O porta-aviões chinês Liaoning e seus escoltas

O porta-aviões Liaoning escoltado por uma destróier Type 052C e uma fragata Type 054A

BEIJING — Uma frota da Marinha Chinesa (PLA Navy) liderada pelo porta-aviões Liaoning partiu para o seu primeiro treinamento no ano de 2018 sem divulgar antecipadamente qualquer informação oficial.

A informação de treinamento da frota foi, em vez disso, divulgada por Taiwan, que revelou na tarde de 4 de janeiro que o porta-aviões Liaoning e vários navios de guerra partiram de seu porto base e passaram pela ilha de Zhoushan para realizar uma viagem de longo alcance de treinamento entre mares.

Também confirmou no dia seguinte que a frota, composta pelo porta-aviões Liaoning e dois destróieres de mísseis guiados Type 052C Zhengzhou (151) e Jinan (105) pertencentes à Frota do Mar da China Oriental da PLA Navy, passou na parte oeste do Estreito de Taiwan.

Não há confirmação dos militares da China continental em relação às declarações divulgadas pela mídia e militares de Taiwan. A única certeza é que, no dia 4 de janeiro, a conta oficial do WeChat da PLA Navy lançou um artigo dizendo que um jato de combate J-15 iniciou seu treinamento no porta-aviões Liaoning às 10h50 na manhã do dia 3 de janeiro de 2018.

O especialista militar chinês Li Jie disse em uma entrevista em 7 de janeiro que a razão pela qual os militares chineses não fizeram um anúncio de alto perfil é que esse tipo de treinamento foi normalizado.

A frota de aeronaves do Liaoning completou três treinamentos em alto mar no final de 2013 e 2016, e em meados de 2017. Navegar pelo Estreito de Taiwan é familiar e fácil para a frota. A maior diferença entre diferentes estágios do treinamento entre mares do porta-aviões Liaoning são os diferentes objetivos.

Li Jie acredita que, para diferentes objetivos de combate, os tipos de treinamento do porta-aviões Liaoning devem variar. Por exemplo, algumas viagens de treinamento se concentram em operações de ataque terrestre e marítimo enquanto outras se concentram na defesa aérea.

Li também acredita que a frota de porta-aviões desta vez usará o Estreito de Miyako e o Canal de Bashi para “dar uma volta” em Taiwan novamente em sua viagem de regresso.

A mídia de Taiwan citou fontes militares locais dizendo que o porta-aviões Liaoning da China continental transporta aeronaves e pessoal de treinamento do segundo porta-aviões da China. Li Jie acredita que é possível.

O porta-aviões Liaoning deve treinar a tripulação do segundo porta-aviões chinês que em breve fará provas de mar

O Liaoning é um navio de pesquisa e treinamento e, portanto, pode haver algum pessoal a bordo para aprender com sua tripulação em preparação para a operação do novo porta-aviões atualmente em construção.

As recentes fotos da Internet mostram que um grande número de andaimes no porta-aviões da China foi removido. Li Jie acredita que as provas de mar do novo porta-aviões terão lugar antes e depois do Festival da Primavera em 2018.

Recentemente, a Comissão Militar Central da China (CMC) realizou, pela primeira vez, uma grande cerimônia anual de lançamento de treinamento militar. Contra este pano de fundo, o treinamento da frota de aeronaves do Liaoning deve ser “realizado em condições de combate reais”.

Com base nisso, Li Jie acredita que é possível que o porta-aviões Liaoning comece o treinamento de decolagem e pouso noturno nas águas do Mar da China Meridional.

É impossível que as aeronaves baseadas em porta-aviões atendam ao requisito de “combater e vencer” sem aperfeiçoar decolagens e pousos noturnos. As aeronaves embarcadas devem eventualmente completar as missões de combate sob condições climáticas complexas durante a noite. O espaço marítimo e aéreo relativamente aberto do Mar da China Meridional é mais propício para alcançar esse objetivo.

O Mar da China Meridional não possui tal limitação no espaço aéreo como o do Mar Amarelo e do Mar de Bohai. O porta-aviões Liaoning pode atingir a velocidade ideal na vasta área marítima do Mar da China Meridional para proporcionar melhores condições de pouso noturno para aeronaves a bordo.

Alguns analistas acreditam que o porta-aviões Liaoning pode ter atingido a velocidade máxima de 30 nós ao navegar pelo Estreito de Taiwan e que a alta velocidade sustentada é um dos principais desempenhos testados. O vento no convés de voo de alta velocidade é crucial para pousos e decolagens de aeronaves baseadas em porta-aviões.

