Cotecmar oferece seu OPV 93 ao Equador
Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval
A indústria naval Cotecmar, da Colômbia, está tentando interessar a Marinha do Equador no seu projeto de navio-patrulha oceânico tipo OPV 93 – de 93 m de comprimento, 14,2 m de boca, 4,1 m de calado e 2.550 toneladas (carregado) de deslocamento –, navio de desenho colombiano de segunda generación, derivado do projeto alemão Fässmer OPV 80.
O departamento de Marketing do estaleiro monitora os planos de renovação da Flota Naval equatoriana, que, ainda na primeira metade da próxima década, precisará desativar as suas duas fragatas classe (chilena) “Condell” – originariamente navios tipo “Leander”, construídos há mais de 45 anos no Reino Unido.
Deslocando 2.540 toneladas, essas unidades foram adquiridas, nos anos de 1991 e 1992, à Armada chilena.
O chamado Plan Estratégico Institucional Morán Valverde, da Marinha do Equador, prevê a incorporação de duas novas fragatas em substituição às “Condell”, e os colombianos tentam influenciar essa programação, oferecendo navios modernos, dotados de (a) sistema de mísseis superfície-superfície, (b) canhão de tiro rápido tipo CIWS, para contrapor ameaças aéreas a curta distância, no teto do hangar para aeronaves, (c) canhão de 76 mm na proa e (d) convoo para helicópteros de até 10 toneladas.
Os navios classe Condell Presidente Alfaro (FM 01) e Morán Valverde (FM 02) possuem um CIWS de fabricação americana tipo Phalanx, mas essas armas estão inoperantes há vários anos.
Em termos do armamento que poderia interessar aos chefes navais equatorianos, o projeto OPV 93 tem apenas duas lacunas: a ausência de um sistema de mísseis antiaéreos, e de reparos lançadores de torpedos. Mas como o projeto da Cotecmar é modular, isso, em tese, permitiria incluir tais itens no navio.
Software – De acordo com um documento interno produzido, mês passado, por analistas de vendas do estaleiro, os OPV 93 cairiam como uma luva no programa de renovação da esquadra equatoriana, por vários motivos:
- Coincidência de datas: o primeiro OPV 93C (a letra E quer dizer o mesmo navio em versão de exportação) da Armada Colombiana ficará pronta em 2022, época em que os equatorianos estarão providenciando a baixa das suas fragatas classe “Condell”;
- Os navios OPV 93C têm porte praticamente igual ao das fragatas equatorianas que estão saindo de serviço;
- Por sua modernidade e nível de automação, os navios da Cotecmar exigem menos tripulantes que os da classe “Condell”;
- Design stealth (furtivo) que dá às embarcações OPV 93C baixa assinatura radar;
- Grande facilidade para o acompanhamento da construção dos navios na Cotecmar, devido ao fato de os dois países serem vizinhos;
O projeto com os requisitos contratuais do navio da Cotecmar – que permitirá definir o custo do navio – fica pronto entre setembro e outubro deste ano. A companhia espera que a Marinha colombiana encomende a primeira unidade durante o primeiro semestre do ano que vem.
A previsão atual é de que os chefes navais colombianos comprem um lote inicial de três embarcações. A primeira seria entregue 36 meses após a assinatura do contrato.
Para junho deste ano está prevista a entrega do software colombiano Red Táctica Naval à Marinha, que será instalado no primeiro OPV 93C a fim de que, no mar, ele possa trocar informações com as demais unidades da Armada que o acompanhem em uma operação.
Concebido especificamente para o uso militar, o software foi dotado de cartografia e criptografia elaborados na Colômbia, e permitirá, além de administrar e transmitir informações, planejar e gerir operações navais, identificando cada um dos navios da Armada sul-americana mobilizados em um grupo ou força-tarefa.
COTEMAR faz embarcações com qualidade, preço Honesto e no prazo… sem mimimi!
Impressionante o atual estágio da industrial naval Colombiana, por aqui nem as Macaés saem dos estaleiros.
