FREMM Carabiniere (F593)

FREMM Carabiniere (F593)

12 de janeiro de 2018 — O Fincantieri Marine Group planeja competir pelo programa de fragatas FFG(X) da próxima geração da Marinha dos EUA com um projeto baseado na fragata FREMM, em serviço com a Marinha Italiana desde 2012.

O Fincantieri Marine Group é o construtor de navios para a equipe liderada pela Lockheed Martin que constrói a variante Freedom LCS, por isso a escolha da FREMM como projeto de desenho primário para a FFG(X) sublinha ainda que a Marinha dos EUA deseja que a FFG(X) seja muito mais do que um LCS com mais armamento.

O Fincantieri liderará uma equipe da indústria que incluirá a Gibbs & Cox (outro membro da equipe Lockheed Martine LCS e a Trident Maritime Systems, para projetar e construir os navios multimissão capazes de conduzir a guerra anti-superfície, antissubmarino, guerra eletrônica operações de defesa aérea.

Como parceiro de design, a Gibbs & Cox, aproveitará sua experiência modificando sistemas de casco, mecânicos e elétricos comprovados para os padrões da Marinha dos EUA, enquanto a Trident Maritime Systems servirá como integrador de sistemas elétricos e de propulsão com a responsabilidade de projetar, especificar e integrar esses sistemas de embarcações e componentes.

“Reunimos uma equipe de parceiros de classe mundial para personalizar os padrões de design americanos e entregar um navio avançado, flexível e altamente confiável para a Marinha dos EUA para suas necessidades atuais e futuras”, disse Francesco Valente, presidente e CEO do Fincantieri Marine Group. “Nossos estaleiros americanos são feitos sob medida para construir pequenos combatentes de superfície e nós temos uma cadeia de abastecimento forte, estabelecida e confiável nos EUA”.

FREMM Luigi Rizzo (F595)

De acordo com o Fincantieri, a FREMM, é “a mais moderna fragata disponível no mundo para a gama de capacidades exigida pela Marinha dos EUA”.

O Fincantieri está construindo dez FREMMs para a Marinha italiana, seis das quais foram entregues e já acumularam 30.000 horas e 200.000 milhas náuticas em operações do mundo real.

A equipe liderada pelo Fincantieri construirá os navios FFG(X) em seus estaleiros navais americanos, incluindo o Fincantieri Marinette Marine (FMM) em Marinette, WI, que foi modernizado para produção em série para construir o Littoral Combat Ship (LCS) da Marinha dos Estados Unidos.

O Fincantieri é um dos maiores grupos de construção naval do mundo e opera nos Estados Unidos através da sua subsidiária Fincantieri Marine Group (FMG), que atende clientes governamentais, incluindo a Marinha dos Estados Unidos e a Guarda Costeira, com seus três estaleiros navais (Fincantieri Marinette Marine, Fincantieri Bay Shipbuilding e Fincantieri ACE Marine), todos localizados na Great Lakes Region.

A Gibbs & Cox, Inc. foi responsável pela entrega de projetos e engenharia para quase 7.000 novos navios de construção, incluindo combatentes de superfície atuais, como as fragatas da classe Oliver Perry, os destróieres da classe Arleigh Burke e a variante Freedom do Littoral Combat Ship.

A Trident Maritime Systems é um dos principais fornecedores de soluções de isolamento criogênico, marcenaria, HVAC e energia, propulsão e controle. Suas capacidades de integração de sistemas cobrem os sistemas mecânicos e elétricos dentro dos navios comerciais e navais.

FREMM Carlo Bergamini vista pela popa

FONTE: Fincantieri

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Alex Barreto Cypriano

Dentro da estratégia do parent-design. A estratégia de não usar sistema imaturo, apenas os comprovados ou em arremate, também se espera que venha a manter custos baixos. Certamente, nenhum armamento ou sistema que ponha a USN em dependência de fornecedor estrangeiro será tolerado — de fato, toda a dentição da FFG(X) faz parte dos ítens fornecidos pelo governo ao programa.
É preciso notar, que, como no malfadado programa LCS, este FFG(X) ainda não tem uma análise sistemática que chancele racionalmente as escolhas e trade-offs.

Renan

Uma duvida e gostaria a opinião dos colegas.
O que surte mais resultados ao Marinha do Brasil, tanto para dissuação como para suas obrigações?

