo nem sabia que existia, e em segundo lugar, imaginavam que os… Read more »

Alfredo C S

Tal lá, como cá…desmantelando as FFAA e colocando a culpa nos soldos e pensoes…preparando para enteegar o paiziziziz ao estrangeiro.

César A. Ferreira

Vamos com cuidado… 1) Quando se fala de Hawker GmBH, fala-se de Varta. A primeira incorporou a segunda. 2) Os trabalhos foram realizados na Argentina, tendo o fabricante original, visto ter a Hawker adquirido a Varta, aquele que foi contemplado com um contrato para realizar o serviço. 3) A Hawker assegurou o serviço realizado, ou seja, concedeu garantia por seis anos. Os trabalhos conceberam as trocas das placas, diodos e válvulas. Apenas as carcaças foram aproveitadas. 4) O representante da Ferrostaal na Argentina também representa a Hawker GmBH… 5) A Hawker GmBH é conhecida hoje por EnerSys… 6) O representante… Read more »

Renato de Mello Machado

Como não fizemos Leonardo? E as batalhas que participamos na Segunda Guerra.Contra até a espionagem dos argentinos, a favor dos alemães e fizemos muito melhor ficamos do lado vencedor. E até hoje as potências do Eixo comem nas mãos dos EUA.Vivi o período da guerras das Malvinas os ingleses estavam numa época de ajustes de contas mas ainda assim era a Inglaterra,nem chegou perto de perder a guerra para um exército de garotos. Foi lá e fez sua parte.Mesmo sem a ajuda de americanos tomaria tempo, mas os ingleses venceriam só de chegar no continente e ameaçar com um ataque… Read more »

César A. Ferreira

Walfrido Strobel disse: “O submarino está oficialmente como desaparecido e já tem Juiza e Promotor de Justiça atrás de seus quinze minutos de fama, o gentinha de utilidade duvidosa. Não perdem uma oportunidade de aparecer, lembro de antigamente onde estas autoridades só tinham uma resposta para jornalistas: “Nada a declarar.” Hoje acham que em nome da tal “transparencia” devem agir como estrelas”; _____________________________________________________________________ Assino embaixo. Eu já tive a oportunidade de travar longas conversas com procuradores e fiquei com a impressão nítida que o estudo do direito aliado ao treino para passar em um concurso público transforma o cidadão, que… Read more »

Antonio M

Também desconheço que a Argentina tenha usado tanto sua força nava e que tenha avançado com ela para cima dos ingleses. Esse papel foi mais da aviação, tanto marinha como força aérea. E o Gal. Belgrano era temido pelos ingleses por causa do poder de fogo de seus canhões e os argentinos tentaram levar o mais perto da ilha onde mesmo que fosse alvejado e não pudesse navagar, não afundaria a ponto de precisarem abandoná-lo e poderiam continuar usando seus canhões e isso o que fez ser caçado pelos ingleses. E pouco anos antes da guerra, a Inglaterra aposentou o… Read more »

Antonio M

E o 25 de Mayo nem mesmo teria zarpado alguma vez ….

MO

Navegou sim, (se for o que estou pensando) só não lançou por falta de vento … (se for o que estou pensando)

JT8D

Não existe contrato com o governo argentino que não envolva comissão. Até a Embraer teve que pagar pedágio para vender seus E-jets lá. Mas isto é só histeria da mídia, pois não significa que o serviço técnico ou os componentes estivessem fora das especificsções, da mesma forma que os aviões da Embraer não tinham nada de errado

Leonardo

Guerra das Malvinas – documentário feito pelo Discovery Civilization. Interessante conhecer alguns detalhes do conflito. https://www.youtube.com/watch?v=wLb1pFYVJfw

Ozawa

O tema saiu do aspecto técnico e tomou, com esse post, contornos jurídicos. Nesse ponto desconheço completamente a ordem jurídica Argentina, mas no equivalente brasileiro as notícias de fato apontariam, em tese e de plano, para improbidade administrativa e favorecimento em licitação. Segundo consta do post, ao que parece, o Ministério Público local está na fase de investigação do sinistro, inexistindo denúncia (ou o que o valha no caso argentino), ou ainda qq réplica da Armada. É ainda um relatório técnico, não sendo um parecer jurídico e muito menos um relatório que fundamente qualquer decisão judicial. Esse assunto, portanto, está… Read more »

Edcarlos

Antes de qualquer coisa, encontrem o submarino!