Li acredita que a velocidade não precisa ser de 30 nós e argumenta que 25 nós são suficientes. Ele disse que as condições do mar no Estreito de Taiwan são bastante complicadas e, por razões de segurança, é improvável que a frota liderada pelo Liaoning proceda a 30 nós quando navega pelo Estreito de Taiwan.

Outro analista profissional disse que, com base no momento da entrada e saída da frota do Estreito de Taiwan dado pelo departamento relativo de Taiwan, a frota não estava navegando em alta velocidade.

O analista destacou que a navegação de alta velocidade de uma frota naval em larga escala também é uma forma de treinamento militar. Na navegação de alta velocidade, especialmente em condições complexas do mar, os requisitos para o sistema de energia e outros aspectos relativos são os mais altos, portanto, uma frota de porta-aviões pode viajar a uma velocidade de 30 nós de vez em quando, mas definitivamente não estará nessa velocidade a viagem inteira, acrescentou o analista.

Caças J-15 a bordo do Liaoning

FONTE: China Military Online

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Felipe Alberto

Podiam voltar as discussões sobre controle de área…

Miguel

Que belonave bonita, apesar de antiga.

Renan

Um passo para traz e 10 para frente.
A china pegou um museu e dominou a tecnologia agora, tem como e onde desenvolver sua doutrina, e logo tera 2 novos porta aviões full.
Mas duvido que parem antes de 10 unidades
Abraços.

Tamandaré

“Mas duvido que parem antes de 10 unidades”.

Meu caro Renan, não sei se concordo. Presumo que os chinas não chegarão às dezenas. Mas de todo modo, 4 NAes (por exemplo) bem operados e bem equipados já impõem bastante medo.

Bryan

Parece-me um contrassenso argumentar que a Marinha Chinesa não tem com que treinar a altura. A Marinha Russa está aos cacos, apesar de que eles manipulam muito bem as propagandas militares (afinal, a guerra também se vence no campo da propaganda e publicidade). O que resta é sair pelos mares e avaliar o potencial da embarcação e utilizá-la em situações das mais complexas. No entanto, creio que eles vão buscar os mares mais revoltosos para treinar as habilidades dos pilotos, além de que eles precisam fazer missões noturnas. Enquanto isso, todos os olhos do céu estarão em cima do mar… Read more »

Alex Nogueira

Incrível a ascensão da marinha chinesa! Isso sim que é determinação e força de vontade.

Marcelo Andrade

Já disse e repito, o Dragão vem forte e só a US Navy será maior que eles!

HMS TIRELESS

Dentro do alcance dos DF-21 a Marinha Chinesa, inclusive sua força de NAes, está segura. Contudo, fora do alcance dos mesmos, o que corresponde à maioria do Oceano Pacífico, fica muito difícil se contrapor à USN e também outras marinhas, ainda mais agora com os planos de Japão e Coréia do Sul em adotar o F-35B. De igual forma a saída dos chineses para o Oceano Índico também vai encontrar forte obstáculo na Marinha indiana, que está na iminência de adotar o F/A-18E/F ou Rafale (esse último sai em vantagem por já ter sido escolhido pela BVS)

Dodo

Bryan concordo que a força de porta aviões russa esteja assim,mas quanto a sues outros meios de superfície eu discordo,a Rússia tem incorporado nos últimos anos dezenas de navios de combate de última geração,a atuação da marinha russa na Síria foi uma grande surpresa para todos e de fato foi fundamental para a Vitória do governo sírio na guerra

Agnelo

Acredito q a China terá os NAe necessários para garantir seus interesses.
Mar da China: 01 na ativa e 01 na manutenção
Costa Leste da África??? +2
Conta Oeste da África +2
O q mais???

Alex Barreto Cypriano

Bases militares chinesas no Dijbouti e no Paquistão. A China não quer se restringir aos mares próximos mas quer relevância global, e Xi Jinping já declarou que a China está pronta pra tarefas de proteção das SLOCs. A USN já não é mais a única global navy neste planeta.
Lembremos, entretanto, que tudo está em progresso nos assuntos navais e em um lustro tudo pode se modificar tornando obsoletas algumas plataformas e táticas. A USN já cogita em combatentes de superfície não tripulados e munições guiadas podem transformar meros canhões e lançadores de centenas de mini-ASM…

Bardini

Ao que se sabe, os chineses pretendem ter 6 Porta Aivões:
comment image
.
Quando eles tiverem no 6º, talvez, muito talvez, teremos começado a construir nosso primeiro… Que provavelmente, não será nem mais capaz que este Liaoning, da matéria, pelo andar da carruagem.
.
E existem aqueles que questionam a necessidade de um Submarino Nuclear. É pra acabar…
.
A África já é quase toda deles. Perdemos um importante terreno. Eles já tem fortes relações com o mais importante país: Nigéria.

