Fragata FREMM italiana

Fragata FREMM italiana, uma das candidatas ao programa PROSUPER da MB

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A Marinha do Brasil (MB) definiu que a década de 2020 será a do recebimento dos quatro submarinos diesel-elétricos tipo Scorpene – em construção no estaleiro de Itaguaí (RJ) –, a da incorporação de quatro fragatas leves classe Tamandaré – se tudo der certo, entre os anos de 2023 e 2027 –, e da importação do primeiro lote de navios de contra-medidas de minagem.

Mas ainda mais importantes serão os anos de 2030.

Neles a MB espera colocar em operação o Álvaro Alberto, a ser lançado em 2027, primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, e dar início à construção do seu próximo navio-aeródromo – uma plataforma que poderá chegar a 45.000 toneladas de deslocamento, apta a transportar pouco mais de 30 aeronaves, entre caças, aviões de alarme aéreo antecipado e helicópteros.

Entretanto, o Poder Naval apurou que os planos para a crucial década de 2030 não param por aí.

A Diretoria de Gestão de Programas Estratégicos da Marinha (DGePEM) já tem definido, para os próximos anos, ao lado do trabalhoso desenvolvimento das embarcações classe Tamandaré, um estudo de “exequibilidade” da construção, no país, de escoltas de maior deslocamento que os navios Tamandaré.

Trata-se, nesse caso, como o leitor atento pode perceber, de examinar com objetividade a capacidade da indústria naval brasileira para produzir as fragatas de 6.000 toneladas previstas no PROSUPER (Programa de Obtenção de Meios de Superfície) – iniciativa que a então presidenta Dilma Roussef congelou, em 2014, após dar sinais de que autorizaria a contratação desses navios mais pesados à indústria italiana.

Entre os anos de 2011 e 2012, em consequência de uma manobra que revelava a preferência do Ministério da Defesa, o grupo Fincantieri chegou, efetivamente, perto da vitória no PROSUPER. Chegou perto, mas sem alcançar o sucesso.

FREMM italiana Antonio Marceglia

Defesa Aérea – As circunstâncias atuais são diferentes.

Em primeiro lugar porque, no horizonte dos problemas a serem equacionados pelo Almirantado (principal órgão assessor das decisões do Comandante da Marinha), existe não apenas a questão da capacidade da MB de alavancar os recursos necessários aos seus programas, mas também a interrogação acerca da disponibilidade – ou capacidade – da indústria naval brasileira para arcar com todos os desafios impostos pelos planos da Força Naval.

Nos anos de 2020, os estudos de exequibilidade da construção no país das fragatas do PROSUPER, precisarão, forçosamente, dividir a atenção dos chefes navais com a demanda da Esquadra por um possível segundo lote de navios classe Tamandaré. Pouca gente sabe, ou se lembra disso.

De resto, é preciso ter em conta que os estudos de exequibilidade levarão fortemente em consideração a experiência obtida pela MB e pela indústria naval na produção da classe Tamandaré.

Não que o vencedor da concorrência para esta série de embarcações possa comemorar sua escolha para assistir a Marinha na produção das cinco fragatas de 6.000 toneladas, mas a análise da eficácia das providências para a fabricação dos navios classe Tamandaré terá, claro, forte influência sobre o programa de construção das fragatas maiores.

Nesse exame técnico, algumas indagações precisarão ser respondidas:

  • O estaleiro escolhido para os navios Tamandaré estará apto a construir as fragatas mais pesadas?
  • O quanto da experiência acumulada (e da tecnologia recebida) pela Marinha e pela iniciativa privada será útil no empreendimento das fragatas maiores?
  • Qual será o custo do investimento (tecnológico e em recursos humanos) que os navios mais pesados vão requerer?

Nesse novo momento de decisão, embalado por conquistas alcançadas na gestão do almirante Eduardo Leal Ferreira à frente da Marinha, será preciso que o Estado-Maior da Armada – ouvido o Comando de Operações Navais –, defina também a função dos escoltas mais pesados.

A previsão adotada no fim da década de 2000 foi de que as “fragatonas” devem ser de tipo polivalente, projetadas para as guerras antissubmarina e anti-superfície, mas a recente aquisição do porta-helicópteros britânico Ocean pode levar a uma mudança: a encomenda de, ao menos, duas fragatas de Defesa Aérea.