Saudações!

Baschera

Visão de quem treinou parte da tripulação e conhecia a maioria de seus membros.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/11/1938338-so-algo-abrupto-explica-falta-de-reacao-diz-ex-tripulante-do-san-juan-a-folha.shtml

Sds.

ednardo ferreira

Parece que há muita robustez em inúmeras denúncias… E corrupção no meio militar não é novidade, sendo na América Latina o risco ainda é maior. Até porque para o suboficial José Oscar Gómez ter denunciado o então chefe da marinha, o almirante Jorge Godoy, entre outros, ou é completamente maluco ou HONROU a FARDA e seus COMPANHEIROS e fez a denúncia, o que deve ter liquidado sua carreira e posto sua vida em risco. Lembrando que o alto comando argentino fez aquela completa e absoluta e irresponsável lambança na guerra das Malvinas. Os hermanos têm uma vasta folga corrida e… Read more »

ednardo ferreira

Li o livro da AK47.

Lá tem o impressionante episódio da família americana dos fuzis M1.

Enquanto a AK-47 vinha tocando o terror, o lobby da M1 não deixava nenhum fuzil substituí-lo. Para a M16 entrar em seu lugar foi quase uma década de esforço.

Enquanto isso centenas de soldados americanos morrendo usando um fuzil pelo menos 20 anos defasado.

Rinaldo Nery

Ao invés de ficarem elocubrando sobre a Guerra das Malvinas, leiam o Informe Rattenbach, relatório oficial do Governo Argentino. Tá na rede. Lá tá bem explícito quem fez ou deixou de fazer, quem foi culpado ou não. Adianto: a única que se livrou de punição foi a FAA. Quando era Cadete do 1° ano, na AFA, em 1983, antes da NAVAMAER, que seria em Pirassununga, o Cel Vianna, subcomandante e Jaguar, nos reuniu no auditório. Disse-nos ele, nos animando pra competição e falando de Poder Aéreo : “nas Malvinas, o exército se rendeu, a marinha se escondeu, e a Força… Read more »

Leonardo

Amigos,

Sou Promotor de Justiça, e leitor do site.

Nunca comentei, por falta de conhecimentos técnicos.

Mas me espantou a estranheza da investigação em curso do ARA San Juan.

O desaparecimento do sub, pode indicar a existência de irregularidades, e diante delas o melhor é investigar.

Se os parcos recursos destinados às forças armadas ainda são roubados por ladrões de fardas, e esse roubo implica na perda de vidas, é dever do Ministério Público investigar.

Abraços

sergio ribamar ferreira

Concordo com o Sr. Rinaldo Nery: “nas Malvinas o exército se rendeu, a marinha se escondeu, e a Força Aérea combateu”. Houve relatos de forças argentinas que poderiam ter mudado o rumo da batalha se o general não tivesse se rendido(forças de paraquedistas Argentinos vendo passar tropas ingleses em direção a Port Stanley. Aquelas receberam ordens de não rechaçar estas.( desculpe pois estou tentando encontrar o relato do Cel. argentino sobre o fato) Isto agora é passado pois “Inês está morta”. Grande Abraço.

Alex

Antonio de Sampaio 26 de novembro de 2017 at 15:39+

O USS Fletcher nunca “foi pra cima” do Yamato nem foi afundado, sobrevivendo à II Guerra Mundial depois da campanha das Filipinas e ainda atuando na Guerra da Coreia.

Marco

Menendez se aquartelou em Porto Argentino e nunca deixou suas melhores tropas rechassarem o densembarque Imgles, na quela madrugada o Comandante do BIM5 Robacio implorou a ele caminhoes pois com Seus fuzileiros enquanto houvesse municao eles estariam em vantagem, a desvantagem eh tante para quem esta desembarcando que duas patrulhas Argentinas os atrasou por 4 horas e com dois helicopteros Ingleses perdidos por fogo de armas leves, naquele Dia a Forca Aerea, apos o ataque solo de Owen Grippa com seu jato Macchi da ARA, Lancou mais missoes que o numero de soldados que resistiram ao desembarque um absurdo imperdoavel!!!

