Navio-Escola Veleiro ‘Cuauhtémoc’ da Armada do México visita Fortaleza
O Navio Escola Veleiro “Cuauhtémoc” da Marinha do México, estará atracado em Fortaleza, no período de 12 a 14 de março. No dia 13, das 13h às 17h, o navio estará aberto à visitação pública.
O Veleiro está de passagem por Fortaleza, e seguirá para o Rio de Janeiro, e depois para o Chile, ocasião em que participará da Regata Velas Latinoamérica 2018.
A travessia começará no dia 25 de março, quando os 12 veleiros, do Chile, Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Espanha, México, Peru, Portugal, Uruguai e Venezuela, reunidos no porto do Rio de Janeiro, desdobram suas velas e começar a viagem para outros portos: Punta del Este, Montevidéu, Buenos Aires, Ushuaia, Cabo Horn, Punta Arenas, Talcahuano, Valparaíso, Antofagasta, Callao, Guayaquil, Balboa, Curaçao, Cartagena de Indias, La Guaira, Santo Domingo, Cozumel e finalmente Veracruz, onde depois de quase seis meses de vela, a aventura terminará em 2 de setembro.
Esta regata é organizada pela Marinha do Chile. Os veleiros realizarão uma viagem de 157 dias na qual irão navegar nas águas que banham as costas da América Latina e do Caribe, viajando mais de 12.000 milhas náuticas, o que equivale a 19.312 quilômetros.
DIVULGAÇÃO: Capitania dos Portos do Ceará
10 reais para o homem que conseguir pronunciar o nome desse navio rapidamente
Tá loco! Hahahaha
Interessante como muitas marinhas insitem em investir nestes grandes veleiros totalmente perdidos no tempo.
A Indonésia recebeu agora o novo KRI Bima Suci feito na Espanha, não combina o visual antiquado do navio com a modernidade da ponte de comando.
. https://navaltoday.com/2017/10/03/indonesian-navy-receives-new-sail-training-ship/
Nossa cara! Se adora falar besteiras né não?! Desculpem-me o infrigir das normas, mas esse cara é sem limites. Já teve o episódio quando descobriram o porta aviões afundado na batalha que precedeu midway e agora esta estultice. Pilotar um veleiro traz expertise ímpar do mar e pode trazer/fazer grande diferença num batalha. Mesmo conceito de soldados índios do Exército Brasileiro.
Saber navegar uma embarcação a vela não tem preço, diveria ser o básico para qualquer marinheiro da MB.
Conhecimento e história, são virtudes que não se compram e são fundamentais.
Obrigado pelo elogio, mas tolice é dar treinamento militar a índios com forte tendencia separatista.
Você deve adorar um museu por ser fã de navios afundados e veleiros, seu carro deve ser um fusca 1300.
Passou dos limites, criticar o fuscao é demais rsrs.
Mas falando sério, a história e conhecimento são insubstituíveis, não tem preço, é fundamental para uma nação que quer ser de primeiro mundo preservar a história.
E o conhecimento adquirido sobre marinharia e trabalho de equipe em uma embarcação a vela é fundamental para uma marinha de guerra.
Sinceramente naufrágios deveriam ser mais respeitados no Brasil, não só pela embarcação e sua tripulação, mas pela história também.
Walfrido,
Estes Veleiros têm duas principais funções:
Treinamento dos Guardas-Marinha na arte de marinharia e no trabalho em equipe exigidos por este tipo de embarcação. Quem foi aqui da Escola Naval vai lhe informar melhor.
Como embaixador do país em eventos navais.
No caso da MB , temos o Navio-Veleiro Cisne Branco, o qual pude conhecer aqui no RJ, um navio belíssimo. Ao contrário do que pareça, eles possuem motores, as velas são usadas mas não são o principal meio de propulsão.
Várias marinhas do mundo, inclusive a US Navy, possuem estes tipos de embarcação.
Mas o interessante é que apesar destes veleiros as Marinhas tem navios mais modernos para usar na instrução.
Por isso fiquei a dúvida da utilidade, me pareceu coisa para se exibir ou divulgação do país, sem utilidade prática.
Walfrido, como foi dito aqui, esse tipo de navio existe justamente para isso, mostrar a bandeira de nosso país em portos estrangeiros.
Marcelo, você está equivocado. As velas é que são a propulsão principal desses navios. Os motores diesel são usados para entrar e sair do porto, em momentos de calmaria e para geração de energia elétrica a bordo.
Valeu pela correção Otto!
E mais uma correção: quem tem um veleiro não é a USN e sim a USCG, o USGCG Eagle (WIX-327), que serviu na Kriegsmarine com o nome Horst Wessel e foi confiscado pelos EUA após a Segunda Guerra Mundial. O Eagle é irmão do NRP Sagres, da Marinha Portuguesa, que serviu na Kriegsmarine como Albert Leo Schlageter e na MB, como o NE Guanabara.
Retificando: onde está escrito “USGCG”, lê-se “USCGC” (United States Coast Guard Cutter). Grato pela compreensão.
E o USS Constitution ? Navio embaixada.
USS Constellation, tinha me esquecido deste.
No ano passado um oficial da MB embarcou nesse navio para uma viagem de instrução de 10 meses.
Instrução em um veleiro desses é algo sem par. Tradições navais de tempos antigos que chegam até os marinheiros de hoje, que as vezes remontam a tempos romanos é algo importantíssimo. Eu mesmo já naveguei muito aqui na Califórnia em embarcações com motores state of the art, GPS, refrigerador e microwave, internet, etc. Mas na hora que falham as coisas, saber navegar com as estrelas, usar o astrolábio, achar alimentos e água potável em alto mar… Esses conhecimentos belíssimos e antigos muitas vezes fazem a diferença entre sobreviver, ou não.