Sistemas CIWS Phalanx do HMS Ocean não serão transferidos para o Brasil
O site britânico ukdefencejournal.org.uk noticiou que o porta-helicópteros HMS Ocean adquirido pelo Brasil não virá com os sistemas de defesa antimissíl CIWS Phalanx.
A informação veio à tona quando Kevan Jones, deputado trabalhista de North Durham, fez um questionamento parlamentar escrito no dia 19 de fevereiro:
“Solicitar ao Secretário de Estado da Defesa, se (a) o CIWS Phalanx e (b) reparos de armas leves a bordo do HMS OCEAN serão doados para os porta-aviões da classe Queen Elizabeth ou outros navios da Royal Navy uma vez que o navio esteja desativado”.
Guto Bebb, Subsecretário Parlamentar de Estado da Defesa, respondeu:
“O sistema Phalanx Close-In Weapon e os reparos de armas leves, (que eu usei para referir-me a mini-guns e metralhadoras de uso geral) a bordo do HMS OCEAN permanecerão no inventário do Ministério da Defesa a serem alocados aos navios da Royal Navy como determinado pelos requisitos operacionais “.
O sistema de canhão controlado por radar CIWS Phalanx fornece a defesa de “última chance” para navios contra mísseis antinavio e aeronaves. Ele detecta, rastreia e engaja ameaças aéreas, como mísseis antinavio e aeronaves. Possui um canhão de 20mm M-61A1, radar de busca e rastreio e sistema FLIR no modelo Block 1B. Até à data, a Marinha dos Estados Unidos e outras 20 nações compraram mais de 850 sistemas Phalanx.
Nada diferente do previsto.
Pessoal não sei se alguém já citou, afinal são muitas mensagens sobre o tópico mas, o que vocês acham do sistema Kashtan para o Hms( sem nome ainda)?
Péssima noticia mas também pode ser boa por um lado mas ai já estou sonhando mesmo.
http://www.naval.com.br/blog/2011/03/12/vulcan-phalanx-na-mb/
Jane’s tinha acabado de publicar a notícia de que o Brasil havia solicitado a compra de 8 sistemas Phalanx aos EUA. A compra acabou barrada depois pelo Congresso americano.
Os motivos do impedimento teriam sido os mesmos que impossibilitaram a FAB de ter acesso ao canhão Vulcan de 20mm nos seus AMX. Na época, a Marinha do Brasil também desenvolvia um canhão anti-míssil de tiro rápido de 20mm no IPqM e os americanos provalvelmente temiam que o Phalanx fosse “copiado”.
“Piperis in oculis meis” – Santiago Maior.
kkkkk
Lá vão os Simba do SP para o Oceano! Podia colocar uns 3 40 mm também!
É por essas e outras que sou a favor do Brasil arrancar o phalanx do Mattoso Maia e deixá-lo bem guardadinho para fazer engenharia reversa quando necessário. Os EUA já barraram sua venda para nós uma vez e não duvido que o fariam de novo.
http://www.naval.com.br/blog/2011/03/12/vulcan-phalanx-na-mb/
Nenhuma novidade.
Alguém sabe informar o que a MB, pode colocar ,para fazer a defesa do navio no lugar dos Phalanx ?
Eu sinceramente não entendo esta grita com relação ao Phalanx quando há tantas opções igualmente eficientes e acessíveis como CIWS (ex: Millenium 35mm). Ademais, ficou claro que serão reaproveitados em outros navios da RN, não houve veto à sua aquisição ou transferência. O Phalanx é um bom sistema, mas não é o único.
Considerando o cenário atual, acredito que a MB deveria comprar o CIWS Phalanx. Dessa vez não haverá embargos dos EUA.
Phalanx do mattoso maia está inoperante. Mas não seria viável? uma reforma do mesmo para instalação dele no Ocean??? pois e uma absurdo um sistema deste inoperante.
Aurélio eu acredito que o sistema simbad defesa de ponto (Míssil mistral) que eram do A-11 Minas gerais e foram para o A-12 São Paulo serão aproveitados no Ocean.
Estamos discutindo a defesa do navio mas e quais serão as escoltas dele mal temos para revesar com a missão do Líbano e defesa da costa.
Certamente os sistemas Simbad Mistral do NAe São Paulo serão transferidos para o Ocean quando ele chegar ao Brasil.