Também será preciso levar em conta que os navios de 6.000 toneladas definidos pelo PROSUPER, poderão, agora, em uma etapa com mais tempo de análise das classes disponíveis (e dos recursos tecnológicos existentes no Brasil, que servem ao barateamento da construção), ser projetados com deslocamento significativamente maior, na faixa das 7.000 ou 8.000 toneladas.

Nota do Editor: os grifos em negrito no texto são de responsabilidade do autor do texto.

Subscribe
Notify of
guest

96 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Rennany Gomes

Oxalá que aconteça!

Flamenguista

Nosso país vai continuar a bater na tecla do NAe que é, uma arma de ataque e, que precisa de escoltas e, quem tem um, nao tem nenhum.
Sou da opniao de que os recursos usados num NAe deveriam ser para a construçao de mais SNBRs.
Minha humilde opniao.
SRN

Valdir Filho

Um NAE é um elemento de dissuasão estratégica antes de ser uma arma de ataque (ação tática). Um país com as dimensões do Brasil e com a sua geopolítica não pode prescindir de uma força-tarefa nucleada em NAe. Ao citar “força-tarefa nucleada em NAe” está implícito os escoltas para prover defesa em profundidade ( com tarefas AAW, ASuW, ASW) do corpo principal, o NAe. Os submarinos convencionais são fundamentais para a defesa de portos e pontos focais das linhas de comunicação marítimas (LCM) da Amazônia Azul; o submarino nuclear, asim como o NAe, é um elemento de dissuasão estratégica e… Read more »

Wagner Figueiredo

Já comecei a profetizar… Rsrs..e o primeiro a comentar…kkkkkk

Wagner Figueiredo

Caramba.. terceiro..esse povo é rápido

Baschera

A MB sempre teve um mérito e um demérito, pensar muito adiante para nossa errática realidade.

Sds.

DOUGLAS TARGINO

Eu preferia 10 fragatas de 6 t, do que esse porta avião.

wwolf22

Vamos pagar 3x mais construindo aqui no Brasil…
Sera que vale a pena ???

Amauri

2030 tá tão longe! Vamos estar velhos até lá.

Ozawa

No tocante aos submarinos todos os argumentos já foram ditos, sendo o pensamento médio, o qual acompanho, da conveniência e oportunidade das soluções até aqui adotadas pela MB. No tocante às escoltas médias e à ForMinVar, idem. No tocante às escoltas mais parrudas, não obstante a inafastável necessidade para completar a linha de batalha, espero que haja fôlego financeiro e técnico na década de 30 para isso. No tocante ao famigerado NAe, nem hoje, nem amanhã, nem num futuro próximo ou distante, vislumbram-se condições técnicas e financeiras ou, sequer, cenários políticos ou geo-estratégicos que justifiquem sua adoção, razão pela qual… Read more »

Bardini

Dar vantagem nos próximos projetos da MB ao vencedor da construção da Classe Tamandaré, pode aumentar o “pacote de bondades” que os concorrentes podem vir a oferecer. É uma solução “ganha- ganha”.
.
Vamos instalar aqui um Estaleiro internacional, que vai construir a Classe Tamandaré. Que seja alguém com know how e portfólio capaz de atender as futuras demandas.

Nilson

Senti uma gritante ausência nas recentes matérias sobre NAe e ProSuper: a continuação do ProSub convencional na década de 30 (pelo menos mais uns 4 submarinos) e do ProSuper nuclear na década de 40 (pelo mais uns 2). Ou será que a ideia é parar com 4 + 1 e mudar a prioridade tão acertadamente definida em 2008? E darmos razão aos que dizem que nossos planejamentos não são sérios?

Daniel Ricardo Alves

Pessoalmente, eu acho que deveriam construir mais submarinos antes de pensar em porta aviões, mas já que não conseguem abandonar essa ideia, só nos resta torcer para dar certo

Caio

La vao querer gastar fortunas com porta avioes, projetos faraonicos, custosos e de duvidosa necessidade, nao sao coisas so dos politicos.
Corvetas e fragatas sim, porta avioes e desperdicio.

Ozawa

Se a MB tem fetiche por asa fixa e quer se debruçar sobre um debate a longo prazo realmente fecundo nessa área, estude a adoção, após uma revisão do Plano Nacional de Defesa, da Aviação de Patrulha com aeronaves mais modernas que os vetustos P-3AM do 1º/7º GAV da FAB. Essas, ao meu sentir, são as únicas asas fixas adequadas à missão e projeção da Marinha do Brasil.

