US Navy seleciona cinco competidores para fragata de próxima geração FFG(X)
Cinco projetos de navio competirão na licitação da Marinha dos EUA por 20 fragatas de mísseis guiados de próxima geração FFG(X) que seguirão os Littoral Combat Ship (LCS), anunciou ontem o serviço.
Cinco construtores navais receberam contratos para o projeto conceitual das fragatas, que a US Navy avaliará nos próximos 16 meses antes de um pedido de proposta final em 2019 e adjudicação de contrato em 2020.
As empresas Austal EUA, Lockheed Martin, General Dynamics Bath Iron Works, Fincantieri Marine e Huntington Ingalls Industries receberam cada uma contratos de US$ 15 milhões para o trabalho.
“Esses projetos conceituais reduzirão o risco da FFG(X) ao permitir que a indústria amadureça projetos para atender aos requisitos de capacidade da FFG(X) aprovados”, diz uma declaração do Naval Sea Systems Command.
“Os contratos com base nesses requisitos facilitarão o amadurecimento de vários projetos durante os 16 meses da fase de projeto conceitual e permitirá que a Marinha compreenda melhor os fatores de custo e capacidade nas várias opções de projeto. Além disso, isso informará as especificações finais para uma competição completa e aberta com um contrato de único fornecedor no FY20 para o Detail Design and Construction (DD&C) da FFG(X)”.
Cada projeto que a Marinha selecionou foi baseado em um projeto primário “maduro” que já está em produção para as marinhas americana ou estrangeiras e que poderia incorporar uma grande lista de sistemas que a Marinha exigirá para a FFG(X). Foi exigido que os projetos estrangeiros façam uma parceria com um estaleiro americano para a construção. A Marinha espera pagar entre US$ 800 e US$ 950 milhões por casco para a fragata de próxima geração.
A US Navy não confirma quantos grupos se ofereceram para o trabalho. Pelo menos um time americano-alemão que não foi selecionado para um contrato de projeto, Atlas EUA e ThyssenKrupp Marine Systems, disse ao USNI News que havia se apresentado para a competição.
Em julho, a Marinha apresentou muitos detalhes do lado do equipamento fornecido pelo governo no projeto da fragata, quando lançou um pedido de informações (RFI) que informariam o pedido de proposta (RFP) de projeto de configuração conceitual. Considerando que o LCS foi criticado por não ter o suficiente poder de fogo ofensivo para contribuir com uma batalha naval de forma significativa, a FFG (X) será equipada com sistemas para ter sucesso em “complexos conflitos eletrônicos e ambientes de ameaças antinavio”, desdobrada independentemente e como parte de um grupo de batalha maior.
Embora a Marinha não tenha estabelecido em uma solução final sobre quantas células do Sistema de Lançamento Vertical (VLS) o navio teria e qual o equilíbrio de mísseis compatíveis com VLS que ele poderia usar, o RFI deixou claro que o VLS seria uma parte importante da capacidade de combate da fragata.
Além do VLS, no entanto, o RFI, em muitos aspectos, se assemelhava aos requisitos de fragatas anteriores da Marinha – a Marinha evoluiu de uma fragata baseada no LCS mas melhor armada, para uma fragata de mísseis guiados ao longo dos últimos anos na tentativa de descobrir como abordar as críticas aos LCSs Flight I, que estão operando hoje.
“Muitos dos sistemas de armas necessários são retirados dos requisitos anteriores de fragatas: o Combat Management System COMBATSS-21, que extrai software da mesma biblioteca de fontes comuns do Sistema de Combate Aegis em grandes combatentes de superfície; o sistema de defesa contra mísseis antinavio SeaRAM; um míssil antinavio over-the-horizon acondicionado em tubo lançador; o míssil Longbow Hellfire superfície- superfície; o sistema de lançamento de despistadores Mk53 Nulka; o Surface Electron Warfare Improvement Program (SEWIP) Block 2 com SLQ-32(V)6; e uma série de ferramentas de guerra antissubmarino, como o sonar rebocado de peso leve AN/SLQ-61, o sonar de profundidade variável AN/SQS-62 e sistema de combate de guerra antissubmarino AN/SQQ-89F. Também requer o uso do canhão MK 110 de 57mm com o projétil avançado de munição baixo custo (ALaMO) sendo desenvolvido para o LCS e a fragata”, informou o USNI News no verão passado.
