Por Fernando “Nunão” De Martini

Na última terça-feira, 20 de fevereiro, foi realizada no Complexo Naval de Itaguaí (RJ) a cerimônia do início de integração das seções equipadas do casco do futuro submarino Riachuelo (S40), com a movimentação da seção da cauda para mais perto das demais. Esse movimento de poucos metros, simbólico (pois antes de serem soldadas definitivamente as seções ainda podem ser afastadas ou aproximadas conforme a necessidade), acionado pelo presidente da República Michel Temer em companhia de autoridades civis e militares presentes na cerimônia, marcou a chegada da fase de montagem final do primeiro de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétrica), que deverão ser seguidos pelo primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear.

Várias matérias têm sido publicadas no Poder Naval sobre o programa de construção de submarinos, o PROSUB, portanto não nos estenderemos agora em informações básicas sobre esse programa. Começaremos esta matéria abordando as informações prestadas mais diretamente aos jornalistas, da grande mídia e da imprensa especializada em Defesa, por três das autoridades presentes à coletiva de imprensa após a cerimônia: o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o diretor-geral de desenvolvimento nuclear e tecnológico da Marinha, almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, e o diretor-presidente da Itaguaí Construções Navais (ICN), Pascalle Roy.

Prazos e custos adicionais

Perguntado sobre as previsões de entregas dos submarinos, o almirante Leal Ferreira informou que, após o lançamento previsto para este ano, o primeiro submarino (o Riachuelo, motivo da cerimônia desta terça) estará operacional em 2020. A partir daí, os demais estarão prontos em 2021, 22 e 23. Já o submarino nuclear, atualmente em fase de projeto (básico finalizado e detalhado iniciando) é um trabalho de mais longo prazo e deverá estar pronto em 2029, pelas precisões da Marinha, que considera factíveis. Leal Ferreira ressaltou que a construção de submarinos é uma capacidade que já foi dominada pela Marinha, com os submarinos classe Tupi/Tikuna (5 unidades, a primeira construída na Alemanha e as outras quatro no Brasil), sofreu perda de continuidade e está sendo recuperada, agora com mais tecnologia.

Ainda a respeito de prazos, os entrevistados foram questionados sobre atrasos no programa, e se eles se deveram a problemas de verbas ou a dificuldades geradas pelas investigações da Operação Lava-Jato) e sobre aumentos no valor do programa. O comandante da Marinha respondeu que os atrasos se deveram principalmente a cortes no orçamento, que levaram a um acréscimo de dois anos no cronograma, e também por questões técnicas como o aumento no comprimento da versão brasileira do submarino, pois o Scorpene comum é menor (66,4 metros e 1.717 toneladas de deslocamento para o Scorpene original e 71,62 metros para os chamados S-BR, a versão brasileira, que deslocará 1.870 toneladas, segundo material disponibilizado nas ocasiões). Leal Ferreira enfatizou que a Lava-Jato em nenhum momento interferiu no programa, que é auditado constantemente pelo Tribunal de Contas da União.

O almirante Bento complementou Leal Ferreira informando sobre as alterações de custo: em relação a programas militares no mundo, nos quais grandes aumentos de preço têm sido comuns, o PROSUB teve um acréscimo considerado pequeno, entre 15% e 20%. Em Euros, a diferença foi modesta, sendo que a maior parte da elevação do valor se refere aos trabalhos de construção do Estaleiro e Base Naval (EBN), que teve parte do projeto detalhado modificado para se adequar a condições do local que não faziam parte do projeto básico, o qual serviu para as estimativas. Essa necessária adequação foi feita há cerca de cinco anos. Outra parte do acréscimo de custo, bem menor, se refere à construção dos submarinos.

Nacionalização e sistemas

O almirante Bento respondeu a uma pergunta, feita pela mídia especializada em defesa, sobre o índice de nacionalização dos submarinos informando, inicialmente, que a Base Industrial de Defesa do Brasil ainda é incipiente, frente às necessidades de um programa desse porte. Como a nacionalização depende da participação efetiva das empresas nacionais, que se deparam com o problema da falta de escala, o índice de nacionalização dos equipamentos dos submarinos ainda está em 20%. Há um esforço em andamento para que este índice aumente nos submarinos, e o almirante Bento frisou que, no caso das instalações do complexo naval, a nacionalização atingiu 95%, tanto na área civil quanto mecânica (entre os equipamentos facilmente identificáveis no grande galpão do estaleiro estavam pontes rolantes – para manobras de pesos – de construção brasileira).