Nem precisa dizer
“e os colombianos tentam influenciar essa programação, oferecendo navios modernos, dotados de (a) sistema de mísseis superfície-superfície, (b) canhão de tiro rápido tipo CIWS, para contrapor ameaças aéreas a curta distância, no teto do hangar para aeronaves, (c) canhão de 76 mm na proa e (d) convoo para helicópteros de até 10 toneladas”. “o projeto OPV 93 tem apenas duas lacunas: a ausência de um sistema de mísseis antiaéreos, e de reparos lançadores de torpedos. Mas como o projeto da Cotecmar é modular, isso, em tese, permitiria incluir tais itens no navio.” Ta, então o que os colombianos estão oferecendo… Read more »
Duas perguntas:
1. Alguém tem ideia do valor dessa belezinha em sua configuração original (sem “sistemas antiaéreos e lançadores de torpedos)?
2. Pra um patrulheiro oceânico, cuja missão se dê no pacífico ou no atlântico (caso da MB), é necessário mesmo um navio desse tamanho/peso? Digo isso, pois o peso é similar ao peso inicial da classe tamandaré, a qual, em teoria, se destina a uma gama mais ampla de missões. Ou esses projetos “pesados” visam algo modular, para virarem navios de guerra em caso de conflitos?
Naviozinho atrevido esse, hein. As “Tamanduás” ficaram com inveja!!!!
Por que exatamente?
Especificações iniciais da, hoje, classe Tamandaré:
“Deslocamento: aproximadamente 2.700 toneladas (carregado)
Comprimento: 103,4 metros
Largura: 11,4 metros;
Calado: 5,7 metros;
Guarnição: capacidade para alojar 165 pessoas, entre tripulantes, MEC’s e DAE
Velocidade máxima: 28 nós
Autonomia de 4.000 milhas náuticas a 14 nós
Helicóptero Orgânico: Aeronave de até 10 toneladas
Armamento (Provável): 4-8 VLS quádruplos para Mísseis Sea Ceptor, 4-8 Mísseis Superfície-superfície (MM40 ou ManSup), Canhão principal de 76 mm, Reparo duplo de 40 mm, 2 metralhadoras .50, 2 lançadores triplos de torpedo”
O Projeto autoral do CV3 de propriedade do CPN/Vard é anos luz a frente deste remendo de OPV “bombada”. Como OPV este navio me parece ótimo, como Corveta é um fracasso. Espero que esteja de olho na concorrência brasileira. A Classe Tamandaré como foi apresentada já uma Corveta bastante interessante para todas as nações da América do Sul, não vislumbro nenhuma venda para vizinhos, só estou apontando que será melhor que qualquer coisa que navegou, navega ou navegará por aqui no próximos 20 anos.
Bezerra, digo isto a tempo e apanho sempre.
Quando vão desistir dessa bobagem de canhão na proa? Já não tá claro que é inútil?
Que???
Calma que a noite é longa ….
Eu pensava ser inútil também, hoje por conta dos mísseis. Mas há pouco tempo nas Malvinas/Falklands o apoio de fogo naval utilizados pelos ingleses ajudaram na retomada das ilhas.
Se fosse inútil, os navios da US Navy estariam sem os canhões.
Como inútil? É um barco de patrulha, vai abordar embarcações pequenas, pesqueiros. Não dá pra mandar um tiro de Harpoon ou Exocet de aviso….
Grandes calibres, a partir de 76mm, contra um pesqueiro ou barco pirata? Até 12,5 mm já assusta, um canhão de 20, 30mm já tá bom demais.
Ainda tô esperando as tais munições guiadas mostrarem que são realmente substitutas de mísseis a um bom custo por poder explosivo entregue.
Num combate, nenhum navio vai chegar ao alcance de canhão e, dadas as capacidades A2AD proliferadas, nenhum navio vai bombardear litoral nenhum pra nenhum desembarque anfíbio.
Em caso de um conflito armado entre navios, esses navios são as ultimas esperanças em uma guerra! São os últimos navios que protegem um país até chegar na costa… Acho necessário o canhão sim!
Num conflito de verdade, com os recursos atuais, nem fragatas nem contratorpedeiros vão chegar perto o suficiente pra trocar tiros de canhão. Broadside é coisa do passado, assim como dogfight, simplesmente por serem modos arriscados de combate.
Já amanhã, talvez, insiram recursos de AI em guiagem de mísseis pra aumentar a taxa de acerto sob ação de contra medidas, e aí, como fica o bang, bang?