Chico Novato

As corveta e os navios de minagem e varredura justificam sua construção local, agora, tanto as fragatas quanto o porta aviões podem ser construídos fora, desde que isso signifique uma substancial redução nos custos de aquisição.

Raul

Em vez de comprar um porta-aviões seria melhor o Brasil investir em F-18 SH e Sea Gripen.

Alocar os SH e Sea Gripens em bases costeiras

Poderíamos criar uma ilha artificial com aeroporto e colocar alguns caças lá. Seria bem melhor do que gastar 10 bilhões com um NAe.

Fabio Souto.

A MB ja decidiu que vai revitalizar 3 fragatas classe Niteroi e colocar as outras
3 fragatas para patrulha??

Bezerra (FN)

A parte que mais interessante da matéria foi o apontamento do Almirantado, no qual, eles já admitem que se vislumbra um segundo lote da então Classe Tamandaré, já na próxima década de 20. Uma noticia bastante importante, mas que por conta de questionamentos inócuos sobre outros temas que não se referem a este tópico, fazem com que os colegas estão deixem essa fato notável passar batido. Sobre o Prosub. O que é discutido aqui nos corredores é que após o SNBR, a MB poderá instituir um Projeto de uma Classe própria de Submarinos ou a continuação de aquisições do Classe… Read more »

Augusto

2030? É mais fácil dizer que receberemos FREMM de segunda mão.

Parabellum

Com a recente aquisição do HMS Ocean, muda alguma coisa nos requisitos das escoltas classe Tamandaré?

Nilson

Prezado Bezerra (FN) 19 de Fevereiro de 2018 at 14:32, obrigado pelo alerta, eu tinha entendido a menção ao segundo lote de Tamandarés tinha sido uma observação do articulista, não um apontamento do Almirantado. A menção foi no seguinte parágrafo: “Nos anos de 2020, os estudos de exequibilidade da construção no país das fragatas do PROSUPER, precisarão, forçosamente, dividir a atenção dos chefes navais com a demanda da Esquadra por um possível segundo lote de navios classe Tamandaré. Pouca gente sabe, ou se lembra disso.” . O ideal mesmo seria que o Bardini agregasse à sua planilha de planejamento tudo… Read more »

Bardini

“Poderíamos criar uma ilha artificial com aeroporto e colocar alguns caças lá. ”
.
Ah sim… Criar uma “ilha artificial com aeroporto e colocar alguns caças lá” seria beeem barato. Quase de grátis.
.
Esse é de longe, mas infinitamente de longe, o investimento mais burro e inútil que a MB poderia realizar.

Fellipe Barbieri

Comprem logo 8 FREEM, as 4 primeiras construídas em estaleiros europeus e as outras 4 feitas aqui no Brasil . Depois que tivermos as escoltas, uma frota de submarinos eficiente ai podem pensar em um NAe . Uma coisa eu digo, ou vão ser as Tamandares ou vai ser o Prosuper, porque os dois não vai dar . Que venham as FREMM . “se for para apostar apostaria nas FREMM no lugar das Tamandaré que podem ser anunciada ainda este ano, pois as FREEM já são navios em uso com um projeto testado e maduro, com excelentes capacidades e que… Read more »

RAPHAEL

Concordo com o Almirantado, 1- segundo lote da Classe Tamandaré. 2- pelo menos 2 fragatas de defesa aérea entre 7k tons a 8k tons devido a incorporação do Ocean, inclusive deveria ser nessa ordem, encomenda do lote 1 da Tamandaré, aquisição das 2 AAw e depois o segundo lote das Tamandarés.
3- Porta Avião é vaidade da MB.
4- Submarinos prioridade absoluta (melhor meio de negação do uso do mar)
Acho que o caminho é esse e está lentamente sendo definido…

Raul

Bardini,

Bom mesmo é a MB continuar investimento nos A4 e já planejando um porta-aviões para as próximas décadas. O Brasil não precisa de porta-aviões. Fim

No outro post li os devaneios de que a MB poderia adquirir o F-35B para operar no futuro “porta-aviões”.

