Marinha Alemã experimenta ‘síndrome de LCS’ em nova fragata que falhou em provas de mar
Com 90% de novos sistemas, esta fragata monstro de tripulação pequena não está pronta para a missão
Por Sean Gallagher
A Marinha Alemã tem muitos problemas no momento. Não tem submarinos funcionando, em parte por causa de uma falta crônica de peças de reparo. A Deutsche Marine ainda está voando helicópteros mais antigos do que seus pilotos – o Sea Lynx entrou em serviço em 1981 e o Sea King em 1969 – e atrasou sua substituição. E agora, o serviço enfrenta problemas com os navios mais novos tão graves que o primeiro da classe falhou em seus testes marítimos e foi devolvido aos construtores navais em dezembro de 2017.
Como Christian Mölling, especialista da indústria de defesa no Conselho Alemão de Relações Exteriores em Berlim, disse a William Wilkes do Wall Street Jornal em janeiro, os contratos militares alemães são “um inferno de completo desastre. Levarão anos para resolver esse problema”.
As fragatas da classe “Baden-Württemberg” foram encomendas para substituir os navios da classe “Bremen” da era dos anos 1980, todos menos dois dos quais já foram aposentados. Com comprimento de 149 metros (488 pés) e um deslocamento de 7.200 toneladas métricas (cerca de 7.900 toneladas), as “Baden-Wurttembergs” são do tamanho de destróieres e tiveram reduzido o tamanho da tripulação necessária para operá-las (dessa forma, elas são semelhantes às classes do Littoral Combat Ship (LCS) da Marinha dos EUA e aos destróieres da classe “Zumwalt”).
Como os navios LCS e Zumwalt, os navios “Baden-Württemberg” foram concebidos recentemente, produto das lições alegadamente aprendidas com a “guerra assimétrica” do Golfo e Guerras do Iraque.
Como o Zumwalt, as fragatas “Baden-Wurttembergs” pretendem ter capacidades melhoradas de ataque terrestre – uma capacidade de missão em grande parte perdida nos outros navios pós-unificação da Deutsche Marine. A nova fragata deveria ser um “master of all trades” que levam fuzileiros navais para lançar sobre terra, fornecer apoio de fogo, caçar navios e submarinos inimigos e ser capaz de ser desdobrada em missões distantes por até dois anos longe do porto. Tal como acontece com os navios LCS da Marinha dos EUA, a Marinha Alemã planejava alternar tripulações – enviando uma nova equipe para atender o navio desdobrado para substituir a equipe de serviço.
Era para ser um navio maravilhoso e prova do ressurgimento da Deutsche Marine. Pelo menos esse era o plano.
Em vez disso, a Baden-Württemberg agora tem a indesejável distinção de ser o primeiro navio que a Marinha Alemã se recusou a aceitar após a entrega. De fato, o futuro de toda a classe de fragatas alemãs está agora em dúvida por causa da grande quantidade de problemas experimentados com o primeiro navio durante os testes de mar. Assim, a Baden-Wurttemberg não estará atirando com suas armas em nada no futuro previsível (e tampouco o Zumwalt por enquanto, uma vez que a Marinha dos EUA cancelou pedidos para os seus projéteis de US$ 800 mil por tiro).
Os problemas de integração do sistema são uma parte importante dos problemas da Baden-Würrtemberg. Cerca de 90 por cento dos sistemas do navio são tão novos que nunca foram instalados em um navio de guerra – na verdade, nunca foram testados juntos como parte do que a Marinha dos EUA chamaria de “um sistema de sistemas”. E todo aquele novo hardware e software não funcionou bem em conjunto – particularmente com o sistema de computador de comando e controle do navio, o Atlas Naval Combat System (ANCS).
Construído pela Atlas Electronik GmbH de Bremen, o ANCS é um novo sistema de comando e controle multifunção para as armas e sensores do navio. Destina-se a amarrar radar, sonar e outros dados de sensores (juntamente com informações do helicóptero do navio e dos drones e dos sistemas de controle de tiro de armas do navio) em um conjunto de consoles. O sistema deve permitir que uma pequena equipe de marinheiros e oficiais administre centralmente quase toda a operação do navio e suas armas em estações equipadas com joystick na sala de operações do navio. A Atlas comercializou o sistema de combate como “o sistema para fragatas e corvetas da nova geração”, e a classe F125 deveria ser a grande estreia do ANCS.