O diretor-presidente da ICN, Pascalle Roy, complementou a resposta de Bento afirmando que, por outro lado, a construção dos submarinos é feita por uma empresa brasileira, ou seja, com trabalho nacional.

Sistemas de missão, simuladores e verbas deste ano

Outra pergunta relevante ao programa por parte da imprensa da área de Defesa (alguns jornalistas da mídia não especializada preferiram perguntar sobre a participação da Marinha na Intervenção decretada na segurança pública do Rio) foi sobre a aquisição e instalação dos sistemas de missão, e se as verbas para o programa, neste ano, estão garantidas para permitir o lançamento do submarino Riachuelo neste ano.

Sobre as verbas, o almirante Leal Ferreira informou que o orçamento está sendo executado e que, se não houver mudança no montante já autorizado de gastos, não haverá  dificuldades em lançar até o fim do ano este primeiro submarino. A respeito dos sistemas de missão, o almirante Bento respondeu que todos os equipamentos desses sistemas foram entregues, o que inclui os destinados ao simulador, em instalação na base em Itaguaí. A previsão é que a partir de julho deste ano o simulador já esteja disponível para treinamento da tripulação do Riachuelo (presente ao evento). Ainda sobre treinamento, foi destacado que há uma grande interação e cooperação junto à Marinha Francesa, na qual 16 oficiais brasileiros passaram pelo curso de formação de submarinistas daquela marinha. Um deles realizou o curso de comandante de submarino nuclear. Também foi lembrado que o torpedo (tipo F21) a ser empregado pelos novos submarinos brasileiros é o mesmo, atualmente em testes de aceitação acompanhados pela Marinha do Brasil, que a Marinha Francesa operará.

Pascalle Roy complementou as respostas dos almirantes informando que, no caso do Riachuelo, já estão instalados os componentes do Sistema de Combate. O que falta principalmente é fazer todas as conexões, e assim realizar os testes necessários, com o apoio de um engenheiro francês.

Continuidade?

O Poder Naval fechou as perguntas da coletiva questionando o almirante Bento se, nos anos informados entre a finalização do quarto submarino convencional (2023) e do primeiro de propulsão nuclear (2029) o complexo naval estará dedicado a construir exclusivamente o submarino nuclear ou se, paralelamente, iniciará a construção de mais submarinos convencionais.

O almirante Bento procurou explicar dois aspectos da questão: por um lado, formalmente a ICN é uma empresa de propósito específico, e este propósito é a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear. Por outro lado, é uma instalação com capacidade de construir até quatro submarinos simultaneamente (sejam eles convencionais ou nucleares) com dois tendo suas seções em preparação na UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, a poucos quilômetros do estaleiro à beira-mar) e dois no estaleiro, para integração final como é o caso do Riachuelo. Também frisou que as instalações podem construir navios de superfície. Assim, aproveitar toda essa capacidade e realizar a construção de novos submarinos, além desses cinco contratados, vai depender das condições econômicas aliadas às necessidades de defesa.

Finalizamos esta matéria com a torcida para que essa capacidade já instalada no complexo, e que está crescendo com novos prédios em construção para os futuros trabalhos de manutenção, seja efetivamente aproveitada com um planejamento estratégico e financeiro para constante construção, e renovação, dos meios da nossa Força de Submarinos.

O Riachuelo é o primeiro de quatro submarinos convencionais S-BR do Prosub
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Zampol

Boa Noite Nunão!
Bom resumo das coletivas. Acabei de ler tudo agora mesmo. Parabéns pela cobertura; excelente trabalho, como sempre. Só uma pequena retífica: escapou um índia no lugar de “índice” no primeiro parágrafo do tópico “Nacionalização e sistemas“.

Rafa_positron

Que submarino grande
Agora que eu reparei

Imagine um Borei e um Yasen

Ricardo Pinto

Sabe o meu maior medo de tudo isto ? E depois de tudo entregue as instalações fiquem la inoperantes, inertes, sem utilização posterior…

Burgos

Agora vem a parte mais chata.
Conectar tudo, integrar todos os sistemas e unir os seções do Sub.
Eu vi o Tupi sem a cauda no dique (PMG).
Sem nada por dentro.
É horrível, um monte de metal e emaranhados de fios pelos cantos do Sub.
É uma faina bem complexa !!!

