‘Chega de missões para a Marinha da Alemanha’, alerta comissário
O comissário parlamentar alemão para as forças armadas instou a Marinha a deixar de enviar fragatas às missões da OTAN, da UE e da ONU. Hans-Peter Bartels diz que os militares simplesmente não têm navios suficientes.
A Alemanha deve pensar duas vezes antes de aceitar novas missões marítimas com a OTAN, a União Européia ou as Nações Unidas, de acordo com o comissário parlamentar das forças armadas, Hans-Peter Bartels.
Em uma entrevista publicada no tabloide de domingo Bild am Sonntag, Bartels culpou a burocracia e a má administração por falta de fragatas disponíveis.
“A Marinha logo ficará sem navios operacionais”, afirmou o jornalista social-democrata (SPD).
Falta de peças
Bertels disse que a escassez de peças sobressalentes para navios da Marinha alemã provavelmente levarão a períodos de reparos mais longos nos estaleiros navais.
“Há muitas responsabilidades administrativas, falta de pessoal e, às vezes, as empresas de reparação de navios gostam de se apegar o maior tempo possível a uma determinada ordem”, advertiu.
O Bild am Sonntag relatou que um dos três maiores navios da Marinha Alemã, o navio de apoio ao combate “EGV Berlin”, juntamente com o navio de abastecimento “EGV Bonn”, é esperado para ficar fora de ação por muito mais tempo do que inicialmente previsto.
De acordo com um relatório interno da marinha, a revisão dos dois navios de 18 meses em um estaleiro em Hamburgo, que começou no ano passado, está sendo adiada devido à falta de peças sobressalentes.
Novas fragatas atrasadas
Bartels disse que a “aposentadoria” das antigas fragatas da Marinha Alemã estava ocorrendo de acordo com o plano, mas estava sendo dificultada por atrasos na incorporação de suas substitutas.
“Seis das 15 antigas fragatas foram retiradas de serviço, mas nenhuma das novas fragatas F125 foi liberada para a Marinha”, disse ele.
Entre as muitas missões, a Marinha Alemã patrulha o cruzamento do Mediterrâneo do norte da África para a Europa desde maio de 2015, como parte de uma operação da UE chamada “Sophia”. A missão deve continuar até final de 2018.
Os navios também foram desdobrados para responsabilidades semelhantes com o Grupo Standing Maritime Group 2 da OTAN no Mar Egeu.
Com uma frota de cerca de 100 navios, a Marinha Alemã desempenha um papel fundamental no apoio às missões da OTAN e da ONU em todo o mundo.
FONTE: Deutsche Welle German Radio
Falta de dinheiro não é. Incompetencia do almirantado? Talvez.
A situação é realmente complicada, também estão com todos os submarinos inoperantes. Hitler deve estar se revirando no túmulo…
Deve ser difícil viver num país assim. Tão desorganizado e displicente com sua Armada …
Agora, falando sério, os maus exemplos devem servir de enfática advertência, não consolo ou, pior, encorajamento …
Eles investiram os tubos em uma fragata que simplesmente não funcionou até agora.
Bom… se serve de consolo, os ingleses não estão situação diferente.
Esse é mais um “mito” que não se sustenta. O mito da eficiência alemã… vejam que parte da culpa do ocorrido com o ARA SAN JUAN vem da aparente corrupção de oficiais da Armada Argentina por parte de empresas alemãs.
Cada povo tem o mito que merece.
Com tantos problemas acontecendo com os carros novos, tô achando melhor comprar só carro usado, testado, comprovado e barato…
As F125 estavam em vias de serem devolvidas ao fabricante por defeitos graves.
É o F35 das fragatas!
SRN
Pelo discurso parece ser algo intencional…não estão querendo ajudar no combate aos imigrantes ilegais que travessam o mediterrâneo. Pelo jeito querem mais imigrantes…
Notícias não muito boas !!!
Pois ao que me parece , eles estão concorrendo também nas CCT.
Aí eles mesmo estão se “queimando”.
isso mesmo ta na hora da Alemanha rompe com a ONU.OTAN e a maldita UE..e fchar suas fronteiras….
O F-35 e a fragata F-125 padecem do mesmo mal. Um projeto ambicioso demais que incorpora diversas tecnologias imaturas. E no final, o dois têm varias limitações operacionais.
A marinha alemã tá pedinão agrego! Enquanto isso mandamos nossos poucos navios em missão no Líbano onde não temos interesse algum ou tiramos algum proveito. Na fronteira com a bolivariana venezuela uma crise de refugiados da opressão dum governo comunista que ____________________ ajudaram a firmar. Ainda sim, presidente e ministros não querem saber que a conta vai bater no bolso do povo Brasileiro e mesmo assim querem sacrificar a aposentadoria dos nossos. Nada de contenção de gastos, só compromissor com as oligarquias globalistas que desejam ainda nos comprometer com fluxo migratório _________________. Quero ver a MB sustentar mais essa entubação… Read more »
Nessas horas vejo com bons olhos o projeto mais “simples” da Classe Tamandaré, e de modo geral acho que está na hora de voltarem a utilizar a filosofia KISS.
A Merkel trabalha com a clássica planilha:
Coluna da esquerda entra, na da direita sai …. + saldo.
É isso ai, país sério.
O Mansueto poderia ser a Merkel de calças, mas tem se dobrado, devia pegar o boné e dar o fora.
FRITZ PILSEN 12 de Fevereiro de 2018 at 18:39
“Cada povo tem o mito que merece.”
Gostei do seu lema.
“Falta de peças”
“Há muitas responsabilidades administrativas, falta de pessoal e, às vezes, as empresas de reparação de navios gostam de se apegar o maior tempo possível a uma determinada ordem”, advertiu.”
Nada como uma sólida Base Industrial de Defesa – BID. E uma eficiente agência reguladora para coibir “gostos particulares das empresas”.
Aaaaaaaaaaa se fosse no Brasil………
“Pé de breque” e “Nó cego” tem em todos lugares…..
Mas , a diferenca começa na hora em que existe uma mobilizaçao para a resoluçao do problema.
Puxa, se está ruim pra eles, imagina “pra nozis” .
Desde a época que atendia por Kaiserliche Marine esta instituição tem graves problemas. Um incrível histórico de erros estratégicos e táticos; dificuldades de planejamento, tanto no momento de desenvolver os projetos quanto nas aquisições – sempre aquém do necessário; má sorte em várias ocasiões e, principalmente, uma péssima escolha de antagonistas.
A OTAN atualmente uma imensa de uma sacanagem dos europeus para jogar os custos com defesa nas costas do contribuinte americano…estado de bem estar para mim e divida pública para eles.