Mas a integração dos sensores e hardware de armas com o sistema de comando e controle foi deficiente, no mínimo. Os problemas não foram corrigidos antes dos ensaios marítimos terem começado em abril de 2016, e o Escritório Federal Alemão de Equipamentos, Tecnologia da Informação e Suporte em Serviço do Bundeswehr (BAAINBw), agência do governo alemão que supervisiona a aquisição de sistemas militares, empurrou os testes funcionais dos sistemas do centro de operações de combate até o final de agosto de 2017. Isso ultrapassou a data original de comissionamento programada do navio de 28 de julho. E, a partir de dezembro, os problemas ainda não tinham sido resolvidos para que o BAAINBw aceitasse o trabalho como bem sucedido.
Em cima dos problemas dos sistemas de informação, existem outros: o navio apresenta um pouco de inclinação para a boreste, por causa de excesso de peso e não pode atingir a máxima velocidade com seu sistema de propulsão combinada de turbina lançado pela primeira vez e que combina diesel e gás.
Nada disso deve ser uma surpresa para os observadores de aquisições militares experientes, tendo em conta os problemas que a Marinha dos EUA experimentou com as classes “Freedom”, “Independence” e “Zumwalt”. No caso do Zumwalt, o grande número de tecnologias novas incorporadas aumentou o tempo de desenvolvimento do navio de acordo. O excesso de custos (e uma mudança nos requisitos de missão e restrições orçamentais) forçou a Marinha dos EUA a cortar a encomenda de 32 navios originalmente planejados para apenas três. Os navios LCS tiveram seus próprios problemas, e as novas encomendas de construção foram congeladas enquanto a Marinha busca construir versões de fragata maiores, melhor armadas e de maior tripulação.
Mas para as forças armadas alemãs – que tem sofrido um colapso em seu financiamento nas últimas duas décadas – esses tipos de questões têm um impacto muito mais substancial na prontidão: são um sintoma de um problema muito maior e duradouro com a administração militar alemã. Desde o “dividendo da paz” da reunificação e o fim da Guerra Fria, o orçamento militar da Alemanha despencou para apenas 1,15% do produto interno bruto (PIB) do país em 2016 – bem abaixo da marca de 2% estabelecida por acordo entre membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). E o foco da estratégia dos militares alemães também mudou.
FONTE: arstechnica.com
Fragatas reprovadas
Submarinos sem peça de manutenção
Caças no chão
Helicópteros obsoletos
Tanques insuficientes pras missões Otan
Oq ta acontecendo com a Alemanha?
Eu corto meu pescoço mas não digo que a culpa é da PRESIDENTA Merkel.
Sim Bosco, a Merkel é engenheira naval.
O software não está funcionando?
Chame uma criança de 9 anos que resolve!!!
Que coisa realmente maluca… O país desenvolve alguns dos mais notáveis projetos na área de superfície, submarinos, aeronaves e carros de combate, mas encontra-se numa penúria dessas! Acredito que quando o assunto é sobre asas rotativas e submarinos nosso país ainda respira, diferentemente dos alemães.
Yuri 18 de Fevereiro de 2018 at 19:22
Talvez seja intencional…fugindo de suas responsabilidades dentro da OTAN e do conflito imigratório. Aliás, a Alemanha há muito não representa a OTAN com a mesma responsabilidade do seu PIB (correlação) o que gera um vácuo de representatividade militar. Eu acredito muito que o governo alemão está trabalhando para trazer imigrantes…esse recuo nas áreas de segurança, assim como discursos políticos, políticas públicas (conjunto da obra) etc…são brechas para alcançar este objetivo (trazer imigrantes).
……………………
Trocando de assunto: que navio lindo! Pela última foto parece que ele comporta 2 helicópteros.
Yuri,
http://www.dw.com/pt-br/alemanha-gastou-20-bilh%C3%B5es-de-euros-com-refugiados-em-2016/a-38967096
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Galante, se eu usasse chapéu, teria tirado ele pra você agora.
