As fotos deste post foram feitas durante da Operação UNITAS VI em 1965, na área do Rio de Janeiro.

O presidente da República na época, Castelo Branco, esteve no Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais (A11) como convidado e pode ser visto em algumas fotos.

Em 21 de maio daquele ano, o Presidente Castelo Branco tinha assinado um Decreto  entregando a operação de aviões a bordo do NAeL Minas Gerais à Força Aérea Brasileira, ficando a Marinha responsável apenas pela operação dos helicópteros.

Em 22 de junho, ocorreu o primeiro pouso de uma aeronave Grumman S-2 Tracker (P-16A) do 1° Grupo de Aviação Embarcada (1º GAE) da FAB a bordo do Minas Gerais.

O porta-aviões brasileiro atuava como núcleo de Forças-Tarefa antissubmarino (ASW) e suas aeronaves realizavam operações de busca, rastreamento e destruição de submarinos com cargas de profundidade, torpedos e foguetes.

FOTOS: página de Jose de Alvarenga no Facebook.

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Aldo Ghisolfi

ERA uma MB ‘de respeito’…

luiz antonio

Caramba! É impossível não comparar com os dias de hoje. Naquela época haviam dificuldades é claro, mas as coisas eram feitas com seriedade, respeito e disciplina. Essa sensação de perda de valores incomoda demais e tenho a sensação que isso afeta a tudo e a todos talvez justificando o estado atual das nossas Forças Armadas, que se profissionalizaram muito, porém, sem o respaldo adequado das pessoas que decidem pelo Brasil.
Parabéns à MB, continua sendo a força que preserva suas tradições e valores, mesmo que alguns remem para outros lados.

Carvalho2008

Salvo engano, o Mingao tinha algo da ordem de 400 tons de combustível de aviação

josé henrique mendes

Estas fotos postadas no Facebook pelo amigo ALVARENGA são provavelmente do Acervo do Arquivo Nacional acervo este que eu tentei acessar mas não sei o há é meio difícil de ser acessado.

Carlos Vittor Rodrigues Ruas Missaelian

Não sei se vocês reparam mas em algumas dessas fotos do Alvarenga aparece o então Presidente Castelo Branco , parece em visita ao NAel Minas Gerais

Ozawa

Essas imagens merecem ser colorizadas. É um desperdício histórico não fazê-las. Fica a sugestão para, eventualmente, uma posterior publicação nesse espaço.

Bill Duarte

Bom dia , alguém pode informar como era o ambiente entre a aviação embarcada controlada pela FAB e a tripulação do Minas Gerais? Havia alguma animosidade ou ressentimento?

Valim

Somente no Bar dos SO/SG…..
O pessoal da FAB comprava todas as cervejas do Bar e iam tomando durante a missão…..
O pessoal da MB ficava P da vida…..
Mas corrigiram isso depois….. só vendiam 1 cerveja por militar para tomar na hora.
Presenciei isso no ano de 1994….
Bons tempos

Eduardo Ramos

O Brasil vai continua a cometer esse grave erro de nunca contar com uma aeronave de AEW seja helis seja avião em seus Porta Aviões, e agora com um Porta Helicópteros como é o Ocean vamos ficar sem esta aeronave ?

Marcelo Andrade

Eduardo, havia planos de utilizar os Tracers AEW após a entrega dos COD, mas agora não sei!

Tomcat3.7

Muito bacana as fotos, na verdade eu nem fazia idéia de que 13 anos antes de eu nascer o Mingão jé estava na ativa na MB.rs

Rafael Oliveira

Belas fotos.
Aproveito para lembrar da “Guerra da Lagosta”, ocorrida em 1963.
http://www.naval.com.br/blog/2016/01/28/a-guerra-da-lagosta-e-suas-licoes/

Guilherme

Foi quando o Brasil tinha pessoas honradas no poder (Ainda temos, porém cada vez mais raras) A resposta do CEMA foi a seguinte: “Peço ao ‘capitain’ para solicitar ao Exmo. Sr. Embaixador dos EUA que comunique ao seu Governo, em Washington, que, inspirado nos fundamentos do pan-americanismo, que tem como uma das principais fontes a Doutrina Monroe, formulada por um presidente dos EUA há 140 anos, o Brasil cortou relações diplomáticas, e depois, manteve o estado de beligerância com o Japão, em virtude da agressão ao território americano sofrido com o ataque a Pearl Harbor. O Brasil honrou o seu… Read more »

HMS TIRELESS

Interessante ver os Westland Whirlwind e Widgeon da MB.

Uma curiosidade: os nossos Whirlwind era movidos à pistão ou a turbina?

Nunão

Em 1965, ano das fotos, ainda eram todos com motor a pistão, em configuração radial. Na imagem fica fácil de identificar as aberturas de refrigeração no nariz da aeronave, denunciando a posição do motor.

A partir de 1966 foram incorporadas as versões com motor turboeixo, tanto por aquisição quanto por remotorização de exixtentes.

Já os Sikorsky S.58 / SH-34 antissubmarino, de configuração semelhante, só utilizavam motor a pistão (radial).

Nunão

Correção: pelo menos um dos Whrilwind das fotos já é da versão com motor turboeixo, o exemplar de matrícula 7024. Percebe-se o nariz de formato diferente e a ausência do semi-circulo de aberturas de refrigeração.

E, pelo que posso perceber, a sétima foto de cima pra baixo é de um Sikorsky S.58, que apesar de parecido com o Whirlwind, pode ser identificado com facilidade pelo trem de pouso diferente, fora outros detalhes. É a aeronave com o número 4 bem grande na lateral da fuselagem.

Mahan

Belas fotos. Imagina se coloridas? Um erro do Presidente Castelo Branco so passar para a FAB a Aviação embarcada. Os caças do Nae e aviação de patrulha deveriam pertencer à Marinha. Assim como o EB deve ter sua própria aviação.

Dalton

Guilherme… . Tive a oportunidade de trocar um e-mail uma vez com um ex oficial da marinha francesa que participou da “guerra da lagosta” e ao perguntar a ele sobre o incidente ele escreveu que tinha até uma certa vergonha do caso e com razão. . Mas, nós sabemos que não houve guerra, não ocorreram baixas, nenhuma necessidade dos EUA intervirem ou coisa do tipo…foi uma bobagem sem consequências e pessoalmente acho que se dá importância demais ao caso, até para justificar maiores investimentos para às forças armadas. . Quanto ao Brasil declarar guerra ao Japão, foi o último país… Read more »

Control

Srs
Jovem Dalton
Uma pequena correção:
O financiamento para a CSN, a FNM e a Usina de Furnas foi em troca da cessão das bases aéreas no NE e não pela declaração de guerra a Alemanha, evento que foi posterior ao acordo envolvendo as bases e os citados financiamentos (e posterior construção).
Sds

Silas

Só as fotos já valeram o dia. Excelente!

Fresney

Impressão ou o Castelo Branco embarcou num S-2 ??

Alexandre Galante

Sim, o Castelo Branco voltou para o Rio a bordo de um Tracker.