Zorann

Muito boa a pergunta sobre continuidade. De acordo com a resposta, já temos capacidade ociosa em Itaguai, já que somente um submarino esta tendo suas seções integradas. E em no máximo 4 anos a capacidade ociosa será bem maior, já que os 4 convencionais ja terão sido entregues (o ultimo em provas) e o nuclear sabe lá se ficará pronto mesmo em 2029. Ou seja, os futuros substitutos dos Tupis já poderiam ter sua construlção iniciada em cerca de no máximo 2, 3 anos. . Também, hoje se necessário, o estaleiro poderia fazer PMG/modernização de 1 submarino ao mesmo tempo… Read more »

Top Gun Sea

Olá Nunão, uma dúvida no cronograma. “o almirante Leal Ferreira informou que, após o lançamento previsto para este ano, o primeiro submarino (o Riachuelo, motivo da cerimônia desta terça) estará operacional em 2020. A partir daí, os demais estarão prontos em 2021, 22 e 23” Não entendi bem as datas e sobretudo o conceito de pronto – já é certo que o Riachuelo será batizado e lançado ao mar esse ano para provas e sucessivos testes de mar/ equipamentos e comissionado em 2020. Minha dúvida ao lança lo ao mar ele está pronto!? Outra dúvida o comandante afirma que os… Read more »

Ozawa

《”(…) alguns jornalistas da mídia não especializada preferiram perguntar sobre a participação da Marinha na Intervenção decretada na segurança pública do Rio”》, é o reflexo de uma categoria egressa de grêmios acadêmicos, em regra, decorados com pôster de Che Guevara e Fidel Castro, bandeiras arco-íris e de Cuba, odor concentrado de Cannabis, ecoando sons de exaltação à depravação, devassidão e libertinagem e que, antes, durante e após sua formação universitária utilizam como fonte intelectual preferencial – quando não exclusiva – portais elaborados por profissionais de idêntica origem e interesses correlatos à sua formação moral … É a estupidificação da atividade… Read more »

MARCOV

Fernando “Nunão” De Martini 22 de Fevereiro de 2018 at 6:22

Nunão, apenas para ajudar a melhorar e sem querer ser chato, é bom substituir a palavra caso por casco na primeira sentença e a palavra precisões por previsões em Prazos e Custos Adicionais.

Excelente matéria. Eu espero que o país tenha condições de seguir o planejamento da MB para a construção de 15 S-BR e de 6 SN-BR, além das escoltas. Vamos torcer para que consigamos.

João Adaime

Prezado Ozawa
Desculpe eu meter o bedelho no teu comentário, mas por favor, não pegue tão pesado com os repórteres não especializados em defesa.
Os leitores/ouvintes/telespectadores dos seus respectivos órgãos não estão nem um pouco interessados em saber de onde virão as baterias do sub e sim como está o andamento da intervenção federal no RJ. E cada repórter já sai orientado pelo chefe de reportagem sobre quais aspectos ele deve abordar.
Quem quiser algo mais específico sabe que precisa ler o blog Poder Naval. Ou outros similares.
Abraço

FELIPE ALBERTO

Oferecendo minha dose de ‘copo meio cheio’, outro ponto de vista para ocioso é disponível. Por mais que a capacidade não toda explorada( ou mesmo sem uso), a instalação está à disposição de uma demanda não planejada pelo Brasil ou um aliado seu.

Antunes Neto

Mestre Ozawa, permita-me discordar de sua primeira colocação. Apesar de concordar que boa parte dos grêmios que conheci na faculdade tenha o perfil apontado, essa verdade usada para desmerecer alguma pergunta pertinente sobre o uso de força militar no rio de janeiro em presença do presidente da República eu vejo como uma falácia. As verdades apresentadas não imputa falta de profissionalismo, muito menos precisam recair na tática de Goebbles de aponta-los como vermelhinhos e portanto um problema em nossa democracia. O problema do Rio é grande e a manobra do governo é questionável, ainda mais com a possível corrida presidencial… Read more »

Wellington

Alguém pode dar exemplos quais os equipamentos que não são nacionalizados?
Vi uma foto do scorpene da Índia e comparando com a lateral do Brasil são diferentes. Por que?