É mais fácil construir 1000 ilhas artificiais do que a MB comprar 1 único F-35B

RAPHAEL

Raul,
A nova geração de oficialatos na MB é bem menos conservador que os atuais, e daqui a 5 a 10 anos estes os substituirão.
Sou contra navio aeródromo na MB igual a você, pois não condiz com a função constitucional da MB, é pura vaidade mesmo! mas está longe de ser uma opinião unânime na MB.
Existem soluções mais eficientes e mais realistas da manutenção das funcões constitucionais da MB

Tomcat3.7

Bem que algum grande competidor (melhor ainda o vencedor) da construção das CCT poderia comprar aquele estaleiro gigante já quase pronto na Bahia que,devido a “crise”, demitiu a maioria dos construtores(da obra) os quais já seriam contratados para ficarem no estaleiro. É um estaleiro novinho e com ferramental moderno e atual, enorme, que com certeza daria até pra usar na construção de um porta aviões. Achei aqui , é da Odebrecht ,chama se Enseada Indústria Naval ( antigo Estaleiro Paraguaçu). Lá tem um pórtico que levanta mil e oitocentas toneladas e tem 150 metros de altura. Foto do desenho do… Read more »

Bardini

“Bom mesmo é a MB continuar investimento nos A4 e já planejando um porta-aviões para as próximas décadas.”
.
Sim, sem dúvidas… Mas não visando a aquisição de um Porta Aviões CATOBAR.
.
“No outro post li os devaneios de que a MB poderia adquirir o F-35B para operar no futuro “porta-aviões”.”
.
Se leu não soube interpretar.
O assunto envolvia um Navio de Propósitos Múltiplos, coisa bem diferente de um Porta Aviões.

TeoB

Olá, Bem Acho que seria interessante escoltas para defesa aérea sim, assim como mais lotes de tamandarés, enfim seira ótimo! mas o que eu acho que devia ser prioridade antes dos fragatões e tal é um ou dois navios de apoio logístico… visto que no Prosuper já estava previsto um navio desse e a MB tem necessidade dos mesmo.

mf

Atualmente temos 11 escoltas, 6 niteroi, 2 Type 22, 2 Inhauma, e 1 Barroso. A classe Tamandaré, que será uma corveta ou fragata leve, pois se deixou em aberto seu peso máximo (2850-4000 toneladas) deverá chegar a 8 unidades, um segundo lote provavelmente deverá ser comprado, e a Barroso deve ser modernizada, pois foi produzida em 2005. Assim teremos 9 escoltas leves modernas. Creio que no curto prazo deverão ser compradas 4 fragatas mais pesadas usadas para substituir nossas fragatas mais antigas do modelo Niterói e Type 22, e o PROSUPER de fato, 5 fragatas pesadas de 6.000 toneladas, só… Read more »

Fabio Souto.

A MB deveria comprar 2 fragatas OHP australianas e 2 tipo-23 da royal nany?

mf

Provavelmente 4 de um mesmo modelo para facilitar a manutenção é melhor a padronização.

mf

Nossa esquadra em 2030 deverá ter 4 fragatas mais pesadas compradas usadas, 8 Tamandaré, 1 Barroso modernizada, 5 Escorpene e 1 Tikuna. As niteroi e Type 22 não passam de 2025, e os quatro submarinos Tupi deverão ser paulatinamente desativados com a entrada dos escorpene.

BrunoFN

2030.. ctz receberemos as primeiras FREMMs de segunda mão .. esse tipo de planejamento a MB faz desde os anos 2000 .. so mudou a década em questão .. antes era 2010 ..passou pra 2020 .. hj de discute 2030 .. ja ja 2040… planejamento e tudo , eu sei .. mas sejamos realistas e pragmáticos .. MB com mt sorte vai ter 6 /8 Fragatas ”medias ” de uns 3600/4000+- tons (MEKO 200 .. tYPE 054 … FREEM”lite”) e quem sabe 4/6 escoltas usados q poderiam ser a Própria Type 23 ou como opçao pra breve teremos as Classe… Read more »

Gustavo GB

De onde a marinha vai tirar tanto dinheiro? Adoraria ver o Brasil com 8 FREMM mas elas são muito caras e se forem construídas aqui seu preço se multiplicará. Devemos aprender com o passado que em nada adianta construir navios se a produção é finalizada e a experiência adquirida é perdida. Espero que a marinha saiba o que faz.

Fabio Souto.

Bruno quando as fragatas classe Niteroi daraão baixa?