Durante a reunião da Surface Navy Association do mês passado, vários construtores navais apresentaram seus projetos para a competição FFG(X).
Austal USA
Estaleiro: Austal USA em Mobile, Alabama.
Projeto base: Littoral Combat Ship classe “Independence”
Um dos dois construtores de Littoral Combat Ship, a Austal USA, lançou uma variante baseada no LCS da classe “Independence” como uma oferta de vendas militares estrangeiras (FMS) e como a resposta ao pequeno combatente de superfície da US Navy e, em seguida, ao programa da nova fragata. Com base no projeto trimaran de alumínio de 3.000 toneladas, o casco possui uma grande plataforma de voo e espaço para até 16 células Mk-41 de sistema de lançamento vertical (VLS).
Fincantieri Marine Group
Estaleiro: Fincantieri Marinette Marine em Marinette, Wiscousin.
Projeto base: Fincantieri FREMM
Como parte dos requisitos do programa FFG(X), um contratante pode oferecer apenas um projeto na competição como contratante principal, mas também pode apoiar uma segunda oferta como subcontratado. O Fincantieri foi eleito para oferecer seu projeto Fregata europea multi-missione (FREMM) de 6.700 toneladas para a construção em seu estaleiro Wisconsin Marinette Marine, além de se associar com a Lockheed Martin em sua proposta do classe “Freedom” como subcontratado. O projeto italiano FREMM possui um VLS de 16 células, bem como espaço para lançadores de mísseis antinavio no convés.
General Dynamics Bath Iron Works
Estaleiro: Bath Iron Works in Bath, Maine
Projeto base: fragata F100 Álvaro de Bazán
As fragatas de mísseis guiados de defesa aérea de 6.000 toneladas, equipadas com o Aegis Combat System, estão em serviço na Armada espanhola desde 2002 e são a base dos destróieres australianos de defesa aérea da classe “Hobart” e das fragatas norueguesas da classe “Fridtjof Nansen”. A parceria da Navantia com a Bath baseia-se numa parceria anterior na virada do século. As fragatas F100 foram um produto de um acordo de agrupamento entre BIW, Lockheed Martin e o Navantia Izar como parte do Advanced Frigate Consortium a partir de 2000.
Huntington Ingalls Industries
Estaleiro: Engalls Shipbuilding em Pascagoula, Mississippi.
Projeto base: Desconhecido.
Fora dos concorrentes envolvidos na competição, a HII foi a única empresa que não apresentou um modelo ou uma representação da sua FFG(X) no simpósio da Surface Navy Association em janeiro. Um porta-voz da empresa se recusou a elaborar a oferta quando contatado pela USNI News. No passado, a HII apresentou uma versão naval do seu projeto classe “Legend” National Security Cutter como modelo em feiras comerciais rotulada como “Patrol Frigate”.
Lockheed Martin
Estaleiro: Fincantieri Marinette Marine em Marinette, Wisconsin.
Projeto base: Littoral Combat Ship classe “Freedom”.
Dos dois construtores de LCS, a Lockheed Martin é o primeira a garantir uma venda militar estrangeira com seu projeto. A oferta da FFG(X) da empresa terá muito em comum com a oferta do combatente de superfície multimissão da Royal Saudi Navy. Os novos navios sauditas serão construídos em torno de um sistema de lançamento vertical Mk-41 de oito células e um radar de busca aérea 4D. A Lockheed lançou várias outras variantes do casco que incluem mais células VLS.
“Estamos orgulhosos da nossa parceria de 15 anos com a Marinha dos EUA no Littoral Combat Ship classe “Freedom” e estamos ansiosos para estendê-la à FFG(X)”, disse Joe DePietro, vice-presidente da Lockheed Martin de pequenos combatentes e sistemas de embarcações em uma declaração.
“Nosso projeto de fragata oferece uma resposta acessível e de baixo risco para atender os objetivos da Marinha de uma frota maior e mais capaz”.