E se tiver que interceptar um navio pesqueiro de grande porte que está se evadindo após receber um carregamento de contrabando/drogas? Se vacilar ele passa por cima do NaP se este não possuir meios de dissuação convenientes.
Então você quer bombardear o navio com projeteis de alto explosivo ou de fragmentação ou incendiários pra dissuasão? Rajadas de .50, avisos por alto falante, abordagem por bote ou helicóptero não servem pra deter um fugitivo (ainda mais sendo mais lento que o navio militar)?
Só pra dar um ar apocalíptico, já pensou se o navio pirata se deixar emparelhar pelo navio patrulha ou pela corveta e de detrás das amuradas se erguerem uns quatro ou seis piratas com RPGs ou algo portável e detonar em a superestrutura do navio?
“Num combate, nenhum navio vai chegar ao alcance de canhão e, dadas as capacidades A2AD proliferadas” Alex, Só um dos muitos exemplos possíveis que afundam a sua tese: Num combate superfície-superfície, mísseis mar-mar são levados em número limitado e podem não atingir seus alvos (por soft kill, hard kill ou simplesmente por errarem). Depois de esgotadas as salvas de mísseis, caso não tenha havido acertos de parte a parte, o navio dotado de canhão médio poderá simplesmente se aproximar do outro que você defende, sem canhão, e atirar à vontade fora do alcance das defesas deste. Esse é só um… Read more »
Na remota hipótese de que nenhum míssil da troca consiga atingir o alvo e de que o sem canhão naval (que, por suposto, pode ocupar o espaço do canhão com mais mísseis…) espere a aproximação do atacante. No atual estágio de precisão (entre 10 e 40%, em função da distância) e alcance (sempre limitado a distâncias menores que alcance visual ou horizonte radar ou uns 10, 20 km) contra alvos aéreos e de superfície, mísseis são muito mais eficazes e, em vantagem de iniciativa e esclarecimento, decisivos.
Mas é apenas uma opinião minha.
hahahaha
Faz parte do indumentário.
Alex,
na verdade o conceito que voce defende, uma fragata ou destroier sem canhao, ja esta ultrapassado. Ate o inicio da decada de 80 essa era a tendencia (um bom exemplo sao as T22 Batch I, como as nossas). Mas no emprego real (Falklands, por exemplo) viu-se que o canhao ainda era importante para uma serie de empregos e as classes posteriores (inclusive as T22 Batch II e III e as T23) ja voltaram a incorporar o armamento de tubo na proa.
Alex Cypriano,
Nos engajamentos e treinamentos do mundo real, as estatísticas e as variáveis são outras.
Os canhões continuam tendo bastante importância, continuam a ser especificados e desenvolvidos e o futuro aponta para novos desenvolvimentos de armamentos de tubo (railgun, laser). Muito distante de serem inúteis, mas cada um tem sua opinião.
Com certeza,alguns não se lembram do USS Cole…
Está claro prescindir de canhões de proa? Discorra do assunto porque a história das Type 22, por exemplo, dizem o contrario.
E, claro, nada mudou desde as type 22 em assuntos navais, certo?
Mudou bastante coisa…
Mas quem aboliu o uso do ultrapassado canhão, tirando ninguém?
Verdade, Bardini, o canhão naval continua, embora haja uma certa discussão sobre o melhor calibre em função da missão. Gostam tanto de canhões que os puseram até no F-35, originalmente não projetado pra dogfight, e agora no Japão justamente sendo aprimorado no dogfight…
Mísseis são vulneráveis a contramedidas eletrônicas (jamming), chaff, manobras evasiva do navio e hard-kill por CIWS e mísseis de defesa de ponto.
Sim, Galante, sei que eles, os mísseis, não são arma absoluta. Apenas coloquei uma opinião herética (o melhor jeito de obter interação) e expus, o melhor que pude, os argumentos contra canhões principais de 57 a 155 mm, no que tange à precisão, alcance, munições guiadas caras e oportunidade de emprego ao mesmo tempo que levantei a hipótese de uma melhora na guiagem dos mísseis pela introdução de recursos de inteligência artificial. Lembro que em cinco anos tudo pode mudar, como mudou o cenário em que se empregariam os LCS, e nem assim se desistiu de adquirir 32 seaframes das… Read more »
Estamos ficando para tras em alguns programas. Este tipo de navio ja teria que ser de fabricacao nacional, parece que muitas coisas deram errado, mas esta situacao e absurda.
