‘Fevereiro Gordo’: MB assina a compra do Ocean, examina parceria com a Itália e convida Temer para festa do PROSUB
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil (MB) assinará ainda este mês, com o Ministério da Defesa britânico, o contrato de aquisição (por 84,6 milhões de libras esterlinas) do porta-helicópteros de assalto anfíbio Ocean.
Nesse ato serão liberadas para o público as informações sobre o nome e o indicativo de casco do navio, e os equipamentos que ele trará para o Brasil: lanchas de desembarque, sensores e armamentos.
A MB está bastante satisfeita com essa aquisição.
No início de novembro passado, depois que no mês de setembro um jornal londrino alardeou que, na Base Naval de Gibraltar, o navio apresentara sérios problemas de motores (informação que não correspondia à realidade), a Marinha solicitou que seu pessoal pudesse vistoriar o navio em operação.
A Royal Navy atendeu prontamente o pedido, e uma equipe da Diretoria de Engenharia Naval (DEN) pôde embarcar no porta-helicópteros quando ele ainda se encontrava em missão na Europa, liderando uma força-tarefa da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) incumbida de patrulhamentos e exercícios de guerra com unidades porta-mísseis e de contra-medidas de minagem das Marinhas da Alemanha, Itália, Bulgária, Grécia, Turquia e Israel.
O embarque dos brasileiros aconteceu enquanto o Ocean ainda navegava pelo Mar Mediterrâneo.
Os militares da MB foram recebidos com muitas atenções por seus colegas ingleses, e autorizados a verificar in loco o funcionamento das máquinas da embarcação. O relatório deles – amplamente positivo acerca da conveniência de se comprar o barco – pesou bastante na decisão tomada pelo Comando da Marinha, dias mais tarde, de concluir a operação comercial – iniciada quando o barco foi oferecido ao Brasil, em março de 2017.
Temer – O mês de fevereiro assistirá também, no Estaleiro de Construção do complexo industrial naval de Itaguaí (RJ), a cerimônia de junção das diferentes seções do submarino Riachuelo, primeiro navio da classe francesa Scorpene montado no país.
A solenidade foi marcada pelo Ministério da Defesa para a manhã do próximo dia 20 e, a princípio, será liderada pelo presidente da República Michel Temer – presença que dependerá das articulações para a votação, nesse próprio dia 20, da votação da emenda que promove mudanças na Previdência Social.
Nesta quinta-feira (08.02), o galpão onde ocorrerá a junção receberá a seção S1, da extremidade da popa, última que resta para que o serviço de junção possa ser completado.
Itália – Em outra frente tecnológica, o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, almirante (submarinista) Bento Costa Lima Leite de Albuquerque, viajou, no último fim de semana, à Itália, em busca de parcerias para o desenvolvimento de novos sensores, sistemas e armamentos.
Bento atua como autoridade executiva central do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação da Força Naval, e responde pela administração estratégica das atividades científicas, tecnológicas e de inovação da Marinha.
Ainda não foi possível estabelecer se essa visita do almirante aos italianos tem algo a ver com uma classe de navio de apoio logístico que o Grupo Fincantieri desenvolve para a Marina Militare – projeto que desperta interesse no Comando da Marinha do Brasil –, ou com os equipamentos que serão embarcados nos navios Classe Tamandaré.
Nos últimos meses, a MB tem se empenhado em esclarecer os estaleiros interessados em participar desse programa (Tamandaré): apesar de a Força ter eliminado a palavra “Corveta” da denominação do programa, os oficiais responsáveis pela análise das propostas a serem recebidas pela Marinha para a nova classe exigirão que todos os fornecedores proponham um navio tipo corveta dentro dos requisitos elaborados pelo Centro de Projetos de Navios (CPN) do Rio de Janeiro em conjunto com a empresa de projetos navais Vard. Esse é o passo obrigatório para qualquer participante da concorrência.