Isso foi em 2011…não quer dizer que hoje o “Phalanx” não fosse liberado para o Brasil…além do mais o “Phalanx” não é mais tão popular na US Navy, ao menos não como já foi e alternativas existem. . Os 4 DDGs da classe “Arleigh Burk” baseados na Espanha tiveram seus “Phalanx” de ré substituídos por SeaRAM e não fosse por verbas insuficientes, mais, especialmente os baseados no Japão teriam trocado os seu de ré também, embora tenham mantido o “Phalanx” dianteiro e os mais novos “Arleigh Burkes” contam com apenas um o de ré. . Os “LCSs” são equipados com… Read more »
Galante, o Mistral tem capacidade anti-míssil? E quanto desses sistemas haviam no NAe SP?
AL, sim, teoricamente ele tem alguma capacidade antimíssil. São 3 sistemas no NAe São Paulo, que vieram do NAeL Minas Gerais.
Já passou da hora de fabricar um sistema CIWS nacional (sobre licença ou desenvolvido aqui) ou comprar um em outro lugar.
Compra se um Pantsir modelo naval e esta tudo certo…Este sistema usado no navio inglês é melhor do que o tal pantsir ou são modelos diferentes de defesa…
Por que não o Pantsir-m ?
“Já passou da hora de fabricar um sistema CIWS nacional (sobre licença ou desenvolvido aqui) ou comprar um em outro lugar.”
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Pra mim, muito mais importante que isso, seria desenvolver um míssil capaz de ser empregado tanto nos navios da MB, como em um sistema de Defesa Aérea do CFN, EB e FAB.
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A opção que chega mais perto disso no momento, é o Sea Ceptor, que pode ser nacionalizado e ser adquirido também na versão Land Ceptor.
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CIWS, é o bom e velho canhão 40 mm, que fabricamos o principal componente: a munição.
O pessoal não sabe nem se a RN quis vender o Phalanx e se a MB quis comprá-lo, mas já concluiu que a culpa é dos americanos que vetaram a venda.
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No mais, prefiro que a MB coloque o SeaCaptor no Ocean, padronizando com as Tamandarés.
Boa tarde, vocês podem ver uma foto do navio Mattoso Maia com um imponente Phalanx !!! Um grande abraço a todos.
“Boa tarde, vocês podem ver uma foto do navio Mattoso Maia com um imponente Phalanx !!! Um grande abraço a todos.”
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Sim, um imponente enfeite…
Temos que comprar o “Phalanx” CIWS dos russos
AK-630
https://www.youtube.com/watch?v=d5mnUNLAtaw
Faz mais barulho que o falanquis dos americanus
O que não podemos é deixar uma belonave desse tamanho sem proteção (mistral? ‘-‘)
Nao entendo também toda essa preocupação, como este sistema fosse um grande canhão de 405 mm e foi retirado do navio!!
O importante são os sensores e o radar Artisan, que vem no pacote e o ganho operacional que a plataforma vai nos conceder, com ciws de 30 mm ou Simbad. Este navio não navegará sozinho, sem escoltas!!
Muito barulho por nada!!!
Nosso corpo de engenheiros não seria capaz de fazer um CIWS? Talvez trabalhando em conjunto com IME/ITA. O produto final poderia servir às 3 Forças. Tenho certeza que quando o trabalho estiver prestes a ser concluído nos oferecerão o Phalanx para compra. É assim que a coisa funciona.
Poderia por o Canhão de 30 mm MSI DS30M similar aos do classe amazonas…
O Phalanx é uma excelente opção dentro de um contexto de defesa em camadas. Se for a única defesa ele já deixa de ser bom por permitir a aproximação exagerada da ameaça.
Ou seja, pra RN podia servir mas pra nós, nem tanto.
Já foi tarde!!!
Parabellum, o IPqM já tentou fazer um canhão antimíssil de 20 mm nos anos 80/90, ele chegou a atirar, mas tinha problema de super aquecimento.
Faltou dinheiro para continuar o desenvolvimento e o projeto foi engavetado.
A questão na verdade é qual seria o melhor sistema de proteção à curta distância para uma embarcação estratégica como essa:
Simbad Mistral ou CIWS Phalanx? Os colegas podem ajudar com relação à essa dúvida?
No meu ponto de vista esta embarcação tem que ter um sistema de proteção à curta distância muito eficiente.