Alguém sabe informar a quantas anda o “processo” da Classe Tamandaré?
Ádson,
Está na fase de esclarecimentos aos concorrentes, para os quais resta cerca de quinze dias para enviarem suas últimas perguntas, um mês para receberem últimas respostas e pouco mais de um mês e meio para entregarem suas propostas.
Veja o cronograma abaixo, retirado de uma das dezenas de matérias com informações facilmente disponíveis no campo busca do blog, o ícone de lupa no canto superior direito da página
Período de Recebimento de Esclarecimentos
22/01/2018 a 13/04/2018
Prazo Final de Respostas
02/05/2018
Limite para Recebimento das Propostas
18/05/2018
Divulgação da “Short list”
27/07/2018
Divulgação da Melhor Oferta
28/09/2018
OK Nunão. Esse primeiro período fica claro até por seu título que se trata de um período de retirada de dúvidas sobre o que quer a MB, mas e o “Prazo Final de Resposta”? Seria prazo final para a MB sanar as dúvidas?
Sim, está bem claro: é o prazo final para respostas da MB às perguntas.
“O chamado Plan Estratégico Institucional Morán Valverde, da Marinha do Equador, prevê a incorporação de duas novas fragatas em substituição às “Condell”, e os colombianos tentam influenciar essa programação, oferecendo navios modernos, dotados de (a) sistema de mísseis superfície-superfície, (b) canhão de tiro rápido tipo CIWS, para contrapor ameaças aéreas a curta distância, no teto do hangar para aeronaves, (c) canhão de 76 mm na proa e (d) convoo para helicópteros de até 10 toneladas.”
Eles querem uma Tamandaré, uma fragata leve… Seria interessante saber se a MB chegou a oferecer este projeto aos equatorianos, com a devida personalização.
Derivado da Fassmer. Muito bom.
Tanto a Colômbia quanto o Chile tem em mãos este projeto. No caso da COTECMAR foi desenvolvido ao nível de um NaPaOc “atrevido” e no caso de ASMAR, está evoluindo pra uma corveta missileira. Ambos países avançam nas suas capacidades construtivas em estaleiros estatais.
O que o Equador quer é igual às Tamandaré. Devem estar na moita esperando o que vai ser oferecido por aqui. Quem sabe (não custa sonhar), conforme o que seja ofertado, peçam para fazer mais duas, seria ótimo para a escala de produção. E talvez as deles saísse mais em conta, por ser algo “extra-planos”.
Bom , bonito , barato e novo!
Para uma marinha como a do Equador está excelente.
Com a atual carga de impostos e outros “carrapatos” próprios de uma nação super burocrática e sem o menor incentivo aos emprendedores é pura fantasia pensar em encomendas da classe Tamandaré, ou qualquer outra. Ficaremos cada vez mais defasados em matéria de tecnologia e produção naval. Tudo o que já foi feito até agora se perde num mar de corrupção. Nos restacomprar barcos/ projetos estrangeiros, enquanto nações como a Colombia progridem notávelment.
Vai desativar duas fragatas para substitui-las por 3 patrulhar, é ainda mais sem misseis antiaéreos,que diga de passagem é o maior perigo que um navio pode encontrar num cenário de guerra.Mas como é modular pode ser incorporado,ai já me cheira gambiarra,adptação num navio velho tudo bem, mas num novo,não é negocio.Gabriel falou que para o Equador tá excelente.Como é um Pais com poucos recursos eles tem que ser mais criteriosos em adquirir seus meios,o melhor pelo menor custo.
Segundo a Leonardo, o seu canhão 76/62 SR tem ~16.000 m de alcance, com munição standart. Isso cobriria boa parte do horizonte de radar do Navio Patrulha Oceânico. . Um canhão Mk44 Bushmaster II, empregando munição de 30 x 173 mm, tem ~3.000 m de alcance efetivo. Poderia ir um pouco mais longe, no caso do tiro de aviso e etc… Mas sem comparação ao canhão de 76 mm. . Pra mim, as principais armas de um Navio Patrulha Oceânico são o canhão de 76 mm, helicóptero/ UAV e seus RHIBs (sendo essa a principal arma). . Agora, um canhão… Read more »
Bardini, só não concordo com o drone. Ao meu ver um patrulha tem que ter capacidade de lançar um heli com uma arma de cano de 20mm para persuadir um possível “fujão”, rsrs, e poder dar cobertura a RHIBs, e que preferencialmente no caso de distância mais longa ter capacidade de desembarcar pelo menos dez fuzileiros no convés alvo.