Caso a indústria naval interessada na classe Tamandaré deseje, ela poderá oferecer, além da primeira oferta (da corveta) – repita-se, obrigatória –, um projeto próprio de fragata leve, com deslocamento acima das 3.000 toneladas – opção que, no caso de muitos estaleiros estrangeiros, parece praticamente certa.
No entanto, a Marinha não estranhará se alguns estaleiros oferecerem apenas o projeto mais simples, de um navio com as dimensões e equipamentos próprios de uma corveta.
Nota do Editor: O grifo em negrito no texto é de responsabilidade do articulista.
Caso a indústria naval interessada na classe Tamandaré deseje, ela poderá oferecer, além da primeira oferta (da corveta) – repita-se, obrigatória –, um projeto próprio de fragata leve, com deslocamento acima das 3.000 toneladas – opção que, no caso de muitos estaleiros estrangeiros, parece praticamente certa.
Boa assim marinha poderá ter 2 projetos de cada participante na mesa, um de corveta outro de fragata leve, quanto mais melhor.
Comentários fora do tópico serão deletados.
“Nesse ato serão liberadas para o público as informações sobre o nome e o indicativo de casco do navio, e os equipamentos que ele trará para o Brasil: lanchas de desembarque, sensores e armamentos”
Por favor, que venham os Phalanxs e o Artisan
Fincantieri nas entrelinhas.
Deixa eu ver se eu entendi, A Caso as empresas queriam construir as Tamandarés e se elas ainda oferecerem algum outro navio, num preço bom, com bons equipamentos, a MB poderá comprar?
Como eu disse em outro post á matéria mal sai o editor tem um baita trabalho para vim alguém justo no primeiro comentário e Apagar todo o brilho da matéria Mais que Diabos em haver tiroteios com essas noticias ? MEU DEUS ISSO É CHATO DE MAIS !!!! Acompanho a trilogia faz uns 2 anos comecei a comentar por agora não tenho moral pra ta falando isso Mais cara é uma boa noticia! mais mesmo assim sempre aparece um para vim com paus e pedras. fora Isso Acho que vai da ficantieri nas tamandarés vão dar 70% de desconto em… Read more »
Porta helicópteros como prato principal e novas escoltas como tira gosto.
As eleições de 2018 são cruciais para o futuro do projeto Tamandaré.
Que o nosso futuro governo não estrague os planos da marinha. Amém.
As empresas que quiserem farão 2 propostas, uma de corveta (obrigatória) e outra de fragata leve acima de 3000 ton até 4000 ton (opcional) a marinha então escolherá a que mais lhe convir.
Ótimas notícias, principalmente a de que os especialistas foram ver os motores do Ocean funcionando, o que tira muitas preocupações. É torcer para que o fevereiro continue engordando e nos propicie uma bela festa de Natal!!
“Rennany Gomes 6 de Fevereiro de 2018 at 13:53 Caso a indústria naval interessada na classe Tamandaré deseje, ela poderá oferecer, além da primeira oferta (da corveta) – repita-se, obrigatória –, um projeto próprio de fragata leve, com deslocamento acima das 3.000 toneladas – opção que, no caso de muitos estaleiros estrangeiros, parece praticamente certa. Boa assim marinha poderá ter 2 projetos de cada participante na mesa, um de corveta outro de fragata leve, quanto mais melhor.” Desculpe me meter, mas não é “um projeto próprio de fragata leve, com deslocamento acima das 3.000 toneladas ” e sim um projeto… Read more »
Eu sei Bozo essa parte foi extraída da matéria, por isso fiz questão de frisar na minha postagem posterior até 4000 ton.
Só depois que eu escrevi meu comentário é que saiu a sua segunda postagem.