Pessoal, Só pra constar, no Ocidente, sendo ainda fabricado, só há basicamente 3 canhões CIWS: o Phalanx, o Mellenium e o 40 mm. Nenhum dos três exige penetração no convés. Mísseis fáceis de serem embarcados sem precisar de grandes alterações: Mistral, Stinger, RAM/SeaRAM. Todos oferecem plataformas conteiráveis de controle remoto/autônomas. Todos os outros sistemas de mísseis são de lançamento vertical e exigiria amplas alterações no navio, com penetração no convés. Em relação às armas defensivas russas e chinesas acho pouco adequados tendo em vista que podem não “conversar” com o sistema de combate, sem falar que a maioria dos sistemas… Read more »
Epa me ocorreu uma coisa, e o “Baêa” como fica o “Baêa”, sem defesa AAe de curto alcance?
Não tem celeuma: basta retirar os três reparos Simbad de mísseis Mistral do desativado NAe São Paulo (que por sua vez vieram do NAeL Minas Gerais) e instalar nas mesmas posições dos Phalanx – os quais, já foi discutido aqui diversas vezes, a RN tinha grande probabilidade de retirar para instalar em um dos seus novos navios-aeródromo (da mesma forma que os Phalanx de seus contratorpedeiros Tipo 42, após modernização, foram reinstalados nos novos contratorpedeiros Tipo 45). Reparos Simbad são a principal defesa antiaérea, por exemplo, dos BPC classe Mistral da Marinha Francesa, e também do nosso NDM Bahia, também… Read more »
Agora, teria sido bom se os Phalanx tivessem ficado se combinados com os Mistral.
GuiBeck 27 de Fevereiro de 2018 at 13:44 Eu sinceramente não entendo esta grita com relação ao Phalanx quando há tantas opções igualmente eficientes e acessíveis como CIWS (ex: Millenium 35mm). Ademais, ficou claro que serão reaproveitados em outros navios da RN, não houve veto à sua aquisição ou transferência. O Phalanx é um bom sistema, mas não é o único. Assino embaixo amigo,afinal existem opções mais baratas e sem dúvida mais modernas e eficientes no mercado,os mísseis mistrais por exemplo(como os que equipam o bahia),o sistema simbad( que equipa o são paulo) entre outros como o gooalkeaper holandes é… Read more »
O sea RAM block 2 é uma boa alternativa, tem um alcance de 15 KM e transporta 11 mísseis. Na minha opinião o Simbad tem um desempenho muito modesto. Sei que a marinha Francesa opera o Mistral em seus navios. Mas é um reparo operado manualmente e com apenas dois mísseis para pronto emprego, e seu alcance é de 6 km. Sem contar que os nossos foram adquiridos em 1994 e entraram em operação, em 1996 na modernização no velho Minas Gerais, e que posteriormente foram instalados no São Paulo. Iriamos dar um enorme salto tecnológico se adotássemos o sea… Read more »
Fabio Aguiar: o NDM Bahia é equipado com reparos Simbad para mísseis Mistral.
Por fim, impressiona essa polêmica toda só por causa de três reparos Phalanx que a RN quer retirar para reaproveitar em seus navios novos. Fala-se tanto no Phalanx, como se não houvesse alternativa mais fo que adequada (inclusive de navios desativados da própria MB) disponível.
Não sei em que momento das discussões dos últimos meses o Ocean deixou de ser um porta-helicópteros para virar um “porta-Phalanx”…
Não vai fazer a menor falta !!!
Arranca isso dai , faz o Pmg e manda embora pro Brasil !!!!
dois canhões 30 mm MSI DS30M na popa e um na proa,como os do classe amazonas não cairia bem não? Ou então um Bofors 40 na proa,eu não entendo de navios,gostaria de saber se poderia ser possível?
Silvio RC 27 de Fevereiro de 2018 at 15:10
“Na minha opinião o Simbad tem um desempenho muito modesto. Sei que a marinha Francesa opera o Mistral em seus navios. Mas é um reparo operado manualmente e com apenas dois mísseis para pronto emprego, e seu alcance é de 6 km”.
Eu acho o Simbad limitado mesmo,por ser manual e apenas com dois misseis…
Adriano,
Esses canhões não têm capacidade antimíssil.
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Nunão,
Será que o porta Phalanx virá com os 4 canhões de 30 mm?