Não faz sentido colocar um Canhão 20mm em um Helicóptero pra caçar navio fujão.
.
Na UNIFIL usavam Lynx com .50 na porta:
http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/01/Suer-Lynx-armado-MTR-580×301.jpg
Que seja uma .50, mas tem que se pensar em heli capaz de transportar em torno de 10 fuzileiros ou ou macas e com guincho e se possível tanques extras. Não temos condições de ter heli dedicado a cada coisa. Pelo menos dez NPaOc com hangar e cada um com um heli com essas características teríamos real capacidade de patrulha oceânica e SAR.
O Helicóptero ideal é o que a Marinha selecionar no programa UHP…
Bardini, eu estava procurando uma matéria de anos atrás e não achei. É a respeito de um desenvolvimento da Sikorsky de um BLACK HAWK de ataque. Esse desenvolvimento não foi para frente por falta de compradores. Mas o interessante é que tinha o FLIR e uma metralhadora no nariz. Tirando-se o resto do armamento e mantendo esta metralhadora e o FLIR mais tanque extras e o guincho, teríamos um heli multi-uso para patrulha, resgate, aeromédico, busca e salvamento. A metralhadora no nariz é interessante pois elimina o artilheiro da porta aumentando a quantidade de fuzileiros para uma abordagem mas mantendo… Read more »
Achei no youtube, para não perder tepo é a partir de 1:48
https://www.youtube.com/watch?time_continue=10&v=PUJja7V5VGw
Isso seria absurdamente caro para Patrulha…
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Um NPaOc aqui vai patrulhar a nossa ZEE… Não é coisa de outro mundo. Se fosse para fazer Patrulha Ultramar, lá pela África, poderia receber um helicóptero mais capaz. Mas isso é outra coisa.
Caro sim, mas olhando pelo lado da multi-funcionalidade torna-se barato, patrulha armada, abordagem, apoio de fogo as RHIbs, busca e salvamento inclusive noturno e transporte aeromédico. Acho que não deveria ser olhado simplesmente o custo, mas também poderia ser feito com outra aeronave mais barata desde que tivesse a capacidade de transportar dois tripulantes, pelo menos dez fuzileiros, tanques extras, FLIR, torreta de metralhadora no nariz e guincho.
Eu não vejo necessidade de um NPaOc embarcar um Helicóptero em 100% do tempo, vide classe Amazonas. . O ideal, seria ter capacidade de operar até o Super Cougar no convoo. Mas no dia-a-dia? Não vejo o pq ter sempre um Helicóptero ali. Medvac? Poderia ser via helicóptero baseado no continente. Faz-se a operação, que poderia ter apoio do NPaOc e deu. Abordagem? Se faz via RHIB. Se precisar de apoio de helicóptero armado, é pq a coisa é séria. Na costa do Brasil, não costuma ser, logo, é um investimento meio que sem sentido. Patrulha Ultramar sim, seria interessante… Read more »
Se a mesma Colômbia, que fabrica ou monta, essas aeronaves, que são a Arpia IV, não as usam em seus navios, para algo que deve ser, talvez seja possível, em um cenário de guerra.
Algum dia a MB chega lá. Se Deus quiser.
Como assim? A MB está tocando um projeto de construção de submarinos aqui, incluindo um sub nuclear. Se vai chegar em algum lugar, veremos, mas está tocando. Está selecionando um projeto de uma corveta para construção por aqui tbm. Não tem essa de chegar lá. Se o objetivo fosse construir NAPAOC aqui, estaríamos construindo tbm. Um mérito muito grande dos estaleiros colombianos e chilenos em terem projetos próprios e, aparentemente, bons de NAPAOC. Eu gostaria tbm que houvesse algo parecido aqui, mas não há por falta de interesse. Não nada o que “chegar lá”. De qualquer forma, seria ótimo uma… Read more »
“Eu gostaria tbm que houvesse algo parecido aqui…”
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https://www.marinha.mil.br/cpn/content/navio-patrulha-oceanico-brasileiro
Os estaleiros brasileiros não tem competitividade, leia-se corrupção e má gestão. Opções erradas Nae, caças navais e tracker modernizados para nada e subnuc que talvez se construa unzinho a custo suficiente para ter uma marinha que ao menos navegue. Um dia chegaremos lá.
com 21bi gasto até agora no subnuc eu montava uma marinha de respeito.