A compra do Ocean foi uma excelente escolha dado o momento em que vivemos e as poucas oportunidades no mercado internacional, mas a partir de agora teremos que focar nas escoltas . Como já disse em outras oportunidades eu sou a favor de se usar os recursos do “Projeto Tamandaré” para comprar duas ou três escoltas de 6.000 tons, depois disso poderíamos comprar mais unidades conforme fosse tendo disponibilidade financeira. Com isso até 2030 poderíamos ter ao menos oito unidades . Em tese o projeto Tamandaré seria para escoltas de segunda linha, mas não temos nem sequer as escoltas de… Read more »
“Como já disse em outras oportunidades eu sou a favor de se usar os recursos do “Projeto Tamandaré” para comprar duas ou três escoltas de 6.000 tons, depois disso poderíamos comprar mais unidades conforme fosse tendo disponibilidade financeira. Com isso até 2030 poderíamos ter ao menos oito unidades .” Felipe, O tempo (ou “timing”) para essa solução ou similares, visando fragatas mais pesadas, infelizmente passou. Era o programa Prosuper, que ficou esperando decisão do governo, que até cogitou-se desmembrar, mas o tempo foi passando, a decisão não veio, as finanças pioraram e as baixas de corvetas e fragatas da Esquadra… Read more »
Bem que poderia sair uma matéria com as prováveis ofertas que o projeto tamandaré poderá receber.
Por parte da Fincantieri nós temos apenas aquela corveta multipropósito.
A China já ofereceu uma Type 54a
BAE Systems Ltda: 99m Corvette?
Navantia S A: Alfa 4000?
Rosoboronexport Joint Stock Company: Project 20382?
Quem viver verá
Mas q bela aquisição e esse Ocean ( espero q a MB esteja atenta a novas oportunidade de usados da Royal Navy .. a MB e cliente preferencial 😀 ) Q a MB saiba aproveita o momento , novamente , e aproveite esse interesse e chuva de propostas quanto a Tamandaré … espero realmente fragatas leves na MB , ao inves de corvetas ..( sendo a MEKO minha preferida .. ou a TYPE 054 como opção de preço ) . com tais ”acordos” em termos de usados existe a opção das ”Durand de la Penne”(2 navios ) como oportunidade pra… Read more »
Fiquei sabendo que o Ocean vem com armamento completo.
Acho que nem precisa de matéria, podemos tentar recordar o que já foi comentado por aqui. Além das que vc listou, lembro da Meko A200, das Gowind, da Belh@rra, das coreanas. O assunto não para, até 19 de maio teremos muitas surpresas.
Mas que belezuuura hein, uma notícia desta, já imaginou se a Ficantieri vence esta parada oferecendo um navio de apoio logístico num precinho das arábias e uma Fremm reduzida pra caber nas 4.000t e tal.
Melhor ainda é vir uns helicópteros junto com o ex-Ocean(Mingão 2 o retorno).
Se eu n me engano ,a Fincantieri ofereceu ao CANADA um projeto baseado nas FREMMs ..com deslocamento menor .. algo entre 4000 a 5000 tons
http://www.defenseforces.com/wp-content/uploads/2017/12/FREMM-CANADA-800×475.jpg
Perguntando um pouco mais sobre os motores do Ocean e Bahia: o fato de serem navios “ocos” é positivo para fins de manutenção e futura (se necessária) troca de motores??
Esse projeto a ser apresentado, um novo projeto e semelhante ao da Vard e em parceira com esta)? E também se será um projeto em nível de detalhamento igual ao já apresentado pela Vard ou será mais detalhado? Pergunto, porque se trata de um ganho grande à Vard que TERÁ de fazer um retrabalho (ainda que com uma participação menor) junto à equipes internacionais muito gabaritadas, trazendo práticas, técnicas e etc. E creio que o ganho em transferência de tecnologia em projeto navios será ainda maior juntos aos estaleiros que não tiverem projeto próprio, pois como será seu único projeto… Read more »
Como assim, “ocos”?