A USCG foi fazer um teste do Phalanx contra um bote drone e errou todos os tiros, mesmo descarregando todos o sistema.
Era um teste contra ameaças assimétricas, na propaganda parece perfeito, mas como tudo na vida tem suas limitações no uso prático.
. https://m.youtube.com/watch?v=d3A0is0pXUQ
Por 10% do custo de uma escolta nova, o Ocean poderia ser equipado com lançadores Sea Ceptor que garantiriam ótima capacidade de autodefesa para o navio. Estes poderiam ser complementados por canhões bofors trinity 40mm que tem alguma capacidade antimissel.
Para o uso que se destina isso seria mais que suficiente como proteção AA e tiraria vantagem plena dos ótimos radares 3D instalados no navio. Melhor armado com Sea Ceptors, o Ocean precisaria de um numero menor de escoltas e nos economizaria muito dinheiro
E tome bofors…
Não sei, Bosco, apenas suposição minha pelo fato, segundo o texto da matéria, de estarem retirando tanto o componente mais “pesado” e caro, como os Phalanx, até os mais leves e baratos, caso dos reparos de metralhadoras / miniguns.
Se vier com os de 30mm já instalados, ainda que seu emprego seja apenas de superfície e não antiaéreo, ok. Uma coisa a menos pro pessoal arrancar os cabelos nas discussões.
“ADRIANO M. 27 de Fevereiro de 2018 at 15:17 dois canhões 30 mm MSI DS30M na popa e um na proa,como os do classe amazonas não cairia bem não?” Adriano, se você olhar atentamente fotos do HMS Ocean, vai ver que ele já tem três canhões de 30mm (o Boaco diz que são 4, precisaria checar melhor as fotos pra me certificar) similares aos da classe Amazonas instalados. A diferença em relação à sua sugestão é que (pelo menos até onde sei e vi em fotos) na realidade, eles estão localizados dois à proa (em plataformas nos bordos, pouco abaixo… Read more »
Aurélio 27 de Fevereiro de 2018 at 13:38
Alguém sabe informar o que a MB, pode colocar ,para fazer a defesa do navio no lugar dos Phalanx ?
Tem sim! O Goalkeeper CIWS 30 mm holandês, só não sei se estão a venda, só sei que muitas marinhas adotaram esse sistema…
Um sistema CIWS que poderia ser adquirido seria o Pantsir-M naval. Dando uma cobertura de 20 km ao Ocean.
Bopfors de 40 mm. como anti missil é inopernte. Em todos os paises de primeiro mundo foram substituidos por misseis. Nada pior do que pensar que tem uma proteção e no momento necessário não funcionar. A RN, por exemplo, deu baixa de seus Bofors de 40mm. Até uma versão naval do Piranha II seria melhor. (ainda é fabricado?)
“Luiz Floriano Alves em 27/02/2018 às 18:04″” Bopfors de 40 mm. como anti missil é inopernte. Em todos os paises de primeiro mundo foram substituidos por misseis. Nada pior do que pensar que tem uma proteção e no momento necessário não funcionar. A RN, por exemplo, deu baixa de seus Bofors de 40mm. Até uma versão naval do Piranha II seria melhor. (ainda é fabricado?)” Luiz Floriano, Estou falando de CIWS como armamento de tubo, não de mísseis. Um complementa o outro. Sobre primeiro mundo, por décadas a Marinha Italiana usou canhões de 40mm como CIWS em complemento a mísseis,… Read more »
Para sistema anti aéreo baseado em mísseis temos o sambada, que alguém postou uma versão mais autonoma, e o lançado mk49, muito usado pelos japoneses e com alcance de 9km, que não perfura o convés.
Simbad *
“Bopfors de 40 mm. como anti missil é inopernte. Em todos os paises de primeiro mundo foram substituidos por misseis. Nada pior do que pensar que tem uma proteção e no momento necessário não funcionar. A RN, por exemplo, deu baixa de seus Bofors de 40mm. Até uma versão naval do Piranha II seria melhor. ” . Lógico que deram baixa, eram sistema ultrapassados… . O Bofors MK4 é um sistema moderno e extremamente útil. Se tiver um bom sistema Diretor de Tiro, pode ser empregado em um amplo espectro de funções. . Canhão 40mm melhor que o Bofors MK4,… Read more »