Jeff

Que os militares argentinos foram bravos no inicio do combate disso eu não duvido. Mas dizer que quase ganharam a guerra já é uma grande fantasia.
Causaram danos iniciais pois pegaram os ingleses de calças curtas, e é só. Recursos limitadíssimo e embargos acabaram com os devaneios dos comandantes e do governo da época, estes sim, culpados pelas mortes de centenas de argentinos nessa guerra boba.

Nunão

MO, se também não me falha a memória, um desses documentários do Discovery ou History, daqueles com boa computação gráfica mas conteúdo sofrível (e com aquelas traduções lindas tipo “Quartel General!!!! Estações de Batalha!!!!!) fazia essa confusão, falando do USS Johnston mas, na hora de dizer a classe (Fletcher), misturava tudo, dava a entender pra quem não sabia da história que o navio era o Fletcher e o comandante era Johnston…

Acho que vi duas ou três vezes o documentário. Da segunda eu cliquei MUTE no controle remoto.

MO

kkk na verdade CDR Ernest E. Evans o CO do J. Q. Johnnie (DD 557 ou Johnston) … rss, esta batalha sei de frente para tras, de tras para frente e nem a porra do aviaozinhum atrapalhou

Nunão

Enfim, coisas de sparrow chamber-pot.

Airacobra

Alex 26 de novembro de 2017 at 21:15, boa noite, o Antonio de Sampaio deve estar tentando se referir à batalha de Samar, quando um punhado de CTs se jogou contra a forta tarefa do almirante kurita, no intuito de proteger os porta aviões de escolta por eles escoltados, missão qual conseguiram exito

MO

ja falei quais .. se uiser incluir os DE´s = Raymond, Samuel B Roberts, John C. Butler e o Dennis (este ultimo to na duvida, de kbeças as vezes a genti si confundi

Ozawa

Metendo o pitaco nesse debate naval entre o Nunão é o MO sobre a Batalha do Largo de Samar, o documentário do History Channel sobre o assunto centra-se no Samuel B. Roberts, um destroyer de escolta da classe John C. Butler, que acabou sendo afundado por cruzadores japoneses. Um dos sobreviventes, do Samuel B., o então marinheiro Jack Yusen falecido em outubro de 2016 aos 90 anos marra essa batalha naquele episódio e o que passaram os náufragos do Samuel B. Ele levou anos após a guerra pra contar aos filhos o que passou… Em síntese a frota de invasão… Read more »

Ozawa

Na vetusta e classica coleção História Ilustrada da IIGM, da Renes, há um volume dedicado à Batalha do Golfo de Leyte que, como os entusiastas sabem, foram 4 batalhas navais reunidas, Samar uma delas, sendo a última etapa. O livro é facilmente encontrado pois não é da lista dos raros da coleção (que tenho conpleta). Recomendo.

Delfim Sobreira

Naquela declaração da Juíza que o ARA SJ era a própria caixa preta, houve uma certeza: que juridicamente nada pode ser feito sem que os destroços sejam encontrados e periciados.
.
Se houve irregularidades, foram cometidas lá atrás, trocar o comando atual é injusto. Mas como disse o povo argentino é passional.

kfir

O Navio afundou, não era para afundar… começaram a aparecer os pobres… pode ter havido erro na remanufatura das baterias, as conexões das baterias deveriam esta enroladas em fitas de alto fusão, não consigo entender o problema do curto. ( já vi gente enrolando fita de auto fusao SEMI CONDUTIVAS em sistema de backup de energia, felizmente se viu a tempo) . O histórico da guerra das Malvinas, mais este, estabelecem um padrão de desleixo do comando Argentino, podemos identificar uma questão cultural… . difícil acreditar que o submarino não estive-se com explosivos dentro… bateria faz explosão tão forte assim?… Read more »