Acho que você deve ter entendido errado alguns comentários de matérias anteriores sobre uso de princípios de construção de navios mercantes, em navios de desembarque anfíbio, em que as partes habitáveis/ alojamentos ou garagens são mais “ocas” (como galpões ou áreas de carga). Os conveses inferiores, (abaixo da linha d’água) onde ficam as praças de máquinas, não são “ocos”, são mais compartimentados e separados por anteparas estanques para aumentar a capacidade de sobrevivência.
Segue uma ilustração em “raio-x” do HMS Ocean para facilitar a compreensão:
Felipe Alberto 6 de Fevereiro de 2018 at 16:43
Felipe, navio para a MB com especificações da MB. Simples! Vosper Type 21, ótima fragata mas a MB tinha suas especificações e saída da Type 21 nasceu a MK10 (Niterói) nas especificações da MB, que foi muito superior as Type 21.
Poxa, bem que os ingleses poderiam colocar umas 4 type 23 no pacote. Aí sim seria motivo pra se ficar rindo de orelha a orelha o ano todo.
Raul Luar,
A corveta multipropósito da Fincantieri que você cita, salvo engano, ainda não tem exemplar em operação. Segundo informações lançadas até mesmo por outro forista em tópico anterior, isto seria requisito de admissibilidade da proposta de projeto de propriedade intelectual do proponente.
A royal navy so vai disponibilizar 2 fragatas tipo-23 a MB deve compra-las
junto com as 3 OHP da Australia,é a minha aposta
Espero que esteja nos planos da MB para Ocean a aquisição dos helis de ataques Super Cobras americanos que estão sendo postos a venda por FMS mas que venham totalmente atualizados ( novos motores, novo display e mais armamentos). Até o seu comissionamento em 2020 muita coisa nova poderá surgir.
“Sequim 6 de Fevereiro de 2018 at 17:10″ Sequim, seis Type 23. Se a MB equipasse as seis com um Artisan 3D, Sea Ceptor teríamos uma esquadra de respeito novamente. Poderia dar baixa nas duas Niteróis que estão com problemas na propulsão, uma é a F40 a outra não me lembro, dar uma revitalizada nas quatro restantes, tirar a pezada peça de 4,5” da duas Inhaúmas restantes e colocar em seu lugar um de seus reparos de 40mm reservando o outro para futuras Macaés, tirar os mísseis, evitar o uso das turbinas ou talvez até retirá-las, transformando as duas assim… Read more »
Nunao 6 de Fevereiro de 2018 at 16:54
Como assim, “ocos”?
Realmente confundi os conceitos, obrigado pelo esclarecimento.
A impressão que tenho é que, devido a ter grandes galpões (doca, hangar, garagens), o Bahia e o Ocean permitem mais facilidade para retirar seus motores da casa de máquinas, içando-os para tais espaços amplos e depois para fora do navio. Parece-me que seria bem mais fácil, proporcionalmente, do que numa fragata ou corveta. Ou na prática isso nada significa?
(acho que fico vendo monstros devido à expressão “cesariana”, que foi usada para explicar o que teria que ser feito no A-12…)
Nilson, fragatas e corvetas (estou falando das nossas) são projetadas para terem relativa facilidade de retirada e reinstalação de seus motores diesel e turbinas. Uma dessas rotas é pelo piso do hangar e do convés sob este, onde está o “lobby” do navio. A foto abaixo é de uma dessas rotas, na corveta Barroso. Se ampliar a foto, verá onde parte do piso é fixada e pode ser retirada:
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/08/lobby-da-barroso-abaixo-do-hangar-o-piso-pode-ser-removido-para-a-manutencao-dos-motores.JPG
Acredito que haja essa preocupação de projeto nas classes Foudre e Ocean, mas, apesar de já ter visitado o Bahia, não cheguei a me preocupar em ver isso especificamente.
“o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha viajou à Itália, em busca de parcerias para o desenvolvimento de novos sensores, sistemas e armamentos”.
