Grupo-Tarefa da Marinha do Brasil composto pela F. ‘Greenhalgh‘ – F 46 / PWGH a “Lobo Guerreiro” e pelo N/T ‘Almirante Gastão Motta‘ – G 23 / PWGM o “São Bernardo” tem previsão de chegada e atracação no cais de Outeirinhos, na Mortona, pier da Capitânia dos Portos do Estado de São Paulo (CPSP) para o dia 09/12/2017 às 13:30 h.

As embarcações deveram permanecer em Santos até o dia 12, quando deverão suspender para o Rio de Janeiro.

A Fragata Greenhalgh – F 46, ex-HMS Broadsword – F 88, é o quarto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Guarda-Marinha João Guilherme Greenhalgh, morto na Batalha Naval de Riachuelo. Foi construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow, na Escócia. O contrato de compra da Greenhalgh, de suas três irmãs e três Varredores da River, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994, com as transferências ocorrendo a medida que foram dando baixa da Royal Navy. Foi incorporada a Marinha do Brasil em 30 de junho de 1995, em cerimônia realizada em Plymouth, Inglaterra.

O Navio de Tanque Almirante Gastão Motta – G 23, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Em 24 de julho de 1986, teve o seu financiamento aprovado em reunião do Fundo de Marinha Mercante, sendo sua construção autorizada em 15 de dezembro de 1987, com o intuito de complementar o Navio Tanque Marajó – G 27, e substituir o Navio de Apoio Logístico Almirante Gastão Motta – G 29 (ex-NM Itatinga, do Lloyd Brasileiro), que teve sua conversão para uso naval cancelada, e acabou sendo vendido em 1987. Foi construído pelo estaleiro ISHIBRAS – Ishikawajima do Brasil S/A, no Rio de Janeiro. Teve sua quilha batida em 11 de dezembro de 1989, e foi lançado ao mar e batizado em 1º de junho de 1990.

 

Para ver / saber mais:

Fotos: Luiz Fernado Nardes e Marcelo ‘MO’ Lopes

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Paulo Maffi

As tipo 22 são lindas! Aliás, o design dos vasos ingleses me parecem mais atraentes de início.

Lemes

Sei que o MO vai ficar bravo (entre outros!), mas não dá pra não falar. Esse brasão da Greenhalgh ( Uma mão de alguém se afogando segurando fora d’água, a duras penas, a bandeira do Brasil), nos dias de hoje é quase como pedir que algum leigo que não conhece a história da MB e seus navios (meu caso), faça alguma analogia com a situação de quase falência da MB. Falando dos navios, que são o que importa de verdade, essas type 22 são muito lindas!

Bob Joe

No site da Praticagem diz que os 2 navios virão amanhã, 09/12.

GASTAO MOTTA E OUT 1 09/12 13:30 CAPIMAR 135,00

FRAGATA GREENHALGH E OUT 1 09/12 14:00 CAPIMAR 131,20

http://www.sppilots.com.br/?act=MOVIM

Roger

Sempre fico ligado nas notícias do Poder Naval, e quando surgem informações que Navios da Esquadra são esperados no cais da Mortona em Santos, pego o carro e vou na fila do gargarejo. As vezes com um baita sol, as vezes com chuva, mas estamos lá para conferir. O melhor de todas essas visitas ao cais da Mortona, foi em 21/11/2011 quando tive a grande honra e satisfação de adentrar “na última vez” que o NAe São Paulo aportou em Santos. Só para registrar; naquela visita deu para perceber que já existia problemas nas unidades geradoras de energia, pois existiam… Read more »

Dalton

Roger… . “reparo a longo prazo” e no Brasil acaba sendo longuíssimo prazo, em navio “velho” não é uma boa ideia…quando se acaba uma parte da obra então já está na hora de se pensar na outra e os muitos anos que se passam apenas tornam os sistemas mais obsoletos e peças de reposição mais difíceis de se encontrar, ainda mais quando não há dinheiro sobrando. . O que a marinha gostaria de fazer nunca havia sido tentado antes por nenhuma outra nação que seria submeter um navio antigo com mais de 50 anos a uma ampla modernização que só… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Roger, só complementando o Dalton, na prática o NAe São Paulo ficou em “reparo a longo prazo” desde o acidente das tubulações de vapor em 2005 até sua desativação neste ano. Realizaram-se vários serviços, o navio voltou a navegar, parou de novo, repararam outros problemas surgidos como foi o caso dos eixos e outros itens, navegou de novo, outros problemas apareceram, e essa abordagem de reparos parciais simplesmente não deu certo. Concluiu-se que para resolver de vez questões fundamentais como a de geração de energia (troca dos problemáticos turbogeradores originais por geradores diesel) e propulsão seria necessária uma ampla reforma,… Read more »

Paulo Maffi

Os Chilenos que o digam meu caro MO. Aliás, os ingleses não iriam desativar mais algumas para cortar gastos? Dependendo dos estado delas, poderia ser uma boa oportunidade não?

leonel testa

MO vc e outros foristas do ramo sera que nessa compra do Ocean nao esta engatilhado algumas type 23 nao ?