“Cerca de 90 por cento dos sistemas do navio são tão novos que nunca foram instalados em um navio de guerra – na verdade, nunca foram testados juntos como parte do que a Marinha dos EUA chamaria de “um sistema de sistemas””
Uma pergunta aos especialistas: em aviação antes de qualquer protótipo ficar pronto os sistemas são testados ( hard e software ) no chamado ‘Iron Bird’, na indústria naval isso não acontece também?
LucianoSR71 18 de Fevereiro de 2018 at 20:04
Boa pergunta!
Deve ser triste viver em um país tão desorganizado!
A força de superficie alemã sempre padecendo de problemas existenciais históricos.
Pessoal, o motivo do post é discussão técnica. Discussões políticas direita x esquerda não tem nada a ver com a matéria. Por favor, vamos nos ater ao tópico, para que não precisemos deletar posts. Obrigado!
Alemanha tem dinheiro, o problema dos helicópteros é o mais rápido e fácil de resolver, o problema foi esse fiasco de fragata, sabe-se lá porque. Agora os submarinos, me pegou de surpresa. Não sabia disso. Mas teoricamente é mais fácil de se resolver que a fragata…
Deixa ver se eu entendi, a Merkel tá conspirando contra seu próprio país e tá sabotando as forças armadas da Alemanhã, não passando recursos suficiente para num eventual conflito contra a Russia e em caso de derrota, ela assumiria um cargo na futura admnistração Russa da nova Alemanha ocupada. Ahhh !!!! agora entendi.
Fico pensando só uma coisa.. navios tão modernos e automatizados, com tripulação mais que reduzida… numa batalha que sofra um pulso (PEM – EMP) efetivo ou avarias em seus sistemas esse tipo de embarcação se torna uma presa fácil.
Ás vezes o “muito” atrapalha..
O movimento defensivo é o rock. Fica claro porque foi oferecida a A200 nos EUA.
Porém a rainha está em uma posição privilegiada no tabuleiro… Vamos aguardar mais adiante.
Galante, “Mas para as forças armadas alemãs – que tem sofrido um colapso em seu financiamento nas últimas duas décadas – esses tipos de questões têm um impacto muito mais substancial na prontidão: são um sintoma de um problema muito maior e duradouro com a administração militar alemã. Desde o “dividendo da paz” da reunificação e o fim da Guerra Fria, o orçamento militar da Alemanha despencou para apenas 1,15% do produto interno bruto (PIB) do país em 2016 – bem abaixo da marca de 2% estabelecida por acordo entre membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). E… Read more »
Em 2013 esses navios dessa classe custavam 750 milhões de euros e serão construídos 4 unidades. Sem dúvidas é muito interessante…pelo que li o navio realmente vai operar 2 helicópteros (Sea Lynx).
“”Para a sobrevivência do navio, o F125 foi construído de acordo com o princípio de duas ilhas “”
Terá uma MLG 27 e cinco metralhadoras controladas remotamente 12,6 mm (Leonardo – Oto melara).
Gostei do canhão de 127 mm da Leonardo Oto Melara.
Henrique 18 de Fevereiro de 2018 at 20:45
Eu também não gosto disto. Há um meio termo entre as coisas…um navio tão grande e armado com tripulação pequena é estranho.
Algum motivo para ser pouco armada?
Não possui vls e nem mísseis de médio/l.alcance AAW.
Sua defesa está a cargo do RAM, canhão oto Melara com munição Vulcano, canhões 30mm e metralhadoras .50.
Possui harpons provisórios e 2 helis.
Para baixa/média intensidade tá bom…mas por este custo?
Não gostei não!!
Manda pra nós não!!
Agora….falar em problemas de “conversa” entre sistemas, o que não vi tantas novidades….tá mais terem contratado aquele cara do Jurassic Park para cuidarem dos sistemas….
Tipo assim…”não pouparam despesas”….SQN!!
Kkkkk
Willhorv,
Há previsão para lançadores verticais onde poderiam ser instalados o ESSM, mas o radar AESA do navio opera em banda C e em instalando os mísseis também teriam que instalar iluminadores para eles ou então esperar os futuros ESSM Block 2 com seeker ativo.
