Egito e França realizam exercício ‘Cleopatra 2018’ no Mar Vermelho
Por Al-Masry Al-Youm
Egito e França finalizaram no dia 24 de fevereiro o exercício naval “Cleopatra 2018”, um dos maiores exercícios marítimos conjuntos realizados no Mar Vermelho, como parte do plano das forças armadas egípcias para treinamento com os países aliados, durante o qual as tropas lançaram uma operação de desembarque em uma ilha.
O chefe do Estado-Maior do Exército do Egito, Mohamed Farid, o comandante-em-chefe da Marinha Egípcia, Ahmed Khaled, e o comandante das forças francesas participaram do estágio final do exercício.
Farid elogiou as fortes relações entre o Egito e a França e como elas levaram à cooperação militar entre os dois países. O exercício incluiu treinos usando os porta-helicópteros da classe Mistral, fragatas e unidades navais especiais, bem como atividades de combate sendo usadas na operação militar abrangente Sinai 2018.
Farid agradeceu a todos os participantes de ambos os lados pelo excelente desempenho e profissionalismo na implementação das operações, algumas das quais foram realizadas pela primeira vez.
Várias unidades navais, incluindo um porta-helicópteros francês Mistral, fragatas, lançadores de foguetes e aeronaves antissubmarino foram usados no treinamento.
O exercício incluiu a implementação de várias atividades, incluindo formações para navegar durante o dia e a noite, demonstrando a capacidade das unidades navais participantes de tomar posições com alto grau de precisão e velocidade.
Também incluiu treinamento na decolagem e pouso de helicópteros, bem como no combate em batalhas navais no mar. Exercícios foram realizados para proteger unidades offshore usando armas de defesa aérea, assegurando linhas de comunicação e o movimento do transporte marítimo.
FONTE: Egypt Independent
Essa Catamarã é fenomenal…
Defesa de ponto dos Egípcios:
Bela homenagem dos egípcios a Anwar Sadat, seu maior estadista, prêmio nobel da paz sem o qual os acordos de Camp David e a devolução do Sinai não teria sido possível.
Quanto ao outro navio melhor nem comentar, tem o nome de um canalha que lançou sobre o país a sombra de uma derrota humilhante e a perda do mesmo Sinai.
O “canalha” que você se refere é o Nasser. Realmente ele fez de tudo para eliminar Israel. Israel como Estado foi fundado em 1948. Neste mesmo ano o Gamal Nasser juntou uma coalizão de 7 países árabes para destruir Israel. Não conseguiu. Depois iniciou uma guerra de atrito com os Israelenses que culminou com a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Foi a sua segunda derrota. Finalmente a Guerra do Yom Kipur em 1973, onde perdeu pela terceira e última vez, já que logo em seguida teve um infarto fulminante e caiu duro. Só então entrou em cena o Presidente… Read more »
Que inveja.
Olha esse NH90 operando! Lindo!
Vaza diálogo operacional do debriefing da missão no primeiro dia.
Almirante egípcio: “- Estamos adorando os Mistrais e as FREMM. Entendemos perfeitamente o treinamento e a operação em ambos. Mas para que serve o gowind?”
Almirante brioche: Em silêncio, olha nos olhos do almirante africano e faz “a egípcia”.
O Egito é um caso para ser estudado, é a alegria dos fabricantes de armas. Uma nação com forças armadas extremamente poderosas incompatíveis com o status politico e econômico do país. Para que serve os 02 Mistral que comprou? desembarcar tropas do outro lado de Suez? Nada a ver e sua Força Àerea com múltiplos caros e poderosos vetores, qual a necessidade? Não há, Israel é um país amigo e o conflito com o mesmo é algo distante e inimaginável, sem falar que o Ocidente em peso ficaria ao lado do estado judeu. A Libia , Siria, Sudão e Etiópia… Read more »
O tratado de paz Egito/Israel assegurou, entre outras coisas, que os americanos destinariam anualmente uma verba para uso em equipamento militar aos dois países.
Por esta razão é que os Egípcios , apesar de receberem menos que Israel, possuem dinheiro sobrando para comprar armamento.
A Arábia Saudita também financia o Egito, dinheiro é que não falta…
Mk48
23 de Março de 2018 at 17:17
Na verdade, a Guerra do Yom Kippur – 1973 – foi urdida e conduzida por Anwar Sadat, pois Nasser havia morrido em 1970, de infarto. Nasser jamais se recuperou moral e fisicamente da derrota na Guerra dos Seis Dias (na de 1948, quem reinava o Rei Faruk); em 1956 ingleses e franceses invadiram o canal de Suez para enquadrá-lo (mas foram forçados a retroceder por EUA e URSS). Mas Sadat saiu da vida para entrar na história melhor que Nasser, até porque já havia entendido até onde puxar a corda)
Batrun, obrigado pelas correções.
Abs.