Legal…
Aí em um conflito, um Hunter-Killer coloca toda essa sua Marinha de Respeito fora de ação.
mas não temos inimigos, se esqueceu? = ironia. e um subnuc apenas não resolve.
Então, segunda sua lógica, não precisamos de Marinha.
O pessoal que pensa ser dispensável o uso do canhão de 76 mm, esta equivocado, pois esta arma possui muita versatilidade e possibilidades de emprego, daria para escrever páginas sobre situações em que pode ser aplicado, na verdade ele complementa muito bem outros sistemas de armas, no caso os missilísticos entrando na lacuna em que o emprego de mísseis apresenta dificuldades, seja em alcances menores, fora do envelope de engajamento dos mísseis ou em ações em que é necessários uma capacidade de destruição menor pois se deseja apenas parar um barco para uma abordagem e não afundá-lo ou até por… Read more »
Sem reinventar a roda. Dando o próximo passo de um projeto nacionalizado.
Ádson, precisamos de marinha sem NAe, subnuc, caça embarcado ou desembarcado como atualmente. Precisamos de investimento no necessário sem desperdícios para cumprir o básico que não temos.
Abandonar o projeto nuclear agora não faz sentido. Isto aí, se fosse para mudar algo, deveria ter sido feito lá a 10, 15 anos atrás, quando o assunto estava sendo discutido. Antes de se gastar a grana. Antes de decidirem que negar o mar é a estratégia principal. . Agora, é desenvolver o submarino nuclear a qualquer custo. Continuar construindo submarinos convencionais, manter e ampliar a capacidade técnica de se construir submersíveis. Para não perdermos oque foi investido. . Oque não faz o menor sentido, é postergar o cronograma de entrega dos submarinos, alegando falta de dinheiro e 2 anos… Read more »
O investimento 21 Bi não é da Marinha, é do Estado Brasileiro para desenvolver várias e várias tecnologias e no final a MB ganha um subnuc de brinde . Este investimento é tocado pela MB, mas se não estivesse sendo feito a Marinha não ficaria com esse dinheiro. E no mais um subnuc é tão importante que na guerra das Malvinas um único subnuc colocou toda a armado nos portos dos ermanos.
“toda a Aramada”
desisto desse corretor, só me joga no mato- Armada
Luiz, o básico de uma marinha é estar preparada para combate. Patrulha não é básico de marinha de guerra, patrulha é função policial. Como no Brasil guarda costeira é “incorporada” pela Marinha as pessoas tendem a confundir funções. Uma Marinha preparada para combate é uma força de dissuasão, mesmo que um possível oponente seja mais forte, ele refletira sobre a que custo conseguiria exito. Um subnuc e um NAe fazem sim parte de uma força de dissuasão. “Se queres a paz, prepara-ti para a guerra.”
Ah entendi Ádson. Nós não temos nenhuma das duas marinhas que você citou.
Esse debate dos canhões não está decidido. Nas Fragatas OHP dos EU o canhão de 76mm. vai no meio, num convés elevado. Tem bom angulo de tiro e não afeta o uso da proa que deve ser preferencial para os VLM. Os canhões estão se a proximando dos misseis a medida que entram em ação os do tipo eletro magnético e com munição inteligente. Só que a US NAVY arrepiou com o custo dos projéteis cobrado pela LM. O ZUMMWALT gasta milhões de dólares numa simples salva contra um alvo naval. Ademais, com um canhão sempre resta algum cartucho no… Read more »
Se a situação permitir, melhor usar a munição do canhão do que um míssil, que custa muito caro. Acho que só esse argumento já justifica a existência do canhão de médio calibre. Parece errôneo pensar que todo e qualquer combate será contra inimigos no estado da arte, ao contrário, as possibilidades são inúmeras.
comentário retido
US$ 36.5 milhões o custo do navio.
Quanto custa mesmo um NaPa 500t?