O RAM block 2 utilizado pelo navio é muito bom mas realmente um navio desses mereceria uma defesa em camadas.
O radar AESA utiliza elementos de nitreto de gálio.
Interessante que escolheram um canhão de 127 mm de alta cadência (40 t/min) com capacidade AA mas não instalaram um sistema de controle de tiro radar/EO. Isso sugere que não querem utilizar o canhão na função AA mas apenas na função de apoio de fogo e acharam por bem que uma melhor cadência seria necessário. Eu particularmente acho esquisito essa escolha.
Agora só contratando o Floki para consertar.
Angela Merkel é formada em Física.
Como pode os caras construírem de tudo mas não terem “nada” operacional ou com diversos problemas? Tudo isso o que está acontecendo com eles mancha muito a reputação, os clientes podem ficar com um pé atrás quando se tratar de produtos militares alemães.
Isso é pouco pra esses globalistas amantes de muçulmanos.
Mas o que acontece agora? Vão indenizar o governo? Há alguma multa para o fabricante neste caso?
https://ukdefencejournal.org.uk/entire-german-submarine-fleet-action/
Toda a frota de submarinos da Alemanha ta fora de ação.
Apenas 29 dos 66 Tornados estão voando, e apenas 6 estão aptos pra guerra.
Pessoal vamos lembrar que vanguarda tecnológica é sinônimo de atraso no cronograma, me diz qual sistema de defesa, seja um avião, tanque, submarino ou navio que trouxe sistemas completamente novos que não enfrentou problemas, quer um exemplo melhor que o F-35? Inovar não é fácil! Agora essa inclinação da fragata foi de lascar…
Yuri, o pessoal do outro lado do canal não tem moral para falar nada, em vez de apontar o dedo para os outros, o britânicos deveriam se preocupar com os seus type 45 que estão praticamente todos no porto por problemas nos motores, da sua falta crônica de pessoal que esta começando a ser algo critico, do estouro no orçamento de seus dois porta aviões, enfim poderiam citar N exemplos para te provar que a Grã Bretanha também esta deixando muito a desejar, quem parece estar em melhor situação na Europa são Itália e França
Eu nao entendi a “sindrome de LCS” que problema os lcs tem?nunca ouvi falar, so mitos. E o zunwalt coitado demorou pra sair mas não foi reprovado, o que ele tem haver.
E nem o Zumwalt tem problemas.
Também achei estranho a fixação do autor com os navios americanos.
Esse navio não tem nada demais. A única tecnologia em estado da arte é o radar AESA com TRMs de nitreto de gálio que são tidos como pelo menos 4 vezes mais eficiente que os tradicionais de GaA.
A tecnologia ainda está no início mas é muito promissora e deverá revolucionar a tecnologia de radares.
Mas qual o motivo de ter sido reprovada nos testes de mar? E agora, com esta reprovação? Volta pra prancheta ou dá pra dar um jeito?
Essa fragata tem o mesmo problema do F-35. Muita tecnologia inovadora e prazos errados de desenvolvimento.
O resultado está aí. Não há resultados, ou resultados pífios.
Anos para um equipamento estar 100% operacional.
Espero e desejo que a MB faça a escolha pelo mais simples.
Mais simples de construir, manutenir e manter.
Abraço.
Guizmo, os motivos estão na matéria, voltar para a prancheta eu duvido, porque as fragatas estão prontas ou em estágios avançados de fabricação. Os problemas de integração do sistema, com o tempo, muito provavelmente serão resolvidos, agora já o problema de inclinação para a boreste, por causa de excesso de peso vai ser mais complicado de corrigir e talvez nem seja possível
Vi uma vez os comentários de um engenheiro naval alemão que trabalhou neste projeto. Ele apontou os problemas estruturais que redundaram nas deficiências verificadas nesta classe de fragatas. De vários fatores por ele apontados, lembro-me de ele ter dito que o governo alemão, desde o início, se preocupou mais com a geração de empregos em estaleiros do que com observar as peculiaridades que um navio de guerra demanda. A título de exemplo, ele disse que esse projeto deveria ter sido de atribuição de poucas empresas muito especializadas em sistemas militares, mas foi pulverizado em diversas empresas com com know-how marítimo… Read more »
O grande problema esta aqui:
“A nova fragata deveria ser um “master of all trades” que levam fuzileiros navais para lançar sobre terra, fornecer apoio de fogo, caçar navios e submarinos inimigos e ser capaz de ser desdobrada em missões distantes por até dois anos longe do porto”.
