A Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (Comprehensive Test-Ban-Treaty Organization – CTBTO), divulgou mais informações que podem ajudar a encontrar o submarino ARA San Juan, que desapareceu desde quarta-feira, 15 de novembro, enquanto navegava de Ushuaia para Mar del Plata.

De acordo com um novo relatório, foi possível “afinar a localização” do local da explosão detectado três horas após a última comunicação do submarino.

O secretário executivo do CTBTO, Lassina Zerbo, compartilhou em sua conta no Twitter que conseguiram registrar duas medições coincidindo com o “evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear consistente com uma explosão” detectado na quarta-feira 15, apenas três horas após o último contato do submarino ARA San Juan.

Estes dois “novos” registros delimitam o ponto da explosão e, como resultado, podem reduzir o raio de busca em que um grupo multinacional de navios e aeronaves trabalha no limite da zona econômica exclusiva e o início do Talude, isto é, o ponto mais distante da costa argentina e também o mais profundo.

A informação disseminada foi obtida através das medições de duas estações sísmicas, que complementariam os dados das estações hidroacústicas que detectaram o ruído da explosão.

Mais recursos para encontrar o submarino — No dia 5 de dezembro deve chegar à área de buscas ao submarino argentino o navio oceanográfico russo Yantar, dotado de equipamentos para buscas em águas de grande profundidade.

Enquanto isso, a corveta Robinson da Armada Argentina que recebeu o robô subaquático russo Pantera Plus, partiu ontem do porto de Comodoro Rivadavia para a área de busca.

Dois robôs de resgate em águas profundas e uma equipe de mergulhadores foram transferidos para Comodoro Rivadavia há quatro dias a bordo de um avião de transporte militar An-124, que já retornou à sua base na Rússia.

Robô subaquático Pantera Plus
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