Belh@rra

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PARIS – O Naval Group escolheu o primeiro lote de fornecedores de equipamentos para o programa da fragata intermediária FTI para a Marinha Francesa, disse o construtor naval nesta terça-feira.

A seleção dos fornecedores e subcontratados mais eficazes foi fundamental, pois o equipamento representa uma parte significativa do orçamento de um navio de guerra, disse a empresa em um comunicado. O Naval Group é o contratante principal e integrador de sistemas no programa FTI.

Geralmente, cerca da metade do orçamento para um navio de guerra é destinado a equipamentos, enquanto um terço do orçamento total é gasto no sistema de gerenciamento de combate, disse um executivo da indústria. A construção do casco fica com o restante.

O Naval Group escolheu os seguintes fornecedores e subcontratados:

  • Axima para sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado;
  • CNIM para portas, sonares e torpedos;
    iXblue para sistemas de navegação;
  • Leonardo para o canhão de 76 mm de calibre médio;
  • MBDA para a integração de lançadores de mísseis;
  • MTU para motores diesel;
  • Safran Electronics & Defense pelo seu sistema eletroótico de vigilância extra longo alcance Paseo XLR;
  • Thales para sonares, guerra eletrônica, identificação de amigo ou inimigo e comunicações.

 

O sucesso do programa depende dos fornecedores entregarem equipamentos no prazo e de acordo com o padrão de qualidade, disse Frédéric Massa, diretor de compras do Naval Group.

“Esperamos muito dos nossos fornecedores”, disse ele. “Suas soluções inovadoras e competitivas contribuirão para fornecer superioridade tecnológica no teatro operacional”.

A Thales também fornecerá o radar naval multifuncional Sea Fire, que será entregue em um contrato separado com o escritório de aquisições da France Direction Générale de l’Armement.

O Naval Group deverá entregar o primeiro dos cinco navios de guerra de 4.200 toneladas em 2023, no âmbito do programa FTI, de €3,8 bilhões (US$ 4,7 bilhões). O navio de guerra equipará a Marinha Francesa, enquanto o Naval Group lançará sua versão de exportação sob a marca Belh@rra.

FONTE: Defense News

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TeoB

Olá, amigos, belonave interessante, mas acho vamos te tamandaré primeiro e depois 6 000 toneladas hehe, mas são muito bonitas em minha opinião.

diego farias

Us$ 940 milhões por cada uma? Bem carinha ela!

Jr

De onde você tirou esse número de 940 milhões por embarcação? No texto da matéria diz que o PROGRAMA FTI é de 4,7 bilhões de dólares, ou seja, esse preço não é só a de 5 fragatas, creio que esse valor seja de tudo que foi feito nesse programa além da construção das 5 fragatas

Roberto Bozzo

Isso mesmo, US$4,7 bi é para desenvolver o projeto e construir 5 unidades.

Apenas a título de curiosidade, o projeto já “evoluiu” e as fotos já não condizem com o aspecto real da FTI…

Roberto Bozzo
Mk48

Interessante a proporção de 1/3 dos custos serem consumidos pelo sistema de gerenciamento de combate.

Bardini
Roberto Bozzo

Mas a MB não quer usar o Siconta nas Tamandaré???

Bardini

Creio que querem um novo: http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/media/1515551179_Armamento_620.jpg
.
A SAAB tem:
Sistema de Gerenciamento de Combate
Sistema Integrado de Gerenciamento de Plataforma
Radar de Busca Volumétrica
Radar Direção de Tiro

Mk48

E vão fazer o que com o Siconta então? E todo investimento que foi feito?

Roberto Bozzo

Bardini, esta tabela não está estranha ??? Pergunto pois a MB desenvolveu um lançador de torpedos com a Ares, se não me engano, e também desenvolveu uma alça optronica (não lembro com quem), ou estou enganado ?