Será que a conversa pode ser também por um lote de AW101 para equipar o Ocean?
Caso Venha dom o Falanque Civis espero que tenha a adequada manutenção
Excelente Notícia! Já sabíamos de antemão, mas… nada como ter certeza para ficar melhor. Agora uma reflexão, seria interessante que a MB, agora em posse o Ocean, pudesse pensar a médio prazo na aquisição de helicópteros de Ataque, justamente como já foi utilizado pelo Reino Unido.
Para os especialistas do blog
Se o Artisan vier equipado no HMS Ocean “BR” será que da pra fazer uma engenharia reversa para desenvolvermos o nosso próprio Artesão?
Precisamos é, urgentemente, renovar todas as nossas escoltas e ainda mais: recuperar nosso “número minimo” de navios de superfície, que é de 16 a 18 (16 multiproposito e duas escoltas AA para nosso Capitanea. Se adotassemos o mesmo critério do Gripen, na FAB, um só modelo, o vencedor da concorrência, iria substituir todos oa modelos atuais. Isso baratearia o projeto pela compra em maior quantidade dos itens, tais como: sistemas, propulsão e armamento. Facilitaria imensamente a logistica pela padronização dos mesmos. E poderíamos adquiri-las em lotes de 4 unidades de cada vez. Além, é claro, da tão pretendida transferência de… Read more »
Raul.
Faríamos engenharia reversa e o Reino Unido pararia de vender navios para a gente.
O Artisan foi escolhido para a Tamandaré e a Bradar irá receber ToT.
Que momento feliz!! estou ansioso para saber o nome do nosso futuro Capitanea gostaria que fosse o nome de um estado do nordeste, eles merecem uma grande homenagem
ToT implica em encarecer o produto, temos que aproveitar a economia de escala da aquisição britânica.
A Bradar, do grupo da Embraer, que espere na fila deitada, pois sentada vai se cansar.
Temos que acabar com essa mania de levarmos empresa privada pela mãozinha!!!!
Duas esquadras, compostas, cada uma, de dois esquadrões de 4 escoltas modernas já imporia algum respeito ao nosso litoral. Deveriamos, também duplicar nosso número de subs, com um lote a mais de Scorpenes, subindo para 8, assim teríamos a maior frota submarina da América Latina e, se divida pelas duas esquadras, daria a cada uma seu componente de dissuasão. A FAB poderia também adquirir novas aeronaves de patrulha baseadas no jato E-195 para substituir nossos P-3AM e P-95 e padronizando sua logística e barateando o custo das mesmas, assim teríamos uma aeronave, em conceito, comparável aos P-8. Dezesseis seria o… Read more »
Ricardo Santos, excelente idéia!
Mas de onde vai tirar o dinheiro para fazer isso tudo?
Meu caro Leandro, dinheiro há! Basta ver o que é rotineiramente apreendido e verificado nos meios políticos da ordem de bilhões deviados. Se pararmos também de ajudarmos donos de bancos com tanta frequência com nosso dinheiro, dá e ainda sobra. Além, é claro, se pararmos com pacotes de bondades liberados a políticos pra se conseguir apoio para vexaminosos atos feitos por certas pessoas. Estariamos muito a frente nos investimentos em defesa, talvez até que o Chile.