Paulo Souto Carvalho

《”(…) alguns jornalistas da mídia não especializada preferiram perguntar sobre a participação da Marinha na Intervenção decretada na segurança pública do Rio”》 Kkkkk,isso vindo dos mesmos gênios que chamam vbtp de tanque de guerra não me surpreende. É por essas e outras que eu não leio nada relacionado a temas militares na grande mídia(que por sinal está cada vez mais morrendo,não conheço ninguém com menos de 22 anos que assista jornais kkkkk),a medida que o tempo for passando essas caras vai deixar de existir graças a deus. Ps: o Ozawa conseguiu sintetizar perfeitamente o atual estado da mídia,não só nacional… Read more »

Ozawa

Prezado João Adaime,

” (…) Os leitores/ouvintes/telespectadores dos seus respectivos órgãos não estão nem um pouco interessados em saber de onde virão as baterias do sub”, porque não lhes é oferecida tal informação no momento certo e específico sobre esse evento. A coletiva de imprensa sobre a intervenção no Rio teve sua hora e lugar. E outras ainda haverá.

A oferta cria a demanda. Os leitores/ouvintes/telespectadores se equivalem aos seus formadores de opinião …

Abraço.

Nilson

“as instalações podem construir navios de superfície.” Além dos ótimos esclarecimentos sobre o ProSub e correlatos, essa frase da matéria dá margem a diversos debates. Talvez já tenha sido uma “dica”. Acho que dará Tamandaré sendo construída no complexo de Itaguaí (vejo uma vantagem competitiva para os franceses, que já estão habituados ao complexo, mas os produtos deles não me pareceram muito competitivos). Uma vantagem competitiva dos italianos é terem participado do projeto detalhado da Corveta Tamandaré. Se se unirem, acho que ficarão imbatíveis, ainda mais porque haverá o orgulho e conveniência de ser construído um projeto nacional. Nesse caso,… Read more »

Fernandes

Parabéns Nunão, pelo texto, conteúdo e cobertura. É a Trilogia sempre clara e oportuna, com foristas de elevado conhecimento e experiência. Orgulho dessa Trilogia e a chance de poder, de vez em quando, dar uns pitacos em certos assuntos.
Concordo com o Paulo Souto e Ozawa sobre a mídia, tendenciosa e sempre pronta para destruir tudo o que temos de melhor no País. Sou contra a censura, mas a favor do bom senso.

Rennany Gomes

A mídia sempre vai existir não importa que meios serão utilizados pela mídia do futuro, seja leitores eletrônicos como o kindle, sites, celulares ou mesmo a tv holograma ou seja lá como ela for daqui a 100 anos, a mídia livre é parte vital da democracia sem ela só temos o informe oficial do estado, seja ele de direita ou de esquerda tende sempre a cercear todo e qualquer pensamente contrario.

Nilson

Outro ponto muito bem questionado pelo Poder Naval foi sobre a contratação de mais subs convencionais. Infelizmente para nós, a resposta foi evasiva, ficou no depende disso, depende daquilo (“vai depender das condições econômicas aliadas às necessidades de defesa”). No momento, acho que as respostas não teriam como sair disso, a Marinha ainda não pode afirmar seu interesse ou desinteresse de forma categórica, com tantas incertezas envolvidas. Por outro lado, nada impede que a imprensa especializada continue especulando quando tiver oportunidade, não deixar o assunto no esquecimento. E, quanto aos participantes desse fórum, nada impede que em 2021 baixe um… Read more »

Wellington

Paulo Souto, essa intervenção federal não vai dar em nada. E digo pq, é diferente o tipo de intervenção do que os militares fizeram no Haiti. O que ferra o Brasil são os políticos corruptos, um povo simpatizante dos criminosos, pelo menos na região onde moro no RJ. Tudo se resolve na boca, bate na mulher resolve na boca, não paga aluguel resolve lá. Até Carnaval em municípios ou bairro é patrocinado pela boca. E eu não moro na favela. Além dos direitos dos manos! O Exército vai estar numa região e os bandidos atacando em outra. No final a… Read more »

Galeão Cumbica

Nunao, primeiro parabens pela materia.
Li tudo e me desculpe se passou desapercebido a minha pergunta seria sobre o estagio da construcao dos proximos. Ja e possivel ver movimentos dos proximos, nao sei se vc conseguiu ir no Ufem?
Sds
GC

Wellington

Sério que esse complexo é capaz de fazer navios?
Acho que seria interessante o MB em conjunto com a MC da Colômbia pudesse fazer uma corveta . Achei nteressante o que os Colombianos estão fazendo nos estaleiros de lá.