Bardini

Quem pode esclarecer isso aí é o XO…

XO

Essa tabela está coerente, na medida em que lista os projetos desenvolvidos pela própria MB que serão instalados a bordo dos navios… abraço…

Luiz Floriano Alves

Temos uma lista de fornecedores que já participam de construções navais Brasileirs. O nó da questão é o armamento. Poderemos contar com o MANSUP? o Darter?o torpedo da Mecatron? E por aí vai. Afogamos nossas industrias com tributação pantagruélica, sem dar os incentivos de encomendas firmes e garantidoras de uma linha de produção confiável. Pesquisa e desenvolvimento? Rarefeita. Financiamento de projetos novos? Balbuciantes e incertos. Agora mesmo estamos abrindo passagem para projetos alienigenas.

Bavaria Lion

Eu acho que esses negócios ficariam melhores com a motorização SEMT Pielstick.
Acho interessante eles não utilizarem mais essa motorização nos barquinhos que vão usar, rsrsrsrsrsrs.

Alex Nogueira

Esse sistema de radar Sea Fire é muito top, aliado a mísseis Sea Ceptor e Aster 15/30 ulalá!

Fragata linda, de tamanho excelente e sistemas no estado da arte, tudo de bom para qualquer marinha que seja.

Mercenário

Alex,

Fragata linda? Gosto é algo muito particular, mas é feio o design.

Alex Nogueira

Hahaha, no começo achava o desenho estranho, mas depois analisando bem, achei que é um conjunto “quadrado retângulo” de respeito xD.
*O que mais chama atenção mesmo é o conjunto de sensores (radar e irst) e armas.

Nonato

Se for um bilhão de dólares, por essa conta de verdureiro de feira, seria 500 milhões para equipamentos, 330 milhões para gerenciamento de combate (muito estranho.. ) e 170 milhões para o casco propriamente dito.
Muito estranho isso…
170 milhões seria sem motor, sem geradores elétricos e sistema de tratamento de água?
Porque isso todo navio tem.
O que seriam “equipamentos”? Radar, rádios, mísseis, sonar e torpedos?
Se for, 500 milhões está caríssimo…

Nonato

E esse “sicontas” francês por 333 milhões está salgadissimo. Então corvetas de 400 milhões não tem gerenciamento de combate?
Trata-se, na essência, de software, que já deve estar pronto.
Foi desenvolvido anteriormente e agora é só pegar o programa e instalar nos “computadores” do navio.

Zeabelardo

O sistema tem que gerenciar todos os sensores e armas do navio, além de integrar com aeronaves, navios aliados e satélites para dar um completa visão do campo de batalha.

Sonar, radar, datalink, CIWS, AA, ASW… e não pode travar como Windows.

Adeildo Barros

A proa dessa embarcação parece com as dos navios antigos gregose e romanos e navios da primeira guerra mundial.

Otto Lima

A Classe Zumwalt da USN trouxe essa tendência de volta

Mk48

Exatamente Otto. Eu já ia escrever isso ! heheheh.

Alex Nogueira

Alguém sabe dizer se esse desenho de proa é mais eficiente do que o tradicional? Ou é só questão de estética mesmo?

Zeabelardo

O problema não é a proa, é a forma do casco Tumblehome. A proa é consequência.

Gustavo GB

A proa possui esse formato para elevar as capacidades stealth da embarcação.

Mk48

Senhores, procede a informação de que a MB não irá utilizar o Siconta na Classe Tamandaré ?

Zeabelardo

Um casco dura 40 anos. Sistemas precisam de atualização constante e um MLU maior em 15. Enquanto nos preocupamos em construir cascos e beneficiar os fracassados estaleiros brasileiros, abrimos mão de beneficiar a marinha e de ter um produto que realmente pode ter mercado de exportação. Vai entender.

XO

Mk48, até onde sei, isso não foi definido ainda… abraço…

Roberto Bozzo

“XO 22 de Março de 2018 at 15:14
Essa tabela está coerente, na medida em que lista os projetos desenvolvidos pela própria MB que serão instalados a bordo dos navios… abraço…”

Então o LTP desenvolvido pela Ares não será utilizado ?