Nunes-Neto

É realmente o litoral do Brasil se resume numa faixa que vai do RJ a Santos….quero saber quando esses navios vão “visitar” portos do Norte e Nordeste ( CE, MA, PA…..), parece aquele tiozinho que têm um brasília que o pai ajudou a comprar… só tira para ir ali na esquina e volta!

Dalton

Nunes…
.
a marinha brasileira tem mantido sempre um combatente de superfície no Líbano já faz muitos anos e para se ter um por lá outros 3 são envolvidos no rodízio…faz poucos meses a fragata “União”” retornou de lá e a corveta “Barroso” encontra-se lá nesse momento e fez escala em
Natal.
.
Exercícios com marinhas amigas foram realizados recentemente…o NE “Brasil” esteve recentemente nos EUA e o “Felinto Perry” foi enviado à Argentina para ajudar nas buscas do submarino “San Juan”, então, não se trata apenas de “RJ a Santos”.

Agnelo Moreira

Dalton ou outro
Como é feito com o efetivo dos navios da missão? Eles são transferidos internamente dentro da Esquadra? O rodízio é grande, envolvendo tripulações q não são de fragatas?
Obrigado

Paulo Maffi

Caramba MO… Belíssima! Desfilando no canal assim faz a gente até perder a noção do poder que possui!

EParro

MO

Você vai visitá-los?

Nunes-Neto

Realmente desculpa…nossa marinha de guerra faz vários exercicíos no nosso litoral Norte! Canso de ver noticiado aqui, fragata fulano de tal abre visita no Porto de São Luis , Corveta Barroso abre visitação no porto de Belém….Vc têm razão Dalton, olha ai nos teus aquivos a úlltima vez se é que já aconteceu , último grupo tarefa em Belém, não falo de navio que por acaso parou para abastecer e seguir p Haiti ou EUA, falo de fragata , corveta, submarino!O máximo que ocorre é litoral Bahiano e do RN , dai p cima nada!

Mike FT

Alguém sabe se estarão abertas a visitação??? No procurei no jornal a tribuna, de Santos, e não vi nenhuma informação referente a visita.

Dalton

Nunes… . entendi que você estaria limitando a navegação dos navios da marinha entre Rio e Santos pelo que você escreveu que reproduzo abaixo… . “parece aquele tiozinho que têm um brasília que o pai ajudou a comprar… só tira para ir ali na esquina e volta!” . O que penso é o seguinte: a sede da Esquadra é o Rio de Janeiro, então é normal navios “esticarem as pernas” ou se exercitarem perto de sua base principal…o mesmo ocorre na US Navy, cujos navios treinam perto de suas bases e eventualmente visitam cidades próximas também…antes de serem enviados à… Read more »

Dalton

Agnelo… . não sei se entendi bem sua pergunta…cada navio tem sua própria tripulação…enquanto um está no Líbano, outro eventualmente pode estar retornando ou indo e outro está ao menos na fase preparatória para eventualmente substituir o que já está no Líbano…inclusive há fotos de dois navios da marinha encontrando-se no Mediterrâneo, um dos quais retornando ao Brasil. . Se por acaso você está referindo-se a empregar tripulações de outros navios para compor a tripulação do que está indo em missão, não acredito que seja necessário,apenas a tripulação é aumentada por conta de algumas necessidades especiais para a missão como… Read more »

Agnelo

Obrigado Dalton
A minha dúvida é porque ficam três tripulações revezando e as outras não participam da missão.
Eu imaginei q a Marinha poderia revezar para dar experiência em uma situação destas a mais militares, já q há navios com as mesmas características fora do rodízio.
Sds

Nunes-Neto

Dalton como contribuinte com certeza me sinto desprestigiado , mas vale lembrar que o litoral norte é bem rico de recursos marinhos, fora que está cheio de piratas na foz do amazonas (muitos mesmo) grandes navios entram no amazonas para atracarem em Belém, Macapá, Santarém e Manaus, fora os navios de pesca estrangeiros que vem pescar aqui livremente o 4° distrito naval não têm meios suficientes para fiscalizar, lembrar que a uma tendência lógica de o escoamento da produção do Centro -oeste sair pelo litoral norte, algo que ainda não aconteceu como deveria por questões politicas, alguns portos “famosos” que… Read more »