Bavaria Lion

Só espero que os culpados sejam severamente punidos.

ednardo curisco

Kfir Há grandes suspeitas que houve algum evento fulminante que não permitiu nenhum tipo de reação dos submarinistas. Além disso o mar estava péssimo. No livro ‘Código das profundezas’, sobre os subs. argentinos na Guerra das Malvinas, devido a problemas nas configurações dos torpedos, por pelo menos 1 vez um quase explodiu durante exercícios de testes dos torpedos. Tiveram de fazer várias manobras para tentar se livrar dele. O alto comando argentino já provou nas Malvinas que não tem o menor pudor em mandar para morte seus melhores homens por interesses pessoais. Não apenas foram naquela ocasião egoístas como tremendamente… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“O alto comando argentino já provou nas Malvinas que não tem o menor pudor em mandar para morte seus melhores homens por interesses pessoais.” Não sei se dá pra generalizar isso pra mais de 35 anos depois. E certo que tradições e culturas operacionais permanecem, principalmente em marinhas, mas são gerações bem separadas as do alto comando de 1982 e de 2017. Muita coisa aconteceu no país e na ARA de lá pra cá. Pode até ser o caso, mas eu evitaria generalizações comparativas tão espaçadas no tempo. Os almirantes de 1982 eram aspirantes no tempo do final da IIGM… Read more »

ednardo curisco

Se os altos comandos ingleses e argentinos tivessem sido trocados a Argentina poderia ter ganho.

Já li uns quatro livros sobre esta guerra e é inacreditável a quantidade de lambanças que a junta militar hermana cometeu.

No excelente livro “A Guerra Que foi Possível Pelas Falklands/Malvinas”, de Cesar Augusto Nicodemus de Souza”, trata por exemplo do tempo perdido pela Argentina achando que na Onu por meio diplomático iria conseguir a posse!!! Eram tão sem noção que contavam de votos de países contra quem ela historicamente votava contra!

É o jogo dos 300 erros.

ednardo curisco

De todos os erros, o maior foi achar que a Inglaterra ia deixar barato. Tinham tanta certeza disso que nem se preocuparam em fortalecer de verdade a ilha.

Outro grande pecado? Tiveram uma janela de 10 a 15 dias para mandar o material necessário à ilha para estender a pista de pouso e permitir decolagem dos Mirage e A4. Se isso tivesse acontecido a esquadra inglesa dificilmente teria conseguido se aproximar o necessário.

Mas bota uma junta corrupta e inepta e deu no que deu.

ednardo curisco

Espero que tenham mudado. Mas as denúncias desta matéria dizem que alguns não mudaram.

Como são denúncias de alguns poucos anos atrás, ninguém pode dizer que foi oportunismo do momento.

E sim, não dá para dizer que 3 gerações de oficiais depois não mudaram. E torço por isso.

Luiz Floriano Alves

Frotas de submarino estão sujeitas a perdas tanto em combate quanto nas manobras de tempos de páz. Durante a Segunda Guerra a Alemanha que foi o paiz que mais usou sua frota de submarinos perdeu, no mar, 63% do equipamento e 72% das tripulações. Para ter submarino atuando de verdade é necess
ário uma sólida base industrial e uma formação técnica que possibiklite operação e manutenção adequadas ao nivel das exigencias submarinas.

Jeff

Mudando de saco pra mala, imagino que daqui uns poucos anos, com a evolução dos sistemas de inteligência artificial, teremos submarinos desse mesmo porte totalmente controlados por computadores.
Como não há facilidade de comunicação neste tipo de navio, a A.I. teria que ser suficientemente autônoma para se manter operante durante grandes períodos sem atualização de dados/diretivas.
Imagino um grande banco de dados com sistemas de reconhecimento de amigo/inimigo.
Será que já estão trabalhando nisso??

ednardo curisco

A maior complexidade que vejo em qualquer veiculo de combate autônomo e não tripulado está nos limites de sua capacidade de decisão.

Atira ou não? Foge ou persegue?

Isso é especialmente crítico num submarino, que das armas é a que passa mais tempo operando com informações defasadas e com pequena quantidade de informações.