“Nunão” : eu acredito que qualquer coisa que possamos fazer agora irá demandar de um tempo que não tempos, a única solução seriam as Type 23 usadas para dar um fôlego . Eu não acho interessante uma esquadra com 16 ou 18 escoltas de vários tipos diferentes, preferiria uma marinha de superfície com 8 escoltas de primeira linha com 6.000~8.000 tons, um navio central nos moldes do Cavour, e todo o resto poderia ser revertido em uma esquadra de submarinos com 12, 16, 18 ou até 24 unidades . Em paralelo investiria em navios de 1.500~2.000 tons para patrulha oceânica… Read more »
Eu vejo alguns comentários que fazem parecer que nunca houve um programa chamado Prosuper, criado há cerca de 10 anos, que visava um lote inicial de 5 fragatas de 6000t (entre outros navios) e que ficou anos aguardando decisão do governo e acabou engavetado de vez por total incompatibilidade com a realidade orçamentária / financeira. Pessoal, o dinheiro não vai cair de repente do céu pra viabilizar planejamentos ideais só porque um comentarista acha que o ideal seriam fragatas de 6000t, outro acha que o ideal seriam fragatas de 4.500t, ou duas esquadras, ou o dobro de submarinos etc. Não… Read more »
Olá Ricardo. O orçamento do MinD é de cerca de 20 bilhões de dólares por ano. Do Chile e da Argentina são cerca de 6 bilhões de dólares por ano. Investimos em defesa cerca de 2 bilhões de dólares por ano enquanto que nossos vizinhos um pouco mais de meio bilhão. Para comparação, a Força Aérea do Chile tem 46 F16, sendo apenas 10 comprados novos (36 foram comprados usados) e o os dois Scorpenes deles foram fabricados no exterior. Nosso programa de caças serão 36 Gripens novos e o Prosub serão 4 submarinos contruídos aqui.
Galante
Bom dia. Como estou entrando agora por favor me explique
porque no projeto Tamandaré não se poderia se adquirir uma fragata digamos mais de acordo com a realidade do
Mar territorial do Brasil assim como um número de fato sufiiciente. Qual na sua opinião e também dos amigos seria
A ideal ?
Sds
Miklos
Boas notícias sem dúvida! Espero que a MB esteja realmente de olho nas Type 23 e nos helicóteros de ataque dos EUA, independente do Ocean. Aliás eu ainda tenho críticas quanto à compra do Ocean mas se veio, vamos recebê-lo e utilizar ao máximo, principalmente se vier com todos os equipamentos, sensores, radares e armamentos. Posso ser ufanista…mas eu não descomissionaria o A-12 ainda. Ele tem um problema crônico sim nas caldeiras, eixo do leme e precisa revisar motores por completo mas eu faria aos poucos! Um Porta Aviões dessa natureza e envergadura não é fácil de achar e saí… Read more »
Camargoer, boa comparação.
A FAB não tem nada que adquirir aeronave de patrulha marítima, que se existir, existe somente em power point e olha lá.
Tem isso sim dentre as opções do mercado, escolher aquela que melhor lhe atenda as necessidade e principalmente caiba no bolso.
Se possível, equipada com um C2 de concepção e projeto nacional.
Quem criticou os motores do Ocean com base em suposições, parece que terá que se retratar.
Não seria crível que a MB desse continuidade à aquisição na hipótese de que houvesse comprometimento dos motores.
Prezados,
As fragatas Tipo 23 não estão disponíveis para venda.
Outro assunto que volta e meia aparece e não é verdadeiro: A MB não abriu negociações com a Ficantieri para aquisição das FREMM italianas, ou com qualquer outro estaleiro participante do PROSUPER. Nunca houve uma decisão final deste programa e muito menos início de tratativas com qualquer um dos participantes.
Abraços
O que há de verdade são perspectivas de cortes na Royal Navy noticiados pela imprensa de lá e, a possibilidade de venda do HMS Albion e HMS Bulwark e talvez o descomissionamento de 2 type 23 ainda este ano, mas nenhuma decisão foi tomada ainda e, as criticas na terra da rainha são enormes a começar pela venda do HMS Ocean ao Brasil.
Eu sei que a Fab,o EB, é a MB precisam comprar de tudo mais hoje o orçamento mão permite adquirir tantos equipamentos.
Acho que na marinha deve-se focar na compra de pelo menos 8 à 12 helicóptero super cobra dos EUA via FMS,uns 4caca minas ,e uns 6NPAoC como o Amazonas que poderiam se equipados com exocets e toperdos além de um canhão de 76mm cada