BrunoFN

Bom observar tb q se a MB quer ao menos 2 fragatas com foco em ”AA” as ”Durand de la Penne” seriam oportunidade pra agora e quase perfeitas (baixa prevista pra 2021…) …. deixando 4 Type 23 pra multi função por exemplo …mas ai ja n sei q tipo de problema logístico poderia resultar .. mais seria solução ideal ao meu ver … por exemplo 8 Mekos A200 (Classe tamandaré) + 4 TYPE 23 + 2 Durand de la Penne (AA) .. são as escoltas q penso pra MB pra essa proxima década .. com o Prosuper sendo uma programa… Read more »

Paulo Maffi

Agora vamos bater tambor para o dinheiro jorrar senão… A Marinha está fazendo seu papel e, com certeza, já deve ter um plano B ou C para o caso de faltar ‘la plata’. Estou na torcida pelo KDX2, mas se vier FREMM italiana ou F100 espanhola também seria lindo.

Ronaldo de souza gonçalves

Não devamos dar baixa nos tupi,eles aguentam muito tempo ainda e os números de submarinos é interessante, é aguentam reformas ainda é serão uteis . Se a Marinha quiser pode até vender um para o Uruguai,ou argentina mas só em ultimo caso.Lembre-se srs que a Alemanha nazista optou por submarinos,que a russia optou por submarinos em ter um bom numero .O Brasil é defensivo e para a defesa o submarino e melhor arma de negação do mar.O Brasil tendo até 2023 9 submarino diesel e uma senhora frota concordam seria a maior frota em numero e em tecnologia maior que… Read more »

Mahan

– 5 Submarinos,
– 3 Escoltas oceânicas AA,
– 6 Escoltas oceânicas A/S,
– 1 Nae.

Roberto Bozzo

Se é pra construir as fragatas apenas na década de 30, então acho mais interessante desenvolver um projeto nacional durante os anos de 2020, sem pressa, dilatando o prazo de desenvolvimento com o repasse de valores… A MB teria uma fragata adequada às suas necessidades, sem ter de comprar projeto algum no exterior pagando a tal Tot; em dez anos é possível se desenvolver tanto o design quanto os sistemas a serem utilizados, radares, propulsão, sistemas de comando e controle, etc…com o maior índice de nacionalização possível, reduzindo custos. E, se necessário for, pode-se contratar uma empresa estrangeira para auxiliar… Read more »

Thom

“Vamos instalar aqui um Estaleiro internacional, que vai construir a Classe Tamandaré. Que seja alguém com know how e portfólio capaz de atender as futuras demandas”.
Excelente Bardini.
Os italianos se não me engano tem um estaleiro no Brasil e os sul coreanos, estão “doidos” por esse projeto, até cogitaram modernizar o AMRJ. Alias não esqueçam disso.

Focando na matéria. Quem conseguir o projeto das Tamandaré, conseguirá o ProSuper. Solta uma dessa, vai deixa e os estaleiros bem “doidin”. hhahahahahaha
Doido pra ver as opções do projeto atual de escoltas.

Nilson

Entendo que se for bem sucedida a construção nacional da Classe Tamandaré, aberto estará o caminho para construção de fragatas mais pesadas, pode-se considerar como uma evolução natural ao longo do longo tempo, desde que os programas não parem. Até hoje não me conformo não ter sido batida a quilha da segunda Barroso. Por ora, apenas a construção nacional de submarinos parece ter sido equacionada, mas, lembremos, a própria Marinha teve que bancar o novo estaleiro. No caso dos vasos de superfície, o contexto ainda parece obscuro, tanto corvetas/fragatas leves quanto navios de patrulha. No primeiro caso, as coisas começarão… Read more »

BrunoFN

Fabio Souto .. nem a MB sabe

Adeildo Barros

Gostaria de saber, porque precisamos de fragatas na faixa de 6000 toneladas, qual é a sua vantagem em relação às de menor tonelagem?

Roberto Bozzo

“Deixa-me a década de 20 para os subsídios ”
Por gentileza, leiam “Deixa-se a década de 20 para os submarinos….” o corretor do celular me “ajudou”….

Roberto Bozzo

“Deixa-me a década de 20 para os subsídios e projeto Tamandaré ( se possível contratando um segundo lote de ambos) e a partir de 2030 a construção de fragatas nacionais.”

Por gentileza, leiam ” Deixa-se a década de 20 para os submarinos e projeto Tamandaré….” o corretor ortográfico me “ajudou”.

Rafael Oliveira

Adeildo Barros,
Basicamente, cabem mais armas, mais mantimentos e mais combustível, aumentando a autonomia da embarcação, além de ser mais confortável em mar bravo.

Adriano R.A.

Álvaro Alberto?….. esse sub nem nasceu e já é um velhinho!? Quem sabe até lá a MB muda esse nome…