FONTE: USNI News
A FREMM concorrendo para a escolha de nova fragata da US Navy… Seria uma ÓTIMA pro Brasil.
Ou inveja grande! Ficaria contente com 6 navios nesse estilo, e as 4 tamandarés.
Quero ver quem acerta qual será o projeto vencedor…
Essa é difícil, Galante.
“A US Navy não confirma quantos grupos se ofereceram para o trabalho. Pelo menos um time americano-alemão que não foi selecionado para um contrato de projeto, Atlas EUA e ThyssenKrupp Marine Systems, disseram ao USNI News que eles haviam se apresentado para a competição.”
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Estavam oferecendo a MEKO A200…
Acho que quem vai levar vai ser essa aqui:
Considero o projeto vencedor o do estaleiro Lockheed Martin, pois os outros são adequações de projetos estrangeiros (Fremm Frances e F100 Alvaro Bazan Espanhol), temos um projeto bombado das patrulhas da Guarda costeira dos EUA que ainda é bem pequeno para uso como fragata para a US NAVY e ainda um LCS da Classe Independence que tem apresentado mais problemas do que soluções, não sendo adequados para uso como fragata.
Assim que se faz certame civilizado: paga-se pelo trabalho conceitual desenvolvido. Tenho pra mim que o que estourou o custo de aquisição dos LCSs foi a propulsão necessária pra levar 3 ktons à +40 nós. Ora, como ninguém mais espera que as FFG(X) desenvolvam tal velocidade, especialmente tendo deslocamentos maiores que os LCSs, o custo da propulsão seria menor, talvez até alterando o seu modo (como sabido, complexo e inapto a atingir as autonomias esperadas originalmente). Bem, sem o requisito de altas velocidades, nem se justificariam os formatos de casco em trimaran (Austral, em alumínio) ou de semiplaneio (Lockheed), e… Read more »
o da general dynamics
E, puxando pela memória, a reserva de espaço pros módulos de missão (nas baias de missão) devem ter servido de trunfo no redesenho interno pra acomodar toda quinquilharia necessária à uma fragata multimissão de casco alongado…
Destes só podem ganhar Ficantieri e Lockheed, justamente porque não por acaso, são parceiros em vários projetos. A melhor fragata é a FREMM, dentre as apresentadas. A TKMS poderia ter concorrido com F-124, F-125 ou MKS-180. Muito estranho terem apresentado a MEKO A200, uma vez que teria que ser feita uma versão muito anabolisada para chegar nos requisitos do RFP (até a fragata OHP anterior é mais pesada que a A200). Me chama atenção a concepção gráfica da Ingalls que lembra muito As F-124 e 125, junto com as FREMM, as melhores fragatas do mundo. De todo modo, estas fragatas… Read more »
Pelo visto a US Navy quer algo maior que uma Meko 200, acho que o vencedor vai ficar entre Lockheed Martim e General Dynamics/Navantia, sendo esse último favorito em minha opinião. Confesso que fiquei surpreso da Austral ser convidada para a lista final, na última SNA 2018 do mês passado o representante dela estava com uma cara de derrotismo em uma entrevista que parecia até que ele achava que não ia ser convidado nem para a short list, enfim, eles mesmos sabem que não tem a menor chance
A China vai oferecer uma Type 54A
🙂
Se beleza vencesse eu apostaria na AUSTAL, é muito bonita.!!!!
Embora a FREMM seja a minha favorita acho difícil a US Navy escolher algum projeto estrangeiro.
Dificil, mas se é para chutar…
A classe Arleigh Burke são construídos pela Bath Iron e pela Ingalls. Então para mim a favorita é General Dynamics Bath Iron Works, o navio é de um projeto já consolidado e o estaleiro com grande tradição junto a marinha.
Uma pergunta: E as type 26? parece que os ingleses não estão na lista?
