Singapura lança sexto Littoral Mission Vessel
O Jane’s noticiou que a ST Marine lançou o sexto navio Littoral Mission Vessel (LMV) a pedido da Marinha da República de Singapura (RSN).
O navio de guerra, que será conhecido como RSS Fortitude com o indicativo visual 20, uma vez comissionado, foi lançado em 24 de março nas instalações da ST Marine em Benoi. O Fortitude faz parte de um contrato para oito LMVs de 80 metros de comprimento assinado entre a ST Marine e o Ministério da Defesa de Singapura em 2013.
O primeiro navio da classe, RSS Independence (15), foi comissionado em maio de 2017, enquanto o segundo e terceiro navios da classe, RSS Sovereignty (16) e RSS Unity (17), foram comissionados no mesmo dia em novembro do mesmo ano.
Todos os três navios estão atualmente baseados em Tuas, e desdobrados com o Esquadrão 182 da RSN como um componente operacional da Força-Tarefa de Segurança Marítima (MSTF – Maritime Security Task Force) das Forças Armadas de Singapura (SAF).
O LMV possui um deslocamento de carga total de 1.250 toneladas, pode acomodar uma tripulação de 23, incluindo cinco oficiais, e embarcar em um helicóptero de peso médio em seu convoo. O navio é propulsado por quatro motores MTU 20V 4000 M93, e pode atingir velocidades superiores a 27 nós e um alcance padrão de 3.500 milhas náuticas a 15 nós.
Armas a bordo da plataforma incluem um canhão naval Oto Melara 76/62 Super Rapid, duas estações de armas controladas remotamente Oto Melara Hitrole de 12,7 mm (uma em cada bordo) e um sistema de canhões Rafael 25 mm Typhoon montado na popa
A defesa contra aeronaves hostis e munições guiadas com precisão é fornecida pelo sistema de mísseis antiaéreos VL Mica da MBDA, através de um sistema de lançamento vertical de 12 células (VLS) na proa.
Lindo e muito bem armado para um LMV, será que é muito caro? Se o casco tivesse boas qualidades marinheiras, suficiente pra aguentar as águas do atlântico, talvez servisse como base para um excepcional NPaOc Brasileiro.
Para patrulha oceânica já temos a classe Amazonas e o direito de construir novas unidades, caso seja do interesse da MB.
Aliás, uma das críticas à classe Amazonas é justamente a falta de hangar, o que também acontece com o projeto do LMV.
Tem muitos paises investindo em meios modernos de defesa. E o Brasil só planejando e fazendo contas de quando teremos compras de oportunidade nas outras marinhas do primeiro mundo. ´E pouco para quem já teve industria naval expressiva.
É uma “Littoral”, não uma “Offshore”. Imagine uma mini-corveta, que não seja apta a encarar mar aberto e bravio.
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Onde se encaixaria tal modelo na MB, não vejo. Mas é um bom estímulo para se colocar um 76mm no lugar do 30mm nas Amazonas.
Mares bravios é o que não faltam por aquelas paragens. Até Tsunamis, de grandes proporções acontecem por lá. Qualquer barco de guerra tem que ser projetado para enfrentar o mar grosso. O Atlântico Sul é muito imprevisivel e bravio, mas nada que obstasse a passagem da frota de Vasco da Gama. Podem botar qualquer defeito nesse barco, menos de que é mal armado. Ficaria muito bem se fabricado aqui, e, em bom número, para equipar a MB. Bom esquem de armas para uma Amazonas aperfeiçoada, se e quando ulilizarem a licença de fabricação, adquirida com os tres barcos.
O Brasil nao tem tradição de operar meios bem armados …Quem discordar de mim ,cite pelo menos alguns meios que impressionava pela quantidade e qualidade dos armamentos .
O Brasil precisa de varias dezenas de Navios Patrulha. Precisamos colocar e manter uma quantidade enorme de barcos na água, para fiscalizar e patrulhar a ocorrência de ilícitos na nossa ZEE.
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De que adiantaria gastar bilhões e mais bilhões, para armar Navio Patrulha para Guerra, se nem o básico, que é fiscalização pesqueira se faz?
É exatamente isso que penso!
Correto, se nem os navios básicos conseguimos obter, como pensar em armá-los até os dentes??
” Quem discordar de mim ,cite pelo menos alguns meios que impressionava pela quantidade e qualidade dos armamentos . ” Historicamente, tem vários exemplos. Na década de 1970, a classe Niterói era muito bem armada para sua função principal, antissubmarino, e impressionou várias marinhas. Nas décadas de 1940 e 1950, os contratorpedeiros construídos aqui tinham sensores, canhões e sistemas de direção de tiro superiores aos de suas contrapartes argentinas. Os encouraçados do início do século XX (Minas Geraes e São Paulo) estavam entre os mais bem-armados do mundo quando de suas incorporações, e também impressionaram muitas marinhas. Os submarinos S-BR… Read more »
UEA também recebeu o segundo OPV de projeto da DAMEN, seguindo essa mesma linha:
Se não temos tradição de navios bem armados vamos transformar a MB em Gurda Costas? Claro que não. Ninguém em sã consciencia almeja isso. Acho que é o contrário: devemos armar e treinar os nossos marujos para quando, e se apresentar uma ameaça. E na marcha que vai a politica mundial, com nações querndo assegurar seus fornecimentos de agua e alimentos, o Brasil tem que ficar muito bem preparado. E não serão corvetinhas e um punhado de submarinos Diesel, que farão a diferença.