Só falta especificar que também deve cuidar das crianças e levar o cachorro para passear.
Querer que o mesmo navio cumpra missões dispares com eficácia, cada uma com suas exigências peculiares, e como querer que um mesmo atleta seja medalhista olímpico em levantamento de peso, 100 metros rasos e na maratona.
Marcello 19 de Fevereiro de 2018 at 0:00
verdade kkkkk absurdo!
“(…) esse navio não tem nada demais.”
– Bosco, blog Poder Naval, 2018.
Obrigado amigo, já posso rasgar minha carteira de capitão amador, acostumado a ter uma tripulação de 8 e ter certeza que não é suficiente. Sua frase é extremamente confortante e de uma profundidade técnica fenomenal.
Segue o baile.
Galante, você foi de Marinha: para não entrar muito nos ditames da labuta de convés e passadiço, como explicar de forma sucinta para o amigo Bosco que reduzir os monkey-see-monkey-do (ou tripulantes para os leigos) em um vaso de guerra é muito mais complexo que parafrasear o elemento mágico do radar? Gostaria de ver o amigo tocar, sob fogo inimigo, uma faina de combate e isolamento de compartimento alagado/em chamas sozinho ou só com um taifeiro; já que não tem nada de mais nesse brinquedinho… Aquilo em que nosso conhecimento escapa não deveria ser tão levianamente embrulhado e enviado. Ou… Read more »
Bosco,
Mas 1,5% do orçamento alemão é muita coisa (em termos absolutos, abaixo dos gastos da França e do Reino Unido, mas acima dos da Coreia do Sul e da Itália, por exemplo, que, até onde eu sei, não passam por problemas semelhantes e entregam bons navios).
Assim como também não me parece que o problema com essa fragata seja falta de investimentos. Os engenheiros é que não deram conta do serviço.
Movimento rock no tabuleiro de xadrez. Porém o check está armado, e se não houver defesas, será mate.
Olá Amigos, bem já comentei em outro post coisa parecida, mas vendo esses problemas todos em programas de NOVAS ARMAS acho muito inteligente por parte da MB na concorrência da classe Tamandaré abrir para o projeto dela, que é um desenvolvimento nacional no qual ela tem vasto conhecimento, ou no em projetos que já estejam em operação, isso diminui o risco de pagar uma coisa no estado da arte de verdade e acabar com algo parecido com artesanato de mendigo. Dos problemas apresentados da marinha Alemã eu acredito que o ´´problema´´ esta no planejamento da mesma, coisa que deve ser… Read more »
Jr, As Type 45 não estão todas paradas em razão de problemas nos motores ou falta de pessoal. Aliás, vale destacar que a propulsão apresentou problemas exatamente por se tratar de um sistema inovador. De qualquer forma, o HMS Duncan está em missão da OTAN e o HMS Dragon na costa britânica se preparando para a próxima missão. A RN está tão “mal” que tem um novo porta aviões comissionado e outro em vias de conclusão. Sem falar em 4 novos SSN’s, dos quais 3 já estão em serviço e um está em testes. Se eles estão mal, as demais… Read more »
Caramba, estão pior que a gente? Pelo menos temos 1 sub funcionando.
Como estão os Typhoon da Alemanhã, alguém sabe?
Rafael,
Não é 1,5%, mas 1,15%.
As noticias apontam que os problemas de flutuação da Fragata tem origem na pulverização de fornecedores. Foram sub contratados pela Marinha Alemã/Governo Alemão, uma diversidade de construtores navais notadamente especializados em projetos civis de baixa complexidade, tudo em nome da geração de emprego. O inferno está lotado de boas intenções. A negligência administrativa é apontada em diversos relatórios como parte dos problemas que não são apenas a inclinação a boreste, como também problemas estruturais. O Estúdio que entregou o designer, fez os testes em escala e as provas em software não teve autonomia administrativa para contratar, vistoriar e fiscalizar os… Read more »