Mais Coronados. (Austal)
Indiferente do navio escolhido, acho que a próxima fragata deve ter um armamento bem forte…algo bem diferente desses LCSs (não gosto desses navios independence e freedom). ……………. Eu venderia essas LCSs para alguém e compraria Navantia F100 ou FREMM (eu sei que são coisas diferentes, propósitos diferentes, mas mesmo assim eu venderia e pegaria os navios citados kkkkkk). Mas acho que o projeto vencedor será: Lockheed Martin em parceria com a FINCANTIERI. Agora eu não duvido nada dessa Huntington Ingalls Industries vencer a competição, eles já fazem os destróiers dos EUA, construir as fragatas seria uma forma de ter uma… Read more »
Ivan… . a US Navy precisa substituir seus navios de guerra de minas, MCMs, de 1.300 toneladas e 80 tripulantes…hoje 11, mas, originalmente eram 14, então com certeza será melhor ter no inventário 14 LCSs do que 14 MCMs e embora os módulos para guerra de minas ainda não estejam prontos, em breve estarão. . Também há necessidade de substituir os PCs da classe “Cyclone” de 330 toneladas pesadamente armados para o tamanho deles dos quais 10 estão baseados no Golfo Pérsico. . Uma vantagem adicional dos LCSs sobre MCMs e PCs é que estes navios para chegar à suas… Read more »
Austal USA, os americanos do norte adoram ser diferentes das demais nações ???
Acredito que o favoritismo é do projeto da Bath Iron Works, pois a própria F100 foi desenvolvida pensando na utilização dos sistemas e armas norte-americanos, i.e. tem a “cara” da USN. Fica a ressalva quanto à competitividade do preço, já que a F100 original possui 48 células VLS, o que parece ser muito para a pretensão do programa FFG(X).
A Lockheed Martin com o projeto baseado no LCS também deve estar bem cotada.
Projeto base: Fincantieri FREMM
A vencedora nos US e a futura escolhida pela MB.
Apostando alto.
Dalton 17 de Fevereiro de 2018 at 16:15
Eu sei…você tem razão! Como eu disse antes esses navios que eu critiquei tem suas funções definidas, funções essas que você reafirmou.
Apenas dei os meus pitacos sem nexo kkkkkk
A minha maior curiosidade diz respeito ao tipo de radar de busca aérea e “iluminadores” que serão escolhidos.
Apesar dos dois novos mísseis em estado da arte que a USN adotará (ESSM Block 2 e SM-6) ter orientação “autônoma”, por radar ativo, eles não abriram mão do modo “semi-ativo”.
Na versão da Austal não é possível identificar os radares iluminadores. Será que abriram mão do modo SAR??
Gosto do modelo da Ingalls, meio “pé de boi” se comparado aos modelos europeus, lembrando muito navios mais antigos, porem parece ser muito confiável e barato rsrs. Interessante que tem autonomia de 60 dias de mar e alcance na faixa de 8000 mn navegando em 10 nós.
Na versão topo de linha tem 16 vls Mk41 e pode levar uma combinação de SM-2, ESSM e ASROC, sem contar VDS e sonar de casco Kingklip.
Se formos pensar nesse limite de custos de US$ 950 milhões, então fica entre a Ingalls e a LM, com a Austral correndo por fora… Não creio que uma modificação da F100 ou da Bergamini fique abaixo de US$ 1 bilhão…
Ta com cara de LM nessa. Só espero que eles repensem o sistema de propulsao com algo mais convencional e confiável.
Meio off tópicos, mas é algo a ser relevado: é recorrente aludir aos LCSs como designs falhos (me guio muito pelos relatórios do CRS ou do GAO, inclusive citei a propulsão e baixa autonomia). Mas parece que não é exatamente como dizem, e deixo aqui pra quem quiser ler:
https://www.realcleardefense.com/articles/2016/12/05/confronting_the_lcs_myths_110435.html
LM levando tudo? Aviões e navios?
F100 ja ganhou
Dalton 17 de Fevereiro de 2018 at 16:15
Realmente, esses PCs da classe “Cyclone” são impressionantes !!
RR, como serão 20 unidades, dá para chorar um bom desconto rsrs. Acho que todos estão no páreo.
Acho que a F100 leva
Tio Sam não brinca em serviço. Quando vai as compras de navios quer o melhor e não o mais barato.