3 embarcações como estas ou 9 Tamandares? ( seria aproximadamente o mesmo custo, considerar as possiveis fragatas até 4000t, que podem ser vencedoras da licitação das Tamandares)

Minha opinião seria 9 Tamandares.( ou mine fragata vencedora)
Abraços

Nilson

Não sou da área, mas tenho clareza que 8 Tamandarés (8×350=2800) são melhores do que 3 FFG(X) (3×950=2850). Primeiro, pq não precisamos de toda a gama de armas que a US Navy precisa, gastaríamos muito à toa. Também pq nossa comparação é com as armadas latino-americanas, para o que o armamento da Tamadaré é suficiente. Segundo, porque nossa quantidade de meios é pequena, e reduzir ainda mais para comprar navios muito caros impediria o cumprimento das missões. Por fim, nossas 8 fragatas estarão aposentadas em 2025, e a Tamandaré é a oportunidade de substituir algumas delas por navios novos, ou… Read more »

jodreski

Renan como meios de superfície não são onipresentes 3 destas fragatas seriam menos úteis que 9 Tamandares. Mas a questão a ser respondida pela MB não é essa concorda? Falamos sobre as Tamandares a quanto tempo mesmo? Alguma conclusão até agora? Paira sobre a mente de vários leitores que nossas forças armadas não tem dinheiro. SIM elas tem dinheiro, o grande problema não é discutirmos o que vamos comprar quando quem sabe possuirmos algum dinheiro e sim o que raios vendo sendo feito com o dinheiro recebido até então! Eu bato nessa tecla faz tempo já! As forças armadas não… Read more »

PAULO SANTANNA

Como países dizimados pela guerra, são hoje, potencias mundiais e países como o Brasil não saem do lugar? Será porque são “aliados” dos americanos? Não está na hora de reverter isso?

Rennany Gomes

O Japão, a Itália, a Coreia do Sul, Taiwan… Todos aliados americanos. Ta mais que na hora de olhar pro próprio rabo e assumir responsabilidades em vez depor a culpa nos outros.

Ádson

jodreski 13 de Janeiro de 2018 at 17:10 Jodreski, você sabia que com mesmo grau de escolaridade e mesmo tempo de serviço um militar ganha em média 30% menos que um funcionário civil? Vc sabia que o militar não tem hora extra? Vc sabia que um militar chega a fica embarcado meses sem ganhar nada a mais por isso? Vc sabia que um militar não pode fazer greve? Vc sabia que um militar não tem adicional noturno? Vc sabia que um militar não tem adicional de periculosidade? Vc sabia que não existe mais pensão para filhas solteiras a mais de… Read more »

Ivan BC

Rennany Gomes 13 de Janeiro de 2018 at 18:06
Difícil isso acontecer. O vitimismo no Brasil é traço cultural.
Estamos em 2018 e tem gente chorando pela morte do Gurgel e Osório kkkkkkk
………………………
Brasil com 3 destróiers, uma 7 FREMM, 14 covertas bem armadas, 7 submarinos nucleares (extinguir os convencionais, já que temos tecnologia para nuclear), 1 porta-aviões/helicóptero igual o Cavour da Itália (multipropósito), 1 Navio Doca Multipropósito entre outros navios menores (caça-minas, navio socorro, navio escola, navio pesquisa).
Estaria ótimo, será que é tão difícil?

Zeabelardo

Ivan BC 13 de Janeiro de 2018 at 20:20
Rennany Gomes 13 de Janeiro de 2018 at 18:06

Uns reclamam, enquanto outros trabalham.

Ivan BC

Pelo menos em 2017/2018 o Brasil conseguiu o Navio Doca Multipropósito Bahia (NDM Bahia) e agora o porta-aviões Ocean, são navios grandes, foi um grande avanço. Conforme noticiado na matéria anterior os submarinos estão començando a aparecer, isso é bom!

Ivan BC

Ádson 13 de Janeiro de 2018 at 18:26 Não sou militar, mas concordo com seus argumentos. Sem falar a natureza “perigosa’ da profissão, coisa que não existe em muitas profissões. O único ponto que eu alteraria na área militar seria a aposentadoria, acho que realmente o pessoal se aposenta cedo demais e com salário integral do último mês (salário do posto imediatamente superior). Acho que pela questão de “idade”, ou seja, a ideia de que idade compromete o exercício da função típica, alguns militares poderiam ir para a área administrativa mais uns 5 ou 10 anos antes de se aposentarem,… Read more »

Ivan BC

Ivan BC 13 de Janeiro de 2018 at 23:11
porta-helicópteros****

Gideon

Adicional disso adicional daquilo, direito a isso direito a aquilo ainda bem que não tem. Na verdade nem os civis deveriam ter essas coisas que só servem pra reduzir salário e vagas de emprego mas enfim… Uma reforma nessa questão é muito necessária o Brasil coloca dinheiro na defesa e ele escorre pelo ralo isso tem que mudar. Quem sabe também é melhor reduzir o efetivo e seria bem válido acabar com o serviço obrigatório afinal eles chamam pouca gente. Caso a se pensar. Att.

Gideon

Ivan BC 13 de Janeiro de 2018 at 20:20

Na verdade mesmo o Brasil tendo a tecnologia dos submarinos nucleares o melhor é manter vários convencionais em operação pois são mais silenciosos e mais adequados em várias situações. A vantagem mesmo do nuclear aparece no caso de subs de mísseis balísticos, pq é essencial ficar vários meses em missão.

Ivan BC

Gideon 14 de Janeiro de 2018 at 6:03
Até onde eu sei os nucleares são bem mais silenciosos, além de ter como diferencial a necessidade de não precisar emergir, consequentemente evitando de virar um algo para o inimigo. Penso que pelo fato de termos a tecnologia de submarino nuclear (em grande parte comprado da França), gastamos muito dinheiro e tempo nesse projeto, então devemos focar apenas nos nuclear, principalmente para falicitar a operação (apenas 1 modelo).

Bosco

Glideon,
Esse raciocínio serve para o Brasil mas não necessariamente é uma regra para o resto do mundo. Modernos submarinos nucleares como os da classe Sea Wolf e a Virgínia têm nível de ruído menor que submarinos convencionais.
O nível de ruído da mais avançada classe de submarinos DE russos, a classe Kilo, é de 105 decibéis. O nível de ruído da classe Sea Wolf e Virgínia é de 95 decibéis. O ruído de fundo dos oceanos é de cerca de 90 decibéis.

Mercenário

A FREMM para a concorrência FFG(X) ainda não foi apresentada, pois a versão que concorrerá deverá atender aos requisitos de sensores e armas específicos.

Outras empresas concorrentes, como a Atlas/TKMS já apresentaram a versão da MEKO adaptada aos requisitos do programa norte-americano.

Roberto Bozzo

Na Euronaval de 2012, se não me engano, foi mostrada (meio escondida) uma FREMM italiana com o sistema AEGIS e lançadores Mk41… vou tentar achar uma foto pra postar.

Roberto Bozzo

Segue a foto:

http://i1004.photobucket.com/albums/af169/Gunship01/0e12227f1804e925cec96351b5b6a080_zpsj1vyniz6.jpeg~original

Na época, tanto a LM quanto a Ficantieri disseram que não havia nenhum acordo para tal, que o projeto mostrado era apenas para mostrar a versatilidade do projeto FREMM, mas hoje vemos a verdade.

Ronaldo de souza gonçalves

foram falar o preço de quase 1bi,já movimentaram para abocalhar esse mercado,mas varias firmas inclusive as coreanas vão entrar nesta briga.Senhores e melhor o brasil fechar as type inglesas pois no futuro não muito distantes as marinhas menos abartadas terão que reduzir suas unidades de fragatas e com a type poderíamos fazer um reforma de meia vida.E preciso agir só não acho que uma corveta falha 450 mi no caso da tamandare.e melhor comprar com o dinheiro umas 12 russas ai sim ficaríamos décadas sem necessidade de rever nossos meios.

ednardo curisco

“Brasil com 3 destróiers, uma 7 FREMM, 14 covertas bem armadas, 7 submarinos nucleares (extinguir os convencionais, já que temos tecnologia para nuclear), 1 porta-aviões/helicóptero igual o Cavour da Itália (multipropósito), 1 Navio Doca Multipropósito entre outros navios menores (caça-minas, navio socorro, navio escola, navio pesquisa).”

é difícil.

Só os custos de aquisição destes navios estão girando em uns 35 BILHÕES de dólares. nem considerei aqui aeronaves, armamentos,custos anuais de operação e outros.