MARCOV

Alex Barreto Cypriano 11 de Janeiro de 2018 at 11:45

“A USN já cogita em combatentes de superfície não tripulados e munições guiadas podem transformar meros canhões e lançadores de centenas de mini-ASM…”

E o Laser Weapon System (LaWS):
http://www.defensenews.com/digital-show-dailies/surface-navy-association/2018/01/10/navys-next-amphibious-warship-to-get-laser-weapon/

Rafael M. F.

Bardini 11 de Janeiro de 2018 at 12:07 Nem fale. Mantive uma longa discussão em outro forum com um usuário que afirmava categoricamente que SSN para o Brasil era “desperdício de recursos”, “brincar de superpotência”, “satisfação de meia dúzia de ego”, “antiamericanismo”. “Para pensar em força militar, primeiro precisamos deixar de ser um país miserável”, dizia ele… Por mais que eu tentasse explicar o contexto geopolítico que se desenha e a necessidade de um meio de grande autonomia, era dar murro em muro chapiscado. Não adianta. O país não está pronto para discutir defesa. Sociedade hostil de um lado e… Read more »

Joao Moita Jr

“A África já é quase toda deles. Perdemos um importante terreno” E desde quando o Brasil foi um rival sério para a China? O Brasil, que fez o vexame de comprar um NAE sucateado, equipado com 2 aparelhos da guerra do Vietnã? Que nem sequer foi capaz de operar a sucata, e teve que resucatear? O Brasil, que leva décadas para construir uma única belonave, e mesmo assim torta? E para jogar sal na ferida, o Brasil que levou duas décadas para decidir na compra de um punhado de caças, e que em pleno século 21 ainda usa F-5 como… Read more »

FJJ

Concordo com o Joao Moita Jr…. o Brasil não é um player internacional nem da 2a categoria senhores, não adianta deixar o sonho dourar a realidade. Se focassemos em fazer muito bem o que sabemos e nos prestamos a fazer, ja seria muito melhor. E sendo eu do time dos que acham um SSN um erro de colossais proporções, faço umas provocações ao debate aos que mencionaram o tópico aí em cima: A preocupação de vocês é o que? Uma invasão da China? Dos EUA? Domínio do mar? Porque para proteger nossas costas e país o desenvolvimento de mísseis e… Read more »

TeoB

Olá amigos, Olha eu sou muito fã desses NAE com ski jump, pelo fato de ser um custo menor que as catapultas…. me refiro não só a aquisição, mas a manutenção, pessoal e tudo mais, se não estiver 100% não rola de o avião decolar, se o Brasil tivesse uns dois Naes desses com um porte até menor, com uns 12 caças e uns helis embarcados em cada já seria interessante, e não é nada muito impossível para nós, depois do subnuc quem sabe… mas compra direta sem essa de fazer aqui, com pés no chão depois que dominar novamente… Read more »

Rafael M. F.

FJJ 11 de Janeiro de 2018 at 14:06 A preocupação de vocês é o que? Uma invasão da China? Dos EUA? Domínio do mar? Porque para proteger nossas costas e país o desenvolvimento de mísseis e uma força aérea mais bem capacitada não seria muito mais eficaz? Não. Pensar somente em termos de invasão dessa ou daquela potência é tacanhice. E é a principal falha no argumento dos críticos do SSN-BR. Devemos pensar no que queremos ser nesse novo ordenamento geopolítico que se desenha, e não para se contrapor a essa ou aquela potência. Desenvolvimento de mísseis e de força… Read more »

Rafael M. F.

E digo mais: Para um país como os Estados Unidos, que está revendo sua política externa e deixando de lado a missão de “polícia do mundo” para concentrar forças no Pacífico, será muito interessante um Brasil com forças armadas equipadas e com condições de operação e combate. Isso faz com que eles possam focar seus recursos onde realmente interessa, enquanto cuidamos de teatros secundários – no caso, o Latino-Americano e africano ocidental.