Sabem que não podem mais se dar ao luxo de perder batalhas navais como no caso de Ironbotton (Guadalcanal). Lá os Japoneses varreram uma esquadra de cruzadores atacando a noite. O contra almirante Tanaka (O Tenaz) tb obteve vitória impressionante valendo se da superioridade dos torpedos Japoneses (Long Lance).
Austal
Motopropulsão por turbilhamento ?
É o que o desenho sugere.
Prefiro afirmar quem não vai levar:
Austal –
Engalls –
Esta Fragatas modernas, com alto grau de sofisticação no uso de armas integradas eletrônicamente, mais parecem espaçonaves que se deslocam na superfície do mar. Isso nos leva a pensar que a L M tem tudo para ganhar esse projeto.
“Freedom” – Lockheed Martin + Wisconsin Marinette Marine…associação de peso!
Alex Barreto Cypriano 17 de Fevereiro de 2018 at 20:55
Excelente artigo, Alex. Há muita informação errônea sobre o real desempenho dos LCSs.
Acredito que essa briga (Concorrência) vai ser interna, entre LM e HII , pelo que comheço os Americanus eles são muito nacionalistas e protecionistas com seu mercado e tecnologias.
Mas vai que dá um burro fora d’Água e cai na conta de alguém fora de casa !!! Né?!
Kkkkkkkkkkkkkk
Dentre os concorrentes postos me parece que os melhor capacitados são as FREMM e as Alvaro de Bazan com favoritismo para essa última, que teve parceiros importantes dos EUA no projeto e claramente tem maior potencial de crescimento. Agora seria interessante ver a proposta da Huntington Ingalls, de repente eles poderiam se associar à BAe Systems e oferecer uma versão das Type 26.
Rafael Oliveira ( 17 de Fevereiro de 2018 at 21:32 );
Caro Rafael, penso que vão ter que fazer algo bem “elementar”, se quiserem preço; isto é: propulsão CODAD e uma configuração EG abordando o mais simples ( 1 X radar 3D + 1 X DT, sonar de casco, talvez 32 X VLS, 2 X reparos TT, canhão 76mm, e olhe lá… ).
Os outros três concorrentes estão claramente propondo vasos de tonelagem menor em relação aos tipos europeus. Tenderão a serem mais baratos…
Quem vai ganhar eu não sei…….Porém, quem vai perder eu sei, nós !!!
Aquela Austral… onde vi um helicóptero imaginei um F-35B.
É meu voto.
Aliás Bosco, aquelas 3 estruturas na popa da Austral, são lançadores de mísseis ou torpedos, e um sonar no meio ?
Delfim,
É isso mesmo. É o que parece ser um sonar rebocado (apesar de poder ser também um sonar de profundidade variável) no meio e lançadores de mísseis dos lados. Vale salientar que tem mais 8 lançadores de SSMs na proa.
Quanto aos mísseis pode ser o Harpoon ou os novos LRASM ou quem sabe o NSM . Vi que eles estão instalando o LRASM em lançadores tubulares inclinados.
Bosco e Dalton, perdão pelo off-topic, mas vocês viram esta história do US Army adquirir um míssil terra-mar? Pelo que li o Naval Strike Missile (NSM) nasceria de um consórcio entre a Raytheon e a Kongsberg. Seria algo inédito? Estaria em curso uma mudança doutrinária no Pentágono sobre a defesa da plataforma continental daquele país?
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Desde já grato pela atenção.
Rafa,
Tem sim uma mudança doutrinária em curso que prevê o exército combatendo todas as ameaças possíveis com os meios mais diversificados.
Até onde eu sei o USA tava interessado numa versão antinavio do ATACMS (Mach 4, 300 km de alcance), mas não sei se isso vai rolar, principalmente que já estão desenvolvendo o sucessor desse míssil (LRPF) que terá 500 km de alcance e já virá com um seeker terminal.
A nova doutrina é denominada de “multi-domain warfare”.
Apesar de minha ignorância no assunto, sei que marinhas tem um forte apego à tradição, ao que é confiável e conhecido.
Lendo um pouco sobre o velho estaleiro da Bath Iron Works, eu apostaria na proposta da General Dynamics.