Tomcat3.7

Ozawa 22 de Fevereiro de 2018 at 9:16 《”(…) alguns jornalistas da mídia não especializada preferiram perguntar sobre a participação da Marinha na Intervenção decretada na segurança pública do Rio”》, é o reflexo de uma categoria egressa de grêmios acadêmicos, em regra, decorados com pôster de Che Guevara e Fidel Castro, bandeiras arco-íris e de Cuba, odor concentrado de Cannabis, ecoando sons de exaltação à depravação, devassidão e libertinagem e que, antes, durante e após sua formação universitária utilizam como fonte intelectual preferencial – quando não exclusiva – portais elaborados por profissionais de idêntica origem e interesses correlatos à sua… Read more »

Tomcat3.7

Nunão, muito bacana saber que pode se construir navios nesta gigantesca estrutura o que pra mim faz muito sentido. Espero que a MB saiba se utilizar desta estrutura em sua total capacidade.

Wellington

Está nos planos da MB fazer um submarino pequeno tipo crocodilo classe 250 Chileno?
Acho que seria interessante ter vários desses no nosso litoral e nas baías. Tendo em vista que seria.mais difícil um torpedo ou míssil atingir devido ao tamanho e velocidade.
Embora mata e come Orca não caça pingüim!
https://www.fayerwayer.com/2012/04/crocodile-class-250-el-primer-submarino-construido-en-chile/

https://defence.pk/pdf/threads/new-high-tech-crocodile-midget-submarine-class-250-for-chilean-navy.289340/

Rennany Gomes

A mísia livre né necessária, não exste democracia sem ela, não importa plataforma s ser usada no futuro seja holograma ou leitor digital, sem mídia só nos resta a versão oficial dos fatos que independente da ideologia do governo vigente tenderá sempre a cercear a opinião contraria.

Rennany Gomes

Errata: A mídia livre é necessária…

Antunes Neto

Interessante essa disponibilidade de produção ser alocada na construção do restante das Macaés, ainda que uma ou duas por vez. Precisamos desta e ao mesmo tempo será necessário alguma liberdade na reformulação do AMRJ para a classe Tamandaré.

João Adaime

Caro Ozawa Conversar com pessoas inteligentes é outra coisa. Por isso vou me permitir esticar um pouco mais o assunto. Quanto a sua afirmação: “A coletiva de imprensa sobre a intervenção no Rio teve sua hora e lugar”, repórter que é repórter não se prende a isso. Se tem de perguntar, faz isso até em velório. Quanto a “A oferta cria a demanda”, segundo a pirâmide de Abraham Maslow, é exatamente ao contrário. Como que alguém vai se interessar pelo periscópio de um submarino se tem problemas de segurança, saúde, educação, nutrição? Até os políticos, que não têm nenhum destes… Read more »

Alexandre

Wellington 22 de Fevereiro de 2018 at 11:03 Está nos planos da MB fazer um submarino pequeno tipo crocodilo classe 250 Chileno? Acho que seria interessante ter vários desses no nosso litoral e nas baías. Tendo em vista que seria.mais difícil um torpedo ou míssil atingir devido ao tamanho e velocidade. Amigo, esse mine submarino chileno nunca passou de um sonho, nenhum foi fabricado e a Marinha chilena negou que esse projeto vá ser desenvolvido, é o verdadeiro submarino de papel, coisa que alguns chilenos falaram dos projetos Brasileiros, mas que no fim, quebraram a cara, uma vez que os… Read more »

Ozawa

Prezado João Adaime, Repórter que é (só) repórter faz pergunta até em velório … Repórter que é mais que isso faz pergunta onde e quando deve fazer com conhecimento de causa, e em velório só se houver algum interesse jornalístico no de cujus, caso contrário apenas condolências. A Escola de Comportamento Humano vai muito além de Maslow … E a minha assertiva a respeito é muito mais uma licença retórica que um rigor teórico de Psicologia ou Teoria Geral de Administração, onde o assunto é amplamente debatido e, ademais, nos dias atuais a opinião pública, em regra, não existe, e… Read more »

burusera

Na segunda foto, pode-se ver o branco do spray de contraste usado nos ensaios não destrutivos (líquido penetrante e/ou partículas magnéticas). Principalmente na solda dos olhais…

João Adaime

Prezado Ozawa
Pra gente não ficar aqui até o fim da intervenção federal no RJ (31/12/2018), “Viva a Marinha, Viva o Brasil”.
Abraço

João Augusto

Eu tento ficar com os pés no chão mas vem umas notícias dessas e eu num guento… hahahaha

Augusto

Interessante saber que o simulador estará disponível para início dos treinamentos a partir de julho próximo, mas preocupante ler que por enquanto só atingimos 20% da nacionalização dos equipamentos que compõe os submarinos.