FJJ

@Rafael M. F., obrigado. Você levanta bons pontos, mas pontos teóricos. Minha principal preocupação no exemplo da Argentina (e você, sem dúvida, fez uma ótima análise pela lado inglês) é a aplicação prática do que você disse. Em minha amostra pequena e enviesada da MB, por exemplo – conheço bem uma meia dúzia de Almirantes e uma dúzia de comandantes de navios de vários portes e oficiais intermediarios e superiores – a taxa de “pessoas que decidem com medo de errar” é de perto de 100%. Não é um demérito, é uma constatação. O meio forja a forma de atuação.… Read more »

Control

Srs A China vem atuando de acordo com a seu planejamento geopolítico focado na recuperação de sua posição de império e na garantia das fontes de recursos que precisa. De acordo com que anda a geopolítica no mundo, logo o Brasil será colocado frente a quatro opções: Buscar uma relação preferencial com o Tio Sam, onde terá que compartilhar dos riscos e deveres, lembrando que tal possibilidade depende da boa vontade dos ianques e de sua disposição de continuar a atuar em defesa de seus aliados. Buscar uma relação político militar com a Rússia contando que ela consiga recuperar parte… Read more »

Emmanuel

Control 11 de Janeiro de 2018 at 14:59
“(…)E, também existe a possibilidade do Brasil continuar a fingir que o mundo é pacífico e as superpotências são dirigidas por criaturas cheias de amor pela humanidade, particularmente, pelos brasileiros. Porém, parece que esta opção não tem vida longa.”
.
Isso vem funcionando bem nos últimos 500 anos.
Abraço

Renan

Ponto importante, a politica americana de não intervir nos conflitos regionais sem o devido pagamento ( isso que entendi dos pronunciamentos do atual presidente, se quer ajuda paguem por ela) Será de extrema importância ter meios capazes e relativamente modernos. Então um sub nuclear ajuda e muito. Sim sera um esboço de uma arma de guerra, mas com segundo ou o terceiro sub nuclear teremos algo eficiente, sim vai levar decadas mas tem um horizonte. Melhor do que nada. Não é para derrotar potências, mas sim para ser um líder regional. E faser qualquer potência primeiro tentar a via diplomatica,… Read more »

Ozawa

Lendo hoje uma notícia dos idos anos de 2010 em que os governos do Brasil e da China estariam conversando sobre um possível acordo militar-tecnológico que envolveria o treinamento de pilotos chineses no Brasil, com a Aviação Naval da MB, para operações com aeronaves de asa fixa à bordo de porta-aviões, provoca-me uma reação ambígua de choro copioso e gargalhada desmedida…

Passados 7 anos, o São Paulo está prestes a se transformar em milhares de lâminas de barbear (uma finalidade mais útil para ele agora, diga-se) e o Liaoning, como efetivo porta-aviões-escola, em mais um intenso ano letivo…

Rafael M. F.

Control
11 de Janeiro de 2018 at 14:59

Desenvolver um poder militar que represente um fator dissuasório significativo para permitir ao país negociar relações mais equilibradas com as potências, lembrando que, para tanto, teremos que mudar totalmente nossa visão do mundo e gastar um bom dinheiro na formação de FA’s realmente capazes, provavelmente até com armas nucleares.

NO ALVO! Com CEP de 0cm.

É o que cansei de falar em outro fórum e era continuamente rechaçado rigorosamente pelo mesmo argumento: “tem que combater a pobreza”

Meu único senão é com relação às armas nucleares. Pode desenvolver melhor esse ponto?

Rafael M. F.

Emmanuel
11 de Janeiro de 2018 at 15:13

Isso vem funcionando bem nos últimos 500 anos.

Não é bem assim não. A nossa história desde o descobrimento foi permeada de conflitos com outras nações: Franceses, holandeses, os próprios portugueses, argentinos, paraguaios, novamente os franceses…

Bardini

Sobre quem fez chacota a respeito do Brasil ter perdido terreno na África, leia o trabalho. Se tiver preguiça, leia em especial esta parte: . 4.2.2.2. A cooperação com a Namíbia http://funag.gov.br/loja/download/1128-Plataforma_Continental_Brasileira_e_o_Direito_do_Mar_A.pdf . Existiu toda uma movimentação muito positiva, visando alavancar as relações entre Brasil e Namíbia após sua independência em 1990, coisa que serviria como uma porta, para relacionar-se também com outros países da região. Depois, veio toda uma década e meia de maracutaias e o Itamaraty foi relegado ao status de “anão diplomático”. Criou-se com base no que aconteceu e que todos aqui vivenciaram, toda uma mentalidade de… Read more »

Carlos Alberto Soares

O alvo tem nome:

Taiwan.

Roberto Bozzo

Bardini 11 de Janeiro de 2018 at 15:45

Excelente Bardini.

Nonato

Trump precisa abrir os olhos…

Top Gun Sea

É! Quem sabe para o novo catobar eles necessitam de um navio escola e pesquisa como o A12 SP. Tomara que isso se realize. Os Chineses caso comprem o A12 e dê a ele a sobrevida que ele ainda tem em troca de umas duas fragatas type 054A+ usadas.

Dalton

Top Gun…
.
os chineses puderam analisar de perto o ex-HMAS Melbourne da marinha australiana quando
este foi desmantelado na China, além do mais, possuem catapultas em terra e segundo se
sabe estão desenvolvendo catapultas eletromagnéticas…não há portanto a menor necessidade
de se adquirir o “São Paulo” e sua tecnologia já ultrapassada.
abs

Dalton

Rafael… . os EUA possuem aproximadamente 60% de suas forças militares no Pacífico…mas…mesmo navios da Frota do Pacífico continuarão sendo enviados para outros Teatros, como o Oriente Médio, atravessando o Pacífico e o Índico e também o Caribe através do Canal do Panamá. . O USS Essex um LHD baseado em San Diego será o segundo a embarcar o F-35B provavelmente em sua próxima missão para à Área de Atuação da V Frota, Mar Arábico e Golfo Pérsico e o NAe USS Theodore Roosevelt também baseado em San Diego encontra-se na V Frota agora. . Não há muito o que… Read more »

Joao Moita Jr

Bardini; Não é fazer chacota não. A triste realidade é que no Brasil não existe seriedade, seja no campo militar ou no das relações exteriores. Como exemplo basta citar a matéria que saiu aqui mesmo no blog, segundo a qual a ONU deu nota baixíssimas as possibilidades do Brasil poder enviar Tropas ao exterior com um mínimo nível de segurança e proteção para os infantes. E o Guarani, um projeto que mesmo super atrasado, acabou cancelado? A MB não está nem perto de poder defender a costa, e somente pode fazer missões de guarda costeira. Não quero deboxar não.as a… Read more »

Bardini

Joao Moita Jr,
.
Essa tal “matéria” não passa de opinião.
.
Guarani não foi cancelado…
.
A MB e as demais forças, representam os interesses do povo. Se fosse do interesse do povo, estaríamos armados até os dentes. Mas somos “paz e amor”, nem inimigos temos, o interesse é por FFAA fazendo papel de polícia e assistencialismos infinitos. Tudo deturpado.
.
A atual realidade pode ser mudada. O que não dá é pra cruzar os braço e achando que o país acabou. Coisa de velho que já aceitou a derrota na vida.

Ten Murphy

Dúvidas: 1. Não teria sido mais fácil instalar o reator nuclear num casco de navio qualquer para testar capacidades, níveis de ruído, entre diversas outras tecnologias antes de instalar no submarino propriamente dito, considerando a demora que teremos até vê-lo em construção? 2. Por que não se fala em produzir reatores nucleares com maior autonomia, similares a reatores norte-americanos, com autonomia de 7 ou 14 anos, e, quem sabe, mesmo 25 ou 30 anos? 3. Por que não adquirimos tecnologia de lançamento vertical a partir de submarinos? 4. O Tio Sam aceitaria vender submarinos “defasados” da classe Los Angeles para… Read more »

Ten Murphy

Esqueci de outras: 1. A China assim como a Rússia não deveriam construir logo seus 6 Liaoning e a partir daí ir substituindo-os pelos novos porta-aviões? 2. O Tio Sam transferiria tecnologias do Gerald Ford para nós? Imagino o Brasil com no mínimo 3 porta-aviões de 100 toneladas cada, propulsão nuclear e lançamento por catapulta eletromagnética. Talvez a compra do porta-aviões francês ou inglês com suas tecnologias e em seguida entrar no projeto do porta-aviões nuclear russo. Quem sabe? E comprar logo de cara 6 submarinos nucleares de ataque mais 4 submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, fosse com quem… Read more »

Bardini

1: Pq já está em andamento a montagem do reactor de testes, que servirá para avaliações. . 2: Para tem mais autonomia, é necessário enriquecer mais o combustível. Isso implica em maiores custos e maiores problemas com armazenagem. Ter um combustível menos durável é mais barato e mais fácil de trabalhar. . 3: Pq precisamos de um sistema de lançamento vertical? . 4: Pq compraríamos esses submarinos? . 1: Pq eles podem construir na cadência atual, coisa que facilitaria o amadurecimento dos aprendizados, das tecnologias além de ser mais fácil de manter (grade de manutenção e etc). . 2: Se… Read more »

Joao Moita Jr

Bardini, leia aqui…

LAAD 2017: Guarani desacelera

http://www.forte.jor.br/2017/04/06/laad-2017-guarani-desacelera/

Bardini

Tá, onde diz que o projeto foi cancelado?

Bosco

Eu fico imaginando como será a vida dos críticos de carteirinha quando (e se) a China for a potência dominante e policialesca do mundo. Será que ela vai deixar correr solto e não vai intervir em lugar nenhum, diferente de como fazem os maldosos americanos imperialistas? Se fizer isso será criticada pela inação. Será que vai intervir como hoje os americanos? E essa intervenção será utilizando que critério? O da “justiça”? Será criticada de qualquer forma porque o que é justo para um não é para outro. Será o critério do que mais vai de encontro aos seus interesses? Novamente… Read more »

Bosco

Também pode ser que com a “queda” do império ianque ocorra um milagre e todas as disputas cessem como que por encanto já que são eles os fomentadores de toda discórdia humana.

Ten Murphy

Bardini 12 de Janeiro de 2018 at 17:56 3: Pq precisamos de um sistema de lançamento vertical? . 4: Pq compraríamos esses submarinos? . 1: Pq eles podem construir na cadência atual, coisa que facilitaria o amadurecimento dos aprendizados, das tecnologias além de ser mais fácil de manter (grade de manutenção e etc). . 2: Se o problema não fosse o dinheiro… Pq eles não venderiam? Iriam deixar de lucrar e nos jogar no colo dos Chineses? . “E comprar logo de cara 6 submarinos nucleares de ataque mais 4 submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, fosse com quem estivesse… Read more »

Ten Murphy

Apertei antes de concluir:

“E comprar logo de cara 6 submarinos nucleares de ataque mais 4 submarinos nucleares lançadores de mísseis balísticos, fosse com quem estivesse disposto a nos vender.”
.
Tá fácil arranjar alguns ICBM…

Não quis dizer ICMB, disse errado. Mísseis balísticos leia-se mísseis de cruzeiro como os Ohio adaptados.

Bardini

Então teríamos que comprar um míssil de Cruzeiro, ou desenvolver um…
.
Este é capaz de ser lançado dos tubos de torpedos:
http://www.mbda-systems.com/product/ncm/

Mercenário

Tomahawk também pode ser lançado dos tubos de torpedos… com maior alcance e menor preço.

carvalho2008

Eu repensaria a opção de silos novamente.
.
Conforme ja comentei com o Bosco dias atras, com o advento da GLSDB e agora em sua versão 2 com possibilidade de acerto em alvos moveis, ficou muito facil prover um meio de ataque de saturação MRLS até por ssks pequenos…modulos pequenos, leves e muito baratos quando comparado a misseis atuais. Atingirr uma sdb de 125 kg a 90-120 km começou a ficar facil….isto embarcado num ssk faz um estrago impressionante e chega a desafiar o papel de um DDG Zumwalt guardadas as devidas proporções…

Dalton

Ten Murphy… . os submarinos da classe Los Angeles estão sendo retirados de serviço entre outras coisas pelo esgotamento do combustível nuclear…ou seja…eles não tem mais condições de navegar…o resíduo não é suficiente nem para outra missão de 6 meses mais o tempo necessário para treinamento antes da missão. . Teoricamente seria possível um reabastecimento…não seria barato…mas aí tem outro problema…não seria totalmente seguro operar um submarino cujo casco começaria à apresentar comprometimento depois de uns poucos anos a mais de uso. . Submarinos de propulsão nuclear fazem parte das tecnologias sensíveis de cada país e não estão disponíveis para… Read more »

Favaratti

A China é ainda um bebê nos mares….mas um bebê fica adulto.

Ten Murphy

Dalton, eu me referia a transferência de tecnologia de submarinos nucleares, e para não pedir Virgínia ou SeaWolf, me contentaria com os Los Angeles, mas logo em seguida você já responde essa possibilidade também, que era a minha dúvida, sobre transferir tecnologia.

Isso me leva a outra questão: o que torna a Inglaterra diferente de outros parceiros europeus, Japão, Coréia do Sul, Israel e Austrália a ponto de ter sido transferida tecnologia de submarinos e mísseis balísticos a eles e provavelmente do F-35 e aos outros não?