Segundo destróier furtivo da classe ‘Zumwalt’ passa pelos testes de mar
O futuro USS Michael Monsoor, segundo destróier furtivo de classe “Zumwalt”, foi aprovado nos testes de mar.
Uma declaração do Naval Sea Systems Command diz que o futuro USS Michael Monsoor completou com sucesso suas provas de aceitação no dia 2 de fevereiro.
O Portland Press Herald relata a declaração dizendo que os sistemas de bordo, como navegação, controle de danos, mecânica, combate, comunicação e propulsão atenderam ou excederam as especificações.
O Monsoor, de 186 m de comprimento, dirigiu-se ao mar pela primeira vez em dezembro. Seus primeiros testes no mar foram interrompidos devido a falhas de equipamentos.
O Monsoor é o segundo construído no Maine Bath Iron Works de uma classe de três navios de aparência futurista que apresentam sistema de propulsão elétrica, novo radar e sonar, canhões de grosso calibre, mísseis e um formato furtivo.
O custo dos três destróieress de classe Zumwalt é estimado em US$ 22 bilhões, os destróieres da Marinha dos EUA mais caros já construídos.
O segundo ferro de passar Black & Decker naval foi aprovado nos testes de mar…
U$ 22 bilhões por 3 navios é exagero do exagero… Não sei onde o delírio na farra da ga$tança é maior: isso aí ou o F-35…
Imagina com esse valor ai, quantas fragatas totalmente equipadas poderiamos comprar? Umas 18? Ao meu ver, não passa de gasto desnecessário e querer se amostrar!
Originalmente previa-se 32 navios e com a diminuição para apenas 3 unidades tudo o que foi gasto em planejamento e pesquisa não pode ser convenientemente amortizado.
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Julgar decisões tomadas décadas atrás com os olhos de hoje geralmente não funciona.
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Mas nem tudo está perdido…com uma tripulação relativamente pequena, parte do que foi gasto será recuperado com a economia com uma tripulação menor ao longo dos 40 anos que se espera os 3 navios permanecerão em serviço.
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Também serão importantes como navios para testar novas tecnologias que eventualmente
serão incorporados em futuros combatentes de superfície.
Dalton,
Avisa lá pra USN que se eles não instalarem os canhões Mk-46 nesses dois navios eu vou fazer greve de fome.
Se fosse para fazer mais do mesmo eles teriam feito fragatas e destroiers comuns…mas ideia era justamente inovar e sem dúvidas esse navio deve ter muita tecnologia que serão utilizadas no futuro.
Bosco…
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você está “preocupado” com míseros MK-46 …quando ainda não se sabe o que irão usar
para os “AGSs” !!!!! 🙂
Acredito eu que muito desse dinheiro “investido” acabe indo parar em algum outro projeto secreto que só saberemos daqui a alguns bons anos rsrs, caso não seja isso, acho que US$ 22 bilhões é um exagero mesmo… será que 3 desses navios serão mais eficientes do que 10 Arleigh Burke? Será que vale a pena investir tudo isso para “testar” tecnologia? Nesse ritmo de gasto, chegará um dia que uma marinha terá 10-20 navios no máximo rsrs, navios de mais de 7 US$ bilhões, caças de 250-400 US$ milhões cada… vai ser impossível manter uma força de defesa aceitável, sem… Read more »
Alex…
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essa decisão foi tomada décadas atrás…quando se queria outra coisa…mas aí muito já havia sido investido e não valia a pena cancelar nem mesmo o terceiro navio …a economia teria sido muito pequena até por conta de multas por quebra de contrato.
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Então retomou-se à construção de “Arleigh Burkes”…desde que o pretenso último o USS
Michael Murphy DDG 112 foi comissionado em 2012, outros 3 já foram entregues ano passado e a construção continua firme, 2 por ano.
As tecnologias militares chegaram em patamares impossíveis de serem financeiramente mantidos por nação alguma. Daqui ha pouco teremos meia dúzia de navios e 20 caças por país, cada um sendo a nata da nata da nata da tecnologia.
Do jeito que falam que esses navios e aviões estão cheios de tecnologia e por isto custam bilhões, mais parece que vão disparar tecnologia nos inimigos e vão mata-los com terabytes de informações.
É muito bonito, futurístico, o casco invertido. Mas com esses 70 bi de reais daria para MB ter dois porta aviões de ultima geração e montar várias esquadras e ser uma das mais fortes Marinha de guerra do planeta.
Vale salientar que ele seria mais caro se tivessem mantido o plano original de instalar nele o radar de busca AESA SPY-4 banda S, como no CVN-78.
Pensem num navio FEIO…
Tô esperando eles lançarem um Destroyer imperial ou um classe Galaxy também.
As Forças Armadas Americana ta precisando de uma Lava Jato…
Do USS Zumwalt era o Comte James Tiberius Kirk quando tava ainda em fase de teste alguém sabe qual é o atual Comte?!
Ou ainda é ele ?!
Certa vez, eu vi num documentário falando sobre a corrida armamentista da Guerra Fria. Nesse documentário foi entrevistado um russo especialista em armas. Ele disse que sempre se impressionou com a sofisticação e o alto preço das armas americanas, mas no final, quando se compra o desempenho das armas americanas e russas, ambas são similares. Esse engenheiro usou uma expressão que me marcou: “Os americanos tem um forte fetiche por brinquedos de alta tecnologia, os russos tem um fetiche por missão cumprida”.
Bunitcho este ferro de pa… er Destroíer. O MO deve achar essa silhueta djoutro mundo! RSRSRS.
Sds.
Burgos…
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o Capitão Kirk foi substituído pelo Capitão Scott Tait no comando do USS Zumwalt tem mais de um ano já.
Julio…
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talvez na época da guerra fria fosse mais evidente esse comentário de “brinquedo caro” e
quanto à americanos não cumprirem missão, é apenas bravata.
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Hoje em dia na Rússia há muitos exemplos de morosidade na entrega de navios e aeronaves e não se está conseguindo ficar dentro do orçamento…poderia citar muitos exemplos, mas, por questão de tempo, apenas um…o “grande” navio de desembarque, que de grande não tem nada, mas, os russos o classificam assim, “Ivan Gren” .
Meu amigo, olha o preço de TRÊS embarcações dessas, eu fico imaginando a bagagem tecnológica que essas coisinhas levam…
Elas sozinhas seriam capazes de deter por completo alguma marinha da América Latina?
Dalton 6 de Fevereiro de 2018 at 9:14 O comentário desse especialista não é para depreciar os equipamentos americanos. Segundo ele, os equipamentos americanos e russos são equivalentes em desempenho. O que ele se referia é que os americanos constroem máquinas caras e complexas para realizar uma missão que uma máquina mais simples poderia fazer. Na visão desse especialista, que difere mesmo é a grana liberada nos projetos. Os americanos tem muito mais dinheiro pra gastar. E isso no final faz a diferença. O que ele disse foi que em termos gerais a Rússia está em uma grande desvantagem por… Read more »
Julio…
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a interpretação que fiz é que o russo foi bem sarcástico… lembra aquela estória que os EUA
investiram milhares de dólares para desenvolver uma caneta para uso pelos astronautas…
enquanto os russos usaram um lápis…só que lápis era inflamável e pelo que
soube os russos acabaram desenvolvendo uma caneta também…se é verdade ou não
muita gente considera os russos como sendo mais pragmáticos, fazendo a mesma coisa com
menos, etc…mas, não é o que tenho visto.
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E com certeza…é normal existir “atrasos” e “problemas técnicos”, isso acontece com todo
mundo…nenhum problema quanto a isso.
Este video (link abaixo) mostra alguns detalhes internos, além da dar uma visão geral do projeto.
https://m.youtube.com/watch?v=kubFSg9dJBo
Sds.
Dalton, se me permite, so pra arredondar a cereja do bolo.
Os americanos passaram anos inventando uma caneta que escrevesse em gravidade zero, e os russos levaram o lapis. O lapis utiliza grafite, que por sua vez pode transmitir correntes elétricas, e seria por isso que a estação espacial deles tinham tantos problemas com curtos circuito. Estórias e histórias. Rsrs, um abraço.
~4,5 bilhões de dólares em aquisição mais 3 bilhões em pesquisa e desenvolvimento para cada Zumwalt, 15 mil toneladas de navio, 80 células VLS, dois seahawks (ou 3 firescouts B ou C), dois AGSs (sem munição principal), etc. Cada AB, com ~ 10 mil toneladas, mais de 90 células, um canhão 5″, etc, tá saindo por 1,75 bi. É dinheiro que não acaba mais, mas, felizmente, sempre dá pra adaptar o meio à nova missão.