Baschera

Nunão,
Parabéns pela matéria !

Qual o propósito do Riachuelo ter estes 5,2 metros à mais no comprimento em relação ao Scorpene ?

Sds.

GUPPY

Parabéns, Nunão, pela presença no evento e matéria feita para o PN.

MARCIUS

Também dá para construir navios de superfície lá, como disse a matéria, poxa, que bom! Então vai dar para aproveitar bem a base. Mas também acho legal na medida do possível continuar fabricando os submarinos conforme os planos da Marinha para próximos anos, me refiro aos outros além dos 4 S-BR e do SN-BR.

Tico

Ozawa 22 de Fevereiro de 2018 at 9:16
Irretocável sua colocação,e quanto ao PN, só posso dizer que fico muito gratificado por nos brindar com excelentes e ricas matérias quase que diariamente, que fomentam debates aos foristas, e estes complementam ainda mais, gerando mais conhecimentos, não citarei nomes de foristas para não ser injusto esquecendo de alguns.

Helio Henrique

Seria bom se o SNBR tivesse 4 tubos lançadores de míssil vertical igual a muitos sob.nuclear de ataque.

GIOVANI BENTO

Ozawa 22 de Fevereiro de 2018 at 9:16

Perfeito Ozawa!

Eu já cansei de ver na “grande” imprensa:

Farda Camuflada = Exército!
Veículo Blindado = “Tanque” do Exército!
Helicóptero = da Aeronáutica!
Carabina de pressão = Metralhadora antiaérea!

E por aí vai…

Dodo

Excelente cobertura,obrigado nunao,dedicado como sempre!! Viva a marinha ! Ozawa : Eu em momento algum culpei o termômetro pela febre, mas critiquei, com ênfase, um termômetro desregulado que não informa a realidade térmica do paciente certo no ambiente adequado. Esse termômetro merece ser descartado no lixo hospitalar ou afastado quem o manuseia para reciclagem escolar … Meu deus essa foi a melhor analogia que eu ja li sobre a imprensa leiga kkkkk relamente convenhamos,numa serimonia de entrada de uma arma dessas em servico esses jornalecos perdem tempo fazendo pergunta totalmente irrelevante com o tema da coletiva. Me lembra uma vez… Read more »

Baschera

Helio Henrique 22 de Fevereiro de 2018 at 19:18
Seria bom se o SNBR tivesse 4 tubos lançadores de míssil vertical igual a muitos sob.nuclear de ataque.

Helio,
A classe Riachuelo usará os tubos lançadores de torpedo para esta função. Provavelmente o míssiExocet SM-38 (Submarine-launched version).

Dodo

Correcao: reforma da previdencia

Bardini

“Também frisou que as instalações podem construir navios de superfície. Assim, aproveitar toda essa capacidade e realizar a construção de novos submarinos, além desses cinco contratados, vai depender das condições econômicas aliadas às necessidades de defesa.”
.
Isso me lembra essa notícia recente:
.
“A equipe elogiou o parque industrial da Nuclep, colaboradora em potencial para negócios futuros com a empresa. Um dos possíveis cenários dessa parceria é a licitação coordenada pela Marinha em 2018/2019, que prevê a fabricação de quatro novos navios.”
.
http://www.nuclep.gov.br/pt-br/content/parceiro-de-longa-data-grupo-industrial-alemao-visita-nuclep

LucianoSR71

Fernando “Nunão” De Martini 22 de Fevereiro de 2018 at 17:51
– O nº/capacidade das baterias também aumentou significativamente?
– Em termos comparativos, qual o índice de nacionalização foi obtido no 1º da classe Tupi, a quanto chegamos no Tikuna e qual a expectativa p/ o 4º da classe Riachuelo ( falo de números aproximados, só p/ se ter uma ideia )?
– Para mim, se utilizarmos essas instalações p/ construção de navios de superfície será um mau sinal: não estaremos construindo todos os submarinos que podemos e precisamos.
Abs.

LucianoSR71

Fernando “Nunão” De Martini 22 de Fevereiro de 2018 at 21:38
“tanques (duas cores) embaixo” – suas cores me lembram aquela clássica borracha escolar, rs.
Agradeço sua atenção, mas me desculpe por insistir, e quanto a questão do índice de nacionalização que coloquei, poderia